contact Show
social media | Rua Girassol, 608 | Vila Madalena | Sao Paulo | 05433-001 service via WhatsApp: click here site map institutional courses for schools and companies our team what we do membership face-to-face and online (live) online (self-study) partnerships ©2018-2022 by troika | Troika Serviços Educacionais LTDA | CNPJ 298543810001-58 | Know our terms of use and our privacy policy .Você começa a perceber que seu filho está apresentando dificuldades na escola, faz comparações com os avanços dos coleguinhas e a professora lhe convida para conversar. Como receber essa notícia, de que seu filho não vai bem na escola, e como ajudar? Há vários sinais que apontam para as dificuldades de aprendizagem, mas enxergá-los nem sempre é fácil. Os pais se apegam aos filhos em um amor incondicional no ambiente de casa em que as coisas parecem funcionar. A criança
De início parece que é brincadeira e que logo vai passar, mas ao longo do tempo, a criança vai crescendo e é chegada a hora dela entrar para um meio social maior – a escola. Muitas vezes é na escola em que os sinais da dificuldade começam a transparecer. Nem sempre os pais conseguem perceber o que os profissionais da escola conseguem detectar, mas sem a participação da família, a ajuda real para a criança se torna mais difícil e pode atrapalhá-la em suas aprendizagens, principalmente nas escolares Então como a criança aprende e o que fazer para ajudá-la? O que é aprender?A criança aprende em casa e para certos aprendizados acontecerem, ela nem precisa da escola. Porém alguns saberes devem acontecer a partir da sistematização do conhecimento. É aí que a escola tem um papel fundamental. Aprender a ler, a escrever e a fazer contas é construir estruturas e pensamentos capazes de atingir abstrações mais elaboradas a partir de 4 condições biológicas e ambientais:
Saiba que segundo Jean Piaget, para se desenvolver cognitivamente as crianças precisam possuir a condição e predisposição biológica e ter um papel ativo na construção de seu conhecimento, de modo que o termo construtivismo ganha muito destaque em seu trabalho. Em seus estudos Piaget definiu o desenvolvimento da criança em 4 fases:
Mas para falar um pouco mais sobre o assunto, Piaget descreve que no período sensório-motor a criança usa o corpo para a imitar e desenvolver suas habilidades motoras, se utiliza da curiosidade para aprender. Ela aprende a falar com os adultos que a cercam, a cada dia consegue melhorar a coordenação sobre aquilo que ela age. Já, dos 2 anos aos 7, no período sensório motor, a criança apreende por meio de ações estabelecendo as noções sobre as coisas. É o período da aquisição da linguagem, utiliza-se do animismo para lidar com seus sentimentos, mistura fantasia com realidade e não tem a capacidade de conservação. Nesse período, a criança questiona sobre o mundo que a cerca, obtendo respostas que, às vezes, a satisfazem e outras não. Daí ela pergunta de novo e de novo… A criança vai aprendendo a contar e a quantificar gradativamente e no pensamento lógico matemático, para ela um copo largo tem menos volume que o copo comprido por causa da altura e a palavra FORMIGA se escreve com poucas letras porque é um bichinho pequeno. Nada fora do comum. No período da Operações concretas, a criança vai se tornando menos egocêntrica em seu modo de agir e de pensar. Faz cálculos simples de maneira concreta e não por meio de representações, lê textos não rebuscados e tem a capacidade de interpretá-los. Sua interação com os colegas é mais genuína, tem maior compreensão e aceitação dos jogos sociais e de suas regras. Na fase das Operações formais o pensamento situa-se na transformação dos esquemas cognitivos, operados concretamente em esquemas baseados na realidade imaginada. O adolescente vai obtendo a capacidade de generalizar, criar teorias sobre o mundo mesmo sem ter que ver ou experimentar. Ele já abstrai. Tudo parece muito simples e linear, mas saiba que estas fases não são estanques e que nem todas são atingíveis em todos os seguimentos do desenvolvimento. O ato de aprender vai depender da condição neurológica da criança, de sua predisposição genética, de suas experiências com o ambiente, tudo associado às intervenções (de um outro), principalmente, em sua primeira infância. Preste atenção para alguns fatores bem importantes:
Portanto a qualidade da mediação sobre a criança é primordial para a aprendizagem. É preciso diferenciar
O primeiro caso, o da dificuldade de aprendizagem, ele é pontual e passageiro. A dificuldade é externa à criança e uma boa mediação com mudanças de atitudes, tanto da escola como de casa, podem ajudá-la a superar suas dificuldades em pouco espaço de tempo. No segundo, o Transtorno da Aprendizagem, a(s) dificuldade(s) apresentadas são intrínsecas à criança , tendo como causa questões de ordem orgânica, do sistema nervoso e até mesmo de ordem emocional. O assunto é vasto, por isso separei esses vídeos que podem ajudar mais ainda a diferenciar o que é, afinal, transtorno e o que é dificuldade Quando se trata de uma definição para os Transtornos de Aprendizagens, há uma falta de exatidão, principalmente quando se fala em transtorno e em suas causas. Isso pode ser visto nos Manuais Internacionais de diagnósticos de doenças, como a CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e DSM (Diagnósticos de Transtornos Mentais). Os transtornos podem se manifestar por meio de dificuldades significativas na aquisição e uso da: escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas e por questões psicossociais e ambientais sendo os definidos pelo CID:
Não podemos deixar de mencionar:
Mas o se pode fazer enquanto se percebe que a criança está em sofrimento e o diagnóstico não aparece? É melhor esperar ou não pelo diagnóstico?No contexto das dificuldades, as crianças podem apenas estar passando por um momento de desatenção. Compreender o que ela, o infanto, está entendendo ou porque está desconcentrado pode ajudar nas futuras atitudes a serem tomadas. Mesmo sem saber o motivo e suas causas, é bom se antecipar ao diagnóstico com:
Em muitos casos, as intervenções e ações sobre a criança é que vão definir se a criança tem dificuldade (transitória) ou transtorno. No caso do diagnóstico clínico, é preciso ter muito cuidado em não rotular a criança a partir de um diagnóstico fechado. As intervenções escolares junto com as da família podem deslocar a criança do lugar das siglas que acompanham os diagnósticos como o TDAH, TEA, TOD, TGD, as dislalalias e dislexias, disgrafias etc. Imagine pais, professores, com uma criança com dificuldade de aprender a ler na idade em que outras já dominam a leitura. A cobrança excessiva, acompanhada da frustração dos pais, vai reforçar o sofrimento da criança e não solucionar o problema, quando a sigla que acompanha o nome do transtorno aparente parece definir a criança e isentar os adultos envolvidos. Cabe ressaltar que estamos falando de um sujeito por inteiro e não apenas de um transtorno. A criança não pode se resumir a sua dificuldade pois a sua dificuldade não é a sua identidade. Entretanto o diagnóstico pode ajudar bastante a direcionar o tratamento, principalmente na escolha de profissionais que vão compor uma equipe multidisciplinar fora e dentro da escola para trabalhar com a criança e fazê-la avançar. ConclusãoDificuldade e Transtorno de aprendizagem não podem estar no mesmo balaio. Ao se detectar a dificuldade aparente da criança em relação à aprendizagem, o próprio trabalho de uma intervenção mais próxima vai dando os indícios se é hora de procurar o especialista ou não. Entretanto é importante se pensar que diante das definições que classificam os transtornos de aprendizagem, percebemos que há o perigo de se alojar a criança no rótulo. Por isso, o trabalho de intervenção deve ser iniciado a partir do que a criança consegue fazer e a família deve apostar na sua superação gradativa, lembrando, tudo dentro da área das possibilidades e sem estigmas. No campo das mediações pedagógicas e tratamentos clínicos, o equilíbrio psicoafetivo se torna fundamental, trazendo as possibilidades da criança para o cenário das aprendizagens, para então desafiá-la e fazê-la avançar. O que não podemos perder de vista é que, independente da dificuldade de aprendizagem que se apresenta e da série que a criança frequenta na escola, todo mundo tem o direito de aprender e continuar a aprender para todo o sempre. Achou este texto relevante? Então, compartilhe nas suas redes. Como intervir nas dificuldades de aprendizagem?5 estratégias para alunos com dificuldade de aprendizagem. 1) Desenvolver pequenos projetos. É uma estratégia para despertar a curiosidade dos alunos por algum tema ou assunto. ... . 2) Tornar o material didático mais acessível. ... . 3) Utilizar material concreto. ... . 4) Diversifique as estratégias. ... . 5) Jogos e atividades lúdicas.. Qual seria a melhor estratégia de intervenção com alunos que possuem as dificuldades de aprendizagem?Cada aluno é único e as estratégias devem ser pensadas considerando cada caso. O mais importante a fazer para ajudar os alunos com dificuldade de aprendizagem é avaliar suas necessidades, contextualizá-las no processo de ensino-aprendizagem e diversificar as atividades.
Quais as intervenções sugeridas para melhorar o desenvolvimento do aprendiz?Dicas para melhorar a aprendizagem dos alunos. Perceba como está a capacidade de atenção dos alunos. ... . Altere o tom da sua voz em diferentes situações. ... . Ensine o seu aluno a estudar. ... . Instigue a curiosidade dos alunos com perguntas. ... . Ensine estratégias de leitura.. Como o professor deve lidar com as dificuldades de aprendizagem?A primeira forma em que o professor pode ajudar crianças com dificuldades de aprendizagem é estabelecer um vínculo com os mesmos. A partir do momento em que o professor cria rotinas e atividades interativas com os alunos, cria-se também fortes conexões e uma figura positiva do professor.
|