Olha que incrível, aposto que você não sabia disso: uma árvore com uma copa de 20 metros de diâmetro transpira mais de mil litros de água por dia. Só essa informação já justifica sobre porque precisamos de mais áreas verdes nas cidades, além de áreas de matas e florestas protegidas – por isso o desmatamento é um problema tão grave. A Amazônia, por exemplo consegue, por hora, liberar cerca de 200 mil m³/s de partículas de água no ar, formando os rios flutuantes.
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Como se formam os rios flutuantes aqui no Brasil?
Então, aquilo que a floresta recebe de água em forma de chuva, ela libera, depois, em forma de massas enormes de vapor de água. Aqui, no Brasil, toda a história começa no Oceano Atlântico. A umidade do litoral chega às florestas. A umidade liberada das árvores formam algo como uma bomba d’água, que viaja lentamente com as correntes de ventos até entrar em conflito a gigantesca barreira da Cordilheira dos Andes – com 4 mil metros de altura -, e volta para o nosso território em forma de chuva. Eis os rios flutuantes ou rios voadores; é um ciclo perfeito! Bom, perfeito até que o ser humano resolveu interferir nisso. Entendeu a questão?
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Qual a importância dos rios flutuantes para a biodiversidade do país?
Equilíbrio! É isso que os rios flutuantes proporcionam para a natureza e também, anota aí, para a economia do nosso país. Não adianta desmatar tudo para virar pasto, pois, no pasto, nada cresce se não houver chuva, umidade, e nem mesmo o gado sobreviverá. Deveria ser tão fácil de entender isso, mas muita gente continua insistindo em não acreditar. Sim, precisamos dos rios flutuantes para manter todos os serviços ecossistêmicos fundamentais para a sobrevivência da nossa sociedade. Ou seja, não é pouca coisa, não!
Se queremos o bem-estar da nossa sociedade – incluindo o nosso próprio bem-estar – e o crescimento da economia do Brasil, precisamos defender as zonas verdes e úmidas do nosso território e do mundo! É básico!
As chuvas oriundas dos rios flutuantes ou rios voadores “alimentam” as usinas hidrelétricas; mantêm a agricultura e as lavouras; e diversos tipos de serviços industriais. Pois se não temos esses rios no ar, também perdemos os rios em terra, as represas secam e perdemos as condições básicas para vida!
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Quando alguém cita que não devemos desmatar, pois o estrago patrimonial é maior, é verdade! Precisamos muito mais dos rios flutuantes, pois só com eles é possível se ter a manutenção, conservação e proteção das florestas!
SEM FLORESTA O AGRO NÃO É NADA!
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Fontes: Mata Nativa, UFRRJ, Água Sustentável.
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Redação 360
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