A UE e os seus Estados-Membros estão unidos no seu apoio inabalável à Ucrânia e condenam firmemente a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia. Show
AtualidadeMedidas de resposta à utilização de drones iranianos na agressão russaEm 20 de outubro de 2022, o Conselho acrescentou três pessoas iranianas e uma entidade iraniana à lista de pessoas e entidades sujeitas a medidas restritivas por ações que comprometem ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia, devido ao seu papel no desenvolvimento e na entrega de veículos aéreos não tripulados utilizados pela Rússia na sua guerra contra a Ucrânia. As pessoas e entidades designadas estão sujeitas ao congelamento de bens. Além disso, os cidadãos e as empresas da UE ficam proibidos de disponibilizar fundos às pessoas e entidades incluídas na lista de sanções. As pessoas singulares estão ainda sujeitas a uma proibição de viajar, o que as impede de entrar no território da UE ou de por ele transitar.
Como se iniciou a guerra na Ucrânia?Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou uma agressão militar contra a Ucrânia – ©AFP Em 2021, a Rússia deu início ao reforço em grande escala de um dispositivo militar junto à fronteira com o leste da Ucrânia, gerando grande preocupação na Ucrânia, na Europa e no resto do mundo. Em 21 de fevereiro de 2022, após semanas de tensões extremas, o presidente Vladimir Putin decidiu reconhecer as zonas não controladas pelo Governo ucraniano das províncias de Donetsk e Lugansk (regiões administrativas) na Ucrânia como entidades independentes e enviar tropas russas para essas zonas. A decisão foi tomada na sequência de um voto favorável da Duma do Estado russo (a câmara baixa do Parlamento russo) em 15 de fevereiro. No dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia. Qual é a posição da UE face à invasão da Ucrânia pela Rússia?A UE condena veementemente a decisão de Vladimir Putin de reconhecer as zonas não controladas pelo Governo ucraniano das províncias de Donetsk e de Lugansk e a agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia. Condena igualmente o envolvimento da Bielorrússia na agressão militar russa. Desde fevereiro de 2022, o Conselho Europeu e o Conselho da União Europeia têm reunido regularmente para debater a situação na Ucrânia de diferentes perspetivas.
Em diversas ocasiões, os dirigentes da UE exigiram à Rússia que cessasse imediatamente as suas ações militares, retirasse incondicionalmente todas as forças e equipamento militar da Ucrânia e respeitasse plenamente a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia. Destacaram o direito da Ucrânia de escolher o seu próprio destino e elogiaram o povo ucraniano pela sua coragem na defesa do seu país. Em resposta à agressão militar, a UE alargou substancialmente as sanções contra a Rússia, acrescentando um número significativo de pessoas e entidades à lista de sanções e adotando medidas sem precedentes. A UE tem demonstrado unidade e força e tem prestado à Ucrânia apoio humanitário, político, financeiro e militar.
A UE compromete-se a continuar a demonstrar solidariedade e a prestar apoio aos refugiados que fogem da guerra na Ucrânia e aos países que os acolhem. No quadro da ONU, da OSCE, da OTAN e do G7, mantém também uma forte coordenação com os seus parceiros e aliados. Em várias ocasiões, o Conselho Europeu condenou resolutamente os ataques indiscriminados da Rússia contra civis e infraestruturas civis e reiterou que o direito internacional humanitário tem de ser respeitado. Os dirigentes da UE sublinharam que a Rússia, a Bielorrússia e todos os responsáveis por crimes de guerra e outros crimes da maior gravidade serão chamados a prestar contas pelos seus atos, em conformidade com o direito internacional. Que medidas tomou a UE contra a Rússia?Sanções individuais e económicasA UE adotou uma série de sanções em resposta ao ataque militar sem precedentes e não provocado pela Rússia à Ucrânia e à anexação ilegal das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Quérson. As medidas destinam-se a enfraquecer a base económica da Rússia, privando-a do acesso a tecnologias e mercados críticos, o que reduz significativamente a sua capacidade de levar a cabo uma guerra. Primeiro pacote (23 de fevereiro de 2022)
Segundo pacote (25 de fevereiro de 2022)
Terceiro pacote (28 de fevereiro e 2 de março de 2022)
Sanções contra a Bielorrússia (9 de março de 2022)
Quarto pacote de sanções (15 de março de 2022)
Quinto pacote de sanções (8 de abril de 2022)
Sexto pacote de sanções (3 de junho de 2022)
Pacote de "manutenção e alinhamento" (21 de julho de 2022)
Mais informações:
Oitavo pacote de sanções (6 de outubro de 2022)
Suspensão da facilitação da emissão de vistosO Conselho adotou uma decisão que suspende totalmente o acordo entre a UE e a Rússia sobre a facilitação da emissão de vistos. Por conseguinte, passarão a ser aplicáveis aos cidadãos russos as regras gerais do Código de Vistos. Em consequência desta medida:
A decisão entrou em vigor no dia da sua adoção e é aplicável desde 12 de setembro de 2022.
Não aceitação dos documentos de viagem russos emitidos na Ucrânia e na GeórgiaO Conselho adotou um mandato de negociação para debater com o Parlamento Europeu uma decisão relativa à não aceitação de passaportes internacionais russos emitidos pela Rússia a residentes das regiões ocupadas como documentos de viagem válidos. Os documentos de viagem russos emitidos em regiões da Ucrânia ocupadas pela Rússia ou em territórios separatistas da Geórgia, ou a pessoas residentes nessas regiões, não serão aceites como documentos de viagem válidos para efeitos de obtenção de visto ou de passagem das fronteiras do espaço Schengen.
Como está a UE a apoiar a Ucrânia e o povo ucraniano?A UE e os seus cidadãos estão totalmente solidários com a Ucrânia e o seu povo. A UE tomou medidas concretas para apoiar a Ucrânia e os seus países vizinhos que estão a dar proteção às pessoas que fogem da guerra. As medidas incluem:
Como está a UE a reagir ao impacto da guerra nos mercados?A invasão russa da Ucrânia tem tido um efeito disruptivo nos mercados mundiais. Desde o início do conflito, verificou-se um aumento acentuado dos preços mundiais de produtos de base essenciais, sobretudo dos combustíveis. Os recentes aumentos estão a exercer nova pressão sobre os mercados, depois de já se terem registado preços historicamente elevados para a energia e os fertilizantes em 2021. A guerra também gerou incerteza quanto à segurança do aprovisionamento energético. A Rússia, que é tradicionalmente um dos principais fornecedores de combustíveis fósseis da UE, suspendeu o fornecimento de gás a vários Estados-Membros, o que levou a UE a reagir rapidamente para garantir o aprovisionamento em todos os países. Os ataques da Rússia às culturas e às infraestruturas de transporte prejudicaram a capacidade da Ucrânia para exportar a sua produção agroalimentar, o que agravou ainda mais a crise alimentar mundial. O Conselho Europeu e o Conselho da UE reagiram de imediato ao aumento dos preços e às preocupações quanto ao abastecimento alimentar e energético. Crise energéticaEm março de 2022, os dirigentes da UE decidiram eliminar progressivamente a dependência da UE das importações de combustíveis fósseis da Rússia. Além disso, os países da UE estão a trabalhar em conjunto para:
Os países da UE estão concentrados também na atenuação dos efeitos dos elevados preços da energia para as famílias e as empresas. Infografia –Crise energética: Três medidas coordenadas a nível da UE para reduzir os valores das faturas Ver infografia completa
Crise alimentarNa reunião do Conselho Europeu de 23 e 24 de junho de 2022, os dirigentes da UE instaram a Rússia a deixar imediatamente de visar instalações agrícolas e a desbloquear os portos do mar Negro, a fim de permitir a exportação de cereais da Ucrânia. Os dirigentes da UE sublinharam que as sanções da UE contra a Rússia permitem a livre circulação de produtos agrícolas e alimentares e a prestação de assistência humanitária. Graças aos chamados corredores solidários viabilizados pela UE, foram exportadas da Ucrânia cerca de 10 milhões de toneladas de cereais e oleaginosas desde maio de 2022. Os alimentos estão a chegar a países necessitados, em África, no Médio Oriente e na Ásia. Os países da UE estão a dar resposta à crise alimentar mundial:
Copiar o endereço URL para a área de transferência Copiar Copiar Quem está ganhando a guerra entre Rússia e Ucrânia?Especialistas ouvidos pelo UOL disseram que, atualmente, a Ucrânia tem vantagem em relação à Rússia na guerra. "Neste momento, não tem como não dizer que a Ucrânia está ganhando", diz Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais da ESPM-SP.
Como está a guerra entre Rússia e Ucrânia hoje?A guerra entre Rússia e Ucrânia se intensificou nas últimas semanas, com novos ataques aéreos, explosões e acusações de crimes de guerra dos dois lados.
Quantos soldados russos morreram na guerra da Ucrânia?O Estado-maior da Ucrânia anunciou nesta terça-feira (06/09) que exatos 50.150 soldados russos foram mortos em 195 dias de combates. Além disso, o exército ucraniano afirmou já ter destruído 2.077 tanques, 4.484 veículos blindados, 236 aeronaves e 207 helicópteros.
Como começou a guerra na Ucrânia 2022?A invasão da Ucrânia pela Rússia ocorreu no início de 2022. Ela foi motivada pelo avanço da Otan no Leste Europeu e por questões geopolíticas entre os dois países envolvidos. Interesses territoriais, culturais e econômicos motivaram a invasão da Ucrânia promovida pela Rússia.
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