Quais são as principais regiões de atracao e repulsão de trabalhadores do mundo?

Os movimentos migratórios estão relacionados com as dinâmicas demográficas dos locais e são motivados por fatores de atração e repulsão. Ao longo da história do Brasil, vários movimentos migratórios foram importantes e eles continuam ocorrendo constantemente, seja em âmbito internacional ou interno.

1. O que são migrações?

Os fenômenos migratórios são, basicamente, deslocamentos populacionais. Existem duas categorias principais para definição da pessoa que migra: o imigrante (aquele que chega em um determinado local) e o emigrante (aquele que deixa um local). As migrações podem ser de diferentes tipos, dependendo da forma como estes deslocamentos são feitos. Existem as migrações internacionais, ou seja, quando os indivíduos migram de um país para outro. Elas podem também ser internas, ou seja, quando o indivíduo se desloca dentro do mesmo país, mudando apenas de região ou estado.

Além disso, existem ainda as migrações rural-urbanas, quando as pessoas deixam o meio rural para viverem nos espaços urbanos. Este fenômeno ficou bastante conhecido no Brasil como êxodo rural, e foi intenso no contexto da industrialização brasileira. Destacam-se também as migrações pendulares, que são aquelas que os sujeitos efetuam diariamente com a finalidade de trabalhar ou estudar em um local diferente de sua moradia.

Os movimentos migratórios dinamizam as sociedades, pois com a saída ou a chegada de pessoas, há uma mudança na configuração social. Podem ocorrer processos de hibridização cultural, miscigenação da população, mas também desestabilização econômica e de oferta de trabalho. Além disso, os fenômenos migratórios estão relacionados com preconceitos étnicos, religiosos e culturais.. Além de perseguições de cunho político, fuga das escassezes alimentares, econômicas e sociais, buscando melhores acessos à alimentação, empregos e desenvolvimento social

Quais são as principais regiões de atracao e repulsão de trabalhadores do mundo?


2. Migrações no Brasil

Mesmo antes da chegada dos europeus para a colonização das Américas (aliás, que também não passou de uma migração), já havia um dinâmico fluxo migratório no que hoje denotamos como o território nacional brasileiro, mas estendendo ao espaço continental americano entre os povos indígenas, possibilitando trocas culturais, material e econômicas entres as civilizações pré-colombianas e tribos indígenas.

Após o século XVI, o território hoje compreendido pelo Brasil, passa a receber imigrantes portugueses (em toda faixa litorânea do Sudeste ao Norte) e espanhóis (ao Sul e Oeste) no sentido de explorar e colonizar o continente. Além destes, há uma migração francesa, no sentido de disputar territórios com as nações ibéricas (Portugal e Espanha) no Sudeste brasileiro e no Norte (Amapá). Ainda, no período colonial há migração holandesa no Nordeste, disputando a região com os portugueses.

a) Migrações forçadas

Em todo período de colonização, por parte dos europeus, do território brasileiro, são realizadas as “migrações forçadas”, de negros oriundos de várias partes do continente africano e de indígenas do interior do continente sul-americano como mão de obra escrava, no âmbito do desenvolvimento colonial.

b) Imigrantes estrangeiros

Após a independência, o Brasil passou por um intenso processo de imigração entre os anos de 1850 até 1934, quando o Estado brasileiro incentivava a vinda de imigrantes ao Brasil para trabalharem nas lavouras cafeeiras. Esse período teve como ponto central o fim da escravidão de africanos, o que gerou uma necessidade maior de mão-de-obra nas lavouras brasileiras. Muitos países estavam desestabilizados com o contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e não haviam empregos suficientes para toda população. Mesmo com a reestruturação após a guerra, começava também um processo de industrialização e urbanização, o que expulsou do campo muitas pessoas, que vieram para o Brasil para continuar trabalhando no campo.

c) Êxodo Rural

Um segundo momento importante em relação às migrações no Brasil, foram as migrações internas, também chamadas de inter-regionais. Estas já vinham acontecendo durante toda história do Brasil, mas tiveram uma intensificação expressiva após 1934, quando há também registros de queda nas imigrações. Naquele contexto, a indústria paulista já possuía prestígio e se tornava um atrativo para pessoas de outras regiões do Brasil, principalmente nordestinos, que buscavam melhores condições de vida nos grandes centros.

No mesmo sentido, destacam-se também no Brasil as migrações rural-urbano, também chamadas de êxodo rural, as quais aceleraram-se após a década de 1950, com a crescente modernização do campo, industrialização e urbanização brasileira. Vários fatores influenciam este tipo de migração, como o crescimento demográfico maior do que as áreas cultiváveis, o que ocorre tanto pela diminuição das áreas físicas disponíveis, quanto pela monopolização das terras (formação de latifúndios).

d) Migrações pendulares

Também desde a década de 1950 vem se destacando no Brasil as migrações pendulares, as quais são caracterizadas como o movimento diário de pessoas nos grandes centros urbanos. Ou seja, é o movimento dos trabalhadores ou estudantes para que possam trabalhar ou estudar em outros municípios. Esse tipo de migração é mais comum de municípios menores, com menos infraestrutura e serviços, para municípios maiores, onde a oferta de serviços e as oportunidades de trabalho são maiores.

e) O Brasil no contexto das migrações recentes

Diante dos conflitos mundiais mais recentes, bem como das catástrofes naturais que assolaram alguns países ao redor do mundo, os fenômenos migratórios têm se intensificado na atualidade. As migrações são movidas por elementos de repulsão e elementos de atração. Nos casos mais recentes, como dos Sírios, os conflitos violentos têm sido caracterizados como fenômenos de repulsão das pessoas na Síria. Do mesmo modo, entende-se que o terremoto que atingiu o Haiti em 2010, foi um forte fator de repulsão da população local.

f) Imigração brasileira

Atrelado à isso, existem fatores de atração, ou seja, elementos que atraem os imigrantes. Exemplos disso são melhores condições de vida, ofertas de emprego, segurança contra conflitos internos, guerras civis e governos ditatoriais. As oportunidades de uma vida mais digna têm atraído pessoas para países como o Brasil, que constitui-se enquanto um país emergente. No Brasil, principalmente os frigoríficos de abate de aves na região Sul do país têm tido boa parte de suas vagas de emprego ocupadas por imigrantes.

Há uma diferença grande entre o imigrante que migra por questões econômicas e aquele que migra forçadamente. Muitas pessoas sofrem perseguições políticas, religiosas e culturais e são vítimas de violências diversas. Estas pessoas são amparadas por legislações específicas, e caracterizadas como refugiados. Elas são amparadas em outros países e não podem ser encaminhadas forçadamente de volta para seus países de origem. Basicamente, são consideradas pessoas que precisam de proteção.

g) Emigração brasileira

O Brasil é hoje um país que recebe uma significativa parcela de imigrantes, mas também são importantes os índices de emigração no caso brasileiro, embora não mais tão expressivos como nas décadas de 1980 e 1990. O que acontecem neste período foi muito semelhante ao que acontece no Brasil hoje. Os Estados Unidos eram o principal alvo dos brasileiros, onde haviam empregos que exigiam baixa qualificação e nos quais os estadunidenses já não tinham mais interesse. Hoje verifica-se fenômeno parecido no Brasil, especialmente com o uso de mão de obra estrangeira nos frigoríficos. Canadá, Japão e Paraguai também foram países para os quais muitos brasileiros migraram.

h) Migrações de retorno

Apesar da expressividade das migrações internacionais, no Brasil os fenômenos migratórios internos, dentro de uma mesma região, ou interestaduais são bastante comuns. Estes geralmente são motivados por fatores econômicos, ou seja, uma busca pela melhoria das condições de vida. Destacam-se ainda as migrações de retorno, as quais ocorrem quando os indivíduos voltam para seus locais de origem, seja pela saudade dos familiares ou por não adaptação no novo local de moradia, ou ainda, pela melhoria das condições no local em que habitavam anteriormente.

i) Curiosidades

A tela “Os retirantes” de 1944, pintada por Cândido Portinari, demonstra uma realidade social relacionada com o fenômeno migratório. Os personagens da tela são migrantes, com pouca bagagem, indo para um lugar incerto. Provavelmente tenham sido “obrigados” a deixar sua terra por conta das condições de vida precárias. Essa foi (e ainda é) a realidade de muitos migrantes, forçados pelas circunstâncias a abandonar o lugar onde construíram suas vidas. Abaixo segue reprodução da referida tela:

Quais são as principais regiões de atracao e repulsão de trabalhadores do mundo?

Foto: Reprodução/ Dois pensamentos

3. Principais fatores de migração

Em termos de motivação das migrações pelo mundo, podemos elencar dois principais tipos de condicionantes: os fatores atrativos e os fatores repulsivos.

Como os nomes já indicam, os primeiros representam a realização do fluxo migratório por algum elemento ou vantagem disponível no local de destino, ao passo que os segundos envolvem os problemas apresentados nos locais de origem, que forçam a saída do migrante.

a) Fatores atrativos de migração

Entre os fatores atrativos, podemos citar como exemplo as melhores condições de vida, renda e emprego que alguns países – sobretudo os desenvolvidos – oferecem quando em comparação com o lugar de origem.

b) Fatores repulsivos de migração

Já entre os fatores repulsivos, podemos citar as precárias condições vida do território de onde o migrante provem, além de crises econômicas, conflitos militarizados, ameaças aos direitos humanos e outros problemas. Em muitos casos, as migrações ocorrem pela combinação dos fatores atrativos e repulsivos.

4. Classificação dos fluxos migratórios

É possível, também, classificar os movimentos migratórios de diversas formas, levando-se em consideração os mais diferentes critérios. O mais comum deles é a forma que ele acontece no nível do controle (ou da ausência dele).

Desse modo, existem os movimentos voluntários, motivados por razões pessoais ou até afetivas dos migrantes; os movimentos forçados, quando o ato de migrar não é uma escolha, mas uma imposição, como em casos de diásporas (dispersão), escravidão ou perseguição; e os movimentos controlados, quando as migrações são controladas pelo poder público, seja por fatores demográficos ou estatísticos, seja por classes sociais ou por razões ideológicas.

Em 2009, a Organização das Nações Unidas divulgou alguns dados conclusivos a respeito dos fluxos migratórios pelo mundo em seu Relatório do Desenvolvimento Humano, divulgado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

De acordo com esse documento, mais de 195 milhões de pessoas não residiam em seus países de origem, o que equivalia, na época, a quase 4% da população mundial.

Do total de migrantes existentes, segundo o mesmo relatório, mais da metade residia em países considerados desenvolvidos, de modo que boa parte do restante morava em países emergentes com alto grau de industrialização, que vêm recebendo o volume cada vez maior desses imigrantes em razão da crise que afetou o mundo desenvolvido em 2011.

5. Volume de imigrantes

O grande volume de migrantes é tratado, muitas vezes, como um problema de extrema urgência e relevância por parte de muitos países, principalmente os Estados Unidos e os membros da União Europeia.

Estima-se que cerca de 42% de todos os migrantes do mundo vão para os EUA, ao passo que 12,3% vão para a Rússia e 10,8% para a Alemanha. Em detrimento, os respectivos governos lançam pesadas medidas de restrição de imigrantes, que continuam entra em suas fronteiras de maneira ilegal.

O caso mais emblemático de protecionismo é o da fronteira entre os estadunidenses e mexicanos, onde foi construído um longo muro, com forte esquema de segurança em algumas áreas, para evitar a entrada de imigrantes latino-americanos.

No entanto, mesmo com essa barreira, um grande número de pessoas entram ilegalmente atravessando essa área sob as mais diversas formas e estratégias.

a) Fluxo migratório na Europa

A Europa recebe, todos os dias, inúmeras pessoas oriundas da África e do Oriente Médio, sendo o Mar Mediterrâneo uma das principais portas de entrada, ao mesmo tempo em que é um dos lugares onde mais se perdem vidas de pessoas que tentam mudar de país a fim de encontrarem melhores condições de vida.

b) Fluxo migratório no Brasil

O Brasil também vem recebendo um grande número de imigrantes, a maioria advinda de países que sofrem com graves convulsões políticas e econômicas, com destaque para o Haiti e, mais recentemente, da Síria. Outros territórios que enviam uma grande quantidade de pessoas ao nosso país são a Somália, o Congo e a Angola.

No caso dos haitianos, a principal porta de entrada nos últimos anos vem sendo a fronteira com a Bolívia, onde se encontra o estado do Acre. Após entrarem em território brasileiro, os imigrantes buscam áreas no país com maior industrialização e ofertas de emprego, como as capitais estaduais e a região sudeste como um todo.

Em muitos casos, os migrantes ajudam a estruturar a economia dos países para onde migram, ocupando uma grande quantidade de postos de trabalho e também realizando serviços a um custo menor do que a mão de obra local.

c) Imigrantes Ilegais

Além disso, muitos imigrantes, pelo fato de serem ilegais, aceitam trabalhar em regime de quase escravidão ou com salários muito baixos e nenhum direito trabalhista. Por outro lado, é bastante impactante na economia as remessas de dinheiro que essas pessoas enviam para suas famílias em seus países de origem.

Um outro importante ponto a ser destacado é a questão dos refugiados, aqueles migrantes que precisam abandonar às pressas seu território de origem por motivos de perseguição, existências de conflitos ou completa falta de condições de vida.

De acordo com a ONU, 7% dos migrantes internacionais são refugiados, com a maior parte oriunda da África e da Ásia.

d) Xenofobia

Não obstante, um dos mais graves problemas enfrentados no âmbito das migrações internacionais é a questão da xenofobia, que é a aversão ou preconceito praticado contra povos estrangeiros.

Esse problema é recorrente na Europa e nos Estados Unidos, mas também vem se manifestando no Brasil, quando, além da intolerância cultural, praticam-se ato de violência e repúdio contra os migrantes.

Em alguns casos, ONGs e militantes políticos acusam até mesmo os governos de praticarem medidas xenófobas, como a restrição violenta a imigrantes ou a sua sumária expulsão, entre outros casos.

6. Causas das migrações atuais

Os movimentos migratórios atuais rela­cionam-se, principalmente, a duas causas:

• A busca por melhores condições de vida – caracteriza os deslocamentos populacionais provocados pela miséria que se concentra em algumas partes do mundo. Por­tanto, têm caráter econômico, constituindo fluxos ou correntes migratórias de países pobres para países ricos. Exemplos: pós-década de 60 (século XX), da Europa Mediterrânea para a Euro­pa Ocidental; na atualidade, do norte da África para países europeus, de regiões da América Latina para os EUA e Canadá, do extremo oriente para as Américas. Essas migrações são vistas como o efeito colateral mais perverso da globalização.

• A fuga de regiões em conflito – trata-se de migrações provocadas por guerras locais, portanto, têm motivação político-bélica, constituindo um verdadeiro êxodo para os países que recebem os refugiados. Esses deslocamentos ocorrem por uma questão de sobrevivência às perseguições motivadas por conflitos étnicos e às atrocidades cometidas contra as populações ci­vis. Os exemplos mais recentes fo­ram os que ocorreram na Bósnia-Herzegovina e Kosovo.

• Mas é no continente africano que se desencadeia a maior quantida­de de movimentos migratórios: são legiões de refugiados vagando pelo espaço local, à procura de abrigo, fugindo de guerras tribais, instabilidades políticas, questões raciais e religiosas e golpes mili­tares.

Áreas de repulsão e atração

Hoje, no mundo, podemos identi­ficar algumas áreas com característi­cas de repulsão (países emissores) e de atração (países receptores) no espaço terrestre, que levam milhares de pessoas a se deslocar.

Como áreas de repulsão, podemos identificar:

a) América Latina (México, Amé­rica Central e América do Sul) – com seus históricos problemas de desequilíbrio econômico, provocados por endivida­mentos e mau gerenciamento do dinheiro público, gerando enormes bolsões de pobreza.

b) África – onde, além da pobreza crônica da população, ocorrem conflitos raciais de extrema vio­lência dentro dos países arti­ficialmente criados pelos colo­nizadores europeus.

c) Ásia – o continente que concentra o maior contingente absoluto de pobres do mundo onde as estruturas sociais são pro­fundamente injustas, muitas vezes exacerbadas pelos siste­mas de castas e pelo comportamento religioso.

d) Leste Europeu – onde o fim do socialismo gerou enorme desor­ganização econômica, com a eli­minação de empregos e benefí­cios estatais, expondo diferenças antes controladas pela ideologia política comum, provocando con­flitos étnicos e religiosos.

O desenvolvimento do capitalis­mo internacional concentrou, parti­cularmente, a riqueza em algumas regiões do globo, atraindo as popula­ções empobrecidas que têm grande desejo de participar dos benefícios decorrentes desse poder.

Como exemplos dessas áreas de atração, podemos identificar:

a) América Anglo-Saxônica – os EUA e, em menor escala, o Ca­nadá, com suas ricas econo­mias, são atrativos para as po­pulações latino-americanas, principalmente mexicanos e centro-americanos que veem na poderosa nação (EUA) a solução para seus problemas. Veja mais em Imigração Ilegal ao EUA.

b) Europa Ocidental – essa região concentra as principais econo­mias do continente: Alemanha, França, Itália e Reino Unido, além da Holanda, Suécia e Suí­ça. A Europa é circundada por várias regiões com economias problemáticas, como a África, Oriente Médio, Europa Oriental e, mais distante, o Sul e Sudeste Asiático.

Quando, nos anos 60 (século XX), os países acima citados começaram a apresentar um desenvolvimento mais ace­lerado, libertando-se dos pro­blemas gerados pela Segunda Guerra Mundial, teve início a imigração. Em princípio, ela ocorreu na própria Europa (migração intracontinental), dos países mais pobres, como Por­tugal, Irlanda, Grécia, Espanha, e Turquia em direção aos países centrais. Mais tarde, também começaram a chegar os imigrantes de outros continentes (migração intercontinental’), os quais eram bem-vindos à medi­da que forneciam mão-de-obra barata, substituindo os traba­lhadores locais em serviços ge­ralmente braçais.O mais típico exemplo foram os turcos mi­grando principalmente para a então Alemanha Ocidental.

En­tretanto, as crises econômicas e as transformações na estrutura de trabalho, com a automação, reduziram os empregos. Surgi­ram, então, as sombras da xe­nofobia. A situação ficou pior com o fim do sistema socialista e o surgimento de grupos euro­peus orientais desempregados e empobrecidos. A partir daí, o imigrante estrangeiro passou a ser visto como um intruso ou concorrente indesejado, levan­do muitos países a adotar me­didas restritivas.

c) Japão – relativamente recentes nos processos migratórios, os países começaram a se tornar um polo de atração a partir de seu acelerado crescimento econômi­co dos anos 70. Inici­almente os imigrantes provi­nham das cercanias de China, Taiwan e Coreia do Sul. O envelhecimento precoce da popula­ção, entretanto, serviu de maior atrativo, levando a um aumento da imigração, com destaque para o brasileiro, (dekassegui), trabalhador não-qualificado, aproveitado para as tarefas bra­çais. Milhares de famílias brasi­leiras mudaram para o Japão em busca de dólares.

Fontes: 

Cola da Web - Disponível em < https://www.coladaweb.com/geografia/movimentos-migratorios  > Acesso em 12 abr. 2022.
Estudo Prático - Disponível em < https://www.estudopratico.com.br/movimentos-migratorios-no-brasil/  > Acesso em 12 abr. 2022.
Escola Educação - Disponível em < https://escolaeducacao.com.br/fluxos-migratorios-internacionais/  > Acesso em 12 abr. 2022.

Quais são as principais regiões de atração de trabalhadores no mundo?

A maioria das migrações internacionais ocorre pela busca de trabalho, as principais correntes migratórias emergem de Latino-Americanos, Africanos e Asiáticos em direção aos EUA, Europa e Japão.

Quais são os principais fatores de atração e repulsão?

A migração ocorre a partir dos fatores de repulsão: fome, guerras, epidemias, desemprego, entre outros; e de atração: emprego, oferta de melhores salários, disponibilidade de terras, democracias, liberdade religiosa. "Os fatores de atração direcionam o fluxo migratório", diz.

Quais são as principais áreas de atração populacional?

No segundo momento o Nordeste continua como principal área de repulsão populacional, sendo que o Sudeste e o Centro-oeste são as principais áreas de atração populacional.

O que é região de atração e repulsão?

Atração população: Grandes cidades que ofereçam emprego, qualidade de vida, longe de violência, boa educação, bom sistema de saúde. Repulsão da população: Áreas com violência, guerras, pouco emprego, pouca qualidade de vida, educação de baixo nível, más condições de saúde.