Qual o fator de ordem natural que proporcionou o desenvolvimento de uma civilização tão grande como a egípcia?

O Rio Nilo é um rio caudaloso que está localizado no continente africano e sua bacia hidrográfica abrange cerca de 10 países: Egito, Etiópia, Uganda, Ruanda, Burundi, Quênia, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, República Democrática do Congo.

Situado no nordeste da África, o Nilo é o rio de maior extensão do mundo com aproximadamente 7 mil quilômetros. Sua nascente é em Uganda, e sua foz é no Mar Mediterrâneo. Parte do rio Nilo passa pelo Deserto do Saara.

Qual o fator de ordem natural que proporcionou o desenvolvimento de uma civilização tão grande como a egípcia?

Ele nasce da confluência de dois rios: Nilo Branco e o Nilo Azul, e sua bacia hidrográfica abrange cerca de 3 milhões de km², sendo utilizado como fonte de energia elétrica através do represamento de suas águas. A usina hidroelétrica de Assuã, construída em 1971, possui grande importância na região.

O rio Nilo apresenta grande irregularidade em seu volume de água e nos períodos de cheias (junho a setembro) fertilizam suas margens com os húmus (matéria orgânica) e irrigam as planícies que o circundam. Todavia, seu regime natural de cheias foi alterado desde a construção da hidrelétrica de Assuã.

Importância do Rio Nilo na Antiguidade

Para os egípcios o rio Nilo era sagrado. Algumas histórias bíblicas de Moisés citam o rio Nilo. Desde a antiguidade, o ele teve um papel preponderante na construção de diversas civilizações, posto que muitas populações ribeirinhas se desenvolveram em suas margens.

Qual o fator de ordem natural que proporcionou o desenvolvimento de uma civilização tão grande como a egípcia?

Sua existência permitiu o desenvolvimento da civilização egípcia, visto que maior parte do território está localizado em regiões desérticas.

Próximo ao rio, eles viviam da pesca e da agricultura (sobretudo cultivo de cereais) garantida pelas cheias do Nilo, que favoreciam a fertilização do solo.

Além da agricultura, o rio Nilo foi uma das mais importantes fontes de água para os egípcios e ainda, permitiu a intensificação do transporte (de pessoas e de mercadorias) e do comércio na região.

Aprofunde seus conhecimentos sobre os egípcios e a África com a leitura dos artigos:

  • Egito Antigo
  • Civilização Egípcia
  • África
  • Deserto do Saara
  • Faraó

Rio Nilo Atualmente

Até os dias de hoje, o rio Nilo possui elevada importância para as populações africanas, uma vez que garante a sobrevivência de parte do continente. É um rio fronteiriço e, portanto, compartilha de suas águas com outros países, sendo essencial para o desenvolvimento social e econômico de diversos territórios africanos.

O turismo é uma das atividades muito apreciada por diversos estrangeiros. Entretanto, o impacto dessa atividade na região por meio da expansão de hotéis flutuantes, tem gerado muita poluição e perda da biodiversidade local.

Fauna e Flora

A região do rio Nilo apresenta grande biodiversidade com diversas espécies de peixes, aves, répteis. O animal que merece destaque é o crocodilo do Nilo, um dos maiores do planeta.

Parte do Nilo é cercado por florestas tropicais, donde encontra-se há grande variedade de espécies vegetais, com árvores de grande e médio porte. Destacam-se as seringueiras, bananeiras e bambus. A medida que se aproxima da região desértica a vegetação torna-se mais escassa.

RESUMO

Durante o reinado do imperador Nero uma expedição foi iniciada ao sul do egito rumo a africa-equatorial, assim era chamada a regiao dos pais conhecidos hoje como Sudão, Eritreia e Etiópia. Um pequeno grupo de soldados da guarda Pretoriana foram  enviados para um reconhecimento,  possivelmente para que preparar uma conquista posterior. Quado retornaram ao Egito enviaram uma mensagem para o imperador, informando que passaram por lugares inóspitos para os romanos e encontraram a capital chamada: Meroë.

No entanto, devido um reinado regado a crueldades e surtos psicoticos, Nero foi forçado à cometer suicídio, impedindo que a campanha fosse iniciada. A conquista destes territórios possibilitaria diversos benefícios ao império romano, ampliando suas rotas comerciais e estabelecendo novas. Veremos como seria a campanha militar para subjugar estes povos. Mas, antes da campanha em si, é importante entender a logística e preparações para a campanha. Vamos acompanhar : as estratégias, taticas e decisões dos comandantes no decorrer do conflito; o contigente de legionários de três legiões; e a força da esquadra naval romana no mar vermelho.

INTRODUÇÃO

Primeiros enfrentamentos

• Egípcios e nubios.

Ao sul do Egito, decendo o Nilo, nos encontramos o Sudão, que na antiguidade era a região onde habitavam os nubios, região conhecida como Núbia. Os nubios compartilhavam de uma semelhança cultural com os egípcios, e que por muito tempo lutaram entre si. O rio Nilo possuem em seu comprometimento 6° quedas d'águas. Essas barreiras sempre impediram os nubios nativos seguirem rumo ao norte, fosse para fins de comercialização ou ataques aos egípcios. Apartir da 3° queda d'água começava o reino Kush e se extendia até o coração de uma determinada região que hoje conhecemos como Etiópia. Os egípcios iniciaram uma expansão ao sul, rumo ao reino Kush. No entanto, devido a dissoluçoes internas o reino do egito sofreu a queda de sua dinastia. A queda da dinastia media egípcia foi um freio para os egípcios, que retomaram por volta de 1.500 a.C sob o comando do Faraó Tutemes l. No entanto, encontraram uma resistência dura dos nativos que mesmo assim os nubios foram derrotados pelo faraó Tutemes l.  A cidade de Napata era o centro religioso do reino de kush. Quando o Reino de kush se tornou vice-reino do Egito os nobres nubios estudavam em tebas eo restante elite nubia governava o vice-reino.

A CIDADE DE NAPATA:

Durante o século XI conflitos internos no Egito enfraqueceram a administração do reino e posibilitou que as fortificações egípcias no reino de kush fossem derrotadas e que os nubios pudessem criar um novo reino, reino este que era governado diretamente da cidade e Napata.  Em 1.000 a.C os nubios se libertaram dos egípcios de vez; e o no final do século Vlll a.C o Egito estava sob o controle dos assírios. A cidade de napata foi o centro religioso do reino Kush. Em Napata foram erguidos diverso templos e monumentos dedicados aos deuses egípcios. Até mesmo piramides semelhantes as do Egito também eram erguidas para se tornarem tubas de seus reis, - mas os reis eram sepultados em baixo e não dentro como com os faraós do Egito,- . Os sacerdotes egípcios, que ajudavam na administração do reino, assim como os demais egípcios do pais, ja estavam cansados da dominação assiria e dos conflitos políticos e religiosos entre eles. Assim, pediram para que o rei kush intervir com seu exército e libertar o Egito do dominio assírio.  O rei kush era chamado de Piiê(Piye) ou 'Pianque' (Piankh) Foi também o terceiro rei da dinastia napatana do Reino de Cuxe, sucedendo seu pai Cáchita.  O rei Piye foi com o seu exército até Tebas, e depois de um período de guerra ele derrotou os assírios e restabeleceu o Egito e foi proclamado faraó, iniciando a 25° dinastia do Egito, conhecida como: A dinastia dos faraós Negros, Que durou de 750 a.C até 660 a.C

Depois de um tempo os assirios voltaram a atacar o Egito sob o comando do rei assirio Assurbanipal. Os assirios e os egípcios lutaram diversas batalhas apertadas, culminando em vitorias e derrotas parab ambos os lados. No entanto,  os assírios conquistaram a capital do Egito, a grande cidade de mênfis. Os assirios possuiam um exército muito superior, com arqueiros a cavalo de grande habilidade e armas feitas de materiais superiores aos dos egípcios, que ainda usavam armas de bronze. Mesmo com uma superior maquina de guerra os assírios sofreram para derrotar o Egito dos faraós Negros, por isso o rei da Assíria mandou gravar em pedra a a sua vitória após subjulgar a cidade de Mênfis.

"Sua rainha, seu harém, seu herdeiro e o resto de seus filhos e filhas, seus bens, seus cavalos, seu gado e suas ovelhas em números incontáveis eu levei para á Assíria. Arranquei do Egito a raiz de Kush."

Estela de Esarhaddon, rek da Assíria de 681 ate 669 a.C

"Em minha primeira campanha, marchei contra Magan, Meluhha, Taharqa (Tar-qu-u in Neo-Assyrian.jpg Tar-qu-u), rei do Egito (Rassam cylinder Mu-ṣur.jpg, Mu-ṣur) e Etiópia (Rassam cylinder Ku-u-si.jpg Ku-u-si " Kush"), a quem Esarhaddon , rei da Assíria, o pai que me gerou, derrotou e cujas terras ele colocou sob seu domínio. Este mesmo Taharqa esqueceu o poder de Ashur, Ishtar e dos outros grandes deuses, meus senhores, e colocou sua confiança em seu próprio poder. Ele se voltou contra os reis e regentes que meu próprio pai havia nomeado no Egito. Ele entrou e fixou residência em Memphis, a cidade que meu próprio pai conquistou e incorporou ao território assírio..."

- Cilindro Rassam de Assurbanipal.

Então, praticamente em 660 a.C a dinastias dos faraós khusitas, conhecidos como faraós negros foi derrubada.   Assim, o ultimo governante  do Egito se retirou para Meroë. A cidade de Meroë é atualmente um patrimônio mundial da UNESCO, que durante muitos anos foi capital do reino Kush após a queda dos faraós Negros Egito.

A CIDADE DE MEROË:

Após a queda dos faraós Negros o Egito passou pelas mãos de diversos governantes estrangeiros além do Assírios como: persas ,(525 a.C), gregos, (332 a.C ) e romanos,( 30 a.C).  Mesmo durante a era cristã a cidade de Meroë, ou Méroe, foi vista como uma grande e avançada cidade, que era abastecida pelo rio Nilo e rotas comerciais vindas de muitos lugares, principalmente do Egito.

NUBIOS E ROMANOS:

Após a batalha de Áccio, que ocorreu em 2 de setembro de 31 a.C, Marco  Antonio e Cleópatra fugiram para o Egito derrotados;  Otavio César perseguio-os e após pequenas lutas Marco Antonio se matou com a propria espada, sendo seguido por sua amante Cleópatra que se suicidou com a picada de uma serpente. O Egito passou para o contro do império romano como uma provincia pessoal do imperador romano, devido, provavelmente, por sua importância no abastecimento de grãos de Roma. O Egito ficou sob o controle de Roma por mais de 600 anos.
Em 22 a.C um ataque contra os romanos, sob o comando da rainha Amanirenas, culminou em uma campanha romana ao sul do Egito; pela primeira vez o exército romano pisou em solo etíope.  O reino de Kush, como sempre fora, era de grande riqueza e poder. Os romanos interessados nos recursos da região fez, como de costume á reinos clientes, exigiu tributos dos kushitas em ouro, trigo e animais.  É importante registrar a importância que as rainhas meroitas, (assim chamadas devido ao periodo meroita, que se iniciou após a queda do Egito nas mãos dos assírios), e de seu prestígio entre os súditos do reino de Kush. As rainha eram chamadas de KDKE ( meroita)= Kandake ou candace = "rainha - mãe"

Muitas rainhas kushitas lideram seus exercitos em batalhas e derrotaram diversos inimigos, entre eles os romanos sob o comando da rainha Amanirenas. Assim, o exército romano, sob o comando do general Gaius Petronios, marchou pelo rio Nilo rumo a Meroë, queimando Napata e outras cidades kushitas até ser confrotado pelo execito de Amanirenas, que causou baixas aos romanos. No entanto, o que impediu mesno os romanos foi a forte defesa a cidade de Meroë, ocasionando uma alinça netre os romanos ainda em 22 a.C.  Então, na ilha de Samos a Rainha Amanirenas firmou um acordo de paz com o imperador César Augusto. O historiador Walter Passos descreve esse conflito com os romanos em detalhes: 

"[...] Dentro do matriarcado não houve escravização e nem exploração de gênero, fato este que ocorreu com o advento do patriarcado e conseqüentes mudanças no viver africano primevo.

A diferença essencial do governo das kandaces comparado a outros do mundo antigo é que não era um poder vitalício e nem hereditário. Uma kandace governava por dez anos, outra por vinte anos, outra por 30 anos, em seguida o ciclo recomeçava em uma alternância de poder, evitando o despotismo, possibilitando uma paz política que proporcionou o grande desenvolvimento da civilização kushista. Havia um parlamento que detinha o verdadeiro poder composto por sacerdotisas e sacerdotes, anciãos e anciãs (com função senatorial) representantes da população, sendo levado esse modelo para Kemet ( Egito).
Na verdade, a origem da democracia é africana, sendo copiada pelos gregos em diversos estudos realizados por eles na Núbia e em Kemet (Egito).

O conhecimento desse modelo de governo, somente ocorre com as últimas pesquisas pautadas na afrocentricidade. Acusamos tantos legados roubados pelos europeus, outrossim, formas de governo foram deformadas e posteriormente copiadas como o modelo parlamentar hoje instituído em países europeus e na monarquia japonesa. A civilização kushita já havia desenvolvido o parlamentarismo milhares de anos antes dos europeus.

O matriarcado não impedia em alguns momentos que homens participassem do governo como reis ou esposos das Kandaces, sendo escolhido pelo parlamento, podendo se tornar governante ou consorte da rainha, conforme as leis da matrilinearidade.
Uma das mais poderosas Kandaces foi Amanirenas, que serviu como chefe de Estado, Comandante-chefe do exército, e Sumo Sacerdotisa de Isis.

Amanirenas comandou a aliança do exército Kushita-Kemita à ocupação romana de Kemet, e a invasão do resto da África no tempo do Imperador Augusto César.

Amanirenas apesar do poder exercido era considerada humilde e amável, detentora de um porte atlético. Com cerca de 50 anos de idade empreendeu as mais violentas batalhas contra os romanos.

O conflito entre os romanos e os Kushitas originou-se da invasão feita pelos romanos a Kemet (Egito), levando o exército kushita a invadi-lo sob o comando de Amanirenas e do seu filho Akinidad, atacando a fortaleza de Assuam, resultando na captura de tropas romanas que haviam incendiando cidades e templos, entre elas o templo de Karnak, o exército kushita derrubou a estátua do imperador Augusto levando a cabeça para a cidade de Meroé como prêmio de guerra.

Na realidade o domínio dessa poderosa rainha ainda é um enigma para os historiadores porque nesse período foram encontradas tropas fieis a Amanirenas espalhadas em diversas regiões da África, indicando que o Kushitas possuíam exércitos em todas a África. Heliodurus escreveu que os exércitos kushitas estavam espalhados em todas as regiões da África e apesar de Roma ter enviado uma força de 10.000 infantes, 800 cavaleiros e milhares de auxiliares, num total de cerca de 30.000 militares, no final seriam derrotados pelo poderoso exército de Amanirenas.

No final, o imperador romano Cesar Augusto e o general Gaius Petronius forma obrigados a negociar a paz, recebendo mensageiros kushitas na ilha de Samos, no mar Egeu, com flechas de ouro enviadas pela Kandace Amanirenas com a seguinte mensagem: “Trata-se de um presente da kandace. Se você quer guerra, as mantenha porque vai precisar delas. Se você quer paz, aceita-as como um símbolo de minha cordialidade e amizade". Augusto César aceitou o presente e terminou a guerra.

Entre as concessões feitas por Augusto foi a permissão que os Kushitas seguidores de Isis prosseguissem a sua adoração em Elefantina, cidade egípcia controlada pelos romanos, e o pagamento indenizatório para construção de templos em Kush, uma vez que alguns tinham sido destruídos pelos romanos."

Alexandre nunca lutou contra os núbios porque sua intenção era marchar para o leste.

Roma derrotou totalmente a Núbia. A única "vitória" que Núbia pode reivindicar é usar 30.000 soldados para saquear três cidades, duas indefesas e uma com apenas 1.500 soldados de guarnição, já que o Exército Romano estava na Arábia. Roma voltou para encaminhar o exército núbio, apreendeu Pselchis e Premnis, queimou Napata e voltou triunfantemente carregado de espólios e escravos. Candace tentou retaliar e foi totalmente derrotada, e enviada para falar com César, que gostou dela e lhe concedeu termos favoráveis.

Note, Candace tentou pedir paz antes que Petronius queimasse Napata.

LacusCurtius? Geografia de Strabo? Livro * XVII Capítulo * 1 (§§ * 25? 54)

Observe como as tropas núbios são descritas:

Quanto aos etíopes que se estendem para o sul e Meroê, também não são numerosos, nem se agrupam em uma massa, visto que habitam um longo, estreito e sinuoso trecho fluvial, como já descrevi; 249 nem estão bem equipados para a guerra ou para qualquer outro tipo de vida. E agora, também, todo o país está igualmente disposto à paz. E o seguinte é um sinal do fato: o país é suficientemente guardado pelos romanos com apenas três coortes, e mesmo estas não são completas; e quando os etíopes ousaram atacá-los, colocaram seu próprio país em perigo. As forças romanas remanescentes em Aegypt dificilmente são tão grandes quanto essas, nem os romanos as usaram coletivamente, pelo menos uma vez; pois nem os próprios egípcios são guerreiros, embora sejam muito numerosos, e apenas César; e quando eles solicitaram três dias para deliberação, p139 mas não fizeram nada que deveriam ter feito, ele fez um ataque e os forçou a sair para a batalha; e ele rapidamente os fez fugir, visto que estavam mal comandados e mal armados; pois eles tinham grandes escudos retangulares, e aqueles também feitos de couro cru de boi, e como armas alguns tinham apenas machados, outros lanças e outros espadas.  Além de Amanirenas outra rainha kushita ganhou notoriedade por sua bravura pois,  supostamente, pois não foi comprovado, teria intimidado o rei Alexandre III da Macedônia, conhecido posteriormente como Alexandre, o grande. É dito a respeito o seguinte:

"A visão amplamente aceita dada pelo Chanceler Williams que escreveu" The Destruction of Black Civilization "é que ao ouvir Alexandre, a grande imperatriz Candace, ou Amanirenas, reuniu suas tropas negras, alinhou-as ao longo da primeira catarata junto com ela e ficou em cima de dois elefantes africanos em um trono e esperou que Alexandre aparecesse. Alexandre, o “ ótimo ”, não queria arriscar uma derrota e desistir de sua seqüência invicta de vitórias. Ele definitivamente não queria perdê-la para uma mulher, então uma vez viu a Rainha negra em seus elefantes e seus exércitos negros junto com ela, Alexandre , o "Grande" parou seus exércitos na primeira catarata e voltou para o Egito. Assim que viu a mortal estrategista militar em toda a sua glória e seu exército negro com as mais recentes armas de ferro, ele decidiu contra uma invasão e deu meia-volta.

A outra visão oferecida por William Leo Hansberry diz que Alexander se encontrou de maneira semiprivada com Candace. Diz a lenda que Candace aconselhou Alexandre a deixar a região imediatamente e se ele se recusasse, depois de derrotar seu exército, ela cortaria sua cabeça e rolaria morro abaixo. Use sua imaginação e escolha qual aconteceu! "

O relato de Alexandre faz sentido devido ao fato conhecido de que a Núbia era essencialmente para onde o "egípcio" original ou, mais corretamente, os habitantes do Kemetismo migraram após a invasão persa e o saque da cidade de Tebas ao sul. Esses africanos na Núbia eram conhecidos em todo o mundo como o tesouro das matérias-primas mais valiosas do mundo antigo, incluindo ouro, penas de avestruz sagradas, incenso, ferro e mirra etc. tomando a maior parte das terras da África na época. Seus esquemas de dividir para conquistar, no entanto, não teriam funcionado contra os africanos, muitos dos quais já conheciam as táticas dos estrangeiros europeus e asiáticos de quando os encontraram em Kemet anteriormente. Como os egípcios fizeram pelos pesquisadores europeus, os romanos certamente teriam falado sobre uma grande vitória contra os núbios, MAS O FATO PERMANECE QUE NÚBIA COM TUDO É OURO E OUTROS BENS NUNCA PAGOU HOMENAGEM A ROMA. Cite outro lugar que os romanos supostamente derrotaram e não os forçaram ao status colonial. Se os romanos derrotassem a Núbia da maneira como jogaram, então a Núbia certamente teria se tornado um estado vassalo da mesma forma que o antigo Egito se tornou.

Na realidade, os romanos tentaram impor impostos sobre dois reinados núbios diferentes. Na primeira tentativa, os núbios pegaram um exército de 30.000 guerreiros e destruíram o que os romanos haviam estacionado no sul do Egito. O resultado dos núbios dando aquela bunda gritando para os romanos, foi escravos romanos sendo canalizados para a Núbia e Roma oferecendo um tratado de paz para a Núbia. Essa paz durou um período "curto" até que os europeus quebrassem o tratado (quebrar tratados parece ser um tema antigo entre os europeus). Com a segunda tentativa de Roma sob Augusto César de tomar Núbia por suas reservas de ouro na parte norte. Kandake Amanishakheto, que perdeu o olho esquerdo na batalha, liderou uma campanha contra os romanos que os expulsou de volta para a província egípcia onde os romanos foram derrotados em Aswan e depois perseguidos para Tebas, onde foram derrotados.

Os romanos nunca tocaram em Mereo, que há muito é a capital da Núbia propriamente dita. Em vez disso, Núbia permaneceu completamente soberana, e sua soberania foi afirmada aos romanos uma e outra vez. Para reiterar, Núbia tinha tudo de bom que havia para produzir e comercializar, e nenhum nair europeu nem árabe veio e tomou a civilização à força.  Os europeus antigos foram aqueles que contaram a história e, até agora, sua credibilidade foi apoiada por descobertas arqueológicas recentes. Uma dessas descobertas ocorridas este ano tratou de como um daqueles antigos gregos descreveu corretamente um antigo tipo de barco que foi escavado recentemente. Outra validação sendo o antigo relato grego do faraó núbio Taharqa uma vez tendo domínio que se estendia pela Europa até a Espanha;

"Crônicas lendárias espanholas posteriores (Cronica General de Florian de Ocampo, publicado em 1553) também identificam" Tarraco "como general de um exército etíope que supostamente fez campanha na Espanha no século 7 aC antes de se tornar Faraó. Este evento também deu conta do nome de a cidade espanhola de Tarraco (Tarragona). "

Realmente não faria sentido para Alexandre não tentar interpretar a Núbia do ponto de vista imperialista. O Ocidente faz um ótimo trabalho jogando Alexandre como este grande conquistador, embora ele só tenha vencido as nações já derrotadas do Oriente Próximo, ele ultrapassou Kemet renomeando a "terra negra" como "Egito", que estava em sua última etapa. Os gregos, ao contrário de qualquer situação na história registrada, sabiam que os africanos de Kemet eram seus professores de TUDO, e como tal eles cederam sua imposição natural da cultura grega na terra em favor da integração na cultura de uma nação africana conquistada. Isso é uma prova de como os gregos sabiam que eram inferiores aos seus predecessores africanos. A dívida que a Grécia tem com o antigo Kemet é tão profunda que foi demonstrado que mais de 50% das palavras gregas antigas são de "desconhecido" (para aqueles muito teimosos para admitir os fatos óbvios) e / ou origem africana antiga.

A maioria dos nativos negros do antigo Kemet migrou para o sul, para a Núbia, logo após a criação de Tebas pelos persas. O mesmo rei persa que estava se sentindo tentava correr para a Núbia, mas isso resultou em uma matança absoluta daqueles persas que o antigo estudioso grego Heródoto chamou de "Exército perdido de Cambises". Os nativos restantes de Kemet então por conta própria expulsaram os persas da terra.

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Todo o mundo antigo conhecia e adorava os núbios como base para muitas de suas civilizações (Kemet, Suméria, Vale do Indo, Elam etc etc). Era bem sabido que Núbia era o lugar onde os melhores dos melhores produtos estavam localizados. Alexandre é, portanto, um fracasso se nem mesmo considerou tomar a base para a maioria dos africanos na época, sabendo que a quantidade de ouro estava vindo de lá. Qual seria o seu raciocínio possível se ele estivesse realmente nesse tipo de caminho de guerra? Para qualquer pessoa lógica, entretanto, todos nós sabíamos o que aconteceu. Alexandre pegou Kemet e pensou que poderia tentar a sorte com a Rainha da Núbia. Quando tentou a sorte dirigindo-se para lá, viu que os africanos já estavam preparados para ele com armas de ferro e elefantes de guerra para arrancar. Aquele europeu não queria esses problemas com os núbios, considerados os guerreiros mais mortíferos do mundo antigo. As táticas de dividir para conquistar que o pai de Alexandre dominava nunca funcionariam com os núbios da maneira que funcionou para eles em Kemet e no Oriente próximo. Os núbios estavam prontos para atacar como fizeram com todos os outros (incluindo os kemitas, mesmo durante os primeiros tempos dinásticos), e Alexandre, portanto, disse para esquecer todo o ouro e outros bens que preferia manter sua vida e reputação.

" Várias rainhas meroíticas chamadas Ka'andakes (Candaces) governaram Nubia-Kush pouco antes do nascimento de Cristo. Candace Amanirenas e seu filho, o Príncipe Akinidad, junto com o Exército Meroítico, mantiveram os romanos fora de Nubia-Kush. Nesta cena, eles estão testemunhando o incêndio da guarnição romana em Aswan. Meroitic-Kush nunca se tornou parte do Império Romano. O formidável líder impressionou muito os escritores clássicos, que confundiram o título real de Candace com um nome pessoal. - Referência e foto de Splendors of the Past: Lost Cities of the Ancient World, National Geographic Society, 1981, página 171-173

Portanto, pode-se dizer que Nubia / Kush era um poder militar, capaz de se defender contra os romanos, que não eram nenhuma piada."

Estas são palavras de um pesquisador americano, cujo o nome nos é desconhecido. Em 25 aC, os romanos planejavam uma campanha contra a Núbia (Meroe) e a Arábia - Augusto se gabava disso em seu Res Gestae “dois exércitos foram conduzidos quase ao mesmo tempo para a Etiópia e para a Arábia chamada Félix”. Antes dos romanos tinham até tentado de tudo, os núbios atacaram Tebaida e a guarnição romana em Syene. Eles escravizaram os habitantes e derrubaram as estátuas de Augusto. O prefeito do Egito, Petrônio, comandou 10.000 infantaria contra 30.000 núbios, perseguindo-os de volta à Núbia. Ele então despediu a residência da rainha núbia - rainha Candace (na verdade, rainha Amanirenas, com o título de “candace”) conhecido a partir de inscrições núbios. Ele escravizou os habitantes (enviando 1.000 para Augusto, provavelmente para os jogos) e montou uma guarnição romana nas proximidades. No entanto, após a mudança na política imperial mais tarde em Otaviano Augusto, os romanos desistiram de suas ambições de conquistar Meroe. Em vez disso, trataram isso como um "estado de cliente". Strabo fala sobre os embaixadores núbios fazendo um tratado com Augusto.

Escritor inglês Paul Clammer 

● A campanha contra os nubios do reino de kush (simulação)

O exército de Alexandria, partindo com o prefeito de Alexandria chamado: Tibério  Claúdio Balbilo. O exército em Menfis estava sob o comando do general Mario Cassio Gneu com 6.600 homens.

▪︎ Forças romanas:

As forças romanas e dividiram em duas colunas em marcha; o primeiro exército parte de Alexandria com em numero de mais ou menos 6.000 homens. ( legionários e cavalaria). A segunda coluna, que parte de Menfis, possui também 6.000 homens ( legionários, cavalaria e 600 arqueiros mercenários). Também possuiam, o 1° exército, em torno de 15.000 auxiliares grego- egípcios, que eram recrutados para manter a ordem nas principais cidades do Egito.

▪︎ A esquadra romana:

A esquadra romana parte do porto deTebas a sudoeste oeste do Egito. Uma frota de navios leves para fins logísticos, em especial, o abastecimento das força de Mario Cassio enquanto este marcha próximo da costa.

2° ETAPA: a Marcha:

O total das forças romanas terra é de: 27.600 homens aproximadamente.  O general Tibério Claúdio segue a Marcha de Alexandria, seguindo o curso do rio Nilo e á retaguarda de Mario cassio em distância de aproximadamente 12 quilômetros. O comandante da esquadra romana, o almirante Flavius Atius, segue ao Sul, no mar vermelho, próximo a costa a espeda de Mario Cassio com suas legiões. Os batedores do General Mario Cassio informaram que a passagem seria impossível, pois a região montanhosa é de difícil acesso para um grande exército, pondo em risco os cavalos e a logística de abastecimento. Assim, mario cassio desinte de seguir romo a oeste e continua a seguir rumo ao sul do rio Nilo.

3° ETAPA: O cerco a Meroë

Conforme seguiram ao sul o general Mario Cassio sobjulgou com um pouco de dificuldade os nubios residentes em ( ad cidades). Simultaneamente, o genral Tibério Claúdio segue diretamente para Meroë; quando o suas legiões estavam a dez quilômetros da capital nubiá o rei de kush intercepta os romanos, resultando em uma dura batalha. Segundo um artigo do site weponsandwarfare.com, denominado: Núbios no Exército do Antigo Egito, diz o seguinte:

Por anos os nubios foram guerriros formidáveis, sendo grandes arqueiros nos exercítos egípcios, porém, após a queda do ultimo faraó negro, os nubios tiveram suas forças diminuidas,- mas, não deixaram a desejar, senão jamais teriam expulsado os romanso em 30 a.C,-. Limitando suas diversidades militares em infantaria, arqueiros e poucos cavaleiros.

EXÉRCITO NUBIO

"Desde um tempo relativamente antigo, egípcios e núbios interagiram pacificamente uns com os outros no comércio, já que os vizinhos egípcios detinham partes da Núbia, e alguns até se casaram entre si. Os reis egípcios ficavam impressionados com as habilidades marciais dos núbios e costumavam usar contingentes de arqueiros núbios em seus exércitos como mercenários. Mercenários núbios trabalhariam e viveriam no Egito e às vezes se casavam com egípcios. Existem vários exemplos de estelas funerárias (oferecendo pedras) do Primeiro Período Intermediário do Egito (cerca de 2150-2050 aC) que representam mercenários núbios com suas esposas egípcias. Os mercenários núbios estão vestidos com roupas tradicionais egípcias, mas sua cor de pele e fisionomia os mostram claramente como sendo núbios.

Há evidências de tropas mercenárias em todos os períodos da história egípcia, do Primeiro Período Intermediário em diante, e é razoável supor que elas desempenharam um papel ainda antes. Os primeiros mercenários mais bem documentados são as tropas núbios atestadas de Gebelein e do Oriente Médio.

Dos homens da tribo núbia que serviam aos egípcios, os mais favorecidos eram os Medjay. Eles foram empregados como batedores e escaramuçadores do Reino Antigo e figuram com destaque na campanha de Kamose. O Medjay pode ser idêntico a um grupo conhecido como povo 'Pan-Túmulo', de quem evidências arqueológicas foram encontradas no Alto Egito. Seus cemitérios não se estendem mais ao norte do que o limite do território tebano durante o período Hyksos, então eles provavelmente figuraram principalmente nas forças do Alto Egito. Eles se originaram nos desertos a leste do Nilo, na Baixa Núbia. Os enterros contêm armas e várias bugigangas de manufatura egípcia, cuja presença pode indicar seu emprego como mercenários pelos egípcios. Achados de armas demonstram que eles eram arqueiros.

Os modelos de soldados de uma tumba em Asyut eram formados por um corpo de lanceiros egípcios e um de arqueiros núbios. Os últimos são organizados da mesma maneira que os egípcios, sugerindo que alguns auxiliares podem ter sido treinados nas linhas egípcias como tropas de ordem próxima.

Além do Medjay, outras tropas estrangeiras empregadas pelos egípcios eram núbios das tribos de Irtjet, Yam, Wawat e Kaau.

A sociedade militar do Novo Reino e de seus vizinhos operava dentro de um sistema diferente do anterior. A série de mudanças adicionais nas armas ofensivas e defensivas podem ser vistas nas espadas (em suas várias manifestações), lanças e armaduras corporais. Anteriormente, a principal arma era o arco e flecha, destinados ao combate de longo alcance, além de uma preponderância de armas para combates corpo a corpo. A nordeste, na Palestina e na Síria, havia muitas cidades fortificadas. Os efeitos dessa mudança teriam impacto sobre a máquina de guerra egípcia quando ela decidisse avançar para o sul da Palestina. Os próprios soldados permaneceram egípcios, embora os “mercenários” núbios também sejam conhecidos como Antigo Império Antigo. (Dinastia VI) e o Primeiro Período Intermediário. Soldados mercenários certamente tinham status elevado: Esposas e servos egípcios são documentados para mercenários núbios em Gebelein no primeiro período intermediário. Mas o núcleo do estado nativo de Tebas na Dinastia XVII era egípcio e, por meio de sua força, ocorreram guerras bem-sucedidas, embora prolongadas, contra os hicsos.

No relato satírico datado do reinado de Ramsés II referido anteriormente, P. Anastasi I, são apresentados detalhes úteis sobre o abastecimento militar de um grupo de tamanho moderado de 5.000 soldados. Permanece em aberto se esta conta reflete é realista ou não. No entanto, o número pode ser equivalente a uma divisão egípcia no Novo Reino. O problema, embora artificial, não é fantasioso. Os arqueiros compreendem 1.900 homens e os “mercenários” Sherden totalizam 520. Há também 1.600 tropas Qehek e Meshewsh, ambas líbias pagas pelo estado egípcio. Finalmente, 880 núbios estão presentes. (Novamente, a presença desses não-nativos no pagamento egípcio não pode ser ignorada.) Embora este relato seja consideravelmente posterior a meados da XVIII Dinastia, uma análise aritmética aproximada sobre os suprimentos pode ser tentada.

Uma tentativa de determinar a ingestão calórica real dos pães pode ser hipotetizada voltando-se para um segundo papiro administrativo. Em um relato sobre panificação de Seti I, os núbios, mais uma vez no exército egípcio, recebem pães. Como as Cartas de Amarna fornecem evidências explícitas de que alguns núbios eram soldados do Faraó, essa conclusão parece razoável. Cada um dos 85 recebe um pão grande cada, que foi preparado com uma proporção de cozimento de 15. Isso significa que, em um padrão, todos esses pães seguiram um padrão definido no qual os pães devem ser divididos por 15 para determinar o quantidade de grãos em litros.

No arquivo de Amarna, ouvimos de vez em quando sobre tropas núbios no exército egípcio. A carta nº 117 de Byblos indica que Amenófis III já havia enviado soldados núbios para o norte, para aquela cidade.

NÚBIA

Nubia foi dividida em duas partes; Núbia inferior ou Wawat, estendendo-se de Elefantina à 2ª catarata, e Núbia superior ou Kush estendendo-se além disso. O vale do Nilo em Wawat era estreito e sustentava uma pequena população. O deserto e os matagais a leste e oeste eram habitados por pastores nômades. O vale do Nilo em Kush se alarga no alcance de Dongola e pode sustentar uma população maior. Foi possível para um reino poderoso se desenvolver aqui. Um reino de Kush surgiu várias vezes nesta área e representou uma séria ameaça ao Egito.

Os egípcios fizeram campanha na Núbia já na 1ª Dinastia e começaram a explorar suas matérias-primas no Reino Antigo. Os habitantes do chamado 'grupo A' naquela época eram culturalmente semelhantes aos egípcios pré-dinásticos. Por volta da 6ª Dinastia, entretanto, a situação mudou e o 'grupo C' apareceu. Eles podem ser comparados com as tribos e reinos registrados por Weni e Harkhuf; O lrtjet, Medjay, Wawat. Yam, Setju e Kaau. Evidências inscritas no túmulo do falecido Império Antigo do oficial da fronteira, Harkhuf, em Aswan, contam como o exército foi usado para acompanhar expedições comerciais à Núbia e também que bandos de tropas mercenárias núbios voltaram ao Egito. Harkhuf foi capaz de chegar a Yam partindo de Aswan ou da região de Abydos (através dos Oásis Ocidentais), então deve ter ficado a sudoeste (uma viagem demorou 8 meses). Em uma expedição, Harkhuf descobriu que o rei de Yam havia entrado em guerra com os tjemehu líbios. Este rei também forneceu a Harkhuf uma escolta de tropas para suplementar seus egípcios enquanto eles passavam pelo território de uma confederação das tribos. O genral Tibério Claúdio sábiamente posicionou suas legiões próximo ao rio Nilo, impossibilitando que os nubios os sercassem pelo flanco esquedo romano. E no flanco direito de Tibério foi colocado a trás das legiões os auxiliares grego-egípcios e a cavalaria pessada com o espaço de uns 100 metros de distância. O Rei Amanitenmenmide, com aproximadamente 15 mil homens, posicionou- se de forma semelhante aos romanos, pois protegeu o seu flanco direito posicionando sua infantaria proximo ao Nilo. Enquanto sua veloz cavalaria manteve  no flanco esquerdo para intimidar qualquer manobra de flanqueamento, pois esta cavalaria utilizava de dardos   rapidos enquanto rapidamente se deslocavam no campo de batalha. Os nubios também possuiam uma cavalaria leve de combate direto, que ficou posicionada proxima aos arqueiros no centro. A infantaria nubiá ataca o flanco direito romano; Tibério ordena que as legiões abram espaços para os arqueiros passarem e dispararem flechas contra os nubios que ainda estão imóveis. A cavalaria nubia iniciou com ataque á cavalaria romana no flanco direito; os romanos rapidamente sairam da formação e passaram a persegui-los.  Então Tibério ordena que a unidades de cavalaria do flanco esquerdo passem para o direito e atacaquem os cavaleiros nubios que ficadam desprotegidos. O oficial das outras unidades de cavalaria de Tibério, que perseguiam os nubios, viu o movimento de Tibério e ordenou que parte de suas forças se juntassem no ataque. Os nubios à cavalo perceberam e contornaram, sendo alguns pegos na retaguarda pelos poucos romanos que ainda perseguiam. A luta era feroz com as infantarias; os nubios atacacam violentamente os romanos, que com seus pesados escudos lutavam duramente, porem, muito lentos. As unidades auxiliares estavam sofrendo mais, isso pois protegiam a retaguarda romana enquanto eram flanqueados pelos ferozes nubios, sem falar que estes homens não receberam os mesmos treinamentos dos legionários. Os nubios gritavam seus gritos de guerra durante a dura luta. Mas as disciplinadas legiões não se dobravam ao medo imposto pelo inimigo, matando-os com duros e rapidos golpes de gladio nas regiões abdominais. Imagino que algum historiador escreveria sobre a batalha o seguinte:

" [...] enquanto os legionários tentavam derrotar os nubios pelo cansaço e rapidos golpes de gladio na rosto e na barriga do inimigo, as forças auxiliares estavam em uma luta perdida. [...] em meio a poeira da luta os cavaleiros romanos, que antes perseguiam os velozes nubios, cruzaram o campo para atacar o rei nubio em sua própria posição, ajudando assim algumas cavalarias que la estavam lutado em meio a poeira, gritos, choque de espadas e rilinchar de cavalos."

O general Tibério Claúdio viu que os auxiliares não aguentaram a investida dos nubios e começaram a recuar; assim ordenou que a sua propria guarda atacasse o inimigo, flanqueando-os. A unidade romana no centro também recebeu ordens de atacar, e flanquearam os nubios, fechando- os dentro de em uma meia lua.
O rei Amani viu que a batalha estava quase perdida; e recuou com sua pouca cavalaria reserva. O cavaleiros leves nibios recuram para o sul desordenados e as infantarias nubidas, ao ver a cavalria sendo dizimada e o rei fugindo acabaram por se renderem. A Vitória foi dos romanos. Os nubios no centro foram massacrados. Um historiador diria:

" A batalha no centro estava tão cansativa que os nubios exaustos cairam ante aos múltiplos, e duros, golpes dps romanos, caido uns sobre os outros em maio ao cheiro de sangue, ao gemido dos feridos eo  rilinchar de cavalos. 

APÓS A BATALHA:

7 mil nubios foram mortos na batalha; 5 mil se renderem e 3 mil bateram em retirada com o rei para Meroë. Cinco mil nubios foram capturados e feitos prisioneiros.  Após a Vitória sobre o nubios Tibério Claúdio, com um dia de desvantagem, marchou para Meroë com suas legiões. O rei Amani, sem ter para onde escapar, permanece em sua capital, confiante de que as defesas da cidade irão impedir que os romanos adentrem, como já feito antes. E os romanos perderam apenas 1.600 homens, sendo as baixas mais pesadas entre os auxiliares grego-egípcios no centro da batalha. O nome dessa batalha ficou conhecida como: A batalha de Meroë. Tibério Claúdio sabe que as defesas de Meroë são fortes, então decide derrotar o rei Kush com um longo e punitivo cerco. O seu plano é : Desviar a água do rio Nilo que abastecem a cidade, impedindo que supra a cidade. Um mês após Tibério Claúdio derrotar o rei kush o general Mario Cassio chegou para reforçar o cerco á Meroë. Legionários e prisioneiros iniciaram o desvio do rio Nilo e um " estrangulamento" das nascentes que abastecem Meroë. Mario cassio fez o mesmo, mas não foi necessário desvia-lo, já que as fortificações dele eram para fins de defesa e não  de engenharia. Tibério Claúdio, como um grande apreciador de César se espelhou na batalha de Alesia, quando cercou Alesia com duas muralhas, uma cercando a cidade e outra cercado a própria muralha. Tibério Claúdio, no intuito de intimidar o rei nubio, acaba por executar três mil nubios.  Graças aos suprimentos que força naval no mar vermelho  enviava para as legiões, - isso quando não eram atacados pelos nubios,- ajudaram a mater o cerco. Durante meses os nubios resistiram, chegando a enviar emissario em nome do rei para realizar outro acordo, semelhante o que foi feito com o imperador César Augusto. No entanto, Tibério Claúdio compreendia que os desejos do imperador eram mais importantes que uma mera paz entre um grande império e um reino africano que foi posto de lado a anos. Sem chances de acordo o cerco á Meroe continuou, com Mario Cassio repelindo ataques de  inúmeros nubios desejosos de romper o cerco romano. As estruturas de cerco e defesa romanas eram extremamente bem feitas.

O romanos, com maior liberdade, conquistam um livre acesso até o ocendo indico, criando pela primeira vez uma rota comercial com a Índia e partes do Oriente.

Por fim, após longos meses de cerco, o rei Amanitenmenmide se rende á Tibério Claúdio. Após a rendição o rei Amani é levado para Alexandria por Mario cassio e Tibério Claúdio; os nubios se dividem em pequenos reinos independentes que lutaram contra os romanos e demais conquistadores ao longo a história do Egito e de toda a África. O rei Amanitenmenmide realmente existiu. Seu reinado foi de 50 a.C até 62 a.C. Tibério Claúdio Balbino também existiu. Foi perfeito de Alexandria durante o reinado de Nero. Viveu nas cortes impériais recitando poemas e sendo marcado por seus estudos de astrologia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Pode -se concluir que os feitos dos kushitas foram de extrema importância para a históriado Egito. Os nubios foram os responsáveis por derrotar os poderosos assírios e restaurar a ordem do Egito, criando a 25° dinastia, conhecida como a era dos faraós Negros. Foram capezes de derrotar os romanos durante o reinado de César Augusto e sobreviveram até a era cristã. Sabemos que os nubios compartilhavam de uma semelhança cultural com os egípcios e contribuem muito para a manutenção do Egito durante anos. As cadences, rainhas kushitas, eram escolhidas como governates por meio de eleições; e uma cadence, chamada Amanirenas, derrotou um general romano e impediu a conquista dos khusitas por Roma e perdendo um olho durante a batalha.  Podemos ver que pela simulação que uma conquista romana na regiao abriria caminhos comerciais nunca antes vistos entre a Europa e o Oriente.

IMAGENS: (COPIE OS LINKS PARA VER.)

http://imgur.com/gallery/8PD4CTm

http://imgur.com/gallery/atjHM5T

REFERENCIAS  BIBLIOGRÁFICAS:

joelza ester domingues- reino Kush parte 1 e 2

History with cry, The history of ancient nubians .

The Rise and Fall of Ancient Egypt- toby Wilkinson 

Artigo escrito por André Pereira da Silva

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Que fatores naturais tornaram possível o desenvolvimento da civilização egípcia?

Os dois principais fatores naturais que propiciaram o desenvolvimento da civilização egípcia em pleno deserto foram o Rio Nilo com o seus vales férteis, que permitiam o cultivo e a agricultura, mesmo no deserto, e a localização geográfica do Egito, com acesso ao Mar Mediterrâneo.

Qual o fator de ordem natural que proporcionou o desenvolvimento de uma civilização tão grande como a egípcia explique *?

Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.

Como se desenvolveu a civilização egípcia?

A Civilização Egípcia formou-se a partir da mistura de diversos povos, entre eles, os hamíticos, os semitas e os núbios, que surgiram no Período Paleolítico.

Qual é o fator geográfico que possibilitou o desenvolvimento da civilização egípcia na antiguidade?

A existência do Rio Nilo, que além de fertilizar as terras e possibilitar a prática da agricultura, servia para a pesca.