Afastado por um longo período devido a denúncias de irregularidades em Trindade, Padre Robson voltará a celebrar missas e a fazer parte da direção da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
Foto: Reprodução Google Imagens. |
Isso porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o bloqueio da investigação em relação à suspeita de desvio de dinheiro que envolviam o seu nome e da Associação.
A data de retorno para suas atividades na igreja católica ainda não foi oficializada, porém a qualquer momento a congregação redentorista deverá anunciar o retorno do Padre Robson às celebrações em Trindade.
Por: Marcos Medeiros - Assistente de Jornalista.
Supervisão: Gabrielle Andrade - UX Writing | Jornalista.
Ministério Público de Goiás alego que pode usar provas de outros processos; advogado rebateu que apenas foi autorizado novas investigações
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Ministério Público de Goiás alego que pode usar provas de outros processos; advogado rebateu que apenas foi autorizado novas investigações Ministério Público de Goiás (MP-GO) informou que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) autorizou o compartilhamento de provas colhidas em fevereiro de 2018 (Procedimento Investigatório Criminal 2/2018), de eventuais desvios na gestão
da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Na época, a entidade era presidida por padre Robson de Oliveira, afastado após ser acusado de utilizar o dinheiro de doações de fiéis irregularmente. Na Justiça, em recente decisão, o religioso conseguiu que provas fossem destruídas. Agora, por unanimidade, a 4ª Turma da 1ª Câmara
Criminal do TJ-GO acatou parecer da Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás (PGJ-GO) e rechaçou a reclamação do religioso de que as decisões anteriores da própria Corte teria impedido o órgão de investigar “em qualquer âmbito” a gestão dele na associação. “O tribunal goiano expressamente reconheceu a licitude da prova produzida,” cita o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Marcelo André de Azevedo, que assinou a peça. Ele acrescenta que: “Diante do reconhecimento explícito,
pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, da licitude das provas produzidas, válido foi o seu compartilhamento para a instrução de investigação cível, na tutela de interesses difusos e coletivos”. Por outro lado, ao Jornal Opção, a defesa de padre Robson rebateu que o tribunal autorizou o uso de provas do Procedimento Investigatório Criminal 2/2018, que por decisão foram destruídas. “A juíza (Placidina Pires) impediu o uso delas (provas). O que o TJ falou é que o
Ministério Público não está impedido de, a partir de outras provas e de outros elementos, investigar, se identificar algum ilícito, a Fipe. O TJ não falou que ele (MP-GO) pode usar os elementos do PIC [Procedimento Investigatório Criminal] e nem falou que é para investigar a Fipe”, esclarece o advogado do religioso, Pedro Paulo Guerra de Medeiros.
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- Em novos áudios, Padre Robson demonstra receio com investigações da polícia
Na gravação, o religioso teme que pessoas próximas sejam convocadas a prestar depoimento
JR na TV
- 25/11/2021 - 22h39 (Atualizado em 07/06/2022 - 14h22)
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Em novos áudios obtidos com exclusividade pelo Jornal da Record, o padre católico Robson de Oliveira afirma estar preocupado com as investigações da polícia. Ele teme que pessoas próximas sejam convocadas a prestar depoimento. Entre elas, estão um ex-funcionário da Associação Filhos do Pai Eterno e até o arcebispo de Goiânia. O padre é investigado pelo suposto desvio de doações de fiéis.
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