Quais são os dois países europeus que receberam os maiores fluxos migratórios

Desde que a invasão russa à Ucrânia se iniciou, em 24 de fevereiro de 2022, mais de 4,7 milhões de moradores já fugiram do país (ACNUR, 2022) buscando refúgio em outro local, muitos rumo a países europeus fronteiriços. Ao chegarem, esses ucranianos, agora refugiados, estão encontrando recepções e políticas de apoio acolhedoras nos países de destino. Esse cenário, todavia, é bem diferente do que diversos refugiados sírios encontraram ao buscar ingressar nos países europeus quando tentavam fugir da guerra civil instaurada na Síria desde 2011.

 

Mesmo com refugiados sírios fugindo de conflitos em seu território e buscando por sobrevivência em locais mais seguros, assim como os ucranianos o fazem atualmente, em muitos momentos encontraram demasiada resistência impostas por parte da população e dos governantes. Por que, mesmo enfrentando situações tão similares, refugiados sírios e ucranianos estão recebendo, até então, tratamentos tão divergentes na Europa? Para entender um pouco melhor sobre algumas das possíveis respostas para essa pergunta, é necessário compreender alguns pontos abordados a seguir.

 

O fluxo migratório sírio: um reflexo de repúdio e pré-conceitos frente aos costumes não-ocidentais? 

 

Alcançando seu pico em 2015, quando cerca de 378 mil sírios solicitaram refúgio na Europa (NUMBER…, 2016), esse fluxo migratório se iniciou em março de 2011, momento em que uma guerra civil, consequência de protestos realizados durante a Primavera Árabe (GASPAR; MÉRCHER, 2018), eclodiu na Síria. Desde então, mais de 6,6 milhões de sírios saíram de seu país (ACNUR, 2022) em busca de melhores chances de sobrevivência, e, apesar de muitos terem optado por países vizinhos, diversos outros foram rumo a diferentes destinos no continente europeu. Com a grande maioria dos refugiados sírios enfrentando jornadas perigosas através do Mar Mediterrâneo (ONU, 2019) – ligação entre países do Oriente Médio e Europa – em embarcações e botes impróprios para deslocamentos desse tipo e superlotados, muitos chegavam à Europa debilitados. Quando enfim completavam as longas viagens, ao invés de encontrar um local seguro e acolhedor para que pudessem se restabelecer, frequentemente encontravam um novo desafio: o de lidar com governos e populações por vezes hostis à sua entrada, permanência e inclusão social. 

 

Os sírios, vindos de um país com etnia predominantemente árabe, religião muçulmana e costumes divergentes dos preponderantes no ocidente, enfrentaram forte resistência por parte da população e das autoridades. Dentre os motivos mais notáveis que os europeus assinalaram, quando questionados sobre os medos referentes à entrada de povos sírios na Europa, foram apontados tópicos como receios de possíveis aumentos de ataques terroristas, de refugiados “roubarem” empregos nos países de destino e aumento das taxas de criminalidade (NUMBER…, 2016). Esses pontos, indicados por europeus, foram algumas das razões apontadas para justificar sua animosidade frente ao estabelecimento de refugiados sírios no continente.

 

Todavia, depreende-se que por trás dessas “justificativas”, raízes mais complexas existam. Com o medo de que taxas de criminalidade e ataques terroristas aumentem, por exemplo, existem sinais de possível islamofobia direcionada a pessoas vindas de países cujos costumes predominantes são muçulmanos e uma generalização de que, pela religião já ter tido terroristas notáveis, todos são terroristas eminentes. Essa visão, extremamente induzida pela "Guerra ao Terror" promovida pelos Estados Unidos – que, vale ressaltar, até setembro de 2021 matou cerca de 900 mil pessoas, e, desses, estimadamente 387 mil eram civis (BROWN UNIVERSITY, 2021) – desde o ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001, influenciou fortemente o temor existente ao redor da figura síria e a aversão direcionada a esses refugiados que buscavam asilo no continente europeu. Acrescentado a isso, ainda estão presentes traços xenofóbicos, que repudiam e cercam de conceitos pré-concebidos aquilo que julgam "diferente", como é o caso dos costumes culturais e traços fenotípicos (vestimenta, comportamento, estilo e afins) predominantes nos países do Oriente Médio.

 

Apesar de terem enfrentados diferentes desafios para conseguir asilo, esses refugiados, não lidaram sempre com recepções hostis. Em momentos de maior atenção midiática, por exemplo, a empatia tende a aumentar consideravelmente. Fenômeno esse notado, por exemplo, quando a forte imagem da morte de Alan Kurdi, refugiado sírio de 3 anos cujo corpo foi encontrado em uma praia turca em 2015 após morrer afogado durante a travessia de sua família pelo Mar Egeu, rodou o mundo. A grande comoção mundial ao redor desse caso fez com que a compaixão para com refugiados sírios aumentasse momentaneamente, e gestos de ajuda, como doações a organizações que auxiliavam refugiados, registrassem recordes de arrecadação (CAHALANE, 2017), assim como políticas imigratórias ficaram momentaneamente mais brandas (KINGSLEY, 2016). 

 

Porém, quando a cobertura e a comoção ao redor da morte de Alan Kurdi, começou a cair no esquecimento, as políticas migratórias e auxílio às pessoas refugiadas que haviam tido algum avanço na Europa voltaram a retroceder. Acontecimento esse ressaltado por Abdullah Kurdi, pai de Alan, em entrevista em 2021: "Nos três primeiros meses após [a] morte do meu filho, os países da União Europeia saudaram os refugiados e abriram as portas para eles. Depois disso, rejeitaram migrantes forçados a fugir de suas nações devastadas pela guerra." (CRAVEIRO, 2021).

 

Com isso exposto, é possível perceber como existe certa "demonização", por parte do ocidente, ao redor da figura muçulmana e daqueles que vêm de países localizados no Oriente Médio. É possível observar também como essa foi uma das razões que pode ter influenciado fortemente a recepção – muitas vezes negativa – que refugiados sírios tiveram ao tentar solicitar asilo e se integrarem em países europeus ao fugirem dos conflitos em seus países de origem. Outro fator na recepção desses refugiados que por vezes agiu em prol e em outras contra seu acolhimento foi o midiático, que possui grande poder de influenciar a visão pública, e, consequentemente, política a respeito de assuntos diversos, não sendo diferente no que tange os assuntos referentes à migração e refúgio de sírios.

 

O fluxo migratório ucraniano: o maior êxodo visto na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

 

Com a ordem de invasão à Ucrânia dada pelo presidente Vladimir Putin em fevereiro de 2022, o exército russo iniciou a violenta ação militar no território ucraniano, fazendo com que milhões de pessoas buscassem refúgio em locais mais seguros e atravessassem as fronteiras rumo a países europeus. Essa travessia, por sua vez, apesar de também conter desafios, até então tem tido resultados diferentes quando comparado ao que foi vivenciado por refugiados sírios. Com cerca de 3 milhões de ucranianos saindo de seu país em aproximadamente três semanas desde a invasão – marca que refugiados sírios alcançaram em dois anos –, esse se tornou o maior êxodo visto na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial (ZHOU; NAREA; ANIMASHAUM, 2022). Mesmo com essa alta onda de pessoas se dirigindo aos países europeus em um curto período de tempo, a recepção que refugiados ucranianos têm recebido até o momento tem sido bastante calorosa em diferentes países, como Polônia, Hungria, Bulgária, (BRITO, 2022) e Itália (ALLEN, 2022). Situação essa bem diferente da que refugiados sírios encontraram anos antes em alguns desses mesmos países (BRITO, 2022).

 

Através de afirmações como a realizada pelo primeiro-ministro búlgaro Kiril Petkov, que pronunciou que "essas pessoas são inteligentes, educadas [...] essa não é a onda de refugiados a que estamos acostumados, de pessoas que não tínhamos certeza sobre suas identidades, pessoas com passado desconhecido, que poderiam até ser terroristas” (BRITO; MORAIS, 2022), parte da Europa parece se mostrar menos contrária e mais receptiva para com a onda de refugiados ucranianos. Possíveis causas que justificam esse maior apoio de países europeus para com ucranianos do que para com sírios provavelmente perpassam por alguns diferentes aspectos, como, entre outros, os geográficos, culturais e étnicos.

 

As características geográficas, por exemplo, têm sido um provável fator positivo para que os ucranianos recebam esse acolhimento. Ao compartilhar fronteiras, ucranianos tendem a compartilhar também costumes predominantes na Europa, como comportamentos, traços fenotípicos e afins (BRONNER, 2022). Essa proximidade faz com que os vizinhos europeus tenham maior compaixão com aqueles que consideram semelhantes a si, promovendo assim a sensação de que "estão todos juntos" enfrentando a invasão russa e por isso devem se ajudar. Existe, ainda, a memória compartilhada de países como Polônia e Ucrânia, que ficaram sob a ocupação soviética (ADLER, 2022), fazendo com que a tensão de que talvez sejam os próximos a sofrer com as invasões promovidas por forças russas aumente e, consequentemente, seu compadecimento e empatia para com aqueles que estão sofrendo com problemas que pode os alcançar em um futuro próximo também. Outros aspectos, como os culturais e étnicos, também apresentam certo peso nessa aceitação, como se pode perceber ao analisar o discurso supracitado de Petkov, onde ele diz que os refugiados ucranianos seriam diferentes e implica que são bem-vindos por possuírem identidades e índoles/intenções conhecidas fazendo com que, de acordo com ele, não tenha "[...] um único país europeu agora que esteja com medo da atual onda de refugiados" (MORAIS, 2022).

 

Essa boa recepção, porém, não se estende a todos os que residiam na Ucrânia no momento da eclosão do conflito contra a Rússia. Não-ucranianos residentes na Ucrânia cuja cor não é branca, por exemplo, têm enfrentado dificuldades similares às que os sírios vivenciaram (BRITO, 2022). Para avançar por fronteiras como a da Polônia, e.g., estudantes nigerianos e sul-africanos denunciaram possíveis casos de racismo partindo de autoridades que realizam o controle nas fronteiras, que impedem e/ou dificultam sua passagem, acusações essas que foram negadas pela embaixada polonesa em Paris (CHEBIL, 2022). Possíveis casos de racismo também foram registrados por um grupo formado por pessoas de países da África e do Oriente Médio residentes da Ucrânia que escutaram de nacionais poloneses gritos de "voltem para as estações de trem, voltem para seu país" (TONDO; AKINWOTU, 2022, tradução nossa) quando tentavam se estabelecer no país.

 

Até mesmo a boa recepção que ucranianos têm recebido pode, em breve, mudar e se assemelhar às que sírios e pessoas não-brancas que viviam na Ucrânia experienciaram. Assim como ocorreu quando as imagens da morte de Alan Kurdi circularam o mundo, picos altos de empatia tendem a acontecer com eventos que possuem grande cobertura midiática e se mantém como assuntos frequentes nos veículos de comunicação, o que tem sido o caso do conflito ucraniano. Uma vez que a "poeira abaixe" e novos assuntos tomem a atenção até então direcionada para o conflito e suas consequências para a população que vivia na Ucrânia, o sentimento de compaixão pode diminuir e os graus de aceitação dos refugiados também, graças a sensação gerada pelo compassion fatigue.

 

Compassion fatigue

 

O fenômeno denominado compassion fatigue, literalmente traduzido como "fatiga por compaixão" tende a ocorrer quando a vontade de auxiliar a maior quantidade de pessoas e da melhor maneira possível alcança a saturação, fazendo com que não seja mais tão cativante e/ou atraente ajudar quanto era anteriormente, e as pessoas acabam se cansando de realizar tais ações conforme o tempo passa e outras novidades e sentimentos surgem (BRONNER, 2022). Com a saturação do sentimento de empatia e compaixão, a recepção de ucranianos na Europa pode chegar ao limite e políticas anti-imigratórias voltem a ser consideradas opções por parte dos países que estão os recebendo sem maiores dificuldades.

 

Considerações finais: 

 

Mesmo com os pontos aqui expostos, esta é uma análise que apresenta certas limitações e falta de desfechos claros e definitivos. Como a situação envolvendo o conflito entre Rússia e Ucrânia ainda é muito recente e não possui conclusões sólidas até o momento (abril/2022), não é possível prever com exatidão se a recepção de países europeus vai seguir positiva ou se vai alcançar o compassion fatigue em breve. Sequer sabemos se a quantidade de migrações ucranianas rumo ao continente continuará crescendo ou se estabilizará no futuro.

Ainda assim, é possível perceber como os tratamentos que refugiados sírios e ucranianos receberam foram tão divergentes na Europa na maior parte do tempo, e como as razões para isso aparentam estar enraizadas em diferentes e complexos fatores que não podem ser analisados de modo superficial e singular.

 

Bibliografia:

A CRISE dos Refugiados Sírios e os efeitos desta crise no mundo atualmente. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Relações Internacionais - Bacharel) - Faculdade Uninter, [S. l.], 2018. Disponível em: https://repositorio.uninter.com/handle/1/225. Acesso em: 14 abr. 2022.

ACNUR. OPERATIONAL DATA PORTAL: UKRAINE REFUGEE SITUATION. UNHCR, 2022. Disponível em: https://data2.unhcr.org/en/situations/ukraine/location?secret=unhcrrestricted. Acesso em: 15 abr. 2022.

ADLER, Katya. Ukraine war: Fears Russian aggression could spill into Poland. BBC News, 15 mar. 2022. Disponível em: https://www.bbc.com/news/world-europe-60746437. Acesso em: 23 mar. 2022.

ALLEN, Elise Ann. Ukrainian refugees grateful for warm welcome in Italy. CRUX, 15 abr. 2022. Disponível em: https://cruxnow.com/church-in-europe/2022/04/ukrainian-refugees-grateful-for-warm-welcome-in-italy. Acesso em: 15 abr. 2022.

BRITO, Renata. Europe welcomes Ukrainian refugees — others, less so. Associated Press News, 28 fev. 2022. Disponível em: https://apnews.com/article/russia-ukraine-war-refugees-diversity-230b0cc790820b9bf8883f918fc8e313. Acesso em: 12 abr. 2022.

BRONNER, Laura. Support For Ukrainian Refugees Is High In Europe. That May Not Last. FiveThirtyEight, 29 mar. 2022. Disponível em: https://fivethirtyeight.com/features/support-for-ukrainian-refugees-is-high-in-europe-that-may-not-last/. Acesso em: 6 abr. 2022.

BROWN UNIVERSITY (EUA). Watson Institute International and Public Affairs. Costs of War: Civilians Killed and Wounded. Brown University Website, 2021. Disponível em: https://watson.brown.edu/costsofwar/costs/human/civilians. Acesso em: 15 abr. 2022.

CAHALANE, Claudia. There's compassion fatigue': why refugee charities face a funding shortfall. The Guardian, 28 jun. 2017. Disponível em: https://www.theguardian.com/society/2017/jun/28/refugee-charities-at-risk-of-funding-fatigue. Acesso em: 6 abr. 2022.

CHEBIL, Mehdi. ‘Pushed back because we’re Black’: Africans stranded at Ukraine-Poland border: Nigeria and South Africa have expressed alarm at reports that their nationals are being stopped from leaving war-torn Ukraine. At Lviv train station, in western Ukraine, FRANCE 24 met several African students who say they were pushed back at the Medyka border crossing with Poland.. France 24, 28 fev. 2022. Disponível em: https://www.france24.com/en/europe/20220228-pushed-back-because-we-re-black-africans-stranded-at-ukraine-poland-border. Acesso em: 13 abr. 2022.

CRAVEIRO, Rodrigo. Em 2021, ao menos 4,4 mil imigrantes morreram tentando chegar à Espanha: Em 2021, pelo menos 4,4 mil pessoas morreram ou desapareceram durante naufrágios no Mar Meditarrâneo, na tentativa de chegarem à Europa, estima organização não governamental espanhola. Ano foi o mais mortífero desde 1997. Correio Braziliense, 4 jan. 2022. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2022/01/4974929-em-2021-ao-menos-44-mil-imigrantes-morreram-tentando-chegar-a-espanha.html. Acesso em: 14 abr. 2022.

KINGSLEY, Patrick. The death of Alan Kurdi: one year on, compassion towards refugees fades: Toddler’s death opened European hearts and policy towards refugees, but 12 months on those changes have proved temporary. The Guardian, 2 set. 2016. Disponível em: https://www.theguardian.com/world/2016/sep/01/alan-kurdi-death-one-year-on-compassion-towards-refugees-fades. Acesso em: 12 abr. 2022.

MORAIS, Gabriel. Europa vive outra onda de refugiados. Desta vez, a recepção é diferente. O Globo, 7 mar. 2022. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/europa-vive-outra-onda-de-refugiados-desta-vez-recepcao-diferente-1-25421195. Acesso em: 6 abr. 2022.

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ONU. Seis pessoas morreram em média por dia tentando atravessar o Mediterrâneo em 2018. [S. l.], 30 jan. 2019. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/01/1657532. Acesso em: 6 abr. 2022.

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ZHOU, Youyou; NAREA, Nicole; ANIMASHAUN, Christina. Europe’s embrace of Ukrainian refugees, explained in six charts and one map: Data shows why Ukrainian refugees are being treated differently than others fleeing violence.. Vox, 19 mar. 2022. Disponível em: https://www.vox.com/22983230/europe-ukraine-refugees-charts-map. Acesso em: 14 abr. 2022.

Quais são os 2 países europeus que recebem os maiores fluxos Imigratorios?

Alemanha (412 000) Espanha (340 000) Itália (294 000)

Quais são os países europeus que receberam os maiores fluxos?

Os imigrantes ingressam na Europa principalmente pela Alemanha e pela França, e também são os países com maiores fluxos migratórios no mundo, isso porque são econômicas boas e possuem menos barreiras de entrada para imigrantes.

Quais são os principais fluxos migratórios para a Europa?

A Europa sempre foi um continente de migrantes, pois sempre atraiu muitas pessoas que buscam melhores condições de vida. A maior parte desses migrantes vem de países do Oriente Médio, Ásia e África, que enfrentam graves problemas sociais, econômicos e políticos.