Sequência de movimentos repetidos várias vezes, de forma equilibrada e harmônica

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 Na área da Educação Física e do desporto, “capacidades motoras” são pressupostos dos movimentos que permitem que as qualidades inatas de uma pessoa, como um talento, ou um potencial se evidenciem. Exemplos: força, resistência, flexibilidade, etc.

CARACTERÍSTICAS:

• São elementos essenciais para o rendimento motor;

• São determinadas geneticamente;

• Desenvolvem-se através do treino.

CLASSIFICAÇÃO: ,

1. Condicionais – são as capacidades determinadas pelos processos energéticos e metabólicos – obtenção e transformação da energia. Por isso, são condicionadas pela energia disponível nos músculos e pelos mecanismos que lhe regulam a distribuição – carácter quantitativo.

2. Coordenativas

– são essencialmente determinadas pelos processos de organização, controlo e regulação do movimento. Estas são condicionadas pela capacidade de elaboração das informações por parte dos analisadores implicados na formação e realização do movimento – carácter qualitativo.

“habilidade motora” é uma forma de movimento específico, dependente da experiência e da automatização resultante da repetição.

NOTA: toda a pessoa nasce com uma determinada quantidade de força, ou flexibilidade mas ninguém nasce com habilidade para jogar futebol, ou andebol, tem que ser desenvolvido, aprendido. Segundo Magill (1984) as capacidades constituem a base de todas as habilidades motoras.

DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS:

Quando se procura desenvolver uma das nossas capacidades motoras, todas as outras são influenciadas. A grandeza dessa influência depende de dois factores:

• a característica da sobrecarga utilizada;

• o nível de treino físico.

-Nas pessoas com baixos níveis de preparação física, os exercícios para o desenvolvimento de uma capacidade específica terão efeito nas demais.

-O maior grau de desenvolvimento de uma capacidade motora específica (força, resistência, velocidade, etc) pode somente ser alcançado se as outras forem também desenvolvidas a um certo nível. Por isso, torna-se necessário desenvolver todas as capacidades motoras de uma forma harmoniosa.

-O desenvolvimento das capacidades motoras não é linear, isto é, existem períodos mais ou menos propícios denominados fases sensíveis. A capacidade de treino é particularmente elevada nesses períodos. 3

CLASSIFICAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS CONDICIONAIS

    1.  FORÇA: Habilidade que permite um músculo ou grupo de músculos produzir uma tensão e vencer ou igualar-se a uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar. 

     a. Força Isotônica (Dinâmica) – É o tipo de força que envolve os músculos dos membros em movimento ou suportando o peso do próprio corpo em movimentos repetidos.

          b. Força Isométrica (Estática) – É o tipo de força que explica o fato de haver força produzindo calor e não havendo produção de trabalho em forma de movimento.

c.  Força Explosiva (Potência) – Habilidade de exercer o máximo de energia em um ato explosivo.

O DESENVOLVIMENTO DA FORÇA PODE SER:

GERAL – quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos musculares;

ESPECÍFICA – quando visamos o desenvolvimento de um ou vários grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade.

TIPOS DE FORÇA:

Força máxima

– é a força mais elevada que um indivíduo consegue desenvolver com uma contracção voluntária máxima.

a) estática – quando a contracção é executada contra uma resistência fixa que não pode ser superada.

b) dinâmica – quando a contracção é executada contra uma resistência fixa que pode ser superada.

Força rápida ou veloz

– é a força mais rápida que pode ser desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo, para a execução de um movimento pré determinado.

a) inicial – capacidade de um músculo expressar rapidamente a força no momento inicial da tensão criada.

b) explosiva – capacidade de obter valores elevados de força em tempo muito curto.

c) de resistência – capacidade de manter ou repetir a tensão muscular estática e dinâmica, respectivamente, durante um longo período de tempo.

     2.FLEXIBILIDADE: Pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo. É dependente da elasticidade muscular e da mobilidade articular. A mobilidade articular é expressa pelas propriedades anatômicas das articulações e a elasticidade muscular é projetada pelo grau de estiramento dos músculos envolvidos. Portanto, a flexibilidade, capacita as pessoas a aumentarem a extensão dos movimentos, numa articulação determinada.

O DESENVOLVIMENTO DA FLEXIBILIDADE PODE SER:

GERAL – consiste na amplitude normal de oscilação das articulações, especialmente nas principais articulações: ombros, anca e coluna vertebral.

ESPECÍFICA – consiste na amplitude necessária para a realização de movimentos específicos de cada modalidade.

TIPOS DE FLEXIBILIDADE:

Flexibilidade Geral

Flexibilidade Específica

Flexibilidade Ativa

Flexibilidade Passiva

Flexibilidade Estática

Flexibilidade Dinâmica

      3.RESISTÊNCIA: Qualidade física que permite um continuado esforço durante um determinado tempo.

     a.Resistência Aeróbica: Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção (STEADY – STATE), sendo os esforços de fraca ou média intensidade.

     b.Resistência Anaeróbica: Permite manter por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 é superior a sua absorção, acarretando um débito de O2 e que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande intensidade.

     c.Resistência Muscular Localizada (RML): Capacidade individual de realizar num maior tempo possível a repetição de um determinado movimento, em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência. É a capacidade de repetir várias vezes uma mesma tarefa utilizando-se baixos níveis de força. É a capacidade do músculo em trabalhar contra uma resistência moderada durante longos períodos de tempo.

O DESENVOLVIMENTO DA RESISTÊNCIA SEGUNDO A MASSA MUSCULAR MOBILIZADA, PODE SER:

GERAL

– quando é solicitada mais de 1/6 da massa muscular total.

LOCAL

– quando é solicitada menos de 1/6 da massa muscular total.

A RESISTÊNCIA MANIFESTA-SE:

1. Segundo a especificidade da modalidade desportiva

a) resistência de base

– é a capacidade de executar, durante um longo período, uma carga correlacionada com o rendimento específico da competição, e que exige a utilização de muitos grupos musculares.

b) resistência específica

– é a capacidade que permite ao desportista manter um elevado nível de rendimento durante a competição na modalidade em causa.

2. Segundo as formas de mobilização bioenergética

a) resistência aeróbia

– pressupõe um equilíbrio entre o oxigénio que está a ser necessário para o trabalho muscular e o que está a ser transportado na circulação até ao tecido muscular.

b) resistência anaeróbia

– devido à grande intensidade da carga, o metabolismo energético processa-se em dívida de oxigénio. Assim, a energia é também mobilizada por via anoxidativa (resistência anaeróbia aláctica e láctica.

3. Segundo a duração do esforço

a) resistência de curta duração

– é aquela em que as cargas máximas se situam entre os 45 seg. e os dois min. E a energia necessária é obtida essencialmente através do metabolismo anaeróbio.

b) resistência de média duração

– actividade ou modalidades que exigem esforços entre os 2 e o 8 minutos. A energia é obtida através do metabolismo misto aeróbio/anaeróbio.

c) resistência de longa duração

– actividades, modalidades ou disciplinas, em que a duração do esforço é superior a 8 min., sendo a energia obtida essencialmente através do metabolismo aeróbio.

4. Segundo a forma de manifestação do esforço

a) resistência de força

b) resistência de velocidade

c) resistência de potência

     4.VELOCIDADE: Qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares, que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constitui uma só e mesma ação, de intensidade máxima e duração breve ou muito breve. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Capacidade máxima de uma pessoa deslocar-se de um ponto a outro.

     a. Velocidade de Reação: Rapidez com a qual uma pessoa é capaz de responder a um estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido para ser iniciada a resposta a um estímulo recebido.

     b. Velocidade de Membros: Capacidade de mover membros superiores e ou inferiores tão rápido quanto possível.

1. Velocidade de reação – é a capacidade de reagir tão rápido quanto possível a um estímulo ou a um sinal.

2. Velocidade máxima cíclica/velocidade de deslocamento – é a capacidade de executar acções motoras com a maior rapidez possível na unidade de tempo.

3. Velocidade máxima acíclica/velocidade de execução – é a capacidade de executar uma acção motora (gesto unitário) com a máxima rapidez de contracção muscular.

CLASSIFICAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS COORDENATIVAS

- Permitem que o indivíduo consiga dominar de forma segura e económica as acções motoras, tanto em acções previsíveis como imprevisíveis. São capacidades determinadas essencialmente por componentes onde predominam os processos de condução nervosa, isto é, possuem a capacidade de organizar e regular o movimento, constituindo-se na base para a aprendizagem, execução e domínio dos gestos técnicos.

- Fundamentam-se na elaboração da informação e no controle da execução sendo desenvolvidas pelos:

1.  Analisadores tácteis – informam sobre a pressão nas diferentes partes do corpo;

2.  Analisadores visuais – recolhem a imagem do mundo exterior;

3.  Analisadores estático-dinâmicos

– informam sobre a aceleração do corpo, particularmente sobre a posição da cabeça, colaborando desta forma para a manutenção do equilíbrio;

4.  Analisadores acústicos – informam-nos dos sons e ruídos;

5.  Analisadores cinestésicos

– através deles recebemos informações sobre as tensões produzidas pelos músculos.

     1.      EQUILÍBRIO: Capacidade para assumir e sustentar qualquer posição do corpo contra a força da gravidade.

     a.  Equlíbrio Estático: adquirido em determinada posição;

     b.  Equilíbrio Dinâmico: adquirido durante o movimento;

    c.  Equilíbrio Recuperado: explica a recuperação do equilíbrio após o corpo Ter estado em movimento.

    2.COORDENAÇÃO: Capacidade de executar movimentos complexos de modo conveniente, para que possam ser realizados com o mínimo de esforço. Constitui-se uma atividade psicomotora indispensável em todas as habilidades desportivas, devendo ser trabalhada em todos os programas de Educação Física desde os primeiros níveis. A repetição contínua de movimentos combinados, melhora gradualmente a coordenação. É o resultado de um trabalho conjunto do sistema nervoso e o muscular, mostrando-se os movimentos coordenados, amplos e econômicos, sem desnecessárias contrações.

 

      3. AGILIDADE: Habilidade que se tem para mover o corpo no espaço. Habilidade do corpo inteiro, ou de um segmento, em realizar um movimento, mudando a direção, rápida e precisamente. Requer uma combinação de várias qualidades físicas e embora dependa da carga hereditária, pode ser bastante melhorada com o treinamento.

 4.RITMO: É a ordenação dos movimentos. Seqüência de movimentos repetidos várias vezes, de forma equilibrada e harmônica.

     

  5.DESCONTRAÇÃO: É um fenômeno neuromuscular, resultante da redução de tensão na musculatura esquelética.

     a.Descontração Total: Capacita o indivíduo a recuperar-se de esforços realizados. Relaxamento de todos os músculos do corpo, o máximo possível.

     b. Descontração Diferencial: Diferenciação entre os músculos que são necessários para determinada atividade e aqueles que não são. Qualidade física que permite a descontração dos grupos musculares que não são necessários a execução de um movimento específico.

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