Evolução é o processo através do qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas. A evolução tem suas bases fortemente corroboradas pelo estudo comparativo dos organismos, sejam fósseis ou atuais. Os tópicos mais importantes desse estudo serão apresentados de forma resumida. Por homologia entende-se
semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função. O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e
estão, ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava. Evidências da evolução
Homologia e Analogia
Homologia: mesma origem embriológica de estruturas de diferentes organismos, sendo que essas estruturas podem ter ou não a mesma função. As estruturas homólogas sugerem ancestralidade comum.
Analogia: refere-se à semelhança morfológica entre estruturas, em função de adaptação à execução da mesma função. As asas dos insetos e das aves são estruturas diferentes quanto à origem embriológica, mas ambas estão adaptadas à execução de uma mesma função: o vôo. São, portanto, estruturas análogas.
As estruturas análogas não refletem por si só qualquer grau de parentesco. Elas fornecem indícios da adaptação de estruturas de diferentes organismos a uma mesma variável ecológica. Quando organismos não intimamente aparentados apresentam estruturas semelhantes exercendo a mesma função, dizemos que eles sofreram evolução convergente.
Ao contrário da irradiação adaptativa (caracterizada pela diferenciação de organismos a partir de um ancestral comum dando origem a vários grupos diferentes adaptados a explorar ambientes diferentes) a evolução convergente ou convergência evolutiva é caracterizada pela adaptação de diferentes organismos a uma condição ecológica igual, assim, as formas do corpo do golfinho, dos peixes, especialmente tubarões, e de um réptil fóssil chamado ictiossauro são bastante semelhantes, adaptadas à natação. Neste caso, a semelhança não é sinal de parentesco, mas resultado da adaptação desses organismos ao ambiente aquático.
Como referenciar: "O que é evolução?" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 16/11/2022 às 11:25. Disponível na Internet em //www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioevolucao.php
Existe na biologia, e no estudo da origem e evolução da vida, o que chamamos de evidências evolutivas. Hoje conhecemos muitas evidências (fósseis, órgão vestigiais) e uma delas diz respeito a estrutura/órgãos dos seres vivos. Dentro disso, existem dois conceitos muito famosos: Homologia e Analogia.
Órgãos Homólogos: São aqueles que possuem a mesma origem embrionário e estrutura anatômica, ou seja, derivaram de um mesmo ancestral evolutivo (homo=igual, ancestral igual) e estão presentes em diferentes espécies.
Podem exercer a mesma função nessas espécies ou funções diferentes, como no caso do braço do homem, a nadadeira da baleia, a asa do morcego, etc. Nesses casos em que há distinção de funções, chamamos de Irradiação/Divergência Evolutiva, porque a característica mesmo vindo de um mesmo ancestral, se adaptou de forma diferenciada para as espécies descendentes por conta de fatores de pressão seletiva (habitat, clima, mutações, etc). A homologia é considerada uma evidência muito clara de evolução biológica e diz respeito à ancestralidade.
Órgãos Análogos: São aqueles que possuem a mesma função em diferentes espécies, entretanto, suas origens embrionárias e anatomia são distintas, ou seja, trata-se de ancestrais diferentes.
Nesse caso, dizemos que houve uma Convergência Adaptativa, porque duas espécies com ancestrais diferentes convergiram de modo a possuir uma mesma capacidade, por exemplo: a asa da ave e a da borboleta possuem diferentes origens embrionárias, mas as duas permitem a capacidade de voar, porque elas evoluíram com pressões seletivas semelhantes. Isso significa que voar garantiu a sobrevivência dessas espécies (seleção natural) em ambientes/habitats provavelmente similares.
A analogia tem a ver com evoluções adaptativas e não ancestralidade. Ela mostra a inteligência da natureza, pois uma característica favorável além de se manter e se propagar, aparece mais de uma vez em diferentes espécies. Para mais dicas de biologia, clique aqui!
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