Contos eroticos mae e filho

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Uma mulher de 26 anos fez um desabafo viral no fórum Reddit no começo deste mês depois que seu pai pediu que ela fosse sua barriga de aluguel. "Meu pai de 56 anos está tentando ter um filho com sua nova esposa, de 40, há dois anos. Eles estão tentando fertilização in vitro (FIV), mas não estão tendo sorte. Em uma conversa por telefone sobre isso, ele me perguntou se eu estaria disposta a ser barriga de aluguel para eles (o embrião seria composto pelo DNA de ambos), caso os tratamentos não deem certo. Fiquei chocada e, sendo honesta, enojada pela ideia”, escreveu a mulher.

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A jovem conta então que sempre teve um relacionamento difícil com o pai e eles passaram vários anos sem se falar, por isso, sua reação inicial foi de incredulidade. “Depois da pergunta, eu dei uma risada estranha e disse: “Nem sei se eu quero ter filhos! Se eu tivesse a opção de usar uma barriga de aluguel provavelmente preferiria isso também, sabe? Ele ficou claramente desapontado e respondeu: 'Não, eu não sei'. Houve uma pausa constrangedora e eu disse: 'Olha... eu te amo, mas desculpe'. E desligamos. Fiquei tão chocada que pensei que estava vivendo uma realidade alternativa e comecei a sentir náuseas."

A jovem disse então ter ficado em dúvida sobre como agir e perguntou para os usuários se deve ou não compartilhar o que aconteceu com sua mãe. “Mesmo que o assunto nunca mais venha à tona, o fato de meu pai se sentir à vontade para me perguntar isso me deixou muito desconfortável”, escreveu. “Meu pai é uma pessoa egoísta. Sei que ele não considerou as consequências que a gravidez e o parto poderiam ter para mim - mesmo que eu não estivesse envolvida na criação do bebê".

A postagem recebeu mais de 500 comentários, a maioria demonstrando empatia em relação à jovem. "Geralmente defendo que não devemos revelar segredos", escreveu uma pessoa. "Mas seu pai te fez uma pergunta muito séria e, se você confia na sua mãe, deve contar a ela. É algo que claramente está te afetando muito. Agora, se te deixar mais tranquila, você não se qualificaria para ser uma barriga de aluguel. Nenhum médico permitirá que você fique grávida dessa forma, pois o requisito mínimo para ser barriga de aluguel é já ter levado pelo menos uma gestação a termo”. Enquanto outro comentou: "Esse pedido não é apenas assustador, é ... eu nem sei. Realmente não consigo encontrar as palavras certas. Abominável? Entendo completamente sua reação”.

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Pais participativos promovem segurança, autoestima e estabilidade emocional na vida dos filhos. Foto: Deborah Maxx/SAÚDE é Vital

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Os 1 000 dias correspondem ao período da vida que vai da concepção até o final do segundo ano de vida da criança. O que acontece nessa fase, em termos de saúde física e emocional, será crucial para garantir seu crescimento e desenvolvimento saudáveis. Nesse momento, a criança depende dos cuidados de um adulto e, por isso, é fundamental que tenha um ambiente adequado e acolhedor para criar laços fortes com seus principais cuidadores: mãe e pai.

O pai é aquele que chega para estabelecer com o filho a primeira relação que vai além da mãe. E ele precisa estar presente em todos os instantes da vida da criança. Cabe notar que a figura paterna deixou de ser autoritária, sem expressão de sentimentos e afeto, e começou a conquistar novos espaços. Foi-se o tempo em que o homem era visto como o mais bravo da casa! Mas, claro, deve haver autoridade. Esta deve ser utilizada para dar orientações certeiras e gerar confiança e independência – e não provocar medo.

Sem falar que ele também é fonte de segurança para a mulher. Portanto, seu envolvimento com o bebê deve ser iniciado o mais precocemente possível. Isso ajudará a proporcionar o fortalecimento dos vínculos familiares e o desenvolvimento da personalidade da criança. Ações como acariciar, segurar no colo, dar medicações, trocar fraldas, estar com a mãe durante as mamadas e acalentar são fatores positivos, capazes de aprimorar o desenvolvimento global da criança.

A participação efetiva do pai na vida de um filho promove segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional. Atualmente, eles estão cada vez mais inseridos nos cuidados com os bebês, principalmente com a nova realidade social, na qual os homens têm exercido o papel de compartilhar as tarefas com a mulher dentro de casa.

Mas é necessário que o pai não esteja presente apenas fisicamente. Ele deve contribuir para a educação e a formação dos filhos. Esse maior nível de envolvimento paterno está relacionado a menores índices de problemas de comportamento na infância (especialmente no que diz respeito à agressividade infantil) e a um melhor desempenho acadêmico, entre outros benefícios.

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Quando uma criança se vê rejeitada pelo pai, ou não sente que é desejada como filho, existe o risco de ficar frustrada, insegura e ansiosa. Essa quebra do vínculo afetivo pode repercutir nas relações que ela desenvolve no futuro, comprometendo a formação de novos laços. Por outro lado, quando se sente querida, a noção de bem-estar é muito maior e isso é essencial para o desenvolvimento emocional.

Então, pai, aqui vão algumas dicas:

1. Seja proativo desde o nascimento, dividindo tarefas e a responsabilidade dos cuidados com o bebê.

2. Participe das atividades e das brincadeiras, e encontre seu caminho para construir dinâmicas exclusivas entre vocês dois. Conversar com amigos e conhecidos sobre o assunto pode ajudar.

3. Tenha momentos de qualidade com o seu filho, sem pressa. É a melhor forma de viabilizar um aprendizado conjunto.

4. Converse com os pediatras, professores e profissionais que atendem a sua criança.

José Gabel é pediatra e membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)

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