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O interesse do público brasileiro pelo Caso Richthofen foi revivido graças ao lançamento dos filmes O Menino Que Matou Meus Pais e A Menina Que Matou os Pais, ambos disponíveis no Amazon Prime Video. Pegando carona no tema polêmico, a Netflix se prepara para lançar a série Por Que Matei Minha Família?, uma produção israelense com semelhanças arrepiantes aos crimes de Suzane von Richthofen. Vale lembrar que Suzane foi condenada a 40 anos de prisão por orquestrar o assassinato dos pais, Manfred e Marísia, com a ajuda do namorado Daniel Cravinhos e o cunhado Cristian. O crime aconteceu em 2002, e até hoje, continua a chocar o Brasil. Por Que Matei Minha Família? aborda uma história parecida, mas ambientada em Israel e protagonizada por um garoto de 14 anos. Explicamos abaixo tudo que você precisa saber sobre a trama e o lançamento da minissérie na Netflix; veja. A história arrepiante de Por Que Matei Minha Família? na NetflixPor Que Matei Minha Família? é uma produção da cineasta israelense Tali Shemesh, conhecida principalmente por comandar documentários elogiados por público e crítica. A nova minissérie da diretora estreou em Israel em 2020, e assim como os filmes de Suzane von Richthofen no Brasil, reavivou o interesse do público por um crime chocante. Lançado com o título original de “The Motive” (O Motivo), Por Que Matei Minha Família? acompanha a história de um garoto de 14 anos que matou toda a família a tiros nos anos 80. Como se o incidente em questão não fosse assustador o suficiente, diversas questões sobre o caso continuam sem respostas. A produção de 4 episódios foca na trajetória do garoto de 14 anos (que nunca chegou a ter o nome verdadeiro revelado), que matou com um rifle todos os membros de sua família em 1986. Os crimes aconteceram em Ein Kerem, uma vizinhança pacata da cidade de Jerusalém. Na época dos crimes, o garoto afirmou que “uma criatura verde” havia se apoderado de sua mente e o obrigado a matar os familiares. A minissérie da Netflix conta com entrevistas com diversos envolvidos no caso, entre juízes, advogados, jornalistas, policiais, médicos, promotores e até responsáveis pelo centro de reeducação em que o garoto passou 6 anos. Como era um menor de idade na época dos crimes, o assassino nunca foi identificado pela mídia. Segundo diversas matérias, hoje em dia o responsável pelos crimes é um homem casado, com filhos e que trabalha em uma posição de destaque em uma empresa da área financeira. Uma das partes mais interessantes da série deve ser a entrevista com Yossi Arnon, o advogado do jovem, que revela sua versão dos fatos pela primeira vez e admite que o garoto inventou a história sobre a criatura verde. Por Que Matei Minha Família? estreia na Netflix em 28 de outubro. A plataforma não divulgou o trailer do documentário. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais são dois filmes dramáticos e policiais brasileiros dirigidos por Mauricio Eça e lançados em 24 de setembro de 2021 pela Amazon Prime Video.[2] Narram a história do Caso Richthofen, o primeiro pela perspectiva de Daniel Cravinhos e o segundo a partir do ponto de vista de Suzane von Richthofen.[3] Ambos os longas-metragens são baseados nos autos do processo Caso Richtofen. Os filmes contam com roteiro da criminóloga Ilana Casoy, do escritor Raphael Montes, produção da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms.[4] Os filmes são protagonizados por Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Leonardo Medeiros e Vera Zimmermann.[2] Sinopse[editar | editar código-fonte]Em 2002, o casal de namorados Suzane von Richthofen (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) declararam-se culpados pelo assassinato dos pais de Suzane. Ao longo do julgamento deles, ambos deram versões diferentes sobre o crime que, à época, teve grande repercussão e gerou indignação da população. No filme A Menina que Matou os Pais a narrativa é baseada no olhar de Daniel Cravinhos a respeito do crime. Em O Menino que Matou meus Pais, a narrativa é baseada no olhar de Suzane von Richthofen a respeito do crime.[3] Elenco[editar | editar código-fonte]
Produção[editar | editar código-fonte]Os filmes foram gravados simultaneamente em 33 dias e, inicialmente, seria produzido um só.[6] Nas cenas em que os os personagens estão fazendo uso de drogas, os atores estão usando camomila.[carece de fontes] Lançamento[editar | editar código-fonte]Os dois filmes foram divulgados simultaneamente. A campanha de divulgação dos filmes começou em 2019 na Expocine pela Galeria Distribuidora, a coprodutora e também distribuidora, e estava previsto para ser lançado em 2020, o que não aconteceu,[7] devido à pandemia de COVID-19.[1] Antes de ser adiada, a pré-estreia estava programada para março de 2020 e o lançamento em 2 de abril do mesmo ano. Inicialmente, os filmes foram criticado pelo público questionando a suposta ligação da produção com os criminosos e a glamourização da violência. Devido a isso, foi iniciada a campanha "10 fatos"[nota 1] para desmentir boatos. Posteriormente, Henrique Leinig, o gerente de marketing da Galeria Distribuidora disse que "antes era 70% de reprovação do público e hoje é 80% de aprovação." Na mesma época, também foram apresentados os cartazes e o trailer para o cinema.[8] Em 2021, os direitos de distribuição foram comprados pela Amazon Prime Video, que lançou os filmes no próprio serviço de streaming em 24 de setembro do mesmo ano.[1] Recepção[editar | editar código-fonte]Crítica[editar | editar código-fonte]Revisando os filmes para o Metrópoles, Luiz Prisco avaliou como "bom" dizendo que "a narrativa rápida, as (por vezes desnecessárias) cenas sensuais e, é claro, a filmografia que parece um seriado tornam os dois filmes fortes candidatos a sucessos no streaming".[9] Waldemar Dalenogare Neto avaliou A Menina que Matou os Pais com nota 4/10 e O Menino que Matou Meus Pais com nota 3/10, e disse que os produtores poderiam ter trabalhado de uma maneira muito mais organizada com essa história, e com os nomes envolvidos poderia ter sido uma grande produção.[10] No G1, Cesar Soto disse que o fato dos filmes terem sido lançado no streaming "economiza dois ingressos – e a decepção de sair de uma sessão com a sensação de ver uma obra pela metade. Afinal, uma não funciona sem a outra."[11] Eduardo Pereira, em sua crítica para o Omelete, disse que ambos os filmes "têm boas atuações, mas roteiros ruins."[12] Renato Marafon, no CinePOP disse que os filmes valem a pena pela atuação de Carla Diaz.[13] Em sua crítica para a Folha de S.Paulo, Filipe Furtado disse que "ambos [os filmes são] ruins, quase se anulam".[14] Henry Bugalho disse que quem assistir primeiro o filme O Menino que Matou Meus Pais e em seguida assistir A Menina que Matou Os Pais pode ficar com a "sensação de que ela [Suzane] era a vítima dessa história (...) só que a gente sabe que ela era a mandante [do crime]".[15] Comercial e do público[editar | editar código-fonte]De acordo com os dados enviados para a plataforma d'O Estado de S. Paulo, os filmes e o caso o Richthofen foi um dos termos que mais cresceram no Google na época do lançamento das produções.[16] Devido ao sucesso dos filmes, a Galeria Distribuidora anunciou que irá investir em uma nova produção baseada em um crime real, sendo anunciado um projeto baseado no Castelinho da rua Apa.[17] Notas
Referências
Tem Na Netflix o filme de Suzane von Richthofen?Netflix lança série de crime chocante como o de Suzane von Richthofen.
Como chama o filme da moça que matou os pais?A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, que estrearam no último dia 24, na Amazon Prime Video, mostram diferentes pontos de vista do brutal assassinato de Manfred e Marisia von Richthofen.
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