Quando está em meio isotônico, a parede celular não oferece resistência à entrada de água, pois não está sendo distendida (PT = zero). Mas, como as concentrações de partículas dentro e fora da célula são iguais, a diferença de pressão de difusão é nula. A célula está flácida. A força de entrada (PO) de água é igual à força de saída (PT) de água da célula. Como DPD = PO – PT DPD = zero A Célula Vegetal em Meio HipotônicoQuando o meio é hipotônico, há diferença de pressão osmótica entre os meios intra e extra- celular. À medida que a célula absorve água, distende a membrana celulósica, que passa a oferecer resistência à entrada de água. Ao mesmo tempo, a entrada de água na célula dilui o suco vacuolar, cuja pressão osmótica diminui. Em certo instante, a pressão de turgescência(PT) se iguala à pressão osmótica(PO), tornando a entrada e a saída de água proporcionais. PO = PT, portanto DPD = PO – PT DPD =zero A célula está túrgida. A Célula Vegetal em Meio HipertônicoQuando a célula está em meio hipertônico, perde água e seu citoplasma se retrai, deslocando a membrana plasmática da parede celular. Como não há deformação da parede celular, ela não exerce pressão de turgescência (PT = zero). Nesse caso: DPD = PO Diz-se que a célula está plasmolisada. Se a célula plasmolisada for colocada em meio hipotônico, absorve água e retorna à situação inicial. O fenômeno inverso à plasmólise chama-se deplasmólise ou desplasmolise. Quando a célula fica exposta ao ar, perde água por evaporação e se retrai. Nesse caso, o retraimento é acompanhado pela parede celular. Retraída, a membrana celulósica não oferece resistência à entrada de água. Pelo contrário, auxilia-a. A célula está dessecada ou murcha. Como a parede celular está retraída, exerce uma pressão no sentido de voltar à situação inicial e acaba favorecendo a entrada de água na célula vegetal. Assim, temos uma situação contrária da célula túrgida e o valor de (PT) ou (M) é negativo. A expressão das relações hídricas da célula vegetal ficará assim: DPT = PO – (–PT) DPT = PO + PT O gráfico a seguir, conhecido por diagrama de Höfler, ilustra as variações de pressões expostas anteriormente. Na situação A, a célula está túrgida (PO = PT e DPD = zero). Em B, PT = zero e DPD = PO, a célula está plasmolisada. Se a parede celular se retrai, a pressão de turgescência passa a auxiliar a entrada de água (DPD > PO), como indicado na situação C, de uma célula dessecada. Como referenciar: "A Célula Vegetal em Meio Isotônico, Hipotônico e Hipertônico" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 20/12/2022 às 03:01. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito11.php Ouça este artigo: Em fenômenos de difusão, quando um soluto é transportado por um fluido líquido ou gasoso de um meio mais concentrado para um menos concentrado, ou osmose (quando o fluido envolvido
é a água), os termos hipertônico e hipotônico são definidores da análise de movimento e sentido das partículas quando separadas de um meio com concentração diferente. Um meio hipertônico é justamente aquele que apresenta concentração de um soluto maior em relação a outro meio. Este, por sua vez, é hipotônico em relação ao primeiro. Assim, essas classificações só podem ser empregadas em sentido de comparação e não como definição primária da característica
osmótica de uma solução. Exemplos: 1) Num caso extremo, ao por sal doméstico em algumas folhas de alface, pode-se perceber que após algum tempo as mesmas estão murchas. Isso se deve ao fato da água presente nas folhas fluírem para dissolver o sal adicionado: portanto, o sal agiria como um meio hipertônico em relação às folhas de alface; enquanto que as mesmas como um meio hipotônico. Vale ressaltar que a classificação do sal como uma solução
altamente concentrada não se aplica, já que se encontra em estado sólido. A classificação como meio assume posição mais aceitável. 2) Uma hemácia (célula que constitui o sangue) encontra-se em estado túrgido quando é posta em um meio hipotônico em relação a ela. Desse modo, o fluxo de água é de fora para dentro (contrário ao fluxo presente no exemplo acima) e corre o risco de a hemácia se romper (hemólise). 3) Caso a célula em questão fosse de um vegetal, por haver parede celular suficientemente resistente, esta iria apenas apresentar turgidez ou plasmólise (quando inserida num meio hipertônico). A osmose reversa, como o próprio nome sugere, ocorre quando um solvente é retirado de um soluto através de uma pressão fornecida (contrariando o gradiente de concentração – o princípio de existência da difusão em geral). Assim, faz-se uso de uma membrana permeável apenas pelo solvente. Alguns exemplos de osmose reversa são:
Essa técnica torna-se mais viável técnica e economicamente quando os solutos são de baixa massa molecular. Uma vez que a pressão fornecida é relativamente elevada e o processo pode ser muito lento. Fontes: Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/fisico-quimica/hipertonico-e-hipotonico/ Como é definido um meio isotônico hipertônico e hipotônico?Quando comparamos duas soluções e essas apresentam a mesma concentração de soluto, dizemos que ela é isotônica. Quando uma apresenta maior quantidade de soluto, ela é chamada de hipertônica. Por fim, temos a solução com menor quantidade de soluto, que é chamada de hipotônica.
O que caracteriza um meio hipertônico é um hipotônico?Diz-se que uma solução é hipertônica quando ela apresenta mais soluto que outra solução. Uma solução hipotônica, por sua vez, é aquela que apresenta uma quantidade menor de soluto e maior de solvente quando comparada à outra.
O que são meios isotônico hipotônico e hipertônico E o que acontece quando se coloca uma célula em cada um desses meios?Se uma célula for colocada em uma solução hipertônica, a água sairá da célula e a célula encolherá. Em um meio isotônico, não há movimento resultante de água, portanto, não haverá alteração no tamanho da célula. Quando uma célula for colocada em um meio hipotônico, a água entrará na célula, e a célula inchará.
O que é o meio isotônico?A solução ou meio isotônico é aquele em que há equilíbrio entre a célula e o meio. Ou seja, a velocidade de entrada e saída do solvente da célula é a mesma, de modo que os meios ficam igualmente concentrados de soluto.
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