A perspectiva de trevor-hoper pode ser consi-derada eurocêntrica por quê

Cena de banquete. Pintura-mural, Tumba de Nebamun, XVIII dinastia, c. 1400-1350 a.C. (fragmento)

a) De que maneira os egípcios são retratados? Quais eram suas características físicas?

→ DL/H1/H2/H15

b) De que maneira se organizava a sociedade egípcia? → DL/H2

2 Na década de 1960, em pleno processo de emancipação política das colônias africanas, o professor de História Moderna da Universidade de Oxford, Hugh Trevor-Roper, em uma série de ensaios, sentenciou:

“Pode ser que, no futuro, haja uma história da África para ser ensinada. No presente, porém, ela não existe; o que existe é a história dos europeus na África. O resto são trevas e as trevas não constituem tema de história. O mundo atual [...] está a tal ponto dominado pelas ideias, técnicas e valores da Europa ocidental que, pelo menos nos cinco últimos séculos, na medida em que a história do mundo tem importância, é somente a história da Europa que conta. Por conseguinte, não podemos nos permitir divertirmo-nos com o movimento sem interesse de tribos bárbaras nos confins pitorescos do mundo, mas que não exerceram nenhuma influência em outras regiões”.

Apud FAGE, J. D. “A evolução da historiografia da África”. In: História Geral da África. Metodologia e Pré-História da África. v. I. São Paulo: Ática/Unesco, 1982. p. 51.

a) O historiador Trevor-Roper nega a existência de uma historicidade própria dos povos do continente africano? Justifique sua resposta. → DL/CF/H1/H2/H3

b) Há, nesse trecho, elementos que apontem para uma desqualificação dos povos africanos?

Exemplifique. → DL/H1

c) A perspectiva de Trevor-Roper pode ser considerada eurocêntrica? Por quê? → DL/CF/H1/H2




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