Como as guerras napoleônicas se relacionam com os movimentos de independência da América?
Comentário: Os ideais liberais da Revolução Francesa e da Independência dos Estados Unidos forneceram o arcabouço ideológico para a independência das colônias americanas. Comentário: As guerras napoleônicas mudaram o equilíbrio de poder na Europa e, consequentemente, as relações entre a Espanha e as colônias.
Que relações podemos estabelecer entre as guerras napoleônicas e a independência da América espanhola?
Em 1808, as tropas napoleônicas invadiram a Espanha, provocando intensas reações negativas da população espanhola. já nas colônias, as pessoas com ascendência espanhola nascidas na América aproveitaram o fato de estarem sem seu legítimo rei e formatram as Juntas Governativas, passando a se auto governar.
Como as guerras napoleônicas se relacionam com?
As Guerras Napoleônicas mudaram as relações geopolíticas da Europa. Na França, a dinastia Bourbon voltou ao poder numa monarquia constitucional. A vitória dos ingleses consolidou o predomínio da Marinha Real, abrindo caminho para que o Reino Unido se tornasse o império mais poderoso do mundo.
É possível relacionar as guerras napoleônicas com eventos nas Américas como?
As Guerras Napoleônicas se relacionam com os movimentos de independência da América Espanhola de maneira indireta.
Qual a importância da Revolução Francesa para os movimentos de independência da América espanhola?
A Revolução Francesa também se tornou um marco no processo de independência da América espanhola por vários fatores. Primeiro, por divulgar a liberdade, a igualdade, o constitucionalismo, o republicanismo, ideais fundamentais nos discursos dos líderes criollos.
Porque os criollos lideraram a independência da América espanhola?
Muitos dos criollos eram comerciantes e desejavam o livre comércio para o aumento dos lucros. Mesmo o que não estavam envolvidos com o comércio, lutaram pela emancipação em busca de maior poder político.
Qual a relação que podemos estabelecer entre as invasões napoleônicas e a história do Brasil?
A vinda da família real para o Brasil está relacionada com a deterioração das relações diplomáticas existentes entre a França e Portugal na virada do século XVIII para o século XIX. Essa situação tem relação com os acontecimentos que foram ocasionados pela eclosão da Revolução Francesa, a partir de 1789.
Quais foram as ideias que influenciaram a luta pela independência da América espanhola?
A Independência da América Espanhola foi motivada pela insatisfação colonial com a metrópole, a desestabilização política pós-Período Napoleônico, pelas ideias iluministas, entre outras razões. Os criollos foram os principais agitadores das lutas por emancipação.
Qual a relação entre guerras napoleônicas e nacionalismo?
As guerras napoleônicas tiveram um impacto significativo no cenário geopolítico europeu, como no dissolução do Império Romano-Germânico, e fez ascender novas ondas de patriotismo e nacionalismo pelo continente, que ajudaram os processos de reunificação na Alemanha e Itália ao final do século XIX.
Qual a relação entre as guerras napoleônicas e a vinda da família real portuguesa para o Brasil?
Portugal descumpriu a norma napoleônica e recebeu ameaças de invasão. A família real, portanto, temia que a sucessão monárquica fosse interrompida e que o poder fosse extinguido, o que ocasionou a vinda para o Brasil.
Introdução
Napoleão no poder da França revelou-se contraditório e autoritário, renunciando assim os princípios da Revolução Francesa e iniciando sua expansão pela Europa. O único país que poderia impedir esse projeto expansionista era a Inglaterra.
Como as topas francesas não conseguiam desestabilizar a Inglaterra, a França decretou, em 1806, o bloqueio continental (os países europeus estavam proibidos de abrirem seus portos ao comércio inglês). Os países que não aceitassem o bloqueio continental seriam invadidos pelas tropas de Napoleão.
A Espanha não aceita e por isso, é invadida em 1808. O rei Fernando VII é deposto e é colocado no poder o irmão de Napoleão, José I.
No entanto tanto as colônias espanholas como a Espanha resistiram à ocupação francesa. Com o apoio da Inglaterra e da elite Criolla (descendentes de espanhóis nascidos na América), foram organizadas na colônia Juntas Governativas, que em várias cidades passaram a defender a idéia de ruptura definitiva com a metrópole.
Emancipação das colônias
A política econômica da Espanha, baseada no mercantilismo, buscava desenvolver as metrópoles explorando as riquezas produzidas nas colônias.
Mas nessa mesma política começaram a surgir brechas, que permitiram certo desenvolvimento às colônias. Ao criar universidades e liberas o comércio nas colônias, o rei Carlos III (1759-1788) estimulou seu desenvolvimento, assim como o anseio de libertação.
De modo geral, as primeiras manifestações de descontentamento que surgiram na América dominada pelos ibéricos não tinham caráter separatista. Exprimiam, antes, o mal-estar dos colonos com os abusos da metrópole, sua oposição à política mercantilista e a sua busca de liberdade econômica.
Na América espanhola, a ocupação da Espanha pelas tropas de Napoleão enfraqueceu o controle da metrópole sobre as colônias. Em 1811, o padre Hidalgo tentou sem êxito proclamar a independência do Vice-Reino de Nova Espanha (México). Nova tentativa em 1813, novo fracasso: Hidalgo foi executado. A conquinta da independência veio em 1821, liderada pelo general Itúrbide, que se proclamou imperador. Obrigado a abdicar em 1823, morreu fuzilado. O méxico tornou-se então uma República federal independente.
Do Vice-Reino de Nova Granada surgiram Venezuela, Colômbia e Equador, libertados por Simón Bolívar, respectivamente, em 1817, 1819 e 822. O Vice-Reino do Peru deu origem a três países: Peru,
Chile e Bolívia.
Do Vice-Reino do Prata surgiram outros três países: Argentina, Uruguai e Paraguai. O Paraguai libertou-se sem guerras em 1811. O Uruguai, invadido por Portugal em 1816 e anexado ao Brasil com o nome de Porvíncia Cisplatina, só se tornou independente em 1828.
Diante da revolta generalizada, o rei espanhol Fernando VII chegou a pedir ajuda a Santa Aliança (organização da qual a Espanha participava e que tse arrogava o direito de intervir nas colônias). Mas os Estados Unidos e a Inglaterra se opuseram à intervenção e reconheceram a independência das colônias espanholas. A Posição dos EUA pode ser resumida na política estabelecida, em 1823, pelo presidente James Monroe, a chamada Doutrina Monroe, que declarava "a América para os americanos". A Inglaterra era movida por interesses econômicos, já que os novos países podiam representar mercado seguro para seus produtos.
Sem a ajuda da Santa Aliança, o domínio da Espanha na América chegou ao fim.
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