Como ocorre o processo de maturação do espermatozoide

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O processo de espermatogênese consiste na transformação das espermatogônias em espermatozóides maduros e dura cerca de 48 dias para os humanos. Este processo de maturação começa ainda na puberdade e se estende até a velhice.

As espermatogônias que permanecem em repouso nos túbulos seminíferos desde o período fetal, começam a se multiplicar na fase de puberdade. Após muitas divisões mitóticas, estas espermatogônias evoluem e se modificam, se transformando em espermatócitos primários, que são as maiores células germinativas nos túbulos seminíferos.

Em seguida cada espermatócito primário sofre uma divisão reducional (esta é a primeira divisão meiótica) originando dois espermatócitos secundários haplóides, que terão cerca de metade do tamanho dos primários. Na sequência os espermatócitos secundários sofrem outra divisão meiótica, dando origem a quatro espermátides haplóides, tendo cerca de metade do tamanho dos espermatócitos secundários.

Estas espermátides irão, progressivamente, se transformando em espermatozóides maduros, através de um processo denominado “espermiogênese”, que é a fase final da espermatogênese. Quando a espermiogênese termina, encerra-se também a fase de espermatogênese e os espermatozóides estão prontos e entram na luz dos túbulos seminíferos. Na figura abaixo é possível observar o processo esquemático de espermiogênese:

Como ocorre o processo de maturação do espermatozoide

Os túbulos seminíferos são revestidos por células que dão sustentação e são responsáveis pela nutrição das células germinativas, e ainda é possível que estejam diretamente ligadas ao processo de regulação da espermatogênese. Essas células tão importantes são conhecidas como células de Sertoli.

Os espermatozóides depois de prontos são conduzidos passivamente, saindo dos túbulos seminíferos rumo ao epidídimo, que está conectado ao testículo. É no epidídimo que os espermatozóides se tornarão de fato maduros. Esta estrutura é um duto longo e de formato em espiral, está localizado na borda posterior do testículo, é contínuo com o duto deferente (vas deferens) que é responsável pelo transporte dos espermatozóides até a uretra.

Como ocorre o processo de maturação do espermatozoide
Quando o espermatozóide se torna maduro podemos instituí-lo como sendo uma célula ativamente móvel, livre-natante, composta por uma cabeça e uma cauda. O colo do espermatozóide é a junção entre cabeça e cauda, sendo que a cabeça é a maior parte e contém o núcleo haplóide. A extremidade da cabeça é coberta pelo acrossoma - uma organela sacular em forma de capuz que possui muitas enzimas que irão lisar a corona radiata e a zona pelúcida do óvulo feminino, facilitando a penetração do espermatozóide. Por isso são imprescindíveis. A cauda do espermatozóide é dividida em 3 peças: a peça principal, a intermediária e a terminal.

A cauda confere ao espermatozóide a motilidade que o leva até o local da fertilização. A peça intermediária da cauda contém mitocôndrias que fornecem adenosina trifosfato (ATP) necessária para exercer esta atividade.

Bibliografia:
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. The developing human: clinically oriented embryology. 7ª ed. Elsevier. USA, 2003.
http://en.wikipedia.org/wiki/Spermatogenesis

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biologia/formacao-de-espermatozoides/

A espermatogênese é um processo no qual ocorre a formação dos gametas masculinos, ou seja, os espermatozoides. Esse processo se dá no interior das glândulas sexuais ou gônadas, que, no sexo masculino, são os testículos. Esse processo ocorre da puberdade até o fim da vida do indivíduo.

Nos testículos são encontrados milhares de tubos finos e enovelados, os tubos seminíferos, onde se localizam as espermatogônias (2n). As espermatogônias multiplicam-se através de mitoses até a adolescência, período no qual passam a se multiplicar com maior intensidade. Depois da multiplicação, ocorre a fase de crescimento, em que algumas espermatogônias crescem e duplicam seus cromossomos, transformando-se em espermatócitos primários (2n), também chamados de espermatócitos I. Os espermatócitos primários sofrerão meiose, dando origem a duas células haploides chamadas de espermatócitos secundários (n) ou espermatócitos II, que sofrerão outra meiose, originando quatro células haploides, chamadas de espermátides. As duas meioses que os espermatócitos sofrem representam a fase de maturação.

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À próxima fase damos o nome de especiação e nela as espermátides começam a se transformar em espermatozoides. Nessa fase, as espermátides perdem praticamente todo o citoplasma e começam um processo em que desenvolverão, a partir do centríolo, um flagelo.

No início do flagelo dos espermatozoides podemos encontrar mitocôndrias que têm a função de fornecer energia, sendo que na cabeça do espermatozoide podemos encontrar o acrossoma, originário do complexo de Golgi, que contém enzimas com a função de facilitar a penetração do gameta no óvulo.  O núcleo do espermatozoide é o local onde os cromossomos paternos ficam armazenados.

Como ocorre o processo de maturação do espermatozoide
Na figura acima podemos observar as estruturas que compõem um espermatozoide


Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

Como ocorre processo de maturação do espermatozoide?

Maturação: Nesta fase ocorre o processo de meiose. Os espermatócitos primários passam pela primeira divisão meiótica e dão origem a dois espermatócitos secundários ou espermatócitos II. Inicia-se, então, a segunda divisão meiótica, que origina duas espermátides.

Onde é feito a maturação do espermatozoide?

Na fecundação natural, os espermatozoides são capacitados ao “nadar” em direção às tubas uterinas. Neste trajeto, eles entram em contato com diversas proteínas e substâncias existentes nas secreções do colo do útero, endométrio e tubas uterinas, que promovem a capacitação dos espermatozoides.

Onde ocorre a fase de maturação?

O processo de maturação tem início logo após a polinização, que é o transporte do grão de pólen até o estigma (parte feminina) da flor. Ocorre então a fertilização, que nada mais é que a união do gameta masculino, liberado pelo pólen, com o gameta feminino que está localizado no óvulo.