Objetivo: avaliar o grau de conhecimento dos cirurgiões dentistas frente a prescrição medicamentosa em pacientes gestantes. Método: levantamento de dados por meio de aplicação de questionário contendo 19 perguntas relativas prescrição medicamentosa em gestantes. Resultados: 33,01% dos participantes tinham entre 26 e 30 anos de idade, 31,07% possuíam
entre 6 e 10 anos de tempo de serviço e 76,70% possuem alguma especialidade. Dos 103 entrevistados, 39,7% prescrevem ansiolíticos para gestantes, 15,4% prescrevem analgésicos contraindicados, 73,79% prescrevem penicilina como antibiótico de escolha, 39,7% prescrevem anti-inflamatórios, no anestésico de escolha 45,63% assinalaram Lidocaína + Epinefrina: 1:100.000 e 16,4% optaram por anestésicos não seguros. Conclusão: o nível de conhecimento dos cirurgiões dentistas em relação a média de acertos
das perguntas sobre prescrição de medicações a gestantes foi insuficiente a necessidade de conhecimento frente a esse tipo de atendimento especial. Não houve diferença entre a quantidade de acertos e o maior ou menor tempo de experiência profissional. Discente do curso de Bacharelado em Odontologia pela Faculdade Uninassau Belém. Discente do curso de Bacharelado em Odontologia pela Faculdade Uninassau Belém. Discente do curso de Bacharelado em Odontologia pela Universidade Unama Belém. Doutora em Odontopediatria pela Universidade Cruzeiro do Sul.Autores
DOI:
//doi.org/10.36489/saudecoletiva.2022v12i74p9934-9946
Palavras-chave:
Gestante, Prescrição de medicamentos, Odontologia Resumo
Biografia do Autor
Denilson Júnior Mendes Pantoja
George Hilton da Silva Gonçalves
Romualdo Paes de Andrade Neto
Leila Maués de Oliveira Hanna
Docente do curso de Odontologia da Faculdade Uninassau Belém.
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Pesquisa Científica
v. 31 n. 90 (2022): Robrac
- Caroline Alves Martins
- Claudio Maranhão Pereira
Resumo
Objetivo: Avaliar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas em relação à prescrição medicamentosa e a anestesia local, no atendimento da gestante e lactante. Material e método: Realizou-se um estudo descritivo, com abordagem quantitativa de 79 cirurgiões-dentistas, entre os anos de 2019 a 2020, por meio de entrevista com questionário fechado de 11 perguntas objetivas, aplicadas individualmente na presença de um único pesquisador, em clínicas particulares, congressos e unidades básicas de saúde. Resultados: Dos profissionais entrevistados, 67,09% afirmaram que o 1° trimestre da gestação é considerado o mais crítico, 53,16% apontaram o paracetamol como o melhor analgésico prescrito para estas pacientes, 78% relataram prescrever clindamicina quando a gestante é alérgica à penicilina, e apenas 35% apontaram a tetraciclina como antibiótico contraindicado. Conclusões: Existe uma falta de conhecimento muito grande por parte dos cirurgiões-dentistas no atendimento a gestante, bem como na prescrição medicamentosa para as mesmas.