Quais são os efeitos do exercício físico no envelhecimento do sistema locomotor

O efeito da atividade física no aparelho locomotor do idoso / The effect of physical training on locomotive apparatus in elderly people

Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517595

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Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Envelhecimento / Exercício Físico / Saúde do Idoso / Atividade Motora Limite: Idoso / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. ortop Assunto da revista: Ortopedia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

Quais são os efeitos do exercício físico no envelhecimento do sistema locomotor

  A população brasileira envelhece de maneira acelerada, com grande quantidade de doenças associadas, sendo as queixas do aparelho locomotor as mais importantes.

  O envelhecimento acarreta ao corpo uma série de prejuízos funcionais, que se manifestam em todos os sistemas e culminam com limitações físicas de maior ou menor intensidade.

  Dentre eles, o sistema musculoesquelético apresenta o maior grau de acometimento, e, apesar de não relacionar-se a um alto risco de mortalidade, responde por um expressivo aumento da incapacidade física.

  Essa tendência natural e inexorável à perda das funções intrínsecas do aparelho locomotor decorre de uma somatória de fatores. Os principais envolvem alterações tróficas, mudanças metabólicas, processos degenerativos e alterações posturais, que serão apresentados a seguir.

  Sarcopenia

  É a diminuição da massa do músculo e, consequentemente, da sua força e potência.

  O pico de força do músculo ocorre por volta dos 20 anos de idade, o que coincide também com seu maior volume. Estima-se uma perda de massa de 5% por década até os 50 anos e 10% por década após essa idade. Os membros são mais suscetíveis que o tronco.

  Como resultado, o idoso perde sua capacidade de contração muscular e torna-se mais propenso à quedas.

  O desenvolvimento da sarcopenia é um processo multifatorial, que inclui inatividade física, alteração da transmissão do impulso nervoso ao músculo, declínio hormonal e deficiência da síntese de proteínas.

  Osteopenia /Osteoporose

  É caracterizada como a perda de massa do tecido ósseo, com consequente diminuição da sua resistência e aumento do risco de fraturas.

  A diferenciação entre os dois termos se dá na magnitude da perda óssea. A osteoporose corresponde ao estágio mais avançado e é sempre considerado patológico, enquanto a osteopenia, mais branda, pode ser somente uma condição fisiológica. O metabolismo ósseo depende do equilíbrio entre a formação e a reabsorção do seu tecido, promovido por células especiais (osteoblastos e osteoclastos). Com o avanço da idade, esse equilíbrio é perdido, originando o problema. Os fatores de risco para a osteoporose são: sexo feminino, distúrbios hormonais, histórico familiar, tabagismo, dieta inadequada, sedentarismo, etc.

  Osteoartrose

  É uma alteração degenerativa da estrutura da cartilagem articular, que, conforme evolui, atinge também o osso adjacente (subcondral). Num estágio mais avançado, todas as partes da articulação podem ser acometidas, causando uma grave limitação da sua função.

  É a afecção articular mais comum e a maior causa de incapacidade entre os idosos. Estudos demonstram que a frequência da osteoartrose gira em torno de 5% em pessoas com menos de 30 anos e atinge 70% a 80% daquelas com mais de 65 anos. Aos 80 anos ela é universal.

  Os principais fatores de risco são: excesso de peso corporal, doenças articulares, traumas e atividades desportivas intensas.

  Alterações posturais

  As alterações posturais se iniciam a partir dos 40 anos de idade. Englobam o aumento da curvatura cifótica da coluna torácica, a diminuição da lordose lombar, o aumento do ângulo de flexão do joelho e a inclinação do tronco para a frente. A partir dessa idade, a estatura sofre um decréscimo de 1 cm por década, em decorrência das deformidades da coluna e dos pés.

  Os prejuízos provenientes não são apenas estéticos. Há uma perda considerável da capacidade de se realizar movimentos com destreza e o equilíbrio corporal é perdido, predispondo o idoso à quedas.

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Introdu��o

O envelhecimento e o sistema m�sculo esquel�tico

    A medida que se entra na fase adulta, passa-se a experimentar importantes altera��es fisiol�gicas que afetam o comportamento humano. V�rias teorias t�m sido apresentadas no sentido de buscar uma maior compreens�o sobre as reais causas e implica��es deste processo, e ao que tudo indica, n�o existe apenas uma, mas sim um conjunto de fatores que causam o envelhecimento e que se comportam de forma din�mica em cada pessoa. O n�vel no qual essas teorias abordam a essas quest�es, varia a partir do n�vel celular ao n�vel de todo o organismo (Gallahue e Ozmun, 2001). O envelhecimento � um processo cont�nuo durante o qual ocorre um decl�nio progressivo de todos os processos fisiol�gicos, sendo que muitos geront�logos acreditam que algumas modifica��es fisiol�gicas e psicol�gicas observadas no idoso podem, de fato, ser em parte atribu�das ao estilo de vida sedent�rio (N�brega et al., 1999). Leite (1996), apresenta o chamado ciclo vicioso do envelhecimento e afirma que este est� associado a uma redu��o na atividade f�sica. N�brega et al (1999) tamb�m apresentam o mesmo ciclo do envelhecimento, ilustrado na Figura 1:

Figura 1. C�rculo vicioso do envelhecimento.

Quais são os efeitos do exercício físico no envelhecimento do sistema locomotor

Fonte: N�brega et al. (1999).

    De acordo com a Figura acima, nota-se que com a falta de exerc�cios f�sicos ocorre um descondicionamento, que segundo os autores leva a fragilidade do sistema m�sculo esquel�tico. Fleck e Kraemer (2002), destacam entre as in�meras fun��es do sistema m�sculo-esquel�tico a import�ncia principalmente da for�a para as capacidades funcionais nos idosos. Segundo o mesmo autor, a fraqueza dos m�sculos pode avan�ar at� que uma pessoa idosa n�o possa realizar as atividades comuns da vida di�ria, tais como as tarefas dom�sticas, levantar-se de uma cadeira, varrer o ch�o ou jogar o lixo fora.

    Tomando-se como base leituras realizadas pela ci�ncia biol�gica dos idosos observamos que a partir dos 30 anos de idade, j� se inicia o processo degenerativo do sistema org�nico. Esse processo lento, complexo, multifatorial, n�o acontece de uma s� vez, nem atinge todos os sistemas ao mesmo tempo, pois depende de fatores que n�o esgotam apenas no aspecto biol�gico (Soares, 2002).

    Segundo Matsudo (2001) a perda da massa muscular e conseq�entemente da for�a muscular � o modo principal de se notar a deterioriza��o da mobilidade e da capacidade funcional do indiv�duo que est� envelhecendo. Para a mesma autora, � por esta raz�o que se desperta o interesse de pesquisadores a procura das causas e mecanismos envolvidos na perda da for�a muscular com o avan�o da idade, para que se criem estrat�gias que minimizem este efeito delet�rio e para que se possa manter uma boa qualidade de vida nesta etapa da vida.

    Para N�brega et al (1999), o sistema neuromuscular no homem alcan�a sua matura��o plena entre 20 e 30 anos. A for�a muscular � essencial para o desempenho de habilidades motoras, sejam elas relacionadas ao desempenho atl�tico de alto n�vel, ou � vida di�ria funcional. Para Gallahue e Ozmun (2001) com a idade, a estrutura e a fun��o dos m�sculos esquel�ticos alteram-se. Estruturalmente, a massa muscular diminui a medida que o n�mero e o tamanho das fibras musculares declinam durante o final da meia-idade e dos anos posteriores da idade adulta. Para N�brega et al (1999) entre as 3� e 4� d�cadas de vida, a for�a m�xima permanece est�vel ou com redu��es pouco significativas. Em torno dos 60 anos � observada uma redu��o de for�a m�xima muscular entre 30 e 40%, o que corresponde a uma perda de for�a de cerca de 6% por d�cada dos 35 aos 50 anos de idade, a partir da�, 10% por d�cada. Leite (1996) apresenta a rela��o entre a idade e a for�a muscular, onde podemos observar que ocorre um decl�nio pelo menos de 16,5% na for�a muscular ap�s a terceira d�cada de vida.

    Essa perda de for�a, segundo Leite (1996) relaciona-se diretamente a uma mobilidade e a um desempenho f�sico limitados, assim como aumentos na incid�ncia de acidentes sofridos pelas pessoas com fraqueza muscular. A perda de for�a na preens�o manual em homens por volta dos 65 anos � aproximadamente 20% em compara��o com os valores para os indiv�duos de 20 anos; para as mulheres a perda no transcorrer desses mesmos 45 anos varia de 2 a 20%. O menor decl�nio nas mulheres poderia ser atribu�do a uma for�a m�xima relativamente menor nos anos mais jovens, em virtude do menor uso profissional das m�os. O mesmo autor ainda apresenta outros dados de indiv�duos com mais de 65 anos de idade que sugerem que a redu��o na for�a sofre uma acelera��o adicional com o envelhecimento, com a perda global de for�a relacionada � idade, variando de 24% a 45%.

    Funcionalmente, a redu��o na for�a muscular parece ocorrer ao mesmo tempo em que ocorrem perdas no tecido muscular. Por�m Gallahue e Ozmun (2001) afirmam que embora uma perda de massa muscular ou atrofia muscular pare�a ocorrer com a idade, estas altera��es tamb�m s�o decorrentes da inatividade f�sica. Leite (1996) afirma que a atrofia muscular devida a idade tem in�cio no jovem adulto, ou seja, em torno dos 30 anos. O indiv�duo n�o treinado perde cerca de 10% de sua massa muscular at� os 50 anos. A partir da�, o processo de atrofia se acelera visivelmente aos 80 anos. Fiatarone et al apud Gallahue e Ozmun (2001) demonstram que em programas de treinamento de for�a realizados com idosos de 90 anos, esses apresentam uma melhora na for�a muscular e um aumento na massa muscular. Em estudos recentes, realizados com indiv�duos entre 50 e 80 anos, Antoniazzi, Dias e Lang (2003) verificaram que o treinamento com caracter�sticas de resist�ncia muscular s�o eficientes para melhorar a for�a muscular nos indiv�duos estudados.

    Segundo Leite (1996) a atrofia muscular da idade avan�ada corre por conta principalmente da perda de fibras musculares, sendo em grau menor devida � redu��o do tamanho das fibras. A redu��o do n�mero de fibras musculares diz respeito aos dois tipos de fibras; a diminui��o do tamanho afeta principalmente as fibras do tipo II. Parece que o mecanismo respons�vel n�o � tanto um processo miog�nico e sim um fen�meno neurog�nico, no qual a reinerva��o n�o � capaz de acompanhar a denerva��o e reinerva��o. Segundo o mesmo autor, as fibras musculares, que deixam de ser inervadas, acabam perecendo, sendo em parte substitu�das por gordura e tecido conjuntivo. Esse mecanismo explica a acentuada diminui��o da porcentagem de tecido muscular contr�til na musculatura do indiv�duo idoso que para Lexell apud Matsudo (2001) � ap�s os 60 anos que o m�sculo passa por esse processo cont�nuo de denerva��o e reinerva��o. Essa altera��o na estrutura do m�sculo poderia explicar porque a redu��o do tecido muscular contr�til seria maior que a redu��o real do volume muscular e da �rea muscular transversa.

    Al�m disso, o incremento da idade est� associado a uma redu��o de aproximadamente 25% da capacidade muscular oxidativa e do fluxo sangu�neo durante a atividade contr�til (Rogers e Evans apud Matsudo, 2001). Para Cartee, P�ster et al. apud Matsudo (2001) o tamanho da fibra tipo II � reduzida com o incremento da idade, enquanto que o tamanho da fibra tipo I (fibra de contra��o lenta) permanece muito menos afetada. As fibras tipo II s�o muito importantes nas respostas �s urg�ncias do dia-a-dia, pois contribuem com o tempo de rea��o e principalmente de resposta, e, portanto, sua disfun��o inviabilizaria uma apropriada resposta corporal �s situa��es de emerg�ncia, como a perda s�bita do equil�brio.

    Segundo Matsudo (2001) as principais causas apontadas como respons�veis pela redu��o seletiva da massa muscular, s�o a diminui��o nos n�veis do horm�nio do crescimento que acontece com o envelhecimento e dos n�veis de atividade f�sica do indiv�duo. Fatores nutricionais, hormonais, end�crinos e neurol�gicos tamb�m devem ser lembrados, pois est�o envolvidos na perda da for�a muscular que acontece com a idade.

    Com rela��o ao esqueleto, observa-se uma diminui��o gradual com o passar do tempo na espessura dos ossos e na resist�ncia e na arquitetura do tecido �sseo. Por�m, estas mudan�as podem ser moduladas especialmente em fun��o do tipo de alimenta��o das pessoas e dos h�bitos de atividade f�sica. Outro aspecto que influencia bastante o metabolismo �sseo s�o as mudan�as dos n�veis hormonais que ocorrem principalmente nas mulheres durante e depois do climat�rio. Apesar destas altera��es hormonais levarem a uma perda maior da massa �ssea em compara��o com os homens, os fatores nutricionais e a atividade f�sica na juventude e ao longo do processo do envelhecimento podem contribuir muito fortemente para que as mudan�as no esqueleto sejam graduais e favore�a uma boa qualidade de vida (Moriguchi e Jeckel Neto, 2003).

    Segundo N�brega et al (1999) no idoso tamb�m ocorre a redu��o da massa �ssea, mais freq�entemente em mulheres, o que pode predispor � ocorr�ncia de fraturas. Para Gallahue e Ozmun (2001), v�rias altera��es dentro da estrutura esquel�tica aparecem a medida que a pessoa envelhece. Muitos indiv�duos apresentam um encurtamento na estrutura. Este encolhimento pode ser atribu�do a uma ou mais causas. � propor��o que o envelhecimento avan�a, os discos que separam as v�rtebras principalmente da coluna dorsal passam por v�rias altera��es. Em um estado saud�vel, os discos intervertebrais possuem n�cleos similares � gelatina. Os discos vertebrais de adultos mais velhos freq�entemente perdem uma por��o de conte�do de �gua, que � importante para a absor��o de choques, tornando-se mais fibrosos. Isto, juntamente com altera��es da densidade mineral �ssea nas v�rtebras, resulta em compress�o dos discos. A compress�o dos discos reduz o comprimento da coluna vertebral e causa a perda subseq�ente de altura total conforma ilustra a Figura 2. Para Gallahue e Ozmun (2001) as fraturas por compress�o de v�rtebras tor�cicas levam a perda de estatura e cifose tor�cica progressiva. As costelas inferiores eventualmente ap�iam-se nos ossos dos il�acos e a press�o para baixo exercida sobre as v�sceras causa distens�o abdominal. Outros fatores que contribuem pata a perda de altura relacionada a idade incluem o mau alinhamento da coluna e a m� postura. O curvamento da coluna pode resultar de uma redu��o na capacidade de absor��o de choques dos discos vertebrais.

Figura 2. Perda da estatura com o envelhecimento.

Quais são os efeitos do exercício físico no envelhecimento do sistema locomotor

Fonte: Gallahue e Ozmun (2001).

    Para Hayflick (1997), a massa �ssea � vari�vel, aumenta na inf�ncia, adolesc�ncia e fase adulta, atingindo seu pico entre os 13/35 anos, sendo mais densa nos homens do que nas mulheres. Segundo Lorda (1995) com a idade ocorre a perda de massa �ssea, sendo mais prematura na mulher que, a partir dos 35 anos de idade apresenta um �ndice de aproximadamente 1% ao ano, enquanto que o homem inicia esta perda por volta dos 55 anos, perdendo de 10 a 15% com a idade de 72 anos.

    A diminui��o de massa �ssea esteja ligada � redu��o nas concentra��es de horm�nios (estrog�neo, horm�nios de paratire�ide, calcitonina, costiester�ides e progesterona); fatores nutricionais (defici�ncia de vitamina D, e de c�lcio); imobilidade causada pelo estilo de vida sedent�rio (doen�as, fraturas, problemas articulat�rios) e status da massa �ssea na maturidade (bi�tipo baixo, magro e caucasiano) (Mazo, Lopes e Benedetti, 2001). Para Matsudo (2001) a perda de massa �ssea est� relacionada n�o somente ao envelhecimento, mas tamb�m a gen�tica, ao estado nutricional, e ao n�vel de atividade f�sica do indiv�duo.


Considera��es finais

    Buscou-se, atrav�s deste texto de revis�o, abordar algumas quest�es relacionadas ao envelhecimento, principalmente ao decl�nio das fun��es do sistema m�sculo esquel�tico. Estudos mostram que al�m das altera��es normais do processo de envelhecimento, o uso, desuso e intensidade de uso, s�o fatores primordiais na manuten��o das fun��es deste sistema e, desta forma, por se tratar de um sistema intimamente ligado �s necessidades de locomo��o e sustenta��o e por conseguinte � autonomia e qualidade de vida de todas as pessoas em especial dos idosos, deve-se resguardar suas fun��es com um estilo de vida mais ativo e saud�vel.


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Quais os efeitos do exercício físico no envelhecimento do sistema locomotor?

As alterações no aparelho locomotor ocorridas em decorrência do envelhecimento que causam perda no equilíbrio, fragilidade óssea, dores articulares e decréscimo da função podem ter seu efeito minimizado por meio da prática regular de exercícios físicos.

Quais os benefícios da atividade física para o sistema locomotor?

Com a prática de exercícios como a musculação, por exemplo, ocorre o fortalecimento da musculatura e consequentemente a maior sustentação dos ossos. Além disso, aumenta a lubrificação das cartilagens, melhora o desempenho das articulações e reduz dores em geral.

Quais são os efeitos do envelhecimento nos músculos?

Conclui-se que as principais alterações encontradas no sistema musculoesquelético decorrentes do processo de envelhecimento normal são: a redução da massa óssea e muscular, diminuição da força, potência, resistência e flexibilidade muscular.

Qual a importância do exercício físico no envelhecimento?

A prática de atividade física para idosos está associada à longevidade e ao menor risco de morbilidade. Os exercícios físicos para terceira idade podem estar associados à prevenção de doenças crónicas cardiovasculares, prevenção de quedas, autonomia para tarefas do dia-a-dia.