As AlmasA alma, assim como o Demiurgo, desempenha papel de mediador entre as id�ias e a mat�ria, � qual comunica o movimento e a vida, a ordem e a harmonia, em depend�ncia de uma a��o do Demiurgo sobre a alma. Assim, deveria ser, tanto no homem como nos outros seres, porquanto Plat�o � um pampsiquista, quer dizer, anima toda a realidade. Ele, todavia, d� � alma humana um lugar e um tratamento � parte, de superioridade, em vista dos seus impelentes interesses morais e asc�ticos, religiosos e m�sticos. Assim � que considera ele a alma humana como um ser eterno (coeterno �s id�ias, ao Demiurgo e � mat�ria), de natureza espiritual, intelig�vel, ca�do no mundo material como que por uma esp�cie de queda original, de um mal radical. Deve portanto, a alma humana, libertar-se do corpo, como de um c�rcere; esta liberta��o, durante a vida terrena, come�a e progride mediante a filosofia, que � separa��o espiritual da alma do corpo, e se realiza com a morte, separando-se, ent�o, na realidade, a alma do corpo. A faculdade principal, essencial da alma � a de conhecer o mundo ideal, transcendental: contempla��o em que se realiza a natureza humana, e da qual depende totalmente a a��o moral. Entretanto, sendo que a alma racional �, de fato, unida a um corpo, dotado de atividade sensitiva e vegetativa, deve existir um princ�pio de uma e outra. Segundo Plat�o, tais fun��es seriam desempenhadas por outras duas almas - ou partes da alma: a irasc�vel (�mpeto), que residiria no peito, e a concupisc�vel (apetite), que residiria no abdome - assim como a alma racional residiria na cabe�a. Naturalmente a alma sensitiva e a vegetativa s�o subordinadas � alma racional. Logo, segundo Plat�o, a uni�o da alma espiritual com o corpo � extr�nseca, at� violenta. A alma n�o encontra no corpo o seu complemento, o seu instrumento adequado. Mas a alma est� no corpo como num c�rcere, o intelecto � impedido pelo sentido da vis�o das id�ias, que devem ser trabalhosamente relembradas. E diga-se o mesmo da vontade a respeito das tend�ncias. E, apenas mediante uma disciplina asc�tica do corpo, que o mortifica inteiramente, e mediante a morte libertadora, que desvencilha para sempre a alma do corpo, o homem realiza a sua verdadeira natureza: a contempla��o intuitiva do mundo ideal.O Mundo Show As Id�ias voltar
O que é união de alma?A união pode ser compreendida como síntese da energia da vontade; a vontade humana vai sendo absorvida na vontade da alma, a da alma vai-se transformando na vontade da mônada e esta reflete a vontade cósmica cada vez com maior perfeição.
O que Aristóteles pensava sobre a alma?Para Aristóteles, os homens não são os únicos seres que possuem alma ou psique; todos os seres vivos a possuem, desde as margaridas e moluscos aos seres mais complexos. Uma alma é simplesmente um princípio de vida: é a fonte das actividades próprias de cada ser vivo.
Quais são os três tipos de alma para Aristóteles?Tal qual Aristóteles, Ibn Sina sustenta que há três espécies de alma, a saber: alma vegetal, alma animal e alma humana.
O que é a alma para Descartes?Segundo Descartes, a alma está vinculada com o corpo, o que é um erro comum de interpretações pouco aprofundadas o entendimento de que o corpo tem pensamentos e não que o eu (corpo e alma) é o próprio pensamento em sua manifestação.
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