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Por Bel Farias (Twitter @Bel_Larie)Hoje eu vou compartilhar com vocês um livro muito fofo e gostosinho de ler. A princípio pode parecer bobo e infantil, mas não é, garanto. A
proposta da literatura é linda e serve de lição para muita gente. Pepê e seus três irmãos levam uma vida mais do que confortável, cheia de
mordomias. Porém, quando o pai perde o emprego, tudo muda drasticamente; agora eles têm que dividir um minúsculo apartamento e tirar seu sustento vendendo pastel em uma barraca. Felizmente, o avô, autodenominado Capitão Esperança, aparece para apoiá-los e, chamando a família de Nave Azul, infunde-lhes confiança e paciência para enfrentar os maus ventos. Apenas Betão, o irmão mais velho, não consegue lidar com a vergonha e o desgosto pela nova situação e acaba expulso da nave. Pepê, ao contrário,
desdobra-se para colaborar; arruma um emprego de boy, ajuda na barraca de pastel e fica feliz quando o irmão, arrependido e transformado, volta para casa. Depois de muitos revezes, o pai consegue um bom emprego, a situação melhora e todos reconhecem na crise uma oportunidade de amadurecimento. 521 palavras 3 páginas COSTA, Wagner. Quando meu pai perdeu o emprego. 23.ed. São Paulo: Moderna, 1993 WAGNER COSTA é jornalista, autor de contos, de peças de teatro como Cena Aberta, De amor e verdade, De verdade e amor e do livro QUANDO MEU PAI PERDEU O EMPREGO. Costa diz que escreve porque acredita naquilo que acontece quando a palavra chega e se aninha no coração e na consciência das pessoas. Obra destinada a um público jovem, o livro aborda o tema desemprego, um grave problema social que aflige tantas famílias no país. A gíria é a linguagem utilizada pelo narrador-personagem, Pepê, o que aproxima texto e leitor e faz tudo parecer mais real. Ficção e realidade se confundem, já que a história narrada é bem parecida com a vida de muitos adolescentes que, como Pepê, têm que dividir o tempo entre o trabalho e o estudo, para ajudarem na renda familiar. Pepê, Betão, Ju e
Caró, antes da tempestade do desemprego chegar, moravam numa boa casa, estudavam em escola particular, tinham tudo do bom e do melhor, gozavam, por assim dizer, de uma vida cheia de mordomias. O pai era liberal e dava de tudo o que os filhos queriam, sem exigir nada em troca, nem responsabilidade. Mas, de um dia para o outro, tudo mudou. O pai ficou desempregado e ainda perdeu toda a reserva de dinheiro num negócio que não dera certo. E agora? Como enfrentarão o problema? As coisas na vida da família ficam complicadas, os pais não se entendem e passam a viver no maior Relacionados
Trabalhos PopularesQuem são os personagens do livro quando meu pai perdeu o emprego?Pepê, Beto, Ju e Carol: quatro irmãos acostumados a morar em casa com piscina, frequentar colégios caros e ganhar presentes caríssimos. Então, o pai perde o emprego e a família tem de abrir mão de tudo: sítio, casa, carros.
Quando meu pai perdeu o emprego personagens secundários?Personagens: Pepê, Beto, Ju e Carolina (os filhos), Dona Viviane (a mãe), o pai, Maria. Ju – Morena, baixa, cabelos castanhos, olhos escuros, tinha nove anos.
Onde se passa a história do livro quando meu pai perdeu o emprego?Na Nave Azul
Uma família de classe média perde quase tudo e precisa refazer suas prioridades; o filho mais velho super-revoltado com a situação, é o causador de muitos conflitos na narrativa. Eles passam por muitas intempéries, porém com muito companheirismo e força de vontade.
Quando meu pai perdeu o emprego resumo grande?Sinopse. Quatro irmãos, acostumados com uma vida de alto padrão, se veem perdidos quando o pai perde o emprego e a família tem de renunciar a tudo. Uma história para lidar com expectativas frustradas, adaptar-se a um novo modo de vida e encontrar soluções para os próprios problemas.
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