Alterações osteoarticulares e musculares decorrentes do processo de envelhecimento

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Título:  Alterações músculo-esqueléticas relacionadas com o envelhecimento: causas e consequências
Autor: 
Silva, A.J.
Monteiro, A.M.
Costa, A.M.
Marques, M.C.
Data:  2011
Editora:  Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Citação:  Pereira A.; Silva A.J., Monteiro A.M.; Costa A.M.; Marques, A. (2011). Alterações músculo-esqueléticas relacionadas com o envelhecimento: causas e consequências. Boletim técnico-científico do Grupo da Saúde. Vila Real
Relatório da Série N.º:  2;
Resumo:  O aumento da população idosa e a crescente procura de tratamentos mais adequados para aliviar a dor causada pelos fatores que caracterizam o envelhecimento, particularmente a instalação da sarcopenia, condição associada ao sedentarismo e em alguns casos a enfermidades como artrites e artrose, são responsáveis pelo desenvolvimento de dores articulares que impossibilitam a prática de exercício físico, despoletando outros riscos como a osteoporose e perda da estabilidade postural que em conjunto aumentam o risco de quedas, lesões e fraturas associadas (Powers & Howley, 1997). Porém, a sua origem deverá ser igualmente interpretada muitas vezes como consequência das crescentes limitações do foro ortopédico. A inatividade conduz a um desuso do sistema músculo-esquelético e naturalmente a uma hipo-estimulação do tecido muscular conduzindo à atrofia do mesmo com diminuição da sua função (Tavares, C. 2003). Um exemplo categórico é o caso da osteoartrose do joelho, uma patologia articular crónica degenerativa, frequente em adultos e idosos que interfere na mobilidade e autonomia. A osteoartrose é caracterizada pela presença de dor e limitação funcional, consequência da formação de osteófitos e/ou alteração na integridade da cartilagem articular, que conduzem a uma perda gradual da força, diminuição da mobilidade e instabilidade articular. Frequentemente assistimos nos indivíduos com esta patologia a uma diminuição gradual nos seus níveis de atividade física, já que a imobilização da articulação contribui para diminuir o processo inflamatório na mesma, diminuindo também a dor. No entanto, a imobilização da articulação com artrose vai potenciar: a atrofia, o encurtamento de músculos e tendões, o surgimento de contracturas, a perda de massa óssea, o aumento do risco de fratura, a redução da mobilidade articular e a degeneração da cartilagem (Gordon, N., 1992). Assim, a inatividade física torna-se contraproducente, sendo a prescrição de exercício físico adequado uma forma de combater o avanço progressivo da doença. O fortalecimento da musculatura peri articular é fundamental para a obtenção do equilíbrio da articulação, controlando o impacto do pé sobre o solo durante a marcha, lubrificando a articulação e reduzindo os movimentos anormais entre as superfícies articulares o que ajuda a diminuir a degeneração da articulação (Roddy, E., W. Zhang, and M. Doherty, 2005). A manutenção do equilíbrio é um aspeto determinante na funcionalidade e autonomia estando relacionado como o sistema visual, somatosensorial e vestibular, com a força dos membros inferiores, nomeadamente os grupos musculares flexores e extensores das articulações do joelho e tibiotársica, que tendem a diminuir com a idade. Além disso, as alterações degenerativas dos discos intervertebrais, somados à diminuição da flexibilidade e da força das estruturas musculares e das posturas incorretas frequentes, conduzem a desalinhamentos nas curvaturas da coluna que por sua vez contribuem para a deterioração do equilíbrio, não só estático, como também dinâmico, e consequentemente do padrão de marcha. Neste contexto, a realização de atividade física é fundamental na prevenção de quedas e de fraturas associadas, tendo sido demonstrado por vários estudos que a participação em programas de exercício e o treino de tarefas especificamente orientadas para o sistema sensorial e a manutenção da estabilidade postural reduzem significativamente o número de quedas quando comparado a grupos de controlo, tanto em homens como em mulheres (Izquierdo et al., 2005; 2004). Em suma, o treino da força com intensidade moderada a elevada pode ser efetuado com elevada tolerância por parte de adultos e idosos, com resultados bastante satisfatórios em termos de adaptação morfológica e funcional, assim como também em termos de propriedades elétricas e contrácteis.*
Peer review:  yes
URI:  http://hdl.handle.net/10198/12741
ISSN:  1647-3388
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Quais as principais alterações estruturais e fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento?

Resumo das Principais alterações estruturais e fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento Resumo das Principais alterações estruturais e fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento Mobilidade e Postura Alimentação e Nutrição Sistemas Sensoriais

Quais são as alterações biológicas do envelhecimento?

Quais são as alterações biológicas do envelhecimento? Algumas alterações biológicas do organismo resultam naturalmente do envelhecimento normal. É considerado um envelhecimento universal e também chamado de “alteração orgânica”. Entre essas alterações podemos citar o sistema cardíaco e o respiratório.

Quais são as alterações da pele no envelhecimento?

As alterações da pele no envelhecimento são contínuas e caracterizadas por modificações teciduais e celulares. O maior órgão do nosso corpo, a pele desempenha funções vitais. Assim, é responsável por proteger e regular termicamente o corpo humano.

O que acontece com os ligamentos após o envelhecimento?

Com o envelhecimento, nas articulações ocorre diminuição do líquido sinovial e da espessura da cartilagem, como também os ligamentos podem ficar mais curtos e menos flexíveis.

Quais as alterações musculares decorrentes do processo de envelhecimento?

Conclui-se que as principais alterações encontradas no sistema musculoesquelético decorrentes do processo de envelhecimento normal são: a redução da massa óssea e muscular, diminuição da força, potência, resistência e flexibilidade muscular.

Quais as principais consequências do envelhecimento nas articulações?

O envelhecimento afeta a massa muscular e a força, densidade óssea, e pode fazer com que as articulações fiquem mais rígidas e menos flexíveis devido à redução da espessura da cartilagem.

Como o envelhecimento altera os tecidos ósseo muscular e articulações?

Essa mudança também limita a amplitude de movimento das articulações. A perda de massa muscular (sarcopenia) é um processo que se inicia por volta dos 30 anos e progride ao longo da vida. Nesse processo, a quantidade de tecido muscular e o número e tamanho das fibras musculares diminuem gradualmente.

Quais os efeitos do envelhecimento sobre o tecido ósseo?

Os ossos também sofrem com o envelhecimento, sendo muito comum a ocorrência da diminuição da densidade do osso. A perda óssea pode ser leve ou originar quadros mais graves, desencadeando, por exemplo, a osteoporose. A osteoporose é um problema de saúde que faz com que os ossos tornem-se fracos e quebradiços.