Quando a amoxicilina não faz efeito?

A amoxicilina é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções por bactérias, já que evitam a multiplicação e crescimento desses agentes infecciosos, como E. coli, Salmonella sp., Shigella sp., Neisseria gonorrhoeae e H. pylori. A dose de amoxicilina depende da doença a ser tratada e a gravidade dos sintomas, devendo ser recomendado pelo médico.

Os efeitos secundários da amoxicilina são pouco comuns e geralmente são passageiros, como náuseas, vômitos e diarreia. É importante que o médico seja informado sobre a alergia à penicilina, já que esse medicamento pode causar uma reação alérgica grave.

A amoxicilina só pode ser comprada nas farmácias convencionais com apresentação de receita médica, sob o nome genérico, "Amoxicilina" ou com os nomes comerciais de Amoxil, Novocilin, Velamox ou Amoximed, por exemplo.

Para que serve

A amoxicilina é indicada para:

  • Infecções urinárias, como pielonefrite ou cistite;
  • Amigdalite;
  • Sinusite;
  • Vaginite;
  • Infecção dos ouvidos;
  • Infecção da pele;
  • Infecções respiratórias, como pneumonia ou faringite estreptocócica;
  • Infecções articulares;
  • Infecções gastrointestinais, como febre tifoide.

Além disso, também pode ser utilizado para tratar a doença de Lyme e para prevenir infecções do coração durante cirurgia. Além disso, em conjunto com outros medicamentos, a amoxicilina pode ser indicada no tratamento das úlceras estomacais.

Como tomar

A dose de amoxicilina e o horário do tratamento variam de acordo com a infecção a tratar e, por isso, devem ser sempre indicados pelo médico. No entanto, na maioria dos casos as recomendações gerais são:

  • Adultos e crianças acima de 40 kg: a dose recomendada é de 250 a 500 mg via oral, 3 vezes ao dia. Em infecções mais graves, o médico pode sugerir o aumento da dose para 750 mg a 1g a cada 12 horas.
  • Crianças com menos de 40 kg: a dose deve ser indicada pelo pediatra de acordo com o tipo de infecção e a gravidade dos sintomas.

Em pessoas com insuficiência renal, o nefrologista pode ajustar a dose do medicamento, já que a Amoxicilina é eliminada principalmente através da urina, o que pode piorar os sintomas renais.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais da amoxicilina podem ser leves e passageiros, podendo haver, principalmente, náuseas, vômitos, diarreia, vermelhidão e coceira na pele. Veja como tratar a diarreia provocada pelo uso deste antibiótico.

A amoxicilina pode causar reações alérgicas graves ou anafiláticas que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária. Saiba identificar todos sintomas de reação anafilática.

A amoxicilina corta o efeito do anticoncepcional?

Não existe evidência científica clara sobre o efeito da amoxicilina sobre o anticoncepcional, no entanto, existem casos em que podem ocorrer vômitos ou diarreia, devido a alterações da flora intestinal causados pelo antibiótico, podendo reduzir a quantidade de hormônios absorvidos.

Desta forma é aconselhado o uso de outros contraceptivos como o preservativo durante o tratamento com amoxicilina, e até 28 dias após terminado o tratamento. Veja quais os antibióticos que cortam o efeito do anticoncepcional.

Quem não deve tomar

Este antibiótico está contraindicado para pacientes com histórico de alergia a antibióticos betalactâmicos, como penicilinas ou cefalosporinas e para pacientes com alergia à amoxicilina ou a algum dos componentes da fórmula.

Além disso, se a pessoa estiver grávida ou amamentando, tiver problemas ou doenças nos rins ou se estiver em tratamento com outros medicamentos, deve conversar com o seu médico antes de iniciar o tratamento.

Uso repetido e indiscriminado faz com que muitas bactérias criem resistência aos antibióticos, deixando a população suscetível a infecções banais.

A penicilina foi descoberta pelo médico bacteriologista Alexander Fleming, em 1928, meio por acaso, na Inglaterra. Enquanto observava o comportamento de uma cultura de bactérias Staphyloccocus aureus, encontrada na pele dos seres humanos e responsável por inúmeros casos de infecções graves, percebeu que elas não conseguiam sobreviver na presença de um mofo chamado Penicillium notatum, que facilmente se desenvolve nos pães. As pesquisas continuaram até que a penicilina, o primeiro antibiótico conhecido, passou a ser produzida em larga escala e usada com fins terapêuticos.

O fato é que esse medicamento causou uma verdadeira revolução na história da Medicina e não demorou muito para que surgissem novas drogas com ação semelhante sobre diferentes tipos de bactérias. Daí, então, inúmeras doenças incuráveis transmitidas por esses micro-organismos, como a tuberculose, sífilis, tétano, gonorreia, difteria, entre outras, puderam ser tratadas e curadas.

Em outras palavras: antibióticos são drogas eficazes no tratamento das infecções por bactérias, mas sem nenhuma utilidade nas doenças causadas por vírus, por exemplo. Mesmo assim, muita gente recorre aos antibióticos nos quadros de gripes e resfriados, dengue, catapora e sarampo, todas elas doenças virais que não respondem aos princípios ativos dos antibióticos.

Leia também: Uso racional dos antibióticos

Bactérias são organismos vivos, que podem sofrer mutações, porque possuem grande capacidade de adaptação ao meio. O uso repetido e indiscriminado dos antibióticos está fazendo com que muitas se tornem resistentes ao tratamento. Como não morrem, transmitem a imunidade para outras bactérias, o que propicia colônias de germes geneticamente modificados e resistentes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a situação como alarmante, uma ameaça à saúde pública mundial. Se as bactérias continuarem desenvolvendo resistência aos antibióticos conhecidos, até infecções bacterianas banais e pequenos ferimentos deixarão de responder ao tratamento – como acontecia antes da descoberta da penicilina – e haverá o risco de ocorrerem complicações mortais.

Segundo o relatório global sobre a resistência bacteriana, publicado recentemente pela OMS, para evitar que isso aconteça, é preciso investir em múltiplas frentes, que incluem: medidas de prevenção das infecções pela lavagem das mãos e aplicação de vacinas, quando houver; produção de medicamentos mais eficazes e a preços acessíveis; testes rápidos para identificar o agente infeccioso como forma de impedir prescrições desnecessárias. Acima de tudo, é fundamental alertar as pessoas sobre os perigos da automedicação e de interromper o tratamento ao primeiro sinal de melhora.

No Brasil, algumas providências já foram implantadas. Antibióticos só podem ser vendidos mediante a apresentação de receita médica especial, em duas vias, uma das quais fica retida na farmácia. Essa medida, de certa forma, dificulta a automedicação e o uso desnecessário do medicamento, mas não basta para evitar o desenvolvimento de bactérias multirresistentes.

O que fazer quando o amoxicilina não faz efeito?

Quando os antibióticos não resolvem por si, podemos estar diante de uma complicação ( por exemplo os abscessos). Procure o Otorrinolaringologista.

Como saber se amoxicilina está fazendo efeito?

A amoxicilina irá agir na infecção bacteriana. Geralmente o efeito dela começa logo nas primeiras doses, e tem uma eficácia melhor a partir de 48 horas, mas tudo irá depender de como está o seu quadro de infecção! Geralmente também é indicado uso de um anti-inflamatório, e as vezes analgésicos para ajudar na dor.

O que pode corta o efeito da amoxicilina?

Alguns medicamentos não combinam com a amoxicilina, e podem alterar ou reduzir seu efeito..
Medicamentos para tratamento de gota (probenicida ou alopurinol);.
Outros antibióticos;.
Anticoncepcionais;.
Anticoagulantes (varfarina)..

Qual o antibiótico mais forte para infecção?

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.