Atividade Filme Estrela Alem Do Tempo 84%(31)84% acharam este documento útil (31 votos) 9K visualizações2 páginasDados do documentoclique para ver informações do documento
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Atividade do Filme Estrela alem do tempo SalvarSalvar Atividade Filme Estrela Alem do tempo para ler mais tarde 84%84% acharam este documento útil, Marcar esse documento como útil 16%16% acharam que esse documento não foi útil, Marcar esse documento como não foi útil IncorporarCompartilhar Pular para a página Você está na página 1de 2Pesquisar no documento You're Reading a Free Preview Recompense a sua curiosidadeTudo o que você quer ler. A qualquer hora. Em qualquer lugar. Em qualquer dispositivo. Sem compromisso. Cancele quando quiser. Compartilhar este documentoCompartilhar ou incorporar documentoOpções de compartilhamento
Casa Livros Audiolivros Documentos Mulheres negras, em meio a segrega��o racial, que foram fundamentais para o avan�o tecnol�gico que permitiu a ida do primeiro americano ao espa�oFacebook LinkedIn Twitter A luta pelos direitos civis estava em plena marcha. Os anos 1960 nos Estados Unidos em ebuli��o pol�tica e social. O sul do pa�s, atrelado a pr�ticas discriminat�rias em virtude de seu passado escravagista, apesar da vit�ria nortista na Guerra de Secess�o e do surgimento de um sem n�mero de leis que tinham como prop�sito tornar igual a condi��o de negros e brancos na sociedade norte-americana, teimava em atuar no sentido do “iguais mas separados”. Por conta disso, ainda que contassem com o apoio da legisla��o e das autoridades federais, a popula��o negra dos estados sulistas ia para escolas distintas daquelas utilizadas pelos brancos, andava na parte de tr�s dos �nibus, usava bebedouros e banheiros p�blicos destinados somente as pessoas com ascend�ncia africana e sofriam brutal persegui��o ao tentarem se incluir entre os votantes nos n�cleos eleitorais de suas cidades. N�o bastasse tudo isso, eram ainda v�timas de persegui��es violentas por grupos de extremistas, como a KKK (Ku Klux Klan) e n�o tinham sua seguran�a e integridade f�sica e material garantida pelos agentes policiais locais, muitas vezes membros da Klan ou com opini�es contr�rias as leis vigentes no pa�s e a campanha intensa em prol da integra��o que ocorria em toda na��o. Filmes como “Selma”, “Mississipi em Chamas”, “Assassinato no Mississipi” e “Malcolm X”, entre outras produ��es de enlevo, abordam os bastidores desta luta intensa pelos direitos da popula��o negra nos Estados Unidos. Poucos, no entanto, demonstram o que acontecia com as mulheres negras ou, ainda, com profissionais negras muito qualificadas dentro da esfera corporativa estatal ou privada. “Estrelas al�m do tempo” nos coloca justamente neste patamar e apresenta, como 3 brilhantes mulheres fizeram hist�ria, nos bastidores da poderosa e celebrada ag�ncia espacial norte-americana, a NASA, em fatos at� bem pouco tempo desconhecidos para a grande maioria das pessoas. H�, evidentemente, nesta hist�ria trazida para as telas desde o preconceito expl�cito, passando por situa��es inexplic�veis entre pessoas aparentemente t�o inteligentes quanto engenheiros de ponta da NASA at�, principalmente, a supera��o das protagonistas, toda a sua capacidade e brilho profissional, questionados meramente pelo fato de que eram pessoas negras e, al�m de tudo, mulheres. O filme aborda, portanto, dois tipos evidentes de discrimina��o que vigiam na �poca e que, infelizmente, ainda s�o correntes nos dias atuais, o preconceito em rela��o aos negros e as mulheres. Os dados atuais talvez sejam um pouco melhores em rela��o aos anos 1960 na regi�o sul dos Estados Unidos, no entanto, por l�, no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo, as mulheres sofrem viol�ncias inaceit�veis, s�o submetidas a sal�rios inferiores em rela��o aos homens e, caso sejam negras, as disparidades, como nos exemplos citados, aos quais podem ser adicionadas outras situa��es, s�o ainda maiores. Totalmente inaceit�veis ambas as condi��es. Neste sentido, o filme de Theodore Melfi, tem grandes m�ritos pela bela hist�ria que traz para as telas, inspiradora para todos aqueles que lutam contra os evidentes preju�zos contabilizados diariamente pela discrimina��o racial, �tnica e de g�nero. Um libelo que precisa ser visto, apreciado, aplaudido e que deve legar aos espectadores uma postura cada vez mais contr�ria a qualquer tipo de intoler�ncia. O filmeEstamos no in�cio dos anos 1960, em plena Guerra Fria, durante a chamada corrida espacial envolvendo russos e americanos. Este per�odo � igualmente intenso politicamente nos Estados Unidos em virtude da luta pelos Direitos Civis, liderada por nomes como Martin Luther King e Malcolm X, atrav�s da qual os negros norte-americanos pleiteiam a igualdade de direitos em rela��o a popula��o branca. Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Mon�e) trabalham na NASA e est�o, portanto, muito envolvidas com a corrida espacial. S�o especialistas em c�lculos complexos, atuando como “computadores humanos”, numa �poca em que os equivalentes cibern�ticos ainda eram t�o grandes e dispendiosos, al�m de limitados e caros, que boa parte dos estudos matem�ticos necess�rios para se mandar foguetes para o espa�o passava pelos engenheiros e t�cnicos da ag�ncia espacial norte-americana. Se n�o bastasse isso, s�o mulheres negras num contexto social bastante delicado, marcado por lutas sociais intensas e pela discrimina��o evidente, seja pelo fato de serem afrodescendentes ou por serem do sexo feminino. Convivem com a desconfian�a, s�o tratadas com descaso por superiores, submetidas a situa��es humilhantes como banheiros separados, tem pouca ou nenhuma possibilidade de ascens�o na hierarquia da NASA. S�o mulheres negras que, no entanto, foram decisivas para as conquistas espaciais norte-americanas na composi��o de for�as e trabalho em prol do desenvolvimento que levou sat�lites e foguetes daquele pa�s para o espa�o, trazendo significativos avan�os cient�ficos para toda a humanidade. “Estrelas al�m do tempo” nos coloca em contato com a hist�ria de cada uma delas, que ao mesmo tempo ocorrem e que lhes permitem a supera��o de situa��es e de contextos claros e evidentes de discrimina��o em rela��o as mulheres e a popula��o negra por elas representadas. Um filme emocionante, de gente como a gente, que buscou por meio dos estudos e do trabalho �rduo, chegar onde chegou e que, ainda assim, enfrentaram dificuldades que, infelizmente, por conta da intoler�ncia e da discrimina��o, continuam ainda hoje a existir no mundo. Para refletir1. Al�m da tem�tica focada nos direitos civis, o filme aborda tamb�m a Guerra Fria e a Corrida Espacial, eventos de vulto envolvendo a �poca as duas maiores pot�ncias mundiais, os EUA e a Uni�o Sovi�tica. Passados mais de 50 anos daquele momento hist�rico � sempre importante refletir sobre o que nos legou tal conflito no que tange a conquistas e derrotas. A corrida espacial, por exemplo, foi respons�vel por importantes avan�os tecnol�gicos que migraram da ind�stria aeroespacial para o dia a dia das pessoas. Que tal buscar estas contribui��es e discutir tal legado com seus alunos? 2. Para melhor entender os anos 1960 e a luta pelos direitos civis fa�a uma breve mostra de filmes relacionados ao tema, entre os quais os j� mencionados “Selma”, “Mississipi em Chamas”, “Assassinato no Mississipi”, “Malcolm X” e, � claro, “Estrelas al�m do tempo”. Compare as abordagens, proponha aos alunos que se coloquem no lugar dos personagens, pe�a a eles que criem relatos em papel, �udio e v�deo sobre a intoler�ncia, a viol�ncia racial, a persegui��o aos afrodescendentes, a desigualdade de g�nero... Tudo embasado, se poss�vel, em dados adicionados ao conte�do dos filmes, a leituras de materiais selecionados e a relatos de pessoas que viveram esta �poca ou que ainda hoje sofrem com a discrimina��o racial ou de g�nero. 3. A express�o “computador humano” usada no filme pode causar estranheza a todos aqueles que hoje lidam e convivem com a internet, computadores, tablets, smartphones e tecnologias afins. Que tal buscar mais refer�ncias a ideia dos computadores humanos e comparar, na medida do poss�vel, o c�rebro humano com a intelig�ncia artificial, compondo uma linha do tempo sobre o tema, criando um infogr�fico, por exemplo. � Veja o trailer: � Ficha T�cnica
Jo�o Lu�s de Almeida MachadoConsultor em Educa��o e Inova��o, Doutor e Mestre em Educa��o, historiador, pesquisador e escritor. Ver artigosImprimir Compartilhar Facebook LinkedIn Twitter Avalie esse artigo 1 2 3 4 5 Veja maisInspira��o23,Nov/2021 4 dicas para trabalhar filmes com seus alunos em sala de aulaA tecnologia faz parte do dia a dia dos alunos e, por isso, cada vez mais vem sendo usada na escola. Dentre os recursos que comumente fazem parte dessa rotina... Cinema na Educa��o15,Ago/2019 E.T. � O ExtraterrestreNos �ltimos anos temos visto um constante movimento de idas e vindas envolvendo pessoas que buscam ref�gio em continentes e na��es desenvolvidas. A Europa, os... Cinema na Educa��o25,Jul/2019 Cinema, escola e interdisciplinaridade: O Avi�o dos Deuses� Conviver durante v�rios anos com os problemas advindos de uma insatisfa��o com a escola, ou seja, com o que ela ensina, com o que dela se espera, os... Cinema na Educa��o18,Jul/2019 Cinema, escola e interdisciplinaridade: Fugindo das matrizesFazenda, que tem a interdisciplinaridade como s�mbolo fundamental de sua vida profissional, identifica-a com uma nova atitude nesse encontro com o... Qual o principal foco das manifestações no filme Estrelas além do tempo?No filme: Estrelas além do tempo, o principal foco das manifestações é a discriminação racial e sexismo, fortemente refletida no papel de cada uma de suas protagonistas: Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson.
Qual o objetivo principal do filme Estrelas além do tempo?Luta das mulheres, diversidade, racismo, corrida espacial e Guerra Fria são alguns dos temas abordados no longa que você pode trabalhar com a turma.
O que diz o filme Estrelas além do tempo?O filme conta a trajetória de três mulheres negras na época da Guerra Fria, em que havia uma disputa entre a Rússia e os Estados Unidos para ver qual país enviaria o primeiro homem ao espaço.
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