(UFES) A esclerose múltipla é uma doença causada pela perda da bainha de mielina (desmienilização) dos neurônios.
Essa alteração dos neurônios tem como consequência:
A) o aumento das expansões da membrana plasmática do axônio, na tentativa de repor a bainha de mielina.
B) a diminuição dos espaços entre os nódulos de Ranvier, dificultando a transmissão dos impulsos nervosos nesses neurônios.
C) a diminuição da velocidade de propagação dos
impulsos nervosos nos neurônios afetados pela doença.
D) o aumento da produção de neurotransmissores para facilitar a condução do impulso nervoso nos nódulos de Ranvier.
E) a propagação do impulso nervoso nos dois sentidos da fibra nervosa, causando, assim, um colapso do sistema nervoso.
RESOLUÇÃO:
O estrato mielínico (bainha de mielina) é um revestimento lipídico, descontínuo, ao longo do axônio. Na região em que está presente, não ocorre despolarização
(isso só ocorrerá nos nódulos neurofibrosos = nó de Ranvier), o que confere ao impulso nervoso um caráter saltatório.
Dessa forma, o estrato mielínico contribui para aumentar a velocidade de propagação do impulso nervoso.
Resp.: C
VEJA TAMBÉM:
– Questão comentada sobre bainha de mielina, da Unifor 2018
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A velocidade de propagação dos estímulo nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. Tais velocidades no entanto são insuficientes para coordenar as ações de animais de grande porte. Em uma girafa, por exemplo, um impulso que viajasse à velocidade de 1m/s levaria entre três e quatro segundos para percorrer a distância que vai da pata traseira ao encéfalo.
Se fosse essa realmente a velocidade de condução nervosa na girafa, ela seria um animal lento e descoordenado, incapaz de enfrentar situações que exigissem respostas rápidas.Bainha de mielina e condução do estímulo nervoso
A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Shwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para outro. Nesses neurônios mielinizados , a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades de até 200 m/s (720 km/h).
Sinapses: Neurônios em Comunicação
A comunicação de um neurônio com o corpo celular ou dendritos do outro, ou mesmo com a membrana de uma célula muscular, ocorre através de uma região conhecida como sinapse (do grego, synapsis = ação de juntar). Nesta, uma diminuta fenda sináptica de aproximadamente 20 nm separa as duas células. A mensagem do axônio é liberada na forma de mediadores químicos, também conhecidos como neurotransmissores ou neurormônios, substâncias químicas que entram em contato com receptores localizados nas membranas pós-sinápticas e desencadeiam uma alteração no comportamento do segundo neurônio ou célula muscular. Os neurotransmissores mais conhecidos no sistema nervoso dos vertebrados são a acetilcolina e a noradrenalina (ou epinefrina).
Como referenciar: "Condução do estímulo nervoso" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 15/08/2022 às 07:21. Disponível na Internet em //www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/nervoso5.php