Qual é o tipo de AVC mais grave?

Você sabe a diferença entre AVC isquêmico e hemorrágico?

Ambos os tipos de AVC são perigosos e mortais sem um tratamento rápido. Por isso, é importante se informar sobre esses problemas e entender quando você deve se preocupar e procurar ajuda.

Neste artigo, explicamos as diferenças entre os dois tipos de AVC, bem como um ataque isquêmico transitório (TIA, ou “mini-AVC”), além de sintomas relacionados e métodos de tratamento para cada um.

Vamos lá?

Qual a diferença entre AVC isquêmico e hemorrágico?

Para saber qual a diferença entre AVC isquêmico e hemorrágico, confira as principais características de cada um:

O que é AVC isquêmico?

O AVC isquêmico ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado por um coágulo sanguíneo.

Existem dois tipos principais de acidente vascular cerebral isquêmico:

  • O AVC trombótico é causado quando um coágulo sanguíneo se forma em uma artéria que leva ao cérebro;
  • Os derrames embólicos começam com a formação de um coágulo em outra parte do corpo – como o coração ou pescoço – que se solta e segue para o cérebro.

Juntos, eles são o tipo mais comum de AVC (compreendendo cerca de 87 por cento de todos os casos, de acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças).

Os pacientes podem apresentar uma combinação de sintomas que incluem dormência ou fraqueza em um lado do corpo ou rosto, dificuldade para falar e dificuldade de visão ou equilíbrio.

O que é AVC hemorrágico?

Um derrame hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo fraco se rompe e sangra no cérebro.

Pessoas que apresentam este tipo de AVC, além de outros sintomas de AVC, provavelmente sentirão uma dor de cabeça de início repentino – um sinal de alerta que pode não ocorrer durante o AVC isquêmico.

Os derrames hemorrágicos são menos comuns, representando cerca de 15% dos casos de derrame, mas costumam ser mais mortais.

Os pacientes podem experimentar um dos seguintes tipos:

  • Hemorragia intracerebral, um vaso sanguíneo fraco se rompendo dentro do cérebro;
  • Uma hemorragia subaracnóide, um vaso sanguíneo fraco rompendo-se na superfície do cérebro.

AVC isquêmico e hemorrágico: qual o pior?

Um derrame, não importa o tipo ou gravidade, pode ser devastador. Se não for tratado, pode causar danos permanentes ou morte.

Se houver falta de fluxo sanguíneo para o cérebro, o cérebro vai sofrer, é por isso que os pacientes com AVC têm pouco tempo a perder quando os sintomas surgem.

Os sintomas de AVC podem incluir:

  • Fraqueza de um lado do corpo;
  • Alteração ou perda de visão;
  • Dificuldade para falar;
  • Desvio de rima labial (sorriso torto);
  • Desequilíbrio e tontura;
  • Alterações na sensibilidade;
  • Dores de cabeça fortes e persistentes;
  • Dificuldade para engolir.

Se você acha que está tendo um derrame isquêmico ou hemorrágico, os minutos contam. Ligue para a emergência e vá para o hospital imediatamente.

Os médicos farão uma tomografia computadorizada do cérebro, entre outros testes, para determinar que tipo de derrame pode ter ocorrido. O diagnóstico é a chave para iniciar um tratamento rápido – e apropriado – para conter o bloqueio ou sangramento.

Como é o tratamento para AVC isquêmico e hemorrágico?

Se detectados a tempo, tanto o AVC isquêmico quanto o hemorrágico são tratáveis. O tratamento para AVC isquêmico e hemorrágico inclui:

Tratamento para AVC isquêmico

Muitos pacientes com AVC isquêmico recebem tPA (ativador do plasminogênio tecidual) como tratamento. Este medicamento, administrado por via intravenosa no braço, ajuda a dissolver o coágulo.

Mas a janela de tempo para dispensar o medicamento que salva vidas é limitada. A quantidade máxima de tempo em que esta terapia pode ser oferecida é dentro de 4 horas e meia após o início dos sintomas do paciente. 

Coágulos maiores podem exigir um procedimento minimamente invasivo conhecido como trombectomia. 

Um recuperador de stent é inserido através de uma artéria, normalmente na virilha, e encaminhado para o cérebro, onde uma gaiola em forma de arame é implantada para “prender” e remover o coágulo.

Este tratamento pode ser realizado em alguns casos até 24 horas após o início dos sintomas, mas o tratamento mais precoce é o preferível.

Tratamento para AVC hemorrágico

As terapias são muito diferentes, dependendo do volume e da localização do sangramento. Não existe uma terapia única. Baseia-se muito mais na condição do paciente e na causa da hemorragia.

Um clipe cirúrgico pode ser colocado na base do aneurisma cerebral para remover o fluxo sanguíneo e parar o sangramento. Isso é conhecido como recorte. 

Uma craniotomia, que envolve a remoção de uma parte do crânio para acessar o cérebro, é necessária para este procedimento.

Os médicos podem optar pelo enrolamento. Isso é feito guiando uma bobina através de uma artéria do corpo até o cérebro; as bobinas se destacam e são colocadas no lugar para reduzir o risco de ruptura.

O que é um ‘mini-AVC’?

Um ataque isquêmico transitório (ou TIA) marca uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Também é conhecido como “mini-curso” ou “curso de aviso”.

É o mesmo mecanismo de um derrame, na fase aguda, eles parecem exatamente iguais.

Podem ocorrer sintomas de derrame que incluem paralisia corporal ou facial, fala arrastada e perda de visão.

Os médicos tratarão casos suspeitos de TIA como derrames. Eles podem recomendar o medicamento anti-coágulo tPA, se um paciente com sintomas de AVC apresentar-se ao pronto-socorro antes do término da janela de tratamento de 4 horas e meia.

E enquanto os TIAs resolvem por conta própria, geralmente sem danos permanentes, é fundamental procurar atendimento médico imediato quando um ataque.

Afinal, esses pacientes não estão necessariamente fora de perigo. O fato de que um mini-AVC ocorreu sugere um alto risco de AVC futuro.

Isso significa avaliar os fatores de risco de derrame, fazer modificações no estilo de vida e possivelmente iniciar a medicação para tratar de questões como hipertensão, diabetes ou distúrbios cardíacos não diagnosticados.

Saber a diferença entre AVC isquêmico e hemorrágico e seus sinais, seguir uma dieta variada e saudável, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente, pode reduzir o risco de muitos problemas de saúde.

Esteja ciente dos principais fatores de risco, como o tabagismo, que atua em ambas as condições, uma vez que promove a aterosclerose e coágulos sanguíneos.

Ir ao médico pelo menos uma vez por ano, fazer os exames necessários e contatá-los sempre que tiver sintomas que o preocupem é  a melhor maneira de se manter saudável.

Acesse o site da Eigier Diagnósticos e pré-agende seus exames online com conforto e segurança. Estamos há mais de 37 anos no mercado e somos responsáveis pelo controle de empresas especializadas que atuam em medicina diagnóstica por imagem.

Confira alguns dos exames disponíveis em nossa unidade:

  • Ressonância magnética
  • Ultrassonografia
  • Raio X Digital
  • Mamografia Digital
  • Densitometria Óssea
  • Doppler
  • Medicina Fetal, entre outros.

Agende hoje mesmo seu horário e tenha o melhor atendimento e cuidado com a sua saúde.

Você pode gostar também de:

Comentários:

Qual o tipo do AVC mais perigoso?

No entanto, o tipo mais letal e perigoso é o AVC hemorrágico, que responde pelos 15% de casos restantes. No AVC hemorrágico, o vaso sanguíneo não sofre apenas uma obstrução, mas se rompe. O paciente sofre uma hemorragia que se estende pelo tecido cerebral ou alcança o espaço entre o cérebro e a meninge.

Quando um AVC pode levar à morte?

Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).

Qual o pior AVC hemorrágico é isquêmico?

Apesar de ser menos frequente que o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico causa mais mortes. “As principais causas para esse tipo de AVC são pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma”, completa a médica.

Quais são os 3 tipos de AVC?

Existem três tipos diferentes de AVC, sendo eles: o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico e o AVC transitório, que também pode ser denominado de Acidente Isquêmico Transitório (AIT).