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Quase 100 anos depois, a Converse mexeu nos clássicos Chuck Taylor All Star. Veja o que mudou na versão 2.0 do modelo que nasceu em 1917 para calçar jogadores de basquete.
▲A nova versão dos Chuck Taylor All Star sai em quatro cores: preto, azul, branco e vermelho. Em Portugal, está à venda em exclusivo nas lojas TAF - The Athlete's Foot.
Converse
▲A nova versão dos Chuck Taylor All Star sai em quatro cores: preto, azul, branco e vermelho. Em Portugal, está à venda em exclusivo nas lojas TAF - The Athlete's Foot.
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Foi preciso quase um século para a sola mudar ou, como diz a Bloomberg, milhares de milhões de pés doridos. Os Chuck Taylor All Star levaram uma volta e o objetivo é garantir um maior conforto, diz a Converse em comunicado.
Transformar um clássico que calçou jogadores de basquete nos anos 20, soldados americanos na guerra e ícones como James Dean, Kurt Cobain e até John F. Kennedy pode parecer arriscado — sobretudo numa altura em que os ténis mais atuais são os mais antigos, como os Stan Smith da Adidas ou os Vans Old Skool –, a não ser que a mudança seja… para ninguém notar à primeira vista.
Olha-se para os Chuck Taylor All Star II, nome oficial do modelo que é colocado à venda nos Estados Unidos a 28 de julho, e parece estar tudo na mesma: a sola continua branca e de borracha, o emblema com a estrela continua redondo e a coroar o osso do tornozelo, o tecido continua a ser lona e as argolas de metal continuam a reforçar os buracos para os atacadores. Estarão então as mudanças todas no interior? Sim e não. É verdade que a principal alteração está na palmilha Lunarlon, uma tecnologia utilizada em cerca de 100 modelos de corrida e basquete da Nike — que comprou a Converse em 2003 — para garantir um maior amortecimento e suporte, e que outras melhorias técnicas se juntam ao pacote: um forro de camurça micro-perfurada, uma pala acolchoada, para não escorregar, um reforço na zona do tornozelo e um tipo de lona mais resistente. Mas por fora também há mudanças, segundo o The Guardian: as argolas metálicas são mate e da cor dos ténis, o emblema tem o logótipo bordado, em vez de estampado, e a sola da segunda versão é ligeiramente mais alta.
Para já, os novos All Star serão vendidos ao lado do velhinho modelo, em versão bota (75€) ou sapato (70€)
O objetivo é tornar os ténis mais duradouros e responder às críticas de quem diz “adoro-os, só gostava de os poder calçar mais de duas horas seguidas”, como explica Jim Calhoun, diretor executivo da Converse, à Bloomberg. “Ouvimos e levámos em consideração todas as pessoas que nos disseram que adoram os seus Chucks mas querem ténis que lhes permitam fazer mais coisas”, acrescenta Richard Copcutt, vice-presidente da Converse All Star, no comunicado divulgado pela marca. “Os Chuck II são a expressão desta obsessão do consumidor, ao mesmo tempo que permanecem fiéis ao ADN dos originais.”
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Com mais de mil milhões de pares vendidos até hoje e um crescimento de 15% nos últimos três anos, os Chuck Taylor All Star foram criados em 1917 pela Converse Rubber Shoe Company para jogar basquete, um desporto nessa altura emergente (e que serviria para batizar os ténis nos anos 193o, em homenagem ao jogador Chuck Taylor). O primeiro modelo era castanho e com a sola preta, em versão bota, e só em 1957 surgiria o modelo low cut, para ser usado no dia-a-dia.
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