Funcionalitá • out. 07, 2020
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento. A condição tem sido cada vez mais diagnosticada, tornando ainda maior a necessidade de entenderquais são os graus de autismo.
Quando se fala nesse transtorno, muitas pessoas costumam pensar nos casos mais graves e com os sintomas mais evidentes. Contudo, existe um espectro amplo de apresentação, comdiferentes grausde manifestação.
Continue a leitura e entenda melhor o autismo e quais as
suas classificações!
O que é o autismo?
O autismo apresenta essencialmente duas características:
- déficit de comunicação e interação social;
- padrões restritos e repetitivos de comportamento e interesses.
O diagnóstico do TEA é baseado nos critérios do DSM V – a 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Academia Americana de Psiquiatria.
Vale mencionar que esse diagnóstico é exclusivamente clínico, ou seja, baseado na descrição de sinais e sintomas e na história de vida do paciente. Portanto, não existem exames que possam detectar o transtorno autista.
Quais são os graus do autismo?
Conforme o DSM V, os graus de autismo variam de acordo com o grau de funcionalidade e dependência do paciente. É dividido em três graus, de modo que, no grau 1, o paciente é mais funcional e exige pouco apoio, e, no grau 3, o paciente é mais dependente e precisa de um suporte substancial.
Além disso, as manifestações dos sinais e sintomas em relação às
duas características fundamentais do transtorno – déficit de comunicação e interação social e padrões restritivos e repetitivos – tambémvariam conforme os graus do autismo. Veja!
Déficit de interação e comunicação social
Em relação à interação e comunicação social, o espectro autista pode ter a seguinte classificação:
- Grau 1: o paciente consegue se comunicar sem suporte, mas nota-se umadificuldade em iniciar interações sociais, um interesse reduzido nessas interações, respostas atípicas a aberturas sociais e tentativas frustradas de fazer amigos.
- Grau 2: o paciente precisa de suporte, apresentando maior dificuldade tanto na comunicação verbal quanto não verbal, além de déficits aparentes na interação social.
- Grau 3: o paciente precisa de apoio muito substancial equase não tem habilidade de comunicação,apresentando fala ininteligível ou de poucas palavras e respostas sociais mínimas.
Comportamentos restritivos e repetitivos
Em relação ao comportamento, os graus de autismo variam da seguinte forma:
- Grau 1: o paciente é mais funcional, mas apresenta sinais comocomportamento inflexívele dificuldade para trocar de atividades e para experimentar situações novas.
- Grau 2:o paciente precisa de apoio e seus comportamentos restritivos e repetitivos são mais frequentes e evidentes, mostrando-se mais inflexível e com dificuldade para mudar o foco das ações.
- Grau 3:o paciente é altamente dependente e apresenta extremadificuldade para lidar com mudanças, o que impacta significativamente seu funcionamento, além de gerar sofrimento.
Por fim, vale ressaltar que,embora o autismo não tenha cura, tem tratamento.Além disso, é importante compreender que, em cada grau de autismo, há uma grande diversidade na manifestação dos sinais e sintomas.
Por isso, o tratamento deve ser adequado às necessidades específicas de cada paciente e contar com o acompanhamento de especialistas, como neurologistas, psiquiatras e psicoterapeutas.
Para mais informações, acompanhe a nossa Central Educativa!
O que é distrofia muscular?
Já sabe o que é a distrofia muscular? Este é um termo amplo que engloba um variado grupo de doenças musculares de origem genética.
Transtornos de Ansiedade
Por Funcionalitá • 21 fev., 2022 •
Você sabia que o medo e a ansiedade são tão normais quanto dormir, comer e respirar? São sentimentos que fazem parte da vida de todas as pessoas, inclusive são úteis para a sobrevivência.
Neuropatia periférica: quais os sintomas?
Por Funcionalitá • 25 nov., 2021 •
Mas como reconhecer seus sintomas? Para responder essa pergunta, vamos falar um pouco sobre o sistema nervoso, como ele se divide e, a partir daí, podemos entender melhor as neuropatias!
Neuropatia periférica é reversível?
Por Funcionalitá • 24 nov., 2021 •
Saiba mais sobre neuropatias periféricas e quando se é possível reverter o quadro. Continue a leitura e confira!
Descubra o que é a doença de Charcot-Marie-Tooth
Por Funcionalitá • 26 out., 2021 •
A doença de Charcot-Marie-Tooth, também chamada de CMT, não é uma doença única, mas sim um grupo de doenças do nervo periférico, que afetam os movimentos e as sensações nos braços e nas pernas.
Transtorno do Espectro Autista: sinais em bebês
Por Funcionalitá • 25 out., 2021 •
O transtorno do espectro do autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento comum, que afeta em torno de 1 a cada 64 crianças. Continue a leitura e descubra quais são os principais sintomas.
Mais Posts