Trabalhar o bíceps femoral, semimembranoso e semitendíneo, em suma, passa diretamente por usar a Cadeira Flexora. Entretanto, será que realmente o uso está sendo feito do modo correto e que possa trazer bons resultados?
O texto tem a proposta de responder essa pergunta e mostrar que a confusão com a mesa flexora, embora comum, precisa ser evitada. Logo depois, a tendência natural é usar o equipamento correto e potencializar o treino.
Trabalhar os isquiotibiais, é ter noção que o potencial de força e estabilização é grande. Bem como, é importante aprender a estimulá-los, e nisso que a Cadeira Flexora e a Mesa Flexora entram como boas opções.
Atenção: Cadeira Flexora e Mesa flexora não são o mesmo aparelho
Em primeiro lugar, é fundamental saber que não são a mesma coisa e possuem diferenças na construção. Por outro lado, vale lembrar que o movimento articular é o mesmo e a diferença fica nos aparelhos.
O próprio exercício também tem modificações e é importante saber a proposta que cada um tem, facilitando o entendimento. De nada adianta optar por um e esperar um resultado diferente, porque já começou do modo errado.
A primeira parte do texto é simples: mostrar as diferenças entre a Cadeira Flexora e a Mesa Flexora. Logo, é chegada a hora de ter todas as informações e optar pelo exercício que traga o resultado almejado.
Mesa Flexora
Primeiramente, os músculos mais ativados e que a utilização será potencializada com os exercícios são os seguintes: isquiotibiais (posteriores da caixa) e são formados por bíceps femoral, semintendionoso e semimembranoso.
Vale destacar que o músculo gastrocnêmio também participa do processo de flexão plantar e especialmente durante a flexão do joelho. Assim, a proposta da mesa flexora é conseguir ativar os músculos que foram citados anteriormente.
Cadeira flexora
Na Cadeira Flexora, os isquiotibiais são os mais usados e essa é a primeira diferença entre ambos. Por outro lado, o gastrocnêmio é utilizado e, por fim, mas não menos importante, os músculos, grácil e sartório, são exercitados.
Afinal, quais são as diferenças?
A flexão de joelho, quando trabalhada em cadeira e na própria mesa flexora, é um movimento ligado aos isquiotibiais. Assim também, a própria extensão de quadril e aliada ao conjunto de glúteos, são características dos exercícios.
Tanto a Mesa e a Cadeira Flexora possuem a mesma base, se tratando da flexão de joelho. Contudo, grau de flexão não é o mesmo e nisso é que a ativação dos isquiotibiais acabam por mudar, mesmo que levemente.
No caso da Cadeira Flexora, o grau de flexão de quadril é um nível maior e oferece um benefício interessante. Se trata do seguinte: a contração muscular dos isquiotibiais é otimizada e o treino se torna mais efetivo.
A diferença mais latente é devido a angulação do quadril e a amplitude do movimento, em resumo, não é a mesma. Da mesma forma, a forma como os isquiotibiais é diferente e por isso que entender a diferença entre ambas é crucial.
Como fazer o exercício da Cadeira Flexora?
A Cadeira Flexora, em síntese, permite que o encosto seja alterado e a proposta é que fique sob medida para cada pessoa. Bem como, é muito importante esticar as duas pernas e posicionar os pés até o encosto, esticando as duas pernas.
O próximo passo é simples e consiste em travar as coxas, com a parte do equipamento que permite segurar. Posteriormente, é apenas esticar as pernas e dobrar, sempre em níveis máximos e até onde o quadril permitir.
Certamente que alguns erros são comuns e devem ser citados, porque podem prejudicar o resultado final. Sendo assim, é importante conferir alguns exemplos e a maneira de evitar, portanto, abaixo veja:
- Movimentar os joelhos– O foco do exercício é a parte posterior da coxa e os glúteos, ou seja, o joelho não deve ser forçado. Caso contrário, a chance de ocasionar um problema nas articulações é muito grande.
- Ajustar o encosto em demasia para trás– A coluna fica em uma posição acentuada e não cumpre com o objetivo que o exercício traz. Enfim, pode ocasionar um problema na coluna e por isso que não é algo positivo.
- Forçar os joelhos para baixo– A chance de lesionar o joelho é grande e o principal é fazer o ajuste que deve ser em cima da coxa. É fundamental que o instrutor auxilie e ajude da maneira correta.
É provável que esses cuidados, em geral, possam fazer com que existam algum tipo de preocupação. Contudo, basta fazer o exercício da Cadeira Flexora por algum tempo e fica simples de pegar o jeito certo.
A princípio, fica claro que o exercício é simples de ser feito e traz bons resultados, conforme as informações citadas acima. O importante é apenas manter a frequência dos exercícios e será possível atingir os resultados almejados.
Benefícios e desvantagens
A flexão de quadril é mais acentuada, se comparada com a Mesa Flexora, fazendo com que os músculos sejam mais utilizados. Todavia, esse fato otimiza o trabalho muscular e melhora a eficiência mecânica do movimento em questão.
Toda amplitude muscular é menor, porque a posição do corpo e do joelho, em relação ao movimento, é diferente. Ao mesmo tempo, para alguns casos isolados, a Cadeira Flexora pode provocar algumas micro lesões teciduais.
A fim de comparação com a mesa flexora, a informação citada no parágrafo anterior, acontece mais com frequência. Por outro lado, não pode ser visto como uma regra e são apenas casos esporádicos, dependendo do treinamento.
Em contraposição a esse risco de micro lesões, o equipamento, por meio da posição do corpo e do quadril, traz uma excelente facilidade. Logo, é ligada ao fato de ser mais simples de ser feita e não trazer tantas complicações.
Grande parte dos iniciantes, em resumo, preferem esse exercício e não é complicado de confirmar esse fato nas academias. Afinal, aposto que você já viu usando a máquina ao seu lado, não é mesmo?
Um recado final se faz necessário: caso deseje utilizar a Cadeira Flexora, procure um instrutor para te auxiliar. Enfim, é melhor prevenir e contar com essa ajuda, do que fazer o exercício errado e não ter bons resultados.