Na transposição da barreira em que posição passa a perna de impulsão

Apresentação em tema: "Atletismo Corrida com barreiras."— Transcrição da apresentação:

1 Atletismo Corrida com barreiras

2 Regulamento Específico
As corridas são efetuadas em pistas separadas; Será desclassificado o concorrente que passe uma barreira que não seja colocada na sua pista; Qualquer concorrente que derrube intencionalmente uma barreira será desclassificado; É obrigatório passar todas as barreiras; As regras de partida de blocos são idênticas às das corridas de velocidade.

3 O que é uma Corrida com Barreiras?
As corridas com barreiras são essencialmente uma prova de velocidade em que os atletas têm de transpor uma série de barreiras. O objetivo de uma corrida com barreiras é o de cumprir a distância da prova no mínimo de tempo possível.

4 Três fases distintas: Partida e aceleração até à primeira barreira;
Transposição das barreiras; Ritmo de três passadas entre barreiras.

5 Técnica de transposição de barreiras

6 Explicação da técnica de transposição
Chamada: deve ser rápida e ativa, pelo terço anterior do pé num movimento de “grifée” (movimento do pé a “arranhar” o chão da frente para trás). Transposição: balançar a Perna de Ataque (perna da frente) – com um ângulo de 90º entre a perna e a coxa – para a frente e para cima e só depois deve fazer a extensão da perna num movimento circular, envolvendo a barreira e preparando a receção. A Perna de impulsão (perna de trás), deve fazer uma recuperação rápida, passando por uma posição lateral ao corpo e continuando num movimento contínuo até o joelho estar numa posição alta, na direção da corrida e com a ponta do pé subida. Receção: deve ser rápida e ativa, pelo terço anterior do pé e a perna de receção deve estar sólida suportando o impacto e permitindo uma continuação sem quebras do ritmo de corrida.

7 Erros mais frequentes Estabilização da velocidade logo após a passagem da primeira barreira Chamada para a barreira a travar e com um apoio pouco dinâmico. Flexão da perna de chamada.  Movimento da perna de ataque a “chutar” para a barreira “Planar” sobre a barreira Trabalho de braços descoordenado Quebra de ritmo Não respeitar o ritmo dos três passos entre as barreiras.

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Na transposição da barreira em que posição passa a perna de impulsão

Na transposição da barreira em que posição passa a perna de impulsão

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denada dos braços.
• Transposição de pequenos obstáculos
(bolas medicinais,barreiras baixas,etc.)
sobre distâncias regulares de forma a
solicitar 3 ou 5 passadas entre eles.
• Transposição de pequenos obstáculos
por forma a utilizar indiscriminadamente a
perna esquerda e direita na impulsão.
Solicitar:
Corrida rápida em aceleração.
D • Exercícios de aperfeiçoamento da
técnica de barreiras
Barreiras colocadas em fila ( 3 / 6 pés):
• Andar com passagem por cima alter-
nadamente – seguida ; com coxinho
• Andar com passagem por cima sem-
pre com a mesma perna
Transposição de barreiras
• Colocadas à distância de 8 – 10 metros
(transposição)
• Colocadas à distância de 1 passo - 12/16
pés (impulsão)
• Colocadas à distância de 2 passos - 18 / 22
pés (coordenação).
• Colocadas à distância de 3 passos - 22 / 24
pés (ritmo).
Considerar:
Altura das barreiras.
Distância entre barreiras.
Velocidade de execução.
Solicitar:
Ponto mais alto do C.G. antes da bar-
reira; 
"Saltar" as barreiras sem modificar a
estrutura corrida;
Colocar a melhor perna de impulsão na
transposição;
Centralizar a atenção ao nível dos joelhos;
Lateralizar progressivamente o pé da
perna de impulsão;
Progressão em aceleração (distâncias 30
/ 35 metros).
Observar:
Perna de impulsão:
Extensão completa
Plano dos pés abaixo do plano
dos joelhos
Perna de ataque:
Perna semiflectida
Pé flectido
Braços:
À frente do tronco
Mãos dentro da linha dos
cotovelos
Global:
Noção de aceleração.
Equilíbrio
E • Aperfeiçoamento técnico
da corrida de barreiras
Ritmo ( corrida - impulsão - transposição
– recepção)
• Corridas à 1ª barreira ( partida de pé e
de blocos )
Condicionamento do pé de partida
( 7 / 8 passos).
Elevação rápida do tronco na partida.
Observação das distâncias de impul-
são e recepção.
Sequência "corrida - passagem da
barreira - corrida".
Ligeiro encurtamento do último apoio
de impulsão.
• Percursos com distâncias fraccionadas
(ritmos de 3,5,7,13,14,15,16,17,etc.
passadas)
Observação das distâncias de impul-
são e recepção.
Sequência "corrida - passagem da
barreira – corrida".
Ligeiro encurtamento do último apoio
de impulsão.
Realização de ritmos (tempos) deter-
minados.
ERRO MUITO FREQUENTE
Ataque próximo da barreira ocasiona:
Lateralização da perna de ataque.
Derrube com o joelho.
Aumento do tempo de suspensão.
Desaceleração (travagem).
EXERCÍCIOS ANALÍTICOS
Correcções localizadas.
Melhoria da velocidade de execução.
F • Exercícios de mobilidade
para o barreirista
Sentados no solo:
– na posição da passagem de barreiras
- flexão do tronco à frente, procuran-
do tocar com as mãos no pé da
frente.
– pernas estendidas e unidas - flexão do
tronco à frente, procurando tocar com
as mãos nos pés e a cabeça nos joel-
hos.
– na posição de transposição de bar-
reiras - inclinação progressiva do
tronco à rectaguarda até tocar com
as costas no chão.
I A A F CENTRO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO 11
Novidades Técnicas... Informações sobre Treino... Actividades Regionais12
– na posição de tranposição de bar-
reiras - inclinação lateral do tronco
para o lado da perna de impulsão,
procurando tocar com o cotovelo no
calcanhar.
– na posição de transposição de bar-
reiras - torção do tronco à esquerda e
à direita.
– na posição de tranposição de bar-
reiras, dois a dois, frente a frente,
mãos dadas, - flexão alternada do
tronco à frente.
De pé:
– calcanhar apoiado sobre a barreira -
flexão do tronco à frente, procurando
tocar com as mãos na barreira e
cabeça no joelho, conservando as
pernas estendidas.
– Perna flectida apoiada lateralmente
sobre a barreira - grande flexão do
tronco à frente, tocando com as mãos
no solo e cabeça no joelho.
G • Animação sobre barreiras
Objectivo: Correr rápido ritmado (3
passadas entre barreiras).
Observar: Capacidade de aceleração
A. Espaço e materiais:
• Zona de 33-35 metros marcado com
distancias variadas.
• 3 obstáculos articulados com alturas
variáveis (0.10 a 0,76 mts).
B. Progressão de ensino
1. Com objectos de fácil transposição.
a) Fazer correr os alunos nas várias
distâncias procurando sensibilizá-los
para a noção do ritmo de 3 pas-
sadas (4 apoios) rápidas no inter-
valo dos obstáculos.
Simultaneamente, partindo sempre de
pé, o aluno escolhe o pé (esquerdo ou
direito) com que inicia a sua corrida na
linha de partida.
Observar:
Se o aluno se desloca correndo rápi-
do e frequente ou em passada salta-
da.
b) Realizar competições entre:
Equipas 
– estafetas sobre os mesmos intervalos
correndo por cima dos obstáculos, ida e
volta.
– estafetas sobre intervalos diferentes
correndo por cima dos obstáculos, ida e
volta. 
10,00 ou 11.50 mts 6.50 mts
9.50 ou 10.50 mts 7.00 ints
9.00 ou 10.00 mts 7.50 mts
8.50 ou 9.50 mts 8.00 mts
8.00 ou 9.00 mts 8.50 mts
– estafetas sobre os mesmos intervalos,
ida sobre os obstáculos e volta sobre o
plano. 
Individual
- Sobre os mesmos intervalos.
- Sobre intervalos diferentes.
2. Com obstáculos mais altos.
Observar quando se verificam alterações
significativas na estrutura da corrida
(braços abertos na transposição, toques
nas barreiras, saltos exagerados na
transposição, etc). Nesta altura deve ini-
ciar-se a aprendizagem da técnica de
transposição das barreiras, acompan-
hando-a da animação competitiva anteri-
ormente descrita.
I A A F CENTRO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO 13
Correr Rápido e em Aceleração sobre 30/35 mts
DEVE SER A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO
do Jovem Atleta

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O que é impulsão na corrida com barreira?

A perna de impulsão, na passagem da barreira, deve flexionar lateralmente (abdução) e o braço do mesmo lado deve ser levado um pouco à frente do tronco. Na fase final, a perna de ataque alonga-se para a frente e para baixo, naturalmente, facilitando a ação do corpo para o movimento da perna de passagem.

Como o atleta deve transpor a barreira?

A transposição das barreiras deve ser feita o mais rasante possível, sem grande alteração do centro de gravidade, de forma a originar perdas de tempo e de velocidade. Na corrida entre barreiras, tendo por base os 100 e 110 metros, o número de passadas deve ser sempre o mesmo (três passadas).

Quais são as cinco fases da prova de corrida com barreiras?

Nas corridas com barreiras, podemos identificar cinco fases distintas: a partida, a aproximação à primeira barreira, a transposição da barreira, a corrida entre barreiras e, por fim, a corrida da última barreira até à meta.

Quais são as regras da corrida com barreiras?

Corrida com barreiras Nas provas de 100 e 110 metros, os corredores devem saltar dez barreiras individuais de 1,07 metro (masculino) ou 84 centímetros (feminino). Na de 400 metros, as barreiras são mais baixas, medem 91 centímetros para os homens e 76 centímetros para as mulheres.