Segurança do trabalho é algo que pode ser entendido como o conjunto de métodos e processos que têm a finalidade de evitar, ao máximo, acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, ao mesmo tempo em que defende a proteção da integridade e direito de trabalho do trabalhador.
Há vários campos de estudo nos quais a segurança
do trabalho se encaixa. São eles: Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle
de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia
de
Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação,
Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.
O que é acidente de trabalho?
É todo tipo de lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade de trabalho de um funcionário. Um acidente que acontece fora do trabalho a ordens da empresa, ou em uma viagem a serviço, ou na ida de casa ao trabalho, doenças causadas no ambiente de trabalho, entre outros.
São causados ou por atos inseguros que vão contra as normas de segurança, tais como subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas com mãos molhadas, ou algo do tipo; ou por condições inseguras, tais como fios desencapados, máquinas em más condições, andaimes de obras com defeitos, entre outros do tipo. Os outros tipos são doenças ocupacionais.
Equipe de Segurança do trabalho
A equipe de segurança de uma empresa é composta de diversos profissionais. São eles: Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Tais formam o SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
Os empregados das empresas também constituem uma equipe, a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, cuja tem como objetivo prevenir acidentes e doenças causados no ambiente de trabalho, preservando sempre a vida e saúde dos funcionários.
Segurança do Trabalho e a lei
No Brasil, leis e normas suportam a Segurança do trabalho e a presença de um Técnico ou outro Especialista em Segurança do Trabalho depende do número de funcionários e risco da profissão. Essa lei passa a ser obrigatória somente quando a empresa for de grande porte, contendo 100 funcionários no mínimo, mas caso seja um trabalho de risco, mesmo com 50 funcionários pode ser obrigatório.
Mas isso não se trata apenas de ser obrigatório ou não. Trata-se de relações humanas, aumento de produtividade e mais organização local, afinal um ambiente com boas condições proporciona muito mais rendimento e sucesso da empresa como um todo.
Custos e investimentos com a Segurança do Trabalho
Não pense que isso é um gasto para sua empresa, mesmo sem poder prever acidente algum, sendo este um pensamento muito errôneo, como “nunca teve acidente, então nunca vai ter”. Invista nisso e na segurança dos funcionários. Saiba que os custos dos acidentes são bem maiores do que seus investimentos, tais como advogados, materiais novos, atraso na produção, morte de funcionários e muitos outros, então é melhor prevenir do que remediar, não?
Sendo este um trabalho de encargo da diretoria da empresa, a qual deve entrar em contato diretamente com o Ministério do Trabalho e Emprego, ficando por dentro das normas e das necessidades de contratação desses profissionais para sua empresa. Para mais informações, acesse o site do SESMT.
imagem com DR
O teletrabalho oferece muitas vantagens para empregadores e trabalhadores, mas é possível que essas vantagens - dependendo das especificidades da situação de teletrabalho e da sua gestão (falta ou inadequada) - possam tornar-se desvantagens, expondo os trabalhadores a alguns (aumentados) riscos ocupacionais.
Fonte: Dicas práticas para tornar o teletrabalho domiciliar o mais saudável, seguro e eficaz possível
Vantagens | Desvantagens | |
Trabalhador | Melhoria no equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional Possibilidade de trabalhar em caso de mobilidade reduzida por motivo de doença ou deficiência Redução no tempo de deslocação e dos custos, bem como dos fatores de stresse e fadiga relacionados ao transporte Horários flexíveis e maior possibilidade de tomada de decisão para gerir o tempo de trabalho Possível aumento da autonomia no trabalho | A dificuldade em separar o trabalho remunerado da vida privada Isolamento e falta de acesso à partilha de informações formais e informais que ocorrem, geralmente, num local fixo de trabalho Mudanças na natureza das relações de trabalho social (colegas, gestão) devido à distância Longas horas de trabalho (horários flexíveis podem tornar-se numa desvantagem se o trabalhador não impuser limites de tempo) Realização do trabalho fora do horário regular (durante o tempo livre) Resolução de problemas diversos sem ter um suporte adequado de apoio Desenvolver distúrbios musculoesqueléticos, caso os requisitos ergonómicos relacionados com o trabalho de TIC não forem geridos adequadamente (postura, postos de trabalho inadequados, etc.) |
Empregador | Risco reduzido de acidentes rodoviários devido à redução de viagens Economia de diversos custos Maior flexibilidade das atividades comerciais e serviços | Riscos aumentados de SST se as avaliações de risco não forem realizadas de forma adequada Supervisão mais difícil por parte dos gestores e necessidade de encontrar novas formas de gestão Dificuldades em fornecer o suporte necessário aos trabalhadores em teletrabalho Possível diminuição no espírito de equipe Comunicação interna tornando-se mais difícil |