A hipertensão arterial contribui para uma gravidez de risco. Mas há formas de a prevenir e tratar.
Tensão arterial é o termo que designa a pressão que o sangue exerce na parede das artérias por onde circula. Isto é, as paredes ficam sob tensão, distendidas pela pressão sanguínea. A pressão arterial deve encontrar-se dentro dos valores considerados normais: 120-129 (máxima) e 80-84 (mínima) mm Hg. Entre 130-139 e 85-89 mm Hg fala-se em limite superior do normal e, a partir desse valores começamos a falar de hipertensão arterial (que poderá ter vários níveis de gravidade). A hipertensão na gravidez é mais usual após as 20 semanas de gestação, mas existem fatores que contribuem para aumentar o risco:
- A grávida ter mais de 35 anos;
- Estar grávida pela primeira vez;
- Doenças como a obesidade e/ou diabetes;
- Alimentação desequilibrada.
A hipertensão arterial é um fator de risco para diversas doenças e, durante a gestação, apresenta vários perigos. A hipertensão na gravidez - acima de 140/90 mmHg - contribui para uma gravidez de risco e pode levar ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia, uma complicação grave que pode provocar o parto pré-termo caso não seja tratada adequadamente. A hipertensão "está associada a um aumento de peso súbito e de proteínas na urina e requer, em muitos casos, uma monitorização e internamento hospitalar", refere ainda o médico.
Quando consultar o obstetra
Além das consultas normais de acompanhamento, a grávida deve consultar o seu obstetra se tiver:
- Dor de cabeça constante, especialmente na nuca;
- Dores fortes na barriga;
- Alterações na visão;
- Inchaço de determinadas partes do corpo como pernas, mãos e face.
Como prevenir a hipertensão na gravidez
A grávida deve:
- Repousar bastante;
- Ingerir uma quantidade moderada de água;
- Fazer exercício físico;
- Fazer uma alimentação cuidadosa e equilibrada, com pouco sal e fritos mas que garanta ingestão de vitaminas e cálcio (1,5gr/dia);
- Evitar beber café, álcool ou fumar.
Especialidades em foco neste artigo
A pressão alta na gravidez surge quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg, especialmente em mulheres que nunca tiveram aumento da pressão arterial, podendo causar dores na nuca, dor na barriga, visão embaçada ou inchaço do corpo.
As causas de pressão alta durante a gestação podem estar relacionadas com uma alimentação desequilibrada ou malformação da placenta. Além disso, a mulher tem maior risco de ter pressão alta na gravidez quando está grávida pela primeira vez, tem mais de 35 anos, é obesa ou diabética.
Normalmente, a pressão arterial fica mais baixa na primeira metade da gestação, voltando ao normal ou podendo até subir ligeiramente na segunda metade da gravidez e mais perto do parto. Por isso, se a gestante tiver a pressão alta, principalmente depois das 20 semanas de gestação, deve consultar imediatamente o obstetra.
A pressão alta na gravidez pode ser perigosa, uma vez que pode levar ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia, uma complicação grave que pode provocar o aborto caso não seja tratada adequadamente com alimentação equilibrada ou medicação. Entenda o que é pré-eclâmpsia e como identificar.
Sintomas que podem indicar
Apesar de nem sempre provocar qualquer sintoma, os sinais que indicam pressão alta na gravidez incluem:
- Pressão arterial superior a 140/90 mmHg;
- Dores de cabeça constantes, especialmente na nuca;
- Dores fortes na barriga;
- Visão embaçada e sensibilidade à luz;
- Inchaço de partes do corpo, como pernas ou braços.
Na presença dos sintomas da pressão alta na gravidez é recomendado consultar o obstetra o mais rápido possível para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações graves.
O que fazer para tratar
Para tratar a pressão alta na gravidez deve-se repousar bastante durante o dia, beber 2 a 3 litros de água por dia e fazer uma alimentação equilibrada com pouco sal ou alimentos industrializados, como embutidos, salgadinhos de festa ou batata frita.
Além disso, outras dicas que ajudam a baixar a pressão alta na gravidez incluem beber 1 suco de laranja por dia, praticar exercício físico leve, como caminhada, yoga ou hidroginástica, 2 a 3 vezes por semana, e evitar beber mais do que um café por dia.
Porém, nos casos em que a pressão não diminui com estes cuidados, o obstetra pode recomendar o tratamento com remédios para pressão alta. Já nos casos mais graves, a grávida pode ter de deixar de trabalhar ou ficar internada no hospital, evitando o desenvolvimento de eclâmpsia. Saiba quais são os remédios para controlar a pressão alta e quais são indicados para a grávida.
Riscos da pressão alta na gravidez
A pressão alta na gravidez aumenta o risco de pre-eclâmpsia, uma doença que costuma aparecer a partir da 20ª semana de gestação e que, quando não é tratada, pode evoluir para eclâmpsia, causando convulsões, coma e até morte da mãe e do bebê.
Nos casos em que não se consegue baixar a pressão arterial, mesmo com os remédios prescritos pelo obstetra, o parto deve ser induzido para evitar o risco de morte.
Dieta para controlar a pressão
A dieta para pressão alta na gravidez deve ser pobre em sal, rica em ácido fólico, pois tem ação vasodilatadora, ajudando a baixar a pressão arterial, e rica em água, para evitar o acúmulo de líquidos e aliviar a pressão dentro dos vasos. Veja uma estratégia caseira em: Remédio caseiro para pressão alta na gravidez.
Uma das causas da pressão alta na gravidez pode ser o excesso de peso. Veja se você está engordando direitinho na gravidez: