A Xiaomi Mi Band 5 não é o salto que os utilizadores mais exigentes esperavam da smartband da Xiaomi. Esta não mede os níveis de oxigénio do sangue, não tem NFC e não traz integração com a Amazon Alexa (como indicavam vários rumores).
No entanto, não deixa de proporcionar aos potenciais compradores um significativo salto de qualidade. Os seus sensores estão geralmente mais precisos, e há pequenos pormenores que podem fazer a diferença. Ganha-se tempo na usabilidade, e há pequenas funcionalidades que certamente podes vir a dar uso.
Estas são que aquelas que penso serem seis razões exequíveis para trocares a tua Mi Band 4 pelo novo modelo. No entanto, trata-se de uma opinião, e estas podem não ser suficientes para outros utilizadores.
1. Carregamento magnético
Esta é uma das grandes novidades da Mi Band 5. Com a chegada do carregamento magnético, acaba-se a necessidade de ter de retirar a pulseira para carregamento. Isto agiliza não só todo o processo, como aumenta a durabilidade das próprias braceletes. Além disso, sinto-me mais confortável a colocar a pulseira em todo o seu potencial, pois sei que carregar será algo muito mais simples.
2. Monitorização do sono melhorada
Esta é uma das características que sempre me seduziu neste género de produtos. Mas posso dizer que, até agora, sempre achei a funcionalidade pouco efetiva. Na Mi Band 5 nota-se que estes valores estão bem mais precisos que no modelo anterior. Esta percebe melhor quando te deitas e quando acordas. Além disso, se acordares a meio da noite, esta está mais precisa nas horas, e agora é capaz de registar as tuas sestas (ou sonecas).
3. Monitorização cardíaca melhorada
Outra melhoria importante na Mi Band 5 é a monitorização cardíaca. A Xiaomi afirmou que esta ficou 50% mais efetiva no novo modelo, e posso dizer-te que se nota. Comparando com outros produtos destinados para o efeito, nota-se uma boa melhoria dos resultados face a, por exemplo, a Mi Band 4.
4. Tirar fotografias à distância
Este é um pormenor para muitos, mas pode ser um "pormaior" para outros. Com a Mi Band 5 tens a possibilidade de facilmente tirar uma fotografia sem estar a segurar o telefone. Isto é perfeito principalmente se estás num sítio em que te queres fotografar a ti próprio e ao espaço, e não podes pedir a outra pessoa. E a funcionalidade trabalha impecavelmente em Android e iOS.
5. Ecrã maior e mais brilhante
O ecrã é ligeiramente maior e também mais brilhante. Passamos de 0.96 para 1.1 polegadas no tamanho, que serão mais ou menos notáveis dependendo da watchface que vais usar. Quanto ao brilho, é notória a melhoria face à Mi Band 4 (450 vs. 400 nits). Contudo, quando expostas a luz solar, as ambas se portam bem.
6. Watchfaces dinâmicas
Este é outro ponto a favor da Mi Band 5. Por muito que pudéssemos personalizar a Mi Band 4, agora temos watchfaces dinâmicas nativas. Isso faz com que, como é o meu caso, possa ter a meteorologia sempre visível no ecrã principal, e possa escolher os dados de exercício que quero ver.
Ainda assim, vale a pena trocar a Mi Band 4 pela Mi Band 5?
Se apenas usas a Mi Band 4 para as funções mais básicas, a verdade é que não vale a pena a troca. O ecrã do modelo anterior já é de muita qualidade para o preço, e os sensores funcionam bem se não fores muito exigente ao e batimentos cardíacos e sono. No entanto, caso dês valor a funcionalidades como as que enumerei em cima, e ainda ao sistema PAI, a exercícios de respiração e medidor de stress (que não funciona assim tão bem), esta pode ser a smartband para ti.
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A Mi Band 5 trouxe algumas mudanças na popular pulseira inteligente da Xiaomi, como tela maior, monitoramento de mais esportes e algumas novas funções. Mas o que, afinal, muda da Mi Band 4?
Nos próximos parágrafos, Canaltech explica todas as diferenças entre as duas gerações da smartband para lhe ajudar a entender se vale a pena trocar a sua. Entenda todas as vantagens e novidades da Mi Band 5 frente à Mi Band 4.
Mi Band 5 vs Mi Band 4: design e tela
Mi Band 5 (Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech)Pouca coisa mudou na nova geração da smartband, e não é muito fácil identificar qual é qual ao olhar para as duas. Mas há diferenças consideráveis ao observar mais de perto, e em praticamente todos os aspectos, começando pela tela e dimensões da caixa, que aumentaram um pouco.
A Xiaomi manteve o painel AMOLED com cores vivas e energeticamente eficiente, mas passou de 0,95 polegada para 1,1 polegada. A resolução também teve um acréscimo na quantidade de pixels, que era de 120 x 240 pixels e agora chega a 126 x 294 pixels, ou seja, ficou um pouco mais alto, com mais pixels no geral, para compensar o tamanho maior. O brilho também alcança intensidade um pouco maior, de 400 nits para cerca de 450 nits.
As dimensões da caixa na Mi Band 4 são de 46,8 x 17,8 x 12,6 mm, e a Mi Band 5 tem 47,2 x 18,5 x 12,4 mm, uma diferença bem pequena, mas fundamental para abrigar o display um pouco maior. O peso foi reduzido de 22,1 g para 11,9 g, ou seja, a nova pulseira pesa pouco mais da metade da antecessora.
O visual em si mudou pouca coisa, mas agora a caixa não sai mais tão fácil da pulseira, e nem precisa, já que o carregamento agora é feito com um conector magnético. Na Mi Band 4, era necessário remover a caixa para inseri-la no carregador. O bracelete em si não muda nada, é um silicone com fecho igual — mas é bom notar que pulseiras da quarta geração não cabem na quinta.
De resto, a Xiaomi não mudou nada da Mi Band 4 para a 5, mantendo a mesma proteção contra água, de até 5 ATM, ou seja, pode ser mergulhada em até 50 metros, e a tela ainda é sensível ao toque com um único botão capacitivo na parte de baixo para auxiliar a navegação.
Mi Band 5 vs Mi Band 4: funções e conectividade
Em conectividade, nada muda: Bluetooth 5.0, uma das versões mais novas, estável e de baixa latência da conexão sem fios, já estava presente na Mi Band 4 e também está disponível na Mi Band 5. O aguardado NFC não chegou à versão global da smartband da Xiaomi, que também não possui Wi-Fi nem rede móvel.
A Mi Band 4 ainda faz monitoramento de passos, sono e batimentos cardíacos, além de permitir que o usuário controle as músicas no celular. Na nova geração, além de todas estas funcionalidades, a Xiaomi incluiu o controle da câmera do celular, para você tirar fotos ou gravar vídeos usando a pulseira como disparador e, para as mulheres, faz o acompanhamento do ciclo menstrual.
Quanto às atividades físicas, foram incluídas as atividades elíptico, remo, bicicleta ergométrica, yoga e pular corda, aumentando para quase o dobro do que já poderia ser monitorado na Mi Band 4. Completam a lista as atividades presentes em ambas as gerações: esteira, exercício, corrida ao ar livre, ciclismo, caminhada e natação.
Carregadores da Mi Band 4 e da Mi Band 5 (Imagem: Felipe Junqueira/Canaltech)
A capacidade da bateria foi reduzida de 135 mAh para 125 mAh, e o tempo total de uso caiu de até 20 dias em standby para até 14 dias nas mesmas condições. Ainda é um tempo muito bom longe da tomada, e a Mi Band 5 tem a vantagem de ser mais fácil colocar para carregar, já que tem o cabo com conector magnético, o que dispensa que a caixa seja removida da pulseira.
O tempo de carregamento é o mesmo, ficando em cerca de 2 horas para ir de 0% até 100%; Nenhuma das duas versões traz adaptador de tomada na caixa, apenas o cabo, que pode ser conectado a qualquer entrada USB, seja no computador, uma tomada ou um adaptador que vem no celular, desde que este último seja certificado pela Anatel.
Qual vale mais a pena?
Considerando as poucas vantagens da Mi Band 5 para a Mi Band 4, você pode avaliar a diferença de preço entre as duas para fazer a sua escolha. A menos, claro, que alguma das novas funcionalidades seja essencial, e aí já aproveita para pegar a geração mais recente e talvez só pensar em fazer uma atualização dentro de dois anos.
Fonte: Canaltech
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