O presente trabalho é um estudo sobre a importância da preservação do patrimônio ambiental do monumento natural Serra
Caiada/RN, tendo como base, o valor das unidades de conservação para a eficiência e eficácia dessa preservação. Como a maioria dos países, que buscam o desenvolvimento e o crescimento econômico, o Brasil vem perdendo, de forma gradativa, uma das suas maiores riquezas, suas diversas espécies vegetais e animais, em decorrência de diversos fatores, como: desmatamentos, crescimento populacional, falta de incentivos financeiros, entre outros. Diante dessa realidade, uma alternativa que visa minimizar
e extinguir esses impactos é a criação de unidades de conservação, que contam com a colaboração do poder público e da sociedade, além de serem embasadas na ciência e na lei. Serra Caiada é o acidente geográfico mais importante da Região do Trairi, do Estado do Rio Grande do Norte, sendo assim, essencial para a pesquisa científica, pois sua formação geológica faz parte das mais antigas do mundo. Além de ter uma beleza cênica e um potencial turístico singular, a preservação da serra é
imprescindível para a continuidade da existência da fauna e da flora local. No entanto, a área vem sendo degradada por causa do mau uso por parte de segmentos da sociedade e por falta de uma política pública que discipline o uso racional e sustentável do referido acidente. Portanto, é de singular importância a criação de uma unidade de conservação natural na referida área, como forma de preservar os biomas nela existentes.
Não há dados estatísticos. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Potiguar; Especialista em Gestão Pública Ambiental e Desenvolvimento Regional pela Estácio/FATERN. Prof. Dr. do Departamento e do
Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia/UFRN.Autores
Palavras-chave:
Unidades de Conservação. Serra caiada, Monumento Natural Resumo
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Biografia do Autor
Virgínia Carla Fernandes de Araújo, FATERN
Ademir Araújo da Costa, UFRN
Como Citar
ARAÚJO, V. C. F. de; COSTA, A. A. da. A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL DE SERRA CAIADA. Sociedade e Território, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 194–212, 2015. Disponível em: //periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/6488. Acesso em: 14 nov. 2022.
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Parque Nacional do Iguaçu. Foto: cataratasdoiguacu
Os patrimônios ambientais, também chamados de patrimônios naturais, são áreas escolhidas por conta de suas características estéticas ou científicas figurarem como prioritárias em processos de preservação para as gerações futuras.
Órgãos nacionais e internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), escolhem estes locais e, ao destacarem a sua importância, buscam desenvolver medidas para que essas áreas não sofram ações destrutivas.
Considerar uma área ou formação natural como patrimônio equivale dizer que ela é importante e pertence a todos, por isso precisa ser tratada com extremo cuidado para que perdure no tempo. Um processo que em sua essência é muito parecido com a preservação do patrimônio histórico e cultural.
Áreas de grande biodiversidade acabam sendo beneficiadas ao serem consideradas patrimônios naturais, principalmente se estão na lista de Patrimônios Naturais da Unesco, órgão das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura.
A visibilidade internacional que se ganha ao entrar nesta lista faz com que autoridades e ambientalistas de todo o mundo passem a exigir a preservação das áreas consideradas patrimônio, uma força a mais na luta em defesa das mesmas.
O Brasil, com a sua enorme diversidade ambiental, conta com sete áreas consideradas pela Unesco como Patrimônios Naturais da Humanidade. São elas:
• Parque Nacional de Iguaçu;
• Mata Atlântica – Reservas do Sudeste;
• Costa do Descobrimento – Reservas da Mata Atlântica;
• Complexo de conservação da Amazônia Central;
• Área de conservação do Pantanal;
Fernando de Noronha. Foto: wikipedia• Áreas protegidas do Cerrado – Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas; e
• Ilhas Atlânticas Brasileiras – Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
Sem dúvida, todas estas regiões guardam paisagens de tirar o fôlego. Mas, além do desfrute para o olhar, precisam ser tratadas de forma diferenciada para que sua natureza tão rica e plena de vida continue perpetuando o equilíbrio e a biodiversidade para as gerações que estão por vir.