A célula vegetal (modelo ao lado) apresenta uma série de particularidades, sendo relativamente simples diferenciá-la da célula animal – usando um microscópio, que fique registrado, pois células são invisíveis a olho nu!
A diferença mais notável é o fato de que a célula vegetal possui uma parede celular. Todas as células têm um envoltório chamado membrana. Acontece que as células vegetais, sobre essa membrana, têm outro envoltório, a tal parede celular. Esta estrutura é rica em celulose, substância responsável por dar rigidez e firmeza às plantas. Proteção contra ruptura por entrada de água, proteção contra microrganismos causadores de doenças e manutenção da forma da célula são algumas das principais funções da parede celular.
Os plastos – como os cloroplastos, os cromoplastos e os leucoplastos – também são estruturas encontradas nas células vegetais, mas não nas animais. Os leucoplastos servem para guardar substâncias como amido e proteínas, enquanto os cromoplastos armazenam pigmentos coloridos. O cloroplasto é um tipo de cromoplasto especial: ele é verde, porque contém clorofila, e famoso por ser a organela responsável pela fotossíntese, processo pelo qual as plantas produzem seu próprio alimento.
O vacúolo de suco celular é mais uma estrutura típica de células vegetais. Geralmente, esse vacúolo ocupa grande parte do volume da célula e ele apresenta funções variadas, como regulação da quantidade de água dentro da célula, armazenamento de substâncias e reciclagem de componentes celulares.
Outra característica de células vegetais é a presença de plasmodesmos, canais responsáveis pela conexão entre células vizinhas, possibilitando a troca de substâncias químicas entre elas.
Curioso pra conhecer mais sobre as células? #PartiuMuseudaVida! A famosa célula gigante do Parque da Ciência é um modelo de célula animal... Mas na Pirâmide você encontra modelos tridimensionais de células vegetais. Que tal o desafio de compará-los?
Publicado em 04/10/2019.
A célula vegetal é eucariótica e diferencia-se da animal em virtude da presença de estruturas como a parede celular, plastos, glioxissomas e vacúolos de suco celular.
A célula vegetal é eucariótica e, assim como a célula animal, é constituída por uma membrana plasmática, um citoplasma e um núcleo. Esses dois tipos de célula também apresentam algumas organelas em comum, como a mitocôndria, retículo endoplasmático liso e rugoso, ribossomos, sistema golgiense e peroxissomos.
Em relação às diferenças entre ambas, a célula vegetal possui parede celular, plastos, glioxissomas e vacúolos de suco celular, ausentes na célula animal. Esta, por sua vez, apresenta lisossomos, ausentes na vegetal. Aqui destacaremos as estruturas presentes na célula vegetal e ausentes na célula animal.
Estruturas presentes somente na Célula Vegetal
1. Parede celular: estrutura presente externamente à membrana plasmática que protege a célula contra danos mecânicos, contra a ação de alguns patógenos e mantém seu formato. Pode ser encontrada também em alguns fungos e protistas. Sua constituição é variável nos diversos organismos, mas, na célula vegetal, é formada principalmente por celulose, proteínas e outros polissacarídeos.
2. Plastos ou plastídios: são organelas que armazenam substâncias e participam da síntese de compostos orgânicos (fotossíntese). Existem três grupos de plastos:
Leucoplastos: incolores e armazenam substâncias de reserva, como amido;
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Cromoplastos: armazenam pigmentos;
Cloroplastos: organelas que armazenam clorofila e onde ocorre a fotossíntese.
Ilustração de um cloroplasto
3. Glioxissoma: organela rica em enzima que atua sobre os lipídios, transformando-os em açúcares. Esse processo é de fundamental importância, pois as plantas emergentes, que ainda não produzem seu próprio alimento, utilizam esses açúcares como fonte de energia e carbono.
4. Vacúolos de suco celular: nas plantas, os vacúolos têm a função de armazenar substâncias e participar da regulação osmótica. As substâncias armazenadas são desde proteínas, pigmentos, até substâncias tóxicas que as protegem da herbivoria. A planta jovem possui diversos pequenos vacúolos, que, como o passar do tempo, unem-se e tornam-se um único e grande vacúolo central na planta. A entrada de água no vacúolo faz com ele exerça uma pressão interna sobre a parede celular, que é parcialmente elástica, permitindo que a célula aumente de tamanho.
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Por Helivania Sardinha dos Santos