dipirona monoidratada
Solução oral
Apresentações:
Cartucho com 01 frasco gotejador de plástico opaco com 10mL ou 20mL
Cx com 50, 100, 200 frascos gotejadores de plást. opaco com 10mL ou 20mL
Cartucho
com 01 frasco gotejador de vidro âmbar com 10mL ou 20mL
Cx com 50, 100, 200 frascos gotejadores de vidro âmbar com 10mL ou 20mL
Bula
Produto:
dipirona monohidratada 500 mg/mL
Fórmula:
Cada mL contém 500 mg de dipirona monoidratada.
Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, sacarina sódica e água purificada.
Cada 1 mL deste medicamento equivale a 20 gotas e 1 gota equivale a 25 mg de dipirona monoidratada.
Indicações:
Este medicamento é indicado como analgésico (para dor) e antitérmico (para febre).
Como usar:
Modo de usar:
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.
Cada 1 mL = 20 gotas (quando o frasco for mantido na posição vertical para gotejar a quantidade pretendida de gotas conforme indicado em "Modo de usar").
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas, 4 vezes ao dia.
Por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.
Precauções:
dipirona monoidratada não deve ser utilizada caso você tenha:
- alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação, a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, fenilbutazona e oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose com uma dessas substâncias;
- função da medula óssea prejudicada ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela produção das células sanguíneas);
- broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito) ou outras reações anafilactóides, como urticária (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas) com uso de medicamentos (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina e naproxeno);
- porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas);
- deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase;
- gravidez e amamentação.
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Publicidade A dipirona é um anti-inflamatório não-esteroidal com ação analgésica e antitérmica. Ela é indicada para agir contra febre, dor de cabeça, dor muscular e cólicas. Essa droga integra o grupo dos
medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Por isso, dá para comprá-la nas farmácias sem uma receita médica. Mesmo assim, é importante ter alguns cuidados, como explicaremos adiante. O ideal é consultar um profissional de saúde. A dipirona é administrada via oral, em comprimido ou gotas. “Também existe a versão injetável, mas essa é voltada para a utilização
hospitalar”, completa o farmacêutico Leonardo Pereira, da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF). Alguns dos nomes comerciais dessa medicação são: Há também as versões genéricas. O medicamento leva de 30 a 60 minutos para começar a aplacar os sintomas que mencionamos antes. As formas líquidas
acabam sendo mais rápidas. A dipirona às vezes baixa levemente a pressão arterial. Isso não é um problema para a maioria das pessoas, mas gente que já apresenta crises de queda de pressão pode sofrer mais ao recebê-la. Atenção redobrada e uma conversa com profissionais de saúde são bem-vindas, especialmente nesses casos. “Problemas
hematológicos e renais podem ocorrer, mas são raros. Desde que o uso seja adequado, o risco é baixo. Por isso é importante não usar de forma indiscriminada”, explica Pereira, que também é professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP). Ou seja, a maior ameaça é a utilização corriqueira, ou em largas doses. Se febre, dores ou outros sintomas forem recorrentes, procure um médico.
Até porque, nesse contexto, a dipirona ou outros medicamentos podem mascarar uma doença mais séria. Se alguém ingerir uma quantidade elevada, podem surgir náuseas, vômito, dor abdominal, comprometimento da função renal, vertigem, sonolência, queda brusca da pressão arterial e arritmia cardíaca. “Mas isso só acontece em doses muito altas”, tranquiliza Pereira. Continua após a publicidadeTipos de dipirona
• Novalgina
• Anador
• MagnopyrolQuanto tempo demora para fazer efeito?
Possíveis efeitos colaterais
O que acontece se ocorre uma superdosagem?
Quais são as contraindicações
Crianças menores de 3 meses de vida e com peso abaixo de cinco quilos não devem tomar dipirona pelo efeito na pressão arterial.
Além disso, o remédio não é indicado para gestantes no primeiro trimestre de gravidez, devido ao risco de malformação do feto. “E aquelas que estão nos outros trimestres só podem usar sob supervisão médica”, orienta Pereira.
Portadores de doenças no fígado ou na medula óssea, ou alérgicos à dipirona, ou aos medicamentos da classe das pirazolonas fecham a lista de contraindicações.
Ah, e não consuma álcool durante a utilização do remédio. O efeito negativo das bebidas pode ser potencializado nessa situação.
Interações medicamentosas
A única interação importante conhecida é com a ciclosporina, uma droga receitada para pessoas que passaram por transplante de órgãos ou que possuem doenças autoimunes.
“Como a dipirona reduz os níveis da ciclosporina no sangue, essa perde o efeito”, informa Pereira.
Acontece que a ciclosporina ajuda a conter ataques das nossas células de defesa ao próprio corpo. Se ela deixa de agir direito, o risco de rejeição ao transplante ou de crises de uma enfermidade autoimune aumentam.
Fora isso, não há interação com outros medicamentos nem alimentos.
Posso tomar dipirona em caso de suspeita de dengue?
Sim. Aliás, ela é um dos poucos remédios para tratar a febre e a dor causadas pela dengue. “Isso ao contrário dos anti-inflamatórios esteroidais, que interferem na formação das plaquetas do sangue”, diferencia Pereira.
Mas nem precisamos dizer que, se você apresentar sinais suspeitos dessa infecção, é primordial conversar com um médico.
Como saber se é melhor ir ao médico?
Assim como qualquer MIP, o que vale é o bom senso. A dipirona é indicada para quando surgir febre ou dor repentina.
“São problemas que chamamos de transtornos menores. Agora, se eles persistirem ou voltarem, é importantíssimo procurar o médico”, finaliza Pereira.
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