A regra dos porquês costuma confundir muita gente, só que há regras simples para seu emprego, impedindo o uso equivocado.
Embora a gramática da língua portuguesa seja considerada uma das mais difíceis do mundo, algumas regras são mais complexas que outras. Enquanto na fala geralmente não existem dúvidas quanto a regra dos porquês, na hora da escrita a história é outra. Sendo assim, é comum ter dúvidas sobre o uso correto dessas palavras, já que sua grafia errada está por toda parte. No entanto, existe uma solução para essa dúvida recorrente. Estamos falando da regra dos porquês, a qual ensina como empregar corretamente as formas: por que, porquê, por quê e porque. Em suma, essa regrinha geral pode sanar suas dúvidas de forma bem objetiva. Por exemplo, de forma resumida, em caso de perguntas e respostas deve-se usar, respectivamente, por que e porque. Em contrapartida, quando a pergunta estiver no final da frase, utiliza-se por quê e, no caso do substantivo, porquê. Fonte: YouTubeTodavia, caso não tenha ficado didático o suficiente, não desista. Logo abaixo explicamos passo a passo a forma de utilização de cada um dos componentes da regra dos porquês. Regra dos porquês: quando empregar por que?Na regra dos porquês, deve ser usada a forma do por que quando tratar-se de perguntas, assim como pronome relativo. Dessa maneira, o emprego do por que, grafado assim com palavras separadas e sem acento, dá-se no começo das frases interrogativas diretas. Porém, o mesmo também pode ser usado no meio das frases interrogativas indiretas. Por exemplo:
O por que tem a função de pronome relativo, quando utilizado no meio das frases. Nesse caso permite-se a substituição por “pelo qual” e “por qual”. Exemplificando:
Quando empregar porquê?Ainda na regra dos porquês, utiliza-se o porquê escrito junto e com acento como substantivo, visto que significa “razão” ou “motivo”. Dito isso, ele sempre surge nas frases precedido de artigo, adjetivo, pronome ou numeral, cujo objeto é explicar o motivo. Aliás, abaixo você pode conferir alguns exemplos de seu emprego:
Vale reparar que, no terceiro exemplo, o porquê não é antecedido por um artigo. Curiosamente, essa é uma das características dos substantivos: variar em gênero, grau e número. Fonte: Letras SoltasRegra dos porquês: quando usar por quê?Com a regra dos porquês, aplica-se o por quê grafado separado e com acento ao final das frases interrogativas diretas ou de forma isolada. Ainda que venha depois de uma vírgula ou mesmo ponto, conserva seu sentido interrogativo. Só para ilustrar, podemos apresentar os seguintes exemplos:
E, por fim, quando utilizar porque?Por fim, na regra dos porquês, o porque grafado junto e sem acento significa uma conjunção subordinativa causal ou então coordenativa explicativa. Autoriza a substituição por palavras do tipo: “pois”, “para que” e “uma vez que”. Sendo assim, a seguir você pode conferir alguns exemplos de emprego do porque:
E então, gostou dessa matéria? Pois bem, aproveite para ler também sobre Coesão e coerência textual – Função, características e aplicação. Fontes: Dúvidas, Brasil Escola, BBC News, Norma Culta, Só Português, Português, Info Escola, Folha, Toda Matéria, Recanto das Letras, Ache Concursos, UFLA, Vestibulares, Descomplica. Bibliografia:
Imagem destacada: Youtube. Quando usar por quê porque por quê e porquê?Quando usar porquê: com valor de substantivo
"Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na frase e significa “motivo” ou “razão”. Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.
Por quê ou porquê exemplos?“O 'por que' separado sempre pode embutir a palavra 'razão' ou a palavra 'motivo'”, explica o professor. Isso vale para perguntas diretas - “Por que você não foi?" vira "Por que razão você não foi?" e "Por que você não pagou a conta?" vira "Por que motivo você não pagou a conta?".
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