Como trabalhar a Disortografia em sala de aula?
É importante que o docente observe as trocas mais frequentes que o aluno apresenta, assim, poderá planejar e realizar atividades mais diretas, relacionadas a essas dificuldades. Trabalhar o lúdico, incentivar a brincadeira, o jogo e a música, desta forma a criança tende a se interessar pela atividade.
Como o professor deve trabalhar com aluno com dislexia?
Procedimentos Básicos:
- Trate o aluno disléxico com naturalidade. ...
- Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. ...
- Fale olhando direto para ele. ...
- Traga–o para perto da lousa e da mesa do professor. ...
- Verifique sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua exposição.
Como o professor de educação física pode ajudar os alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem?
Intervenção Pedagógica A ação do professor diante aos alunos com dificuldades de aprendizagem deve ser diferenciada. Os docentes e a escola precisam conhecer a natureza do distúrbio da criança, segundo Andrade (1984, p.
Como trabalhar a disgrafia em sala de aula?
Veja abaixo algumas técnicas que podem ser usadas no caso da disgrafia: – Exercícios grafomotores: eles são ideais para que o pequeno possa trabalhar, com o acompanhamento de um profissional, a coordenação motora e o domínio das mãos ao movimentar um lápis sobre o papel.
Quais profissionais atuam em casos com dislexia?
Neurologista e Neuropsicólogo para fazer avaliações e fechar um diagnostico. Após o diagnostico se confirmar a dislexia deve procurar psicopedagogo, Psicólogo e fonoaudiólogo.
Qual a diferença entre disortografia e disgrafia?
- Disortografia e disgrafia são transtornos que afetam a escrita e cujos sinais podem ser identificados por professores em sala de aula. O primeiro está relacionado a uma dificuldade na aprendizagem de ortografia, gramática e redação – no nível da palavra, da frase e/ou do texto. Já o segundo diz respeito a uma questão motora.
Qual a melhor forma de tratar A disgrafia?
- Qual a melhor forma de tratar a Disgrafia? O primeiro passo para ajudar uma criança com disgrafia é estabelecer um relacionamento genuíno, assegurando que se sente segura e apoiada. Tanto em casa como na escola, algumas estratégias podem ajudar a criança com disgrafia a melhorar a sua escrita, trabalhando o desenvolvimento psicomotor e o grafismo:
Como identificar as causas da disgrafia?
- Identificar as causas da disgrafia pode ser complexo, pois os fatores que a determinam são diversos: Causas Maturativas – relacionadas com alterações da lateralidade e da eficiência psicomotora (motricidade e equilíbrio).
Como ajudar a criança com disgrafia?
- Tanto em casa como na escola, algumas estratégias podem ajudar a criança com disgrafia a melhorar a sua escrita, trabalhando o desenvolvimento psicomotor e o grafismo: Fazer exercícios para trabalhar a forma, tamanho, inclinação das letras, o aspeto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das margens e das linhas;
A disgrafia é uma dificuldade de aprendizagem que afeta as crianças. Saiba como diagnosticar a Disgrafia infantil e identificar as suas possíveis causas e os diversos sintomas. Aprenda dicas para tratar a trabalhar a disgrafia em casa e no contexto escolar.
Disgrafia é um transtorno da escrita, uma dificuldade motora no ato de escrever, que afeta a qualidade da escrita. A criança com esta dificuldade apresenta uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas proporcionadas, a típica “má letra”.
Esta dificuldade surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afectivo, onde não existem problemas de lesão cerebral, alterações sensoriais ou história de ensino deficiente do grafismo da escrita.
Exemplo de Disgrafia
Quais os Sintomas de Disgrafia?
Identificar os sintomas de disgrafia ajuda a diagnosticar a criança com esta dificuldade de escrita. Listamos os sintomas mais comuns desta dificuldade de aprendizagem:
- Má organização da página;
- Texto sem unidade, desordenado;
- Aspeto do conjunto “sujo”;
- Letras deformadas;
- Choques entre as letras;
- Traços de má qualidade;
- Letras corrigidas diversas vezes;
- Enlaces mal feitos;
- Espaços entre as linhas e palavras irregulares, linhas mal mantidas;
- Pouco grau de nitidez entre as letras;
- Dimensões exageradas (muito grandes ou pequenas);
- Desproporção entre pernas e hastes;
- Postura gráfica incorrecta;
- Preensão e suporte inadequados dos instrumentos de escrita;
- Ritmo de escrita muito lento ou muito rápido;
- Dificuldades na escrita de números e letras;
- Dificuldades de imitar o que vê (martelar, amarrar sapatos, fazer mímicas);
- Fenómenos dolorosos geralmente por hipertonia de mão e dedos;
- Dificuldades para copiar letras e outros símbolos pois não oferecem pista dos padrões motores que se deve usar;
- Desenhos distorcidos, mal colocados na folha, sem proporção ou planeamento e pobres em detalhes;
- Excessiva inclinação da folha ou ausência de inclinação.
Quais as Causas da Disgrafia?
Identificar as causas da disgrafia pode ser complexo, pois os fatores que a determinam são diversos:
Causas Maturativas – relacionadas com alterações da lateralidade e da eficiência psicomotora (motricidade e equilíbrio). Normalmente, estas crianças são desajeitadas do ponto de vista motor, apresentam uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado e perturbações na orientação espacial.
Causas Caracteriais – associadas à personalidade da criança, influenciam o aspeto do grafismo da criança (estável/instável, lento/rápido). Esta causa também está relacionada com fatores psicoafectivos, pois a criança vai refletir na escrita o seu estado e tensão emocional.
Causas Pedagógicas – a forma de ensinar e mesmo a velocidade da aprendizagem pode causar transtornos na escrita:
- Instrução rígida e inflexível, sem respeito pelas características individuais;
- Erro no diagnóstico do grafismo;
- Deficiente orientação no processo de aquisição da mestria motora;
- Orientação inadequada na mudança de “letra à máquina” para “letra à mão”
- Objectivos demasiado ambiciosos;
- Materiais inadequados ao ensino;
- Incapacidade para ensinar a posição correcta do papel e dos movimentos base da escrita.
Qual a melhor forma de tratar a Disgrafia?
O primeiro passo para ajudar uma criança com disgrafia é estabelecer um relacionamento genuíno, assegurando que se sente segura e apoiada. Tanto em casa como na escola, algumas estratégias podem ajudar a criança com disgrafia a melhorar a sua escrita, trabalhando o desenvolvimento psicomotor e o grafismo:
- Ensinar uma postura correta na cadeira e secretária;
- Fazer exercícios gráficos, como labirintos e cadernos pontilhados;
- Realizar exercícios de motricidade fina;
- Dedicar momentos apenas à escrita (caligrafia);
- Realizar atividades pictográficas (pintura, desenho, modelagem);
- Fazer exercícios para trabalhar a forma, tamanho, inclinação das letras, o aspeto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das margens e das linhas;
- Ensinar a criança a auto-verbalizar a forma das letras;
- Utilizar ajudas físicas ou verbais, movendo a mão do aluno, ou providenciando indicadores tais como pontos ou setas nas letras.
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Sobre o Autor
Cláudia Pereira
Educadora Social, formadora certificada, especialista
em educação, dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais.
Empreendedora digital, criativa e apaixonada por implementar novas ideias!