A que se deve o sucesso da expansão territorial romana a partir do período republicano

Conheça um pouco sobre o desdobrar de acontecimentos que possibilitaram o surgimento e a queda de um dos maiores Impérios da História, o Império Romano!

Aprenda nesta aula sobre a Roma Antiga como foi a longa história da Ascensão e Queda do Império Romano. Veja a origem e o declínio do Império para que você possa compreender toda a dimensão de importância na História Geral que cai no Enem.

O Império Romano surge em 27 a.C., e termina em 476 d.C. Foram cinco séculos que deixaram marcas que até hoje influenciam o nosso dia na justiça, na arquitetura, nas artes, na filosofia e nas ciências.

Introdução ao Império Romano

Para ajudar você a compreender o conteúdo desta aula assista agora ao resumo sobre o Império Romano com o professor Felipe de Oliveira, do canal do Curso Enem Gratuito:

Muito bom este resumo do professor Felipe. Agora, veja nos detalhes para etapa do Império Romano para você chegar com tudo nas provas.

Gregos e Romanos

Após as conquistas dos povos periféricos à cidade, a cultura romana se misturou com diversas outras culturas. A grega, por exemplo, teve forte influência nas artes plásticas (pintura e escultura) e na arquitetura, com adesão ao uso do mármore.

O latim incorporou palavras gregas ao vocabulário e a educação também era usualmente relegada aos gregos. Na religião, os deuses gregos passaram a ser venerados, apesar de ganharem nomes latinos. Este processo é chamado de “helenização”, pois ocorre no período helenístico da região grega.

A Estruturação do Império Romano

Todo mundo sabe que a civilização romana da antiguidade deixou uma herança gigantesca para a galera do ocidente. Além de saber o seu legado, é importante conhecer cada momento dessa história.

Junto com a Grécia, Roma compõe a chamada Antiguidade Clássica, deixando para nós um importante legado: o direito, a república, o cristianismo e o latim. Além disso, Roma influenciou as sociedades ocidentais no campo da literatura e arquitetura.

 A história de Roma se divide em três fases: monarquia, república e império. É na primeira fase, na monarquia, que acontece a fundação de Roma, que possui duas versões: uma historiográfica e uma mitológica.

Veja no resumo com o professor Felipe, do canal do Curso Enem Gratuito, as pricipais fases deste longo domínio dos Romanos.

A versão histórica parte do princípio de que os latinos construíram uma fortificação para se protegerem dos ataques dos etruscos. Aí surge a cidade de Roma. Povoaram a Península Itálica, além de latinos e etruscos, os gauleses e os gregos. E os domínios romanos foram se ampliando e ampliando.

Declínio da República

A expansão territorial e comercial modificou a realidade em Roma. Os comerciantes, classe nobre em formação, começaram a influenciar em decisões políticas e em outros setores da sociedade. Neste processo os Patrícios perderam poder, por estarem em menor número e por serem um grupo mais restrito.

Já que os Plebeus tinham voto nas assembleias, para conquistá-los os nobres promoviam festas, distribuíam esmolas, alimentos e faziam espetáculos. Posteriormente os gladiadores e seus embates também compuseram a chamada política do “Pão e circo”, o que possibilitou que os nobres controlassem o Senado e vários cargos da Magistratura.

Outra classe oriunda desse momento é a dos cavaleiros. Eram pessoas ricas que agiam como comerciantes e faziam serviços públicos, como cobrança de impostos e coordenação de obras públicas.

A desigualdade neste período crescia muito. Enquanto nobres e cavaleiros enriqueciam, os Plebeus sofriam com o empobrecimento, muitos camponeses fixavam-se mais nas cidades, assim como os pequenos proprietários que perderam suas terras por conta de dívidas.

Nas cidades os serviços eram feitos por escravos e estrangeiros livres, portanto estes lavradores que agora estavam nas cidades, juntavam-se a uma massa de pessoas sem emprego. A política de guerra e expansão contribuiu para a desintegração dessas classes médias agrárias.

Este êxodo rural contribuiu para o surgimento de diversos problemas como: saneamento básico, falta de moradia, escassez de alimento, desemprego e acúmulo de lixo urbano. Estas questões ocasionaram problemas e conflitos sociais entre ricos e pobres, que começaram a abalar a república.

A Plebe e o Senado

Em 133 a.C. o representante da Plebe (Tribuno da Plebe) propôs algumas medidas para reduzir a desigualdade e o êxodo rural. Tibério Graco pretendia estabelecer limites para a posse de terras. Isto incomodou os latifundiários e senadores poderosos que planejaram seu assassinato.

Anos após, em 124 a.C., seu irmão Caio retomou as ideias de Tibério e propôs que as decisões da república fossem feitas por uma assembleia popular, como na democracia grega, e não mais pelo Senado.

Ele também defendia uma reforma agrária, para que as terras públicas fossem distribuídas entre os mais pobres. Tal como o irmão, Caio foi assassinado por membros do Senado descontentes. Este evento agravou ainda mais os enfrentamentos entre Plebe e Patrícios, gerando uma guerra civil que acabou correndo ainda mais o período republicano de Roma.

A que se deve o sucesso da expansão territorial romana a partir do período republicano
Figura 5: Estátua dos irmãos Tibério e Caio. Retirada de: https://goo.gl/KkRjmb Marcadores: Tibério, Caio, República Romana.

Outra classe que enriqueceu foi a dos militares, que ganharam prestígio e influência política durante a expansão do território romano. Entre 60 e 46 a.C. Roma foi governada por um triunvirato: os Generais Pompeu, Marco Licínio Crasso e Júlio Cesar.

Posteriormente Cesar tornou-se diretor vitalício e concentrou todo o poder político em sua figura. Uma característica de seu governo foi que não liderou Roma pensando em uma classe específica, tomando algumas decisões controvérsias em relação às classes privilegiadas.

Além disto concentrou em si diversas funções de cargos públicos e tomou medidas para diminuir o desemprego, como distribuir mais de 80 mil pessoas para além mar, exigir que pecuaristas possuíssem pelo menos um terço de seus trabalhadores em condição de libertos e estendeu cidadania a quase todos os habitantes da península itálica, antes resguardada a quem praticasse a cultura romana.

O Império Romano

Visto como uma ameaça à república romana, Júlio César foi assassinado e Roma passou a ser governada por outro triunvirato: Marco Antônio, Lépido e Caio Otávio, filho de César. Em 27 a.C. Caio Otávio assumiu Roma e deu inicio a uma nova era para a cidade de Roma, iniciando o maior Império da Antiguidade Clássica.

Após assumir o Império Romano e atribuição de “Augusto” (divino), Caio Otávio procurou controlar o descontentamento social e as crises econômicas, no intuito de solidificar a nova fase da cidade romana. Foi um momento de relativa tranquilidade nestes setores, também conhecido como Pax Romana, auxiliado pela manutenção da política do Pão e Circo, já adotada em outros momentos.

Foi um período bastante calcado no comércio, em uma economia escravocrata e principalmente na expansão territorial. Entretanto a força econômica do Império também se tornou um grande problema.

A necessidade constante de mão de obra escrava forçava o Império Romano a estar constantemente em conflito com outros povos, o que resultava em perdas materiais e humanas crescentes.

O aumento territorial também apresentava uma dificuldade administrativa diferente de outros tempos. Tal como o constante aumento de impostos, que provocava cada vez mais o descontentamento da população, necessário para a manutenção de um Império com a envergadura que tinha.

O Império durou alguns séculos, tendo seu fim no século V d.C, com a queda do Império Romano do Ocidente. Um império tão vasto quanto o romano, certamente receberia pressão de todos os lados de suas fronteiras.

As constantes invasões dos povos germânicos trataram de drenar pouco a pouco as riquezas e o material humano do império. Em 476 d.C. o último Imperador Romano, Rômulo Augusto, foi deposto pelo general Flávio Odoacro.

Este evento é considerado o marco para o fim do Império Romano, mas, também, para o início da Idade Média, segundo a divisão clássica da história ocidental.

A que se deve o sucesso da expansão territorial romana a partir do período republicano

Figura 6: Mapa indicando o crescimento de Roma em suas diversas fases. Retirado de: https://goo.gl/vFhR57 Marcadores: Mapa, Roma, Império

Simulado: O Império Romano

Sobre o(a) autor(a):

Guilherme Silva é formado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Dá aulas de História em escolas da Grande Florianópolis desde 2016.

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O que se deve o sucesso da expansão territorial romana a partir do período republicano?

Resposta. Resposta:trouxe sequências diversas para o estado e a sociedadede roma para o estado, as conquistas significaram poder e riqueza , pois os povos dominados além de pagarem altos impostos.

Como se deu a expansão territorial da República Romana?

Após as vitórias contra Cartago nas Guerras Púnicas (264-146 a.C.), houve uma grande expansão romana na região do Mar Mediterrâneo e no continente europeu, fazendo com que Roma criasse o maior império que havia existido em toda a Antiguidade.

Por que os romanos durante a República se dedicaram a expansão territorial?

A expansão territorial era parte de um mecanismo de desenvolvimento econômico e militar e o próprio motor que levou Roma ao apogeu – mas eventualmente também à sua ruína. Contudo, a expansão de Roma teve início quase 400 anos do período do império.

Quais foram os motivos da expansão romana?

Entre os séculos V a.C. ao III a.C., os romanos empenharam-se em conquistar a península Itálica, com dois objetivos principais: • Obter gêneros para o abastecimento da cidade; • Por fim as ameaças de invasão dos povos da região.