Quem faz Cesária pode comer doce?

São inúmeras as dúvidas e as polêmicas envolvendo a amamentação. Uma das principais é a de que comer chocolate e açúcar nos primeiros meses após o nascimento causa cólica nos bebês. Mas, afinal, isso é verdade ou apenas mais um mito que se propagou ao longo do tempo?

Não existem comprovações científicas de que o que é ingerido pelas mães seja responsável por provocar ou potencializar as tão temidas dores abdominais nos recém-nascidos que mamam somente no peito, então, no geral, não dá para culpar os doces pelo problema.

Relacionadas

Contudo, é preciso pontuar que cada caso é um caso, ou seja, há crianças que podem ter dificuldade para digerir algum dos seus componentes —como os de qualquer outro alimento. No caso específico do chocolate, os mais comuns são alergia à proteína do leite de vaca (APLV), intolerância à lactose e sensibilidade à cafeína.

Afinal, o que causa cólica nos bebês?

Até hoje não se sabe com exatidão por que os bebês têm cólica. Ao que tudo indica, é um conjunto de fatores, sendo um dos principais a falta de coordenação das contrações da musculatura do intestino (movimentos peristálticos), devido à imaturidade dos sistemas gastrointestinal e nervoso central.

A boa notícia é que à medida que eles se desenvolvem, o que ocorre por volta dos três meses de vida, a dor e o desconforto melhoram, salvo se houver uma patologia associada, como doença celíaca, hérnia e síndrome do intestino irritável.

Outras possíveis explicações para as cólicas são as próprias características da microbiota intestinal do recém-nascido, engolir ar enquanto mama, pois favorece a formação de gases —daí ser tão importante que eles arrotem depois de se alimentarem— e fatores relacionados ao meio em que vivem, sobretudo a condição emocional dos pais.

Além disso, como adiantamos, existe a possibilidade de a criança não aceitar bem determinado alimento consumido pela mãe. Para as que desconfiam dessa condição, a dica é fazer um teste: suspenda a ingestão do item em questão por uma semana e observe o comportamento do bebê. Depois, coma novamente e veja como ele reage.

Se confirmado que a causa da cólica é o tal alimento, o melhor a fazer é suspendê-lo por um tempo, mas não precisa ser para sempre.

O que fazer em caso de cólica?

Os sinais mais evidentes de que o bebê está com cólica são choro estridente e inconsolável, rosto vermelho e com expressão de dor e movimentos agitados de braços, pernas e mãos. As crises são mais comuns no final da tarde e no começo da noite, quando o cansaço é maior.

Nessas situações, a primeira coisa, por mais difícil que pareça, é manter a calma, para não deixá-lo ainda mais nervoso e irritado. E algumas estratégias muitas vezes ajudam a aliviar a dor, entre elas confortar a criança, para que ela se sinta segura, massagear suavemente sua barriga, flexionar e estender as perninhas ou fazer movimentos de bicicleta, manter o contato pele com pele e dar banho de balde (ofurô) com água bem quentinha.

E, atenção: apesar de existirem remédios para este tipo de desconforto, eles não devem ser dados de forma indiscriminada e sem a prescrição e a supervisão do pediatra.

Qual a dieta mais recomendada durante a amamentação?

Não existe um cardápio predeterminado para quem está amamentando. O que os médicos e nutricionistas recomendam é que lactantes bebam bastante água e tenham uma dieta o mais variada e saudável possível, rica em verduras, legumes, frutas e grãos, e livre de produtos industrializados e nutricionalmente pobres, cheios de calorias vazias, como refrigerantes e frituras.

Além disso, é importante evitar excessos, de todos os tipos. Quando há moderação, qualquer alimento é permitido para as lactantes, inclusive chocolate e açúcar —a regra só não vale para as bebidas alcoólicas, pois essas têm de ser cortadas 100% nesta fase, segundo os profissionais consultados por VivaBem.

Vale destacar que comer bem durante a amamentação não é importante apenas para manter mãe e filho fortes e nutridos, a ação também tem papel fundamental na formação do paladar das crianças. O que acontece é que o leite materno muda de gosto de acordo com o que é colocado no prato, então, quanto mais variado ele for, mais os pequenos terão contato com sabores e aromas diferentes, se acostumando com eles, e mais facilidade terão em aceitar novos alimentos no futuro.

Fontes: Caroline Fernandes, nutricionista da gestante do Instituto Nascer; Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria); e Mônica Carceles Fráguas, pediatra e neonatologista da Maternidade Pro Matre Paulista.

  • WhatsApp
  • Facebook
  • Twitter
  • Pinterest
  • Linkedin
  • Copiar Link
Quem faz Cesária pode comer doce?

+ Acesse conteúdo exclusivo de Disney, Pixar, Star Wars, Marvel e National Geographic no Disney+. Assine agora e assista a mais de 900 filmes e séries. Link patrocinado produzido por G.Lab para Disney+

Não é segredo para ninguém que “somos o que comemos”, mas, depois de nove longos meses gerando uma nova vida e de chegar quase ao limite ao parir, o que você coloca no prato tem ainda mais importância para o seu organismo. No pós-parto, a maratona continua e é preciso energia e disposição para cuidar do recém-nascido, amamentar e realizar as atividades do dia a dia. Pensando nisso, selecionamos, com a ajuda de especialistas, nove alimentos que podem te dar um fôlego extra nesse período e contribuir para que o corpo se recupere de forma saudável:

1. Sopas

A hidratação adequada no pós-parto é fundamental, principalmente para as mães que amamentam. A recomendação é que sejam consumidos pelo menos 3 litros de água por dia. Por serem ricas em líquido, as sopas podem ajudar a cumprir essa meta. A tradicional canja de galinha com cenoura, arroz e batata é uma boa pedida por ser também fonte de proteína.

2. Oleaginosas

Além de conter “gorduras saudáveis”, oleaginosas como amêndoas e castanha-de-caju são fontes de proteínas importantes para o metabolismo e para a produção de leite. Além disso, são uma opção de lanche fácil para quando você estiver sem tempo de preparar algo mais elaborado.

3. Queijo de cabra

Durante a gestação, existe uma perda natural de cálcio para a formação dos ossos do bebê então é importante investir na reposição desse mineral no pós-parto. Todos os tipos de queijo podem ajudar nessa missão, mas os mais recomendados são os brancos, por terem menos gordura, e o de cabra, especialmente, por ter uma boa concentração do nutriente.

4. Ovos

Uma boa fonte de proteínas e vitaminas importantes para a recuperação do organismo, eles se destacam pela versatilidade e praticidade no preparo. Ovos cozidos ou mexidos são ótimas pedidas.

5. Batata-doce

Carboidratos são essenciais para fornecer a energia de que as mães precisam no pós-parto e a batata-doce é uma ótima fonte. Além de ter uma vida útil para consumo mais longa do que a de outros vegetais, o que é uma vantagem em meio ao caos da rotina, essa raiz é rica em Vitamina A, que auxilia o sistema imunológico e é transmitida ao bebê através do leite materno.

6. Carne vermelha

Durante o parto, tanto normal quanto cesárea, há perda sanguínea e, por isso, é importante consumir alimentos ricos em ferro no puerpério. Uma das principais fontes do mineral, a carne vermelha ajuda a repor o estoque do nutriente. Feijão e verduras de tom verde escuro, como o espinafre, também são boas opções.  A dica é consumir logo em seguida um alimento rico em vitamina C, como a laranja, que aumenta a absorção do nutriente.

7. Abacate

Repleto de fibras e gorduras boas, essa fruta é uma ótima opção de lanche ou sobremesa no pós-parto. A gordura do abacate contribui para a absorção de vitaminas que são solúveis ao entrar em contato com ela.

8. Salmão

Rico em ômega-3, alguns estudos preliminares apontam que o consumo do peixe pode reduzir o risco de depressão materna, pois o nutriente contribuiria para um melhor funcionamento do sistema neurológico.

9. Aveia

Por causa de mudanças hormonais no pós-parto, a constipação é comum no período e, por isso, vale aumentar o consumo de alimentos ricos em fibra como aveia e frutas, que ajudam a regular o funcionamento do intestino.

Fontes: Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio Libanês e Hospital Albert Einstein e Natacha Martin, nutricionista da Clínica Nutricilla. Nutricionista clínica e materno infantil.

Quem fez cesária pode comer doce?

Não coma alimentos que possam fermentar no organismo Por isso, o ideal é evitar alimentos como brócolis, feijão, couve, batata-doce e nabo. Enfim, os que geram mais gases devem ser evitados para não ocorrer uma distensão abdominal.

Quem fez parto cesáreo pode comer doce de banana?

7 Alimentos que devem ser consumidos no período pós-parto Banana – Rica em fibras, a banana contribui para o melhor funcionamento do intestino. O potássio em sua composição contribui para a redução da pressão arterial e equilíbrio do sódio no corpo .

O que não pode comer na cesárea?

A dieta do pós-parto da cesárea deve ser rica em cálcio, ferro e colágeno. Pode-se comer de tudo2, mas especialmente carnes vermelhas, laticínios e alimentos como frango e feijão, por exemplo, pois ajudam na formação de colágeno e facilitam a cicatrização da pele.

Pode comer chocolate cesárea?

O chocolate contém flavonoides, assim como chás, vinhos tintos e outros alimentos. Os flavonoides são anti-inflamatórios e anti-hemorrágicos, auxiliam o organismo na recuperação pós-operatória. Além disso, eles são antioxidantes e antialérgicos, mais dois bons motivos que comprovam que pode comer chocolate com pontos.