ResumoEm 1797 foi publicada a obra “A Metafísica dos Costumes” que foi escrita por Immanuel Kant, em alemão, tendo como objetivo pesquisar e estabelecer o princípio supremo da moralidade. Kant desenvolveu a Teoria dos Imperativos, no sentido de que todos os imperativos ordenam condutas que tem o objetivo de alcançar algum propósito específico, bem como os imperativos kantianos tem um aspecto central em sua filosofia moral. Os imperativos kantianos são classificados: imperativo categórico e imperativo hipotético. Ambos os imperativos ordenam condutas com o objetivo de alcançar um determinado objetivo, mas que a finalidade de cada um imperativo é distinta. A finalidade do imperativo categórico se caracteriza através da composição de 3 (três) princípios ou fórmulas, enquanto a finalidade do imperativo hipotético subdivide-se em problemático (fins possíveis tratando da habilidade) e o assertórico (fins reais que tratando da prudência). Esse imperativo categórico produz efeitos na finalidade repressiva da pena que advém da Teoria Absoluta da Pena, consistindo em punir o autor do delito de maneira retributiva, diante da relação das ações praticadas pelos seres racionais no nosso cotidiano.MONTEIRO, F. C. G. B. . (2021). OS REFLEXOS DO IMPERATIVO CATEGÓRICO KANTIANO NA FINALIDADE REPRESSIVA DA PENA. Portal De Trabalhos Acadêmicos, 8(3).
Recuperado de https://revistas.faculdadedamas.edu.br/index.php/academico/article/view/1743 MESTRADO EM DIREITO O imperativo categórico é a ideia central formulada por Kant para que se possa analisar o que motiva a ação humana e compreender a moral e a ética. O modo como um indivíduo age com base em princípios que gostaria de ver aplicados é a
máxima e poderá se tornar o que ele chama lei universal.
Ciências Sociais Aplicadas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Imperativo categórico (em alemão: kategorischer Imperativ) é um dos principais conceitos da filosofia de Immanuel Kant.[1] A ética, segundo a visão de Kant, tem como conceito esse sistema. Para o filósofo prussiano, imperativo categórico é o dever de toda pessoa agir conforme princípios dos quais considera que seriam benéficos caso fossem seguidos por todos os seres humanos: se é desejado que um princípio seja uma lei da natureza humana, deve-se colocá-lo à prova, realizando-o para consigo mesmo antes de impor tal princípio aos outros. Em suas obras, Kant afirma que é necessário tomar decisões como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras pessoas. Introduzido na Fundamentação da Metafísica da Moral de Kant, de 1785, é uma forma de avaliar as motivações para a ação. É mais conhecido em sua formulação original: "Aja apenas de acordo com aquela máxima pela qual você pode, ao mesmo tempo, querer que ela se torne uma lei universal".[2] Segundo Kant, os seres sencientes ocupam um lugar especial na criação, e a moralidade pode ser resumida em um imperativo, ou mandamento último da razão, do qual derivam todos os deveres e obrigações. Ele define um imperativo como qualquer proposição declarando que uma determinada ação (ou inação) é necessária. Imperativos hipotéticos se aplicam a alguém que deseja atingir certos fins. Por exemplo, "preciso beber algo para matar a sede" ou "preciso estudar para passar neste exame". Um imperativo categórico, por outro lado, denota uma exigência absoluta e incondicional que deve ser obedecida em todas as circunstâncias e se justifica como um fim em si mesmo. Estrutura[editar | editar código-fonte]Razão pura prática[editar | editar código-fonte]A capacidade que subjaz a decidir o que é moral chama-se razão prática pura, que se contrapõe a: razão pura, que é a capacidade de conhecer sem ter sido mostrado; e razão prática, que nos permite interagir com o mundo na experiência. Imperativos hipotéticos nos dizem quais meios melhores alcançam nossos fins. No entanto, eles não nos dizem quais os fins que devemos escolher. A dicotomia típica na escolha de fins é entre fins que são certos (por exemplo, ajudar alguém) e aqueles que são bons (por exemplo, enriquecer a si mesmo). Kant considerava que o certo é superior ao bom; para ele, o último era moralmente irrelevante. Na visão de Kant, uma pessoa não pode decidir se a conduta é correta, ou moral, por meios empíricos. Tais julgamentos devem ser alcançados a priori, usando a razão pura prática.[3] Formulações[editar | editar código-fonte]O imperativo categórico é enunciado com três diferentes fórmulas (e suas variantes). São elas:
Resumo do imperativo categórico de Kant, segundo a recepção do filósofo alemão Habermas: "O Imperativo Categórico, segundo Kant, pode ser entendido como um princípio que exige a possibilidade de universalizar as maneiras de agir e também as máximas ou, antes, os interesses que elas levam em conta (e que, por conseguinte, tomam corpo nas normas da ação). Kant, por isso, quer eliminar como inválidas todas as normas que 'contradizem' essa exigência do Imperativo Categórico" (HABERMAS, Jürgen. Livro: Consciência moral e agir comunicativo. Edição de 1989. Editora: Tempo Brasileiro. Capítulo III, p. 84). Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Qual é a formulação do imperativo categórico?Kant propôs três formulações para o imperativo categórico: Age como se a máxima de tua ação devesse ser transformada em lei universal da Natureza. Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na outra pessoa, sempre como um fim e nunca como um meio.
O que são os imperativos hipotéticos em Kant?Os imperativos hipotéticos, conceito criado por Immanuel Kant explorado em sua obra Crítica da Razão Pura, são máximas que colocam a justificativa da ação como exterior ao indivíduo. Nesse sentido, os dois principais motivos exteriores são o medo da punição, e a busca em obter algum benefício.
Qual é a formulação do imperativo categórico explique a relação entre razão e moral?O imperativo categórico em Kant é uma forma a priori, pura, independente do útil ou prejudicial. É uma escolha voluntária racional, por finalidade e não causalidade. Superam-se os interesses e impõe-se o ser moral, o dever. O dever é o princípio supremo de toda a moralidade (moral deontológica).
|