Isso ocorre devido à descoberta de um grande escândalo de doping que baniu o país de grandes competições esportivas até 2023. Atletas do país disputam pelo 'Comitê Olímpico da Rússia'.
Equipe masculina de ginástica artística do Comitê Olímpico Russo (da direita para a esquerda: Denis Abliazin, Nikita Nagornyy, David Belyavskiy e Artur Dalaloyan) comemoram após ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, em 26 de julho de 2021, por equipes — Foto: Gregory Bull/AP Os atletas russos
explodiram de emoção quando, na última nota, superaram o Japão e conquistaram o ouro por equipes masculinas na ginástica artística nesta segunda-feira (26), porque a última vez que haviam ganhado a modalidade tinha sido em Atlanta 1996, no século passado. Mas, quando subiram no pódio, não havia bandeira da Rússia e a música que tocou não foi o hino nacional do país, mas sim uma música clássica —
um trecho de "Concerto para piano e orquestra nº 1", de Piotr Ilitch Tchaikovski, um dos grandes compositores russos. VEJA TAMBÉM: Já é a
quarta vez que isso acontece nas Olimpíadas de Tóquio, pois os atletas russos já conquistaram 12 medalhas nos Jogos (4 de ouro, 5 de prata e 3 bronze) até agora e ocupam o 4º lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas de Japão, Estados Unidos e China. Além disso, os atletas não disputam sob o nome do país, mas pela sigla ROC ("Comitê Olímpico da Rússia", em tradução livre). Svetlana Gomboleva, Elena Osipova e Ksenia Perova (da esquerda para a direita), atletas
russas que conquistaram medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No uniforme, é possível ver o símbolo Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês). — Foto: Alessandra Tarantino/AP Isso ocorre devido à descoberta de um grande escândalo de doping.
A Rússia foi excluída de grandes competições esportivas em 2019, durante quatro anos, por falsificar dados de testes antidoping. Assim, além da Tóquio 2020, o país não poderá ser representado nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022 e de Mundiais de todas as
modalidades esportivas, inclusive a Copa do Catar. A sigla foi uma alternativa encontrada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) para permitir a participação de atletas russos que não tiveram ligação comprovada com o escândalo.
A "bandeira" do ROC também é adaptada: no uniforme dos atletas, ela é branca e tem os cinco anéis olímpicos, além das cores vermelho, azul e branco, as mesmas da bandeira russa.
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Ginastas do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês), ao centro, são os únicos cujos uniformes não levam o nome do país nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 — Foto: Ashley Landis/AP
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