O que foi a reforma religiosa e quem foram os principais alvos de suas?

Quais foram os principais nomes das reformas religiosas?

Os principais nomes da Reforma Protestante

  • João Calvino (1509 – 1564) ...
  • Philipp Melanchthon (1497 – 1560) ...
  • Ulrich Zwingli (Zwinglio ou mesmo Ulrico Zuínglio) (1484–1531) ...
  • Thomas Müntzer (1489 – 1525) ...
  • Martin Bucer (1491 – 1551) ...
  • Johannes Brenz (1499 – 1570) ...
  • Jan Hus (1369 – 1415) ...
  • Johannes Bugenhagen (1485 – 1558)

Mais itens...•19 de out. de 2017

Quais as novas religiões criadas com a reforma religiosa?

AS REFORMAS PROTESTANTES

  • Luteranismo. Martinho Lutero foi um teólogo alemão que defendia que a salvação da alma dependia da fé, e não da realização de obras, nem dos 7 Sacramentos e nem da obediência ao papa. ...
  • Calvinismo. João Calvino era um humanista francês, formado em Direito. ...
  • Anglicanismo.

12 de dez. de 2011

Quais foram os antecedentes da reforma religiosa?

O estopim da Reforma Protestante aconteceu em 1517, quando Martinho Lutero se deparou com o dominicano Tetzel que vendia indulgências em Wittnberg. Em resposta, no dia 31 de outubro, escreveu 95 teses que criticavam a Igreja Católica e Papa, fixando-os na porta da Catedral de Wittenberg.

Quais são os primeiros reformadores da Reforma Protestante?

Por isso, John Wycliffe e Jan Huss podem ser considerados os “primeiros reformadores”.

Quais as principais mudanças das novas religiões para a religião católica?

As transformações que vêm ocorrendo no campo religioso, indissociáveis das grandes mudanças sociais, são: (a) o declínio da hegemonia católica e a expansão do pentecostalismo evangélico; (b) o crescimento dos sem religião, interessados na espiritualidade; (c) a valorização da individualidade e do nomadismo espiritual; ...

Quais foram as igrejas que surgiram na Reforma protestante?

A Contra Reforma e o Concílio de Trento. Entre 1545 e 1563, o Clero católico se reuniu em um concílio na cidade de Trento, na atual Itália. A reunião tinha como objetivo evitar a perda de fiéis para as novas igrejas, como a Igreja Calvinista e a Igreja Luterana, que surgiram com a Reforma.

Como se deu a crise religiosa?

Neste artigo abordamos a crise religiosa que assolou a Europa no século XVI, iniciada com Martinho Lutero (1483-1546) quando tornou pública a sua insatisfação em 1517, contra vários procedimentos da Igreja Católica Apostólica Romana, em particular o tema das indulgências.

O que foi a reforma religiosa e quem foram os principais alvos de suas críticas?

Ruptura da Igreja aconteceu meio século atrás O principal agente da Reforma foi o monge alemão Martinho Lutero (1483-1546), que, em 1517, publicou 95 teses que fundamentalmente criticavam a venda de indulgências (quando a Igreja “concedia” o perdão divino a qualquer pessoa que pagasse).

Qual é a doutrina da igreja Luterana?

Luteranismo é uma doutrina religiosa que defende a salvação pela fé. Seus seguidores são chamados de protestantes, nome proveniente do movimento de protesto ocorrido na época da Idade Média. Surgiu no século XVI, em um contexto em que a igreja católica tentava monopolizar a sociedade.

Quais são os primeiros reformadores?

Por isso, John Wycliffe e Jan Huss podem ser considerados os “primeiros reformadores”.

A reforma protestante foi um movimento reformista iniciado quando Martinho Lutero escreveu um documento conhecido como 95 teses. Essa reforma foi motivada pela insatisfação de Lutero com as práticas e alguns princípios teológicos praticados pela Igreja, sendo um de muitos movimentos do tipo que aconteciam na Europa desde a Idade Média.

A ação de Lutero não teve como propósito a ruptura com a Igreja, mas tal rompimento aconteceu de todo modo como reação dessa instituição contra o monge alemão. A reforma protestante deu início a outros reformismos religiosos na Europa e também foi impulsionada por motivos políticos e econômicos.

Acesse também: Papel da Companhia de Jesus na contrarreforma

Tópicos deste artigo

  • 1 - Contexto da reforma protestante
  • 2 - Causas da reforma protestante
  • 3 - Lutero e as 95 teses
  • 4 - Reação da Igreja

Contexto da reforma protestante

A reforma protestante ocorreu em um contexto de grandes transformações sociais, políticas, culturais e econômicas na Europa. A formatação da Europa nos moldes medievais estava em declínio e novas realidades estavam surgindo. Era uma Europa que via o comércio desenvolver-se e novos interesses políticos surgindo.

Tratou-se de um período de mudanças culturais, pois a cultura renascentista defendia a ideia do homem no centro de todas as coisas como forma de quebrar a grande influência religiosa. As artes encontravam novas formas de expressão e o conhecimento científico avançava. A invenção da imprensa, no século XV, foi um fator crucial, pois garantiu maior produção de livros e ampliou a circulação de ideias.

No campo religioso, a contestação da Igreja Católica era uma prática que vinha acontecendo desde meados da Idade Média. Esses movimentos religiosos questionavam a falta de moralidade, o abuso do poder, a avareza, a corrupção e todo tipo de desvio comuns na Igreja Católica na Europa. Alguns historiadores entendem, por exemplo, que os valdenses, surgidos na França, no século XII, já eram um movimento reformista.

Outros destaques são John Wycliff e Jan Hus, dois nomes que questionaram as práticas da Igreja nos séculos XIV e XV, respectivamente. As críticas realizadas por ambos iam em caminho semelhante às de Lutero: questionavam o acúmulo de poder e os desmandos de Roma, criticavam os desvios dos ensinamentos contidos na Bíblia, a venda de indulgências etc.

Causas da reforma protestante

O que foi a reforma religiosa e quem foram os principais alvos de suas?
O monge agostiniano Martinho Lutero não concordava com as práticas da Igreja e por isso teceu críticas por meio das 95 teses.

Entendemos que a reforma protestante foi um movimento reformista iniciado por Martinho Lutero em 1517. O contexto em que Lutero estava inserido é que nos ajuda a entender o porquê de o movimento iniciado pelo monge alemão ter tido sucesso, diferentemente dos outros movimentos reformistas que aconteceram, como os já mencionados.

Primeiramente, é importante conhecermos o que motivou Lutero a manifestar-se contra as práticas vigentes da Igreja naquele período. Ele era um monge agostiniano e professor de teologia, portanto, era um membro do clero. Não obstante, ele não concordava com certas práticas realizadas no século XVI, e sua inquietude a respeito disso levou-o a posicionar-se.

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Um dos seus maiores questionamentos era sobre a venda de indulgências, prática em que a pessoa ofertava dinheiro em troca do perdão pelos seus pecados. Sua indignação era reforçada pelo fato de que o papa Leão X havia oferecido indulgências para todos que contribuíssem financeiramente para a construção da Basílica de São Pedro.

Lutero também criticava a venda de cargos eclesiásticos e a venda de relíquias sagradas, ambas conhecidas como simonia. Suas críticas davam-se porque a ideia que o movia, teologicamente falando, era a de gratuidade da fé, isso quer dizer que ele não acreditava que obras, como pagar pelo perdão concedido pelo papa, garantissem a salvação de uma pessoa, mas que apenas a fé garantiria a salvação.

A insatisfação com as práticas e o debate teológico a respeito da salvação foram os fatores centrais que levaram o monge a posicionar-se. O movimento que Lutero iniciou não visava à separação da Igreja, mas sua moralização. Acontece que o que foi iniciado por Lutero propiciou que mudanças nos âmbitos políticos e econômicos fossem possíveis.

Por isso que, para entendermos a reforma protestante, não basta analisarmos as motivações de Lutero. Nós precisamos entender o contexto histórico e os interesses que levaram muitos a apoiarem o monge alemão. Algo que já citamos aqui é o papel da imprensa na difusão das ideias luteranas. Por meio desse instrumento, seus escritos espalharam-se por toda a Europa e incentivaram reações contra a Igreja.

Politicamente a Igreja ainda representava um grande força, uma vez que a consolidação do poder dos monarcas dependia da aprovação papal. Nesse sentido, ter o apoio do papa garantia uma influência muito grande, tanto internamente quanto externamente. A grande questão é que o século XVI foi um momento em que as demandas e os interesses políticos de cada reino começaram a tornar-se mais complexos.

Essa situação tem relação com o processo de formação dos Estados nacionais e de centralização do poder. As agendas políticas dos Estados formados eram muitos amplas, e, na maioria das vezes, os interesses dos reis desses locais não se encontravam com os interesses do papa. Nesse sentido, muitos nobres apoiaram a reforma de Lutero porque identificaram nela potencial para o enfraquecimento da Igreja, o que poderia garantir-lhes maior autonomia.

Essa maior autonomia política também significava maior autonomia econômica para esses reinos, uma vez que garantia o fim de impostos pagos para a Igreja. No contexto alemão, a reforma também foi abraçada porque se encarava com indignação a grande quantidade de recursos e posses que a Igreja possuía, principalmente porque algumas regiões do Sacro Império eram bastante pobres.

Acesse também: O que foi a reforma gregoriana?

Lutero e as 95 teses

Podemos perceber que o contexto da reforma protestante era complexo e que esse movimento não se resumiu apenas a um evento no campo eclesiástico. Ele influenciou e foi influenciado por diferentes interesses econômicos e políticos. De toda forma, o impulso central foi a indignação de Lutero, e isso o fez elaborar as conhecidas 95 teses.

Conhecidas também como “Disputação do doutor Martinho Lutero sobre o poder e eficácia das indulgências”, as 95 Teses foram uma carta escrita pelo monge alemão na qual ele discorreu sobre as indulgências. Ela foi enviada, no dia 31 de outubro de 1517, para Alberto de Mainz, o arcebispo de Mainz.

O que foi a reforma religiosa e quem foram os principais alvos de suas?
Estátua de Lutero em Wittenberg, cidade onde ele supostamente pregou as teses na porta da igreja.

Popularizou-se na tradição da reforma protestante que Lutero, em uma demonstração de indignação, teria fixado as suas teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Esse ato teria sido o estopim que deu início à reforma, no entanto, os historiadores não têm evidências de ele tenha ocorrido de fato.

O que importa é que as teses de Lutero ganharam notoriedade e logo começaram a ser reimpressas e enviadas para todos os cantos da Europa. Como dito, Lutero não desejava romper com a Igreja Católica, mas as coisas não estavam sob seu controle e a reação intransigente da Igreja levou a essa ruptura de todo modo.

As ideias de Lutero foram fortemente abraçadas por muitos no Sacro Império, e a base de teologia luterana é a ideia de que “o justo viverá pela fé”. Assim, não são boas obras que garantem a salvação de uma pessoa, mas sim a sua fé. Quanto às indulgências, ele as questionava nas suas teses dizendo:

“Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?”|1|.

A construção teológica desenvolvida por Martinho Lutero pode ser resumida nos princípios conhecidos como cinco solas, crenças basilares da teologia protestante:

  • Sola fide (somente a fé)

  • Sola scriptura (somente a escritura)

  • Solus Christus (somente Cristo)

  • Sola gratia (somente a graça)

  • Soli Deo gloria (glória somente a Deus)

Ao longo de sua vida, Lutero ainda traduziu a Bíblia para o alemão, e suas ações deram origem ao protestantismo. Após Lutero, outros ramos do protestantismo desenvolveram-se. Na França, por exemplo, João Calvino propôs uma ruptura direta com a Igreja Católica, além de acreditar em um princípio conhecido como dupla predestinação.

Acesse também: Heresia do cátaros - uma das maiores da Baixa Idade Média

Reação da Igreja

A Igreja Católica não aprovou as críticas de Lutero. O papa Leão X, por exemplo, emitiu uma bula exigindo que o monge se retratasse, mas este queimou a bula papal em uma demonstração de que não se curvaria à pressão de Roma. No ano seguinte, o papa ainda excomungou Lutero, o que significava que ele estava excluído da Igreja Católica.

Lutero ainda teve de posicionar-se contra o poder temporal, uma vez que o imperador do Sacro Império, Carlos V, convocou a Dieta de Worms, uma espécie de assembleia, para que as ideias de Lutero fossem debatidas. Lutero esteve presente nesse evento, defendeu seus escritos e ideias e foi considerado um herege. Isso o forçou a esconder-se por um ano no Castelo de Wartburg como forma de proteger sua vida.

Na década de 1540, o papa Paulo III convocou o Concílio de Trento, evento que organizou a contrarreforma, o movimento de reação da Igreja contra o crescimento do protestantismo. Essa reação criou critérios para uma formação mais rigorosa dos membros clero e determinou que determinados livros tivessem sua circulação proibida.

A reação da Igreja Católica conseguiu, em partes, barrar o avanço do protestantismo, mas em locais como Alemanha, Dinamarca, Suécia, Países Baixos, Suíça, Inglaterra e Suíça, essa vertente religiosa conseguiu conquistar muito espaço.

Nota

|1| 95 teses de Lutero. Para acessar, clique aqui.

Por Daniel Neves
Professor de História

O que foi a reforma e quem foram os principais alvos de suas críticas?

O principal agente da Reforma foi o monge alemão Martinho Lutero (1483-1546), que, em 1517, publicou 95 teses que fundamentalmente criticavam a venda de indulgências (quando a Igreja “concedia” o perdão divino a qualquer pessoa que pagasse).

O que foi o que foi a reforma religiosa?

As reformas religiosas foram movimentos que ocorreram durante o século XVI na Europa. Provocaram a dispersão da população - que antes estava reunida apenas na Igreja Católica - para outras religiões, também cristãs, mas que não se submetiam mais aos dogmas católicos e à autoridade do papa.

O que foi a reforma religiosa quais as principais causas?

A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa.

O que foi a reforma religiosa e quem a iniciou?

Reforma protestante iniciou-se por meio de Martinho Lutero, um monge alemão que não concordava com as práticas da Igreja Católica no começo do século XVI. A reforma protestante foi um movimento reformista iniciado quando Martinho Lutero escreveu um documento conhecido como 95 teses.