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Constantinopla – História Construído no século VII aC, a antiga cidade de Bizâncio provou ser uma cidade valioso tanto para os gregos e romanos. Porque ele estava deitado no lado europeu do Estreito de Bósforo, o Imperador Constantino compreendeu a sua importância estratégica e sobre a reunificação do império em 324 CE construiu sua nova capital lá – Constantinopla. A antiga capital chamada Bizâncio, ou chamada ainda no imperio Bizantino de Constantinopla e atualmente chamada de Istambul, foi o centro mais poderoso depois do declínio do império Romano. A cidade era considerada um ponto de vital importancia no mundo por centenas de anos com lutas sangrentas por poder e várias rebeliões. Inicialmente restringida dentro das muralhas construidas por Septimus Severus, a cidade cresceu e se expandiu até as muralhas de Theodosius. Conseqüentemente, Constantinopla, como a Roma antiga se tornou uma cidade localizada em sete colinas. Constantinopla é uma cidade antiga na Turquia moderna que agora é conhecida como Istambul. Estabelecida pela primeira vez no século 7 a.C., Constantinopla se tornou um porto próspero graças à sua localização geográfica privilegiada entre a Europa e a Ásia e seu porto natural. Em 330 d.C., tornou-se o local da “Nova Roma” do imperador romano Constantino, uma cidade cristã de imensa riqueza e arquitetura magnífica. Constantinopla foi a sede do Império Bizantino pelos próximos 1.100 anos, suportando períodos de grande fortuna e cercos horríveis, até ser invadida por Mehmed II do Império Otomano em 1453. Constantinopla – Fundação O reinado de Constantino I, o Grande (324-337), estabelecido após um longo período de instabilidade política, foi marcado por dois acontecimentos importantes que viriam a transformar o carácter do império Romano: o reconhecimento da Cristandade e a fundação de Constantinopla. O primeiro levou ao desenvolvimento explosivo da arte monumental cristã e à gradual transformação da igreja cristã numa instituição de estatuto oficial, que se desenvolvia em paralelo e entrelaçadamente com a autoridade imperial, formando em conjunto os dois maiores pólos de poderes na vida do Império. Constantinopla foi fundada no local onde uma antiga colónia grega da cidade-estado de Megara, chamada Byzantion, estava localizada. O programa de construções ambicioso da nova residência imperial foi planeada segundo a cidade modelo de Roma, com a Agora, as avenidas, o hipódromo, as igrejas e os banhos públicos. Com a sua inauguração, o centro de gravidade do Império foi transferido para oriente. Aí, a cultura grega e a tradição helénica eram predominantes, tendo obtido, no entanto, um carácter particular na aproximação do Próximo Oriente, durante um longo período de coexistência com civilizações orientais. Construída num local estratégico e extremamente fortificada pelos imperadores, permaneceu intacta até 1204, quando foi tomada e saqueada pelos latinos durante a quarta cruzada. A nova capital, continuamente embelezada pelos diversos governantes e aristocratas ambiciosos, com edifícios profanos, luxuriantes, e cristãos tornou-se para o milénio seguinte renovado pela sua riqueza e a sua primazia artística no mundo europeu medieval. Permaneceu sem dúvida o centro radiante da vida política, económica e cultural imperial de onde vinham todas as tendências, a esfera de influência de Bizâncio era bem maior do que as suas fronteiras políticas. Constantinopla – Muralhas da Cidade As muralhas de ConstantinoplaAs muralhas foram construídas no século V, possuem uma série de torres e fossos e é considerada uma das maiores fortalezas da época do cristianismo. As muralhas tem uma extensão de aproximadamente 30 km. A primeira vez que eles foram ultrapassados foi em 1200 quando os aliados Bizantinos das forças da quarta cruzada invadiram a cidade, depondo o imperador e colocando em seu lugar um rei do seu próprio grupo. A segunda vez que a cidade foi invadida foi em 1453 pelo sultão Mehmet – o Conquistador. A tão famosa tomada de Constantinopla pelo Imperio Otomano. Em 1980 parte dos muros foram renovados. Hoje você poderá apreciar cerca de 7 quilômetros desta muralha que uma vez protegeu a cidade contra seus inimigos. Torre de galata A torre de galata foi construída ao redor de 528 A.C. Ela foi chamada de “Grande Bastão” pelos bizantinos e “Torre de Jesus” pelos Genovêses. Hoje o que você pode ver é a construção que foi feita pelos Genovêses que se estabeleceram em Istambul entre o século 14 e 15. A torre pegou fogo e foi destruida mas foi restaurada durante o império otomano. A torre de galata se sobressae em 140 metros do Corno Dourado, foi cena de eventos interessantes. Durante o tempo de Sultão Murat IV, Hezarfen Ahmet Çelebi- que é conhecido por ter feito várias tentativas de voar a Okmeydani, prendeu asas aos seus braços em uma ocasião na tentativa de voar da torre de galata. Ele teve sucesso e os ventos de Bosforos o levaram a um outro distrito de Istambul chamado Uskudar. Nestes mesma época algumas pessoas amarravam cordas e desciam da torre, subindo novamente pelas mesmas cordas. Eventualmente, isto se tornou um tipo de competição. A torre de galata também foi usada como uma prisão na época do de Sultão Suleyman e depois se tornou dormitórios miltares dos ottomanos. Mais tarde ela foi usada como um tipo de farol. A tão famosa tomada de Constantinopla pelo Imperio Otomano. Em 1980 parte dos muros foram renovados. Hoje você poderá apreciar cerca de 7 quilômetros desta muralha que uma vez protegeu a cidade contra seus inimigos. Constantinopla, Império Otomano Turquia Constantinopla Constantinopla foi a capital do Império Otomano até ao seu desaparecimento em 1923. Atualmente, sobre esta cidade assenta uma outra, Istambul. Foi capital do Império Bizantino, ou de Bizâncio como também é conhecido, posteriormente do Império Otomano e atualmente, com outro nome, Istambul, é a capital honorífica da Turquia, pois a capital oficial é Ancara. Constantinopla deve o seu nome ao Imperador Constantino, o homem que reconstruiu a cidade, que a fez renascer das suas ruinas, tendo respeitado a cultura aí existente. Construiu-a à imagem e semelhança de Roma e durante séculos foi tratada de forma privilegiada, tendo sido tal a sua semelhança com Roma que chegou a ser chamada de Nova Roma. No século XV, Constantinopla caiu nas mãos dos turcos otomanos, momento no qual os historiadores põem ponto final à Idade Média na Europa. A partir daí, um novo conflito instala-se, o da Igreja Católica com a Igreja Ortodoxa, pois não queriam coexistir no mesmo local pois ambas eram intolerantes em relação às restantes religiões. Bizantinos e otomanos lutaram durante anos e anos, durante décadas, pelo poder não apenas de Constantinopla, mas de todo o Império até aí Bizantino. Constantinopla, o local onde os Otomanos tomaram o poder aos Bizantinos, foi a capital do Império até 1922, ano no qual o Império Otomano, após anos de decadência, caiu definitivamente. Constantinopla – Sede máxima do Império Bizantino Chamavam assim a cidade de Constantino: a Maçã de Prata. Desde 11 de maio de 330, ela fora a sede máxima do Império Romano do Oriente, depois simplesmente designado de Império Bizantino. O imperador, que se convertera ao cristianismo, sentindo a decadência do lado ocidental dos seus domínios, decidira escolher um outro sítio mais seguro para servir de sua capital. Nos onze século seguintes à sua refundação, ela, rebatizada de Constantinopla – hoje Istambul -, foi uma das mais esplendorosas metrópoles da transição da Época Clássica para a Medieval. Esquina do mundo de então, vanguarda da cristandade na fronteira da Ásia Menor, para ela afluiu gente de todos os cantos. De longe, tratava-se do maior centro financeiro, mercantil e cultural de toda aquela parte do globo, a referência viva de um império que no seu apogeu chegou a ter 34,5 milhões de habitantes. De certo modo, Constantinopla foi no seu tempo uma espécie de mistura de Nova York com Jerusalém. Isto é, uma metrópole que conciliava perfeitamente os negócios e um intenso comércio com os assuntos da fé e da religião. Onde o luxo ostensivo da corte imperial e do patriciado local convivia com a pobreza e mesmo com a miséria, o ouro e os trapos circulando por perto um do outro. Enquanto o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, é extinto em 476, o domínio bizantino estende-se por vários séculos, abrangendo a península Balcânica, a Ásia Menor, a Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâmia e o nordeste da África. O apogeu do Império Bizantino ocorre no governo de Justiniano (483-565) que, a partir de 527, estabelece a paz com os persas e concentra suas forças na reconquista dos territórios dos bárbaros no Ocidente. Justiniano constrói fortalezas e castelos para firmar as fronteiras e também obras monumentais, como a Catedral de Santa Sofia. Ocupa o norte da África, derrota os vândalos e toma posse da Itália. No sul da Espanha submete os lombardos e os visigodos. Estimula a arte bizantina na produção de mosaicos e o desenvolvimento da arquitetura de igrejas, que combina elementos orientais e romanos. O Império Bizantino é atacado pelos turcos nos séculos XI e XII, mas estes fracassam na tentativa de tomada do Império em virtude da desagregação feudal. Desde 1055 que os turcos tinham a direção política do mundo muçulmano e, com a dinastia otomana, fora adotado o título de sultão para o monarca. Os territórios ocupados eram divididos em feudos militares, administrados por governadores ou paxás. Por causa das guerras externas e civis e das Cruzadas, porém, Bizâncio continua se enfraquecendo. Em 1203 Constantinopla é tomada pela Cruzada e sofre o maior saque de relíquias e objetos de arte que a história da Idade Média registra. O Império Bizantino é repartido entre os príncipes feudais, originando os diversos Estados monárquicos. Sob assédio constante dos turcos desde 1422, Constantinopla finalmente cai em 29 de maio 1453, marcando o fim do Império Romano do Oriente. Constantinopla ou Bizâncio ConstantinoplaDo ano 324 dC. até 1453, Constantinopla ou Bizâncio, dominou o mundo civilizado e exerceu forte influência em todas as áreas do conhecimento humano. Assim como Roma ficou conhecida como a cidade eterna, o mesmo adjetivo poderia ser aplicado no caso de Bizâncio. Durante esse longo período, a cidade criada por Constantino, o grande, foi alvo de inúmeras tentativas de invasões. A metrópole resistiu e se fortaleceu na medida em que vencia as batalhas enriquecia com tributos impostos aos frustrados invasores. Não somente riqueza se transferiu para detrás de suas muralhas, provavelmente toda a sabedoria disponível na Europa e médio Oriente se hospedaram na capital do Império Romano do Oriente, protegida pelos sábios governantes. As origens do interesse por essa região desmilitarizada são um tanto obscuras. Misturam-se dados históricos com referências mitolólicas o que determina que os fatos fiquem envolvidos numa névoa cheia de discussões e teses intermináveis. Pessoalmente a tese que mais me encanta é a de que um jovem troiano, Enéias teria fundado o primeiro núcleo urbano nessa região com o nome de Âncar. Segundo o poema épico de Homero, Enéias teria fugido da morte juntamente com milhares de cidadãos e soldados. Com ele estava seu filho ainda uma criança de colo, que segundo a lenda seria fruto de uma relação incestuosa entre ele e sua meia irmã. Enéias resistiu aos gregos apostando nas invenções de um engenheiro troiano de nome desconhecido. Essas maquinações seguraram os exércitos gregos até o momento em que Enéias refletiu sobre o motivo pelo qual os gregos tanto assediavam a nova cidade. Certamente eles queriam a sua pessoa. Decidiu então partir pelo mar de Negro com parte da armada grega em seu encalço. Essa ação do lider troiano sepultou os assédios à cidade e esta passou a ter sua vida normal e próspera. Homero escreveu um segundo capítulo para a Ilíada ao qual chamou de Odisséia, onde narra as viagens de Odisseu, também conhecido como Ulisses. Por outro lado em Roma, ninguém menos que Virgílio escreveria um terceiro capítulo que foi denominado de Eneida onde são contadas as viagens de Enéias. Segundo Virgílio, Enéias teria saído e chegado à costa oriental da Itália ainda com os gregos em sua perseguição. Como Enéias escapou não vem ao caso, mas a Eneida fala que teria se estabelecido entre as colinas ao centro da Itália e seu neto Rômulo demarcaria com seu arado os limites da capital do mundo, Roma. Enquanto isso Âncar perdeu sua identidade e se transformou numa planície quase sem habitantes. Somente colonizadores gregos permaneceram com suas oficinas, plantações e rebanhos. Essa condição permaneceu até a fundação de Bizâncio que em grego significa nova Roma. Constantinopla transformada pelo imperador Constantino na capital romana do Oriente, chegou a ser comparada em nível de grandeza e poder à própria Tróia e Babilônia. Para alguns filósofos, tão magnífica como a lendária Atlântida. A cidade viveu o seu apogeu durante as cruzadas. Todos os exércitos e milícias vindas das terras cristãs, obrigatoriamente faziam parada dentro dos limites de influência da poderosa Constantinopla. Entretanto essa convivência era apenas nominal e na melhor das hipóteses, anfitriões e hóspodes se suportavam mutuamente devido divergências religiosas. Essas diferenças filosóficas determinaram o acelerado declínio do poder bizantino. A partir do momento em que o Sacro Império Romano assumiu o controle da Igreja, podendo inclusive escolher os Papas, paulatinamente Constantinopla deixava de ser o centro do sistema cristão, perdendo além de força política, também força militar e estratégica. Em 1453 o mundo cristão perde a passagem para o Oriente. A queda de Constantinopla exprime um equilíbrio entre Ocidente e Oriente, com uma leve vantagem para o Império Otomano que se apodera da grande cidade e uma apreciável posição estratégica entre dois mundos. Até mesmo neste momento de queda, Bizâncio foi grande. Com a invasão turca, todos os cientistas e filósofos gregos migraram para o Ocidente. Juntamente com artistas, engenheiros, médicos e outros pesquisadores. Essa migração qualificada em massa desencadeou o maior fenômeno do conhecimento humano desde a cultura clássica. Este acontecimento ficou conhecido pelo nome de Renascença, exatamente por representar o renascimento da cultura clássica que se perdera com a queda de Roma para os bárbaros. Constantinopla, a rainha do Oriente abriu os olhos da Europa para a luz do conhecimento, sepultando a idade média que marcou o Ocidente como a idade das trevas. Constantinopla – Cronologia
Fonte: www.roman-empire.net/www.business-with-turkey.com/www.history.com/turquia.costasur.com/www.mariedenazareth.com Qual a importância de Constantinopla para o comércio?Ela tem uma localização privilegiada, sendo uma das cidades mais ricas da Europa, uma vez que todo o comércio que vinha da Ásia precisava passar por ali. Sua maior importância econômica era no comércio, pois era um dos maiores entrepostos comerciais do Ocidente.
Qual a influência da invasão de Constantinopla no comércio europeu?Com Constantinopla sob domínio muçulmano, o comércio entre Europa e Ásia declinara subitamente. Nem por terra nem por mar os mercadores cristãos conseguiriam passagem para as rotas que levavam à Índia e à China, de onde provinham as especiarias e artigos de luxo.
Por que a cidade de Constantinopla se tornou tão importante para as atividades comerciais durante o Império Bizantino?Resposta: Constantinopla se estabeleceu no encontro das rotas comerciais e em seu auge cobriu todo a Eurásia e o Norte da África. Dessa maneira tinham um comércio marítimo forte, agricultura realizada pelos camponeses, produção de tecidos, e o domínio das rotas comerciais do mar Mediterrâneo.
Como Constantinopla se tornou um importante centro comercial e cultural?A construção de Constantinopla foi realizada no local onde existira a cidade grega de Bizâncio. Constantino, na época, comprometeu-se com o desenvolvimento cultural, artístico e social da cidade. O imperador deslocou pinturas e esculturas de diferentes regiões do mundo para a cidade.
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