Questão 1
Quantos números de dois algarismos distintos podemos formar com os dígitos: 2, 4, 6 e 8?
a) 15
b)10
c) 12
d) 18
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Questão 2
Em uma sala há 8 professores de matemática, 10 de português e 4 de Biologia. Queremos formar grupos de dois professores de cada matéria. De quantas maneiras distintas podemos organizar esses grupos?
a) 100
b) 200
c) 180
d) 152
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Questão 3
De quantas maneiras diferentes um cliente poderá se servir em um restaurante que apresenta os seguintes pratos: 10 tipos de massas, 4 de carnes, 6 saladas e 2 sobremesas.
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Questão 4
Considerando os algarismos 1, 4, 7, 8 e 2.
a) Quantos números de quatro algarismos podemos formar?
b) Quantos números de quatro algarismos distintos?
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Respostas
Resposta Questão 1
Já que os algarismos devem ser distintos:
4 possibilidades para as dezenas
3 possibilidades para as unidades
Usando o princípio multiplicativo, temos:
4 . 3 = 12 possibilidades
Resposta correta, alternativa c.
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Resposta Questão 2
Temos as seguintes possibilidades:
1 Matemática x 1 Bio | 1 Matemática X 1 Português | 1 Português X 1 Bio | Somando |
8 x 4 | 8 x 10 | 10 x 4 | 32 + 80 +40 |
32 possibilidades | 80 possibilidades | 40 possibilidades | 152 possibilidades |
Letra d
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Resposta Questão 3
Esse exercício utiliza o princípio multiplicativo, pois o cliente vai escolher um prato de cada:
Então, são 10 opções de massas x 4 opções de carne x 6 saladas x 2 sobremesas.
10 . 4 . 6. 2 = 480 possibilidades.
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Resposta Questão 4
a) Basta multiplicar as possibilidades: 5 .5 .5. 5 = 625 possibilidades
b) Como são distintos: 5 . 4 . 3. 2 = 120 possibilidades.
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Utilizamos o arranjo simples quando queremos saber quantos agrupamentos ordenados diferentes podemos formar com p dos n elementos dados, sendo sempre p ≤ n. Ou seja, nesse caso, a ordem em que os elementos se encontram no agrupamento é importante.
Um dos métodos mais antigos de criptografia, utilizado desde a antiguidade, é alterar a posição dos elementos, tornando a mensagem ilegível. Atualmente, com a tecnologia da análise combinatória, o uso da criptografia ficou mais sofisticado. Hoje, informações codificadas expandiram-se: estão presentes em cartões de crédito, na internet e até mesmo em ligações telefônicas.
Por exemplo: usando os algarismos 2, 3, 5, 7 e 9, quantos números naturais de 3 algarismos distintos podemos formar? Para isso, podemos utilizar o seguinte raciocínio:
Como não podemos repetir, há 5 possibilidades para o 1º algarismo, 4 para o 2º e 3 para o 1º. No total, podemos formar 5 . 4 . 3 = 60 números.
Podemos também obter esse mesmo resultado utilizando a fórmula do arranjo:
- n = número total de elementos;
- p = números de elementos que queremos que estejam no agrupamento ordenado.
Resolvendo o exemplo acima, utilizando a fórmula, teremos n = 5 e p = 3:
Diferença entre arranjo e combinação
Quando realizamos a combinação de n elementos em grupos de p elementos, sem se importar com a ordem dos elementos nesse grupo, estamos fazendo a combinação desses elementos. Porém, quando a ordem é importante, precisamos utilizar o arranjo.
Podemos visualizar isso melhor imaginando a seguinte situação:
(1) Anna, Elisa, Rosana, Diego, Fabrício e João estão disputando uma corrida. Quais são as possibilidades de formação do pódio de primeiro, segundo e terceiro lugar?
Nesse caso, a posição em que cada pessoa fica faz diferença: se eles ficam em primeiro, segundo ou terceiro é diferente.
Porém, se essas mesmas pessoas estiverem se organizando em duplas para treinar para esse campeonato, tanto faz se a dupla for (Anna, Elisa) ou (Elisa, Anna). Portanto, a ordem não importa. Nesse caso, usaremos, então, a combinação.
Como resolver exercícios de arranjo?
Todos os exercícios que envolvem arranjo simples podem ser resolvidos de duas formas: utilizando a fórmula e usando um raciocínio de multiplicar os números usados em cada posição. Essas duas maneiras foram empregadas na resolução do primeiro exemplo. Veja outros exemplos, a seguir, nos exercícios resolvidos.
Exercícios resolvidos
1) Quantos números de dois algarismos diferentes podemos escrever com algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?
RESPOSTA:
1ª maneira: utilizando a fórmula.
Procuramos agrupamentos de 2 elementos em que a ordem é importante, pois, por exemplo, 12 ≠ 21. Temos 9 elementos para serem arranjados 2 a 2. Assim, temos que calcular:
2ª maneira: sem usar a fórmula.
Para o algarismo das dezenas, temos 9 opções e, para algarismo das unidades, apenas 8 opções, pois não podemos repetir algarismos.
Assim, temos 9 . 8 = 72 possibilidades.
Portanto, são 72 números.
2) Quantos números de 2 algarismos diferentes podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3 e 4?
RESPOSTA:
1ª maneira: sem usar a fórmula.
Para o algarismo das dezenas, temos 4 opções e, para o algarismo das unidades, apenas 3, pois não podemos repetir algarismos. Assim, temos 4 . 3 = 12 possibilidades, portanto, 12 números.
2ª maneira: utilizando a fórmula.
Nesse caso, temos quatro dígitos, 1, 2, 3 e 4, e queremos saber quantos números de 2 algarismos diferentes podemos escrever com eles. Precisamos calcular A4,2.
3) Um estudante tem 5 lápis de cores diferentes. Quantas maneiras diferentes ele poderá pintar os estados da região Sul do Brasil, cada um de uma cor?
RESPOSTA:
1ª maneira: sem usar a fórmula.
São 3 estados: Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Para pintar o Rio Grande do Sul, há 5 possibilidades, para o Paraná, 4 possibilidades, e, para Santa Catarina, 3 possibilidades.
Logo, 5 . 4 . 3 = 60 possibilidades.
2ª maneira: usando a fórmula.
Os estados do sul do Brasil são 3: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Logo, devemos calcular A5,3.