16 Abr 2018 · Gadgets Show A causa ambiental está a mudar conceitos, pelo menos há algumas marcas que estão a aproveitar o tema para "inovar". Assim, hoje deixamos um equipamento que... não é um eletrodoméstico, mas é um "doméstico". Confuso? vamos explicar. Drumi é uma máquina de lavar roupa que não usa energia elétrica, usa energia cinética a partir de um pedal. Exato, bem pensado, o motor é o utilizador. A empresa canadiana Yirego, (re)criou um conceito que vai ao antigamente, junta o moderno, subtrai a poluição e o consumo para apresentar um resultado fantástico. A Drumi, é uma máquina de lavar roupa que em vez de usar energia elétrica para funcionar, usa energia cinética produzida a partir de um pedal. A máquina necessita de 6 a 12 litros de água por cada carga e, com isso tem a capacidade de lavar mais de 2 quilos de roupas. Se pensa que vai perder tempo, porque tem de "dar ao pedal", então saiba que o processo demora cerca de 5 minutos – 2 minutos para a lavagem, 2 minutos para enxaguar e 30 segundos para o processo de sacar as peças lavadas. Segundo os seus criadores, este projeto está já em fase de produção. Depois de uma temporada, com mais de 10 mil horas de desenvolvimento, hoje é uma realidade e o resultado apresenta um produto com linhas elegantes, moderno, prático enquanto equipamento de uso diário, ao mesmo tempo que é ecológico e económico, afinal não tem de a ligar à energia, basta dar ao pedal e o motor é o utilizador. Pelas demonstrações que podemos ver na apresentação, o produto foi pensado ao pormenor para se adaptar à vida moderna das pessoas, ao espaço exíguos das habitações, além de combinar materiais duradouros. Pesa 9 quilos, vem com duas cores possíveis em determinados apontamentos do seu corpo, ou verde ou prateado e custa cerca de 300 dólares. Não tarda, visto que o paradigma ecológico está a mudar mentalidades, ainda teremos relógios de dar à corda! Publicado em 29/Jun/2020 às 13h50 Atualizado em 29/Out/2020 às 11h50 Por Gabrielle Adabo Também de acordo com o IBGE, 66% dos domicílios no Brasil têm máquina de lavar, ou seja, ainda há uma grande quantidade de brasileiros que não dispõe desse item em casa. Esse percentual dobrou de 2001 para cá: era 33,6%. O estudo “Faces das desigualdades no Brasil: um olhar sobre os que ficam para trás” (acesse aqui o estudo completo) mostra que houve um aumento considerável da posse de máquinas de lavar para famílias negras: 250% (de 15 milhões para cerca de 40 milhões) no período de 2002 a 2015. A quantidade de máquinas de lavar nos lares brasileiros mais pobres também aumentou muito nesse período, chegando a 28,9% em 2015 – mas ainda menos da metade da média nacional (que era 61% nesse ano). É preciso lembrar, também, que nesse grupo estão famílias que, ainda que tenham condições financeiras de ter uma lavadora, não podem usufruir desse bem, pois não têm acesso à água ou o fornecimento é precário. A Pesquisa de Posse e Hábitos de Uso de Equipamentos Elétricos na Classe Residencial 2019 (PPH 2019) do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) também fornece dados importantes para compreender a realidade e o comportamento dos brasileiros. A maior parte das casas, segundo a PPH 2019, possui máquina de lavar de dez quilos ou mais de capacidade. Com relação à frequência de uso, a maior parte dos entrevistados pela pesquisa usa a máquina só uma vez por semana. Muita gente também usa com um pouco mais de frequência, de duas a três vezes por semana. Mas tem uma minoria que usa quase todos os dias, de seis a sete vezes por semana. A média é de duas lavagens por dia e a manhã é o período do dia preferido para lavar roupas. O consumo de eletricidadeMas, afinal, qual o impacto do uso das máquinas de lavar na nossa conta de eletricidade mensal? Esse valor varia muito de máquina para máquina, de acordo com as especificações de cada uma: capacidade, voltagem, modelo e marca, por exemplo. Há, ainda, as lavadoras do tipo inverter, tecnologia que está presente no motor da máquina e interfere na sua velocidade de funcionamento e, assim, economiza eletricidade (é a mesma tecnologia presente em alguns ares-condicionados). O Inmetro possui uma listagem atualizada de todas as máquinas de lavar domésticas brasileiras – com capacidades de 2 a 17 kg – com as informações de consumo de energia e de água, de eficiência de lavagem e de centrifugação (acesse aqui as listas completas). Com base nessa listagem do Inmetro, podemos ver, por exemplo, que uma lavadora de roupas com abertura frontal, capacidade de 11 kg e 127 de voltagem pode consumir de 0,26 a 0,34 kWh por ciclo de lavagem (ciclo normal com água fria na capacidade nominal da máquina, no caso, 11 kg). Esta última, a menos eficiente dessa categoria, representa um total de R$ 0,27 por lavagem na conta de luz mensal (ou seja, 0,34 multiplicado por 0,79 – consideramos o preço do kWh como R$ 0,79, uma estimativa feita a partir de uma conta pessoal de energia elétrica atual, já levados em conta todos os impostos). Agora imagine que você vive em uma casa com os hábitos mais frequentes mostrados pela PPH 2019, em que se lava roupa duas vezes por dia, ao menos uma vez na semana – o consumo desse equipamento na conta de energia seria de R$ 2,16 por mês (0,27 kWh/ciclo multiplicado por duas lavagens uma vez por semana multiplicado por quatro semanas). Já em uma casa que faz parte do grupo dos que lavam roupa todos os dias, duas vezes ao dia, esse valor vai subir para R$ 15,12 – e pode fazer muita diferença no orçamento quando somado aos outros tantos equipamentos que consomem eletricidade e entram na conta de energia. Se ao invés da máquina menos eficiente você tivesse escolhido comprar a mais eficiente da lista com capacidade de 11 kg – a com gasto de energia de 0,26 kWh por ciclo – o valor por lavagem cairia para R$ 0,21. Ao final do mês, mesmo lavando as roupas todos os dias, duas vezes ao dia, o gasto total desse aparelho na conta de energia seria de R$ 11,76. Ou seja, se você escolhesse a lavadora menos eficiente no lugar da mais eficiente, você perderia R$ 3,36 por mês e R$ 40,32 por ano – e isso só em relação a esse equipamento, imagine se somarmos todos os equipamentos ineficientes que consomem eletricidade na casa. Esses dados do Inmetro podem ser utilizados como um guia na hora da compra, apesar de as tabelas serem um pouco difíceis de se desbravar pela quantidade de dados. O problema é que esse esforço de consultar a tabela, no entanto, nem sempre é válido. Um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que pode ser difícil comprar os equipamentos que consomem menos eletricidade. O Idec verificou, em setembro de 2019, quais deles, considerados mais eficientes pelo site do Inmetro, estavam disponíveis para venda nas lojas virtuais brasileiras. Para as máquinas de lavar, 28% das com melhor eficiência energética não foram encontradas nas lojas. Dicas
Usar os equipamentos na capacidade máxima Prestar atenção à instalação elétrica (dica de segurança) Usar a ENCE como guia na
hora da compra Economia também na
água Desligar a máquina da tomada quando não estiver usando Leia mais: Leia aqui o primeiro post da série "EE em casa". Acesse aqui notícia do MonitorEE sobre o lançamento da PPH 2019. Qual o tipo de energia de uma máquina de lavar roupa?De maneira geral, a potência das máquinas de lavar roupa tem uma variação média de 400 a 800 watts. Já o consumo de um ciclo de lavagem completo gira em torno de 0,35 a 0,70 kWh (duração média de 1h10). Esse gasto, vale lembrar, depende da potência do aparelho.
Quais são os aparelhos que transforma energia elétrica em energia térmica?Ferro elétrico, chuveiro e torradeira transformam energia elétrica em térmica. Esses aparelhos têm, como um dos seus componentes, o resistor, um fio de material especial (diferente dos fios de ligação), responsável pelo aquecimento.
Que tipo de energia a geladeira transforma?b) ( ) As geladeiras transformam energia elétrica em energia térmica.
Qual é a transformação de energia que ocorre no liquidificador?Já no liquidificador, a energia elétrica é transformada em energia mecânica, por meio do motor, que é um dispositivo que funciona por magnetismo.
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