Adriana Esteves Agostinho Brichta (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1969) é uma atriz brasileira conhecida por seu trabalho no cinema, na televisão e no teatro.[1] Ganhou destaque nos anos 90 interpretando protagonistas nas novelas Pedra sobre Pedra (1992), A Indomada (1997) e Renascer (1993), onde recebeu críticas negativas por seu trabalho[2] até se estabelecer como uma atriz de prestígio graças ao seu desempenho na novela Torre de Babel (1998) e no filme As Meninas, baseado no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles, pelo qual recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival Internacional de Cinema de Cartagena, em 1996, na Colômbia.[3] Outros trabalhos notáveis incluem as novelas O Cravo e a Rosa (2000), Coração de Estudante (2002), A Lua Me Disse (2005) e a série de comédia Toma Lá, Dá Cá (2006–2009), os dois últimos em parceria com Miguel Falabella.[4] Conquistou elogios da crítica e do público ao interpretar antagonistas em novela das nove, em especial pelas performances como Carminha, Laureta e Thelma nas novelas Avenida Brasil (2012),[5], Segundo Sol (2018),[6][7] (ambas em pareceria com João Emanuel Carneiro) e Amor de Mãe (2021),[8] respectivamente. Por seu desempenho em Avenida Brasil, foi premiada com o Prêmio APCA,[9] Troféu Imprensa e Melhores do Ano[10] como melhor atriz, além de indicações a diversos outros prêmios. Também foi indicada ao Emmy Internacional na categoria de Melhor Atriz pela sua interpretação como Dalva de Oliveira na minissérie Dalva e Herivelto: Uma Canção de Amor (2011)[11] e pela minissérie Justiça (2016),[12] juntando-se a Lília Cabral e Fernanda Montenegro como as únicas brasileiras com duas indicações ao importante prêmio. Biografia[editar | editar código-fonte]Adriana Esteves Agostinho nasceu e cresceu no Méier, no subúrbio carioca em 15 de dezembro de 1969, é filha da artista plástica Regina Esteves Agostinho, e do médico Paulo Felipe Agostinho. A talentosa atriz estudou balé e teatro quando criança e iniciou sua carreira artística na adolescência, aos 15 anos, como modelo após desistir de ser bailarina.[1] Formou-se em Publicidade pela Universidade Gama Filho.[1] Carreira[editar | editar código-fonte]1988–1997: Início de carreira[editar | editar código-fonte]Adriana Esteves estreou na televisão em 1988 apresentando o programa Fórmula 1 e, depois Evidência exibido na TV Bandeirantes, no Rio de Janeiro, todas as sextas, ao meio dia. O programa de variedades mostrava a agenda do final de semana dos eventos culturais e esportivos. Era uma produção independente realizada por João Mendes e ficou seis meses no ar. Assistindo este programa, Boninho descobriu Adriana Esteves e a levou para a TV Globo para apresentar o quadro "Controle Remoto", no programa de estreia do Domingão do Faustão.[13][14] A primeira aparição de Adriana Esteves em telenovelas foi numa participação interpretando uma modelo, em 1988, na novela Vale Tudo.[15] Um ano depois, em 1989, ela participou do quadro "Melhor de Três", no Domingão do Faustão.[16] A participação no programa da TV Globo abriu as portas da emissora para Adriana que, naquele mesmo ano, estreou como atriz na novela Top Model, como a personagem Cristina.[17] Em 1990 na novela Meu Bem Meu Mal surpreendeu a todos e foi elogiada pela critica e público, interpretando Patrícia, uma jovem rica e vingativa, que se aproxima de Ricardo (José Mayer), para se vingar, mas acaba se apaixonando por ele. Neste ano é apontada como a substituta de Regina Duarte, como a "nova namoradinha do Brasil". No mesmo, Adriana faz uma participação especial, no seriado Delegacia de Mulheres, no episódio "O Aborto", interpretando Manú [18] Em 1992 viveu a sua primeira protagonista, a jovem Marina Batista de Pedra sobre Pedra..[19] Na trama, fez par romântico com Maurício Mattar. Seus personagens, para ficar juntos, viveram um verdadeiro "Romeu e Julieta", já que seus pais, vividos por Renata Sorrah e Lima Duarte, viviam em pé de guerra. No ano seguinte, foi criticada pela sua atuação em Renascer, como a fogosa Mariana. Adriana se sentiu tão mal e pressionada pelos comentários negativos, que entrou em depressão[20][21] Depois, chegou a ser escalada para protagonizar Quatro por Quatro, tendo gravado várias cenas caracterizada como Babalu, mas abandonou a novela antes da estreia, onde foi substituída por Letícia Spiller.[1] Adriana manteve-se reclusa da televisão sofrendo de depressão por quase dois anos devido a problemas na vida.[22] Em 1995, esteve no elenco do filme As Meninas, baseado no romance de Lygia Fagundes Telles.[19] e protagonizou a minissérie Decadência.[19] Em 1996, transferiu-se para o SBT, onde protagonizou Razão de Viver, interpretando a estilista de moda Zilda, que vive um par romântico com André (Marco Ricca) [19] Nessa época,teve um affair com seu segundo marido, Marco Ricca, com quem contracenou na novela Renascer e teve um filho Felipe, nascido em 2000. Em 1997 retornou à TV Globo e protagonizou A Indomada,.[19] onde viveu as personagens Eulália, que se apaixona por Zé Leandro (Carlos Alberto Riccelli) e tem uma filha, chamada Lúcia Helena, na primeira fase e Helena, na segunda fase, agora como filha de sua primeira personagem Eulália, Lúcia Helena, também interpretada por Adriana, é uma mulher vingativa, que volta a Greenville, disposta a se vingar de Teobaldo (José Mayer) e enfrentar a grande vilã Altiva (Eva Wilma). A novela acaba recebendo muitas críticas positivas, lançando Adriana como "uma das melhores atrizes da sua geração"[23] 1997–2011: Avanço e sucesso nacional[editar | editar código-fonte]Em 1998, interpretou a vilã Sandra na novela Torre de Babel, uma garçonete que se envolve com Alexandre Toledo (Marcos Palmeira), interessada em seu dinheiro,[19] e foi considerada a melhor atriz daquele ano, fazendo sucesso nas rádios com a música "Só no Sapatinho", música tema de sua personagem. Em 2000, atuou em O Cravo e a Rosa,[19] onde viveu a feminista Catarina Batista, uma mulher dos anos 1920, que vive um romance entre amor e ódio com Petrúchio (Eduardo Moscovis), sua personagem é considerada uma de suas mais importantes atuações na teledramaturgia nacional. Em 2002 viveu a vilã cômica Amelinha na novela Coração de Estudante, a ardilosa filha do poderoso fazendeiro João Mourão (Cláudio Marzo) que se apaixona por Edu (Fábio Assunção).[19] Logo depois protagonizou Kubanacan, onde começou a namorar seu atual marido Vladimir Brichta, com quem tem um filho. Adriana viveu a cantora de cabaré, Lola de autoria de Carlos Lombardi.[19] A primeira opção do autor foi a atriz Letícia Spiller, mas a atriz estava envolvida nas gravações de Sabor da Paixão e por isso não pode aceitar o convite. Participou da primeira fase de Senhora do Destino como a vilã Nazaré Tedesco. Atuou ainda em A Lua Me Disse, como a mocinha Heloísa, moradora do Beco da Baiúca, se apaixona pelo bondoso Ricardo, filho da milionária Esther Bogari (Zezé Polessa), uma mulher implacável e sócia do Banco Benate Bogari, que não admite o namoro do filho com uma moça pobre.[19] Em 2006 também faz uma breve, porém importante participação em Belíssima como Stella Assumpção, mãe da protagonista Júlia (Glória Pires). Além da televisão, também atuou no teatro. Já no cinema encarnou a cômica faxineira Olímpia, no longa Trair e Coçar É só Começar, baseado na peça homônima. Em 2005 deu vida à dona de casa Celinha no especial de fim de ano Toma Lá, Dá Cá.[24] Quando o programa entrou para a grade da Globo, em 2007, Adriana, após a licença-maternidade de seu segundo filho, retomou a personagem Celinha, uma dona de casa, ex-mulher de Arnaldo (Diogo Vilela) e atual esposa de Mário Jorge (Miguel Falabella), que vive se entrometendo na vida de Arnaldo e de sua esposa Rita (Marisa Orth), interpretando-a até 2009. Enquanto ainda gravava Toma Lá, Dá Cá, Adriana gravou a minissérie Dalva e Herivelto: uma Canção de Amor interpretando a cantora Dalva de Oliveira, papel pelo qual foi indicada ao Prêmio Emmy Internacional de melhor atriz em 2011. A minissérie foi exibida em janeiro de 2010, quando já estava completamente gravada. No mesmo ano protagonizou o episódio "A Vingativa do Méier" da série As Cariocas.[25][26] Em 2011 foi escalada para viver a paleontóloga Júlia, protagonista de Morde & Assopra, no qual faz então seu terceiro trabalho com Marcos Pasquim.[27] 2012–2016: Avenida Brasil, Babilônia e Justiça[editar | editar código-fonte]Em 2012 despontou como a vilã Carminha em Avenida Brasil, novela de João Emanuel Carneiro, colhendo elogios da crítica especializada e sendo eleita a melhor atriz de 2012, ganhando diversos prêmios, entre eles o Melhores do Ano e Troféu Imprensa.[5][10] Carminha, uma mulher má, moradora de uma casa de luxo no subúrbio do Rio de Janeiro, é abandonada pelo seus pais, ainda criança no lixão, sendo então criada por Mãe Lucinda (Vera Holtz), Carminha cresce e se casa com Genésio, e com um plano para acabar com ele, sua filha Rita descobre tudo e Genésio morre atropelado em plena Avenida Brasil pelo craque do futebol Jorge Tufão, que acabara de vencer o campeonato carioca pelo Flamengo, cheio de culpa, Tufão (Murilo Benício), se casa com Carminha, a mesma cheia de ódio de Rita, a leva para o lixão, onde é criada por Mãe Lucinda. Carminha passa a morar numa luxuosa mansão no fictício bairro suburbano do Divino, na zona norte do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois que Rita sai do lixão, Carminha adota Batata, que na verdade é o filho biológico dela com Max (Marcello Novaes), e que ela abandonou no lixão quando ele acabou de nascer já que não tinha condições de criá-lo. O garoto é muito bem recebido na casa de Tufão, e inclusive passa a ser chamado de Jorginho. Ele, porém, jamais se esqueceu de Rita, assim como esta jamais se esqueceu de Jorginho. É 2012, e treze anos depois, Nina (Débora Falabella) cresceu e se torna uma excelente chefe de cozinha, na Argentina, mas quando perde seus pais resolve voltar ao Brasil para iniciar seu plano de vingança, abandonando seu namorado e suas duas irmãs. Ela conhece Ivana, irmã de Tufão, pela internet e consegue ser contratada pela família, assim aproximando-se para vingar-se de Carminha. Sua personagem foi então considerada uma das maiores vilãs da teledramaturgia brasileira.[28] Ainda em 2012 foi eleita pela Revista Época uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil no ano.[28] A atriz declarou que não realizará nenhum trabalho em 2013, que só pretende descansar.[29] Em 2014, é noticiada a volta da atriz à TV, na nova novela de João Emanuel Carneiro, fato esse posteriormente desmentido pela emissora.[30] Ainda em 2014, é anunciada a volta da atriz às novelas, em Babilônia, no papel da vilã Inês, rival da personagem de Glória Pires e Camila Pitanga, Inês, uma advogada falida que não se conforma com sua vida de privações financeiras, se reencontram, por uma armação de Inês, que descobre, através dos jornais, a volta de sua antiga amiga para o Brasil. Estrategicamente, Inês se aproxima de Beatriz (Glória Pires), e lhe pede um emprego para seu marido, o engenheiro desempregado Homero (Tuca Andrada). Sempre arrogante e esnobe, Beatriz a humilha, e Inês diz que se vingará. Elas, então, se tornam arqui-inimigas devido à inveja ferrenha que Inês sente.[31][32][33][34][35] Também em 2014, grava a minissérie Felizes para Sempre?, como a cirurgiã plástica Tânia.[36][37][38][39][40] Ainda em 2014, começou a gravar o longa metragem Mundo Cão, de Mário Jorge, com que teve a oportunidade de contracenar com Lázaro Ramos e Babu Santana, com estreia prevista para 3 de dezembro de 2015, com estreia nacional em março de 2016. Pela sua personagem Dilza, Adriana ganhou o Grande Otelo do Cinema Brasileiro de melhor atriz.[41] Em 2015, participa dos longas Minions, fazendo a dublagem brasileira da personagem Scarlett Overkill,[42] e Real Beleza, no qual protagoniza o primeiro nu frontal de sua carreira,[43] e ainda no final de 2015, Adriana trabalhou junto com seu ex-marido Marco Ricca, no longa-metragem Canastra Suja, do diretor Caio Sóh, o filme conta uma história trágica, que discute os mistérios da bondade humana, relatando por meio opressivo pelo qual Batista (Marco Ricca) trata sua esposa e seus filhos. O filme foi lançado em 2018, e ganhou 4 prêmios no Festival de Cinema de Los Angeles, nas variadas categorias.[44][45] Em 2016, retorna à TV na minissérie Justiça, interpretando a batalhadora Fátima, uma doméstica trabalhadora que mata o cachorro do policial Douglas (Enrique Díaz) e acaba sendo incriminada por tráfico, sendo indicada pela segunda vez ao Prêmio Emmy Internacional de melhor atriz por esse trabalho..[46] 2018–2019: Segundo Sol e Amor de Mãe[editar | editar código-fonte]Em 2018 voltou às novelas em Segundo Sol, repetindo a parceria de Avenida Brasil com o autor João Emanuel Carneiro, como a grande vilã Laureta Bottini, é o nome artístico de Divinéia dos Santos, uma famosa promoter e figurinha carimbada da cena noturna que mantém uma sociedade de negócios ilícitos em Salvador com a ex-garota de programa Karola, que foi vivida pela atriz Deborah Secco, ambas trabalham para acabar com a vida de Luzia Batista (Giovanna Antonelli), que vive um romance com Beto Falcão (Emilio Dantas). Adriana também contracenou com o marido Vladimir Brichta na novela, que interpretou o vilão Remy, comparsa de Karola e Laureta.[47][48][49][50][51] foi homenageada ao lado de Marieta Severo e Fernanda Montenegro ganhando o Troféu Personagem do Ano no Melhores do Ano ainda recebeu o Troféu Imprensa por sua Laureta de Segundo Sol também recebeu troféu Kikito do Festival de Gramado e o troféu de cinema brasileiro de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme Benzinho, gravado em 2016 e lançado em 2018, o filme conta a história de uma família de classe média de Petrópolis, e grandes mudanças durante um período de vida, por sua personagem Sônia.[52] Ainda em 2018, Adriana começou a fazer gravações para a série de streaming da Globoplay, Assédio, onde ela interpreta uma das vitimas de estupro pelo médico Roger Abdelmassih. Pela sua personagem Stela, Adriana ganhou o Troféu de Melhores do Ano de 2019, prêmio do qual ela se ausentou, por ter ocorrido no dia do seu aniversário, em que completou seus 50 anos.[53] No mesmo ano, faz o papel de Clara Charf, uma militante comunista que luta pelos direitos das mulheres no filme Marighella, dirigido por Wagner Moura, protagonizado por Seu Jorge e Bruno Gagliasso, e estrelando no Festival Internacional de Cinema de Berlim.[54][55] Em 2019, está ao ar como a humilde Thelma, uma das protagonistas de Amor de Mãe, repetindo a parceria com Manuela Dias. Na trama, Thelma é dona de um restaurante pequeno e superprotege o filho Danilo, vivido por Chay Suede, a ponto de esconder que tem um aneurisma cerebral incurável. Ao longo da trama, descobre que Danilo é na verdade o filho perdido de sua amiga Lurdes (Regina Casé), que ela comprou no passado após a morte do verdadeiro filho, e então passa a se tornar uma mulher louca e psicopata, se transformando na vilã da trama.[56][57] Vida pessoal[editar | editar código-fonte]Seu primeiro namorado e marido foi o professor de jiu-jitsu Totila Jordan, com quem ficou casada de 1988 a 1993. Após a separação, entrou em uma depressão, por conta das críticas que sofria na carreira e pela recente separação. Nesse período, pôde contar com ajuda de seu amigo de anos, o ator Marco Ricca. Eles começaram a namorar em 1993, e em 1995 se casaram, mas Adriana continuava em depressão. A atriz só melhorou em 1996 pois ficou um bom período tomando antidepressivos e indo a psicólogos e psiquiatras, onde descobriu que sofria de síndrome do pânico, passando a tomar as medicações corretas e curando-se.[58] Em 21 de janeiro de 2000 nasceu seu primeiro filho, Felipe Agostinho Ricca, que teve com Marco Ricca. Em 2004 o casal separou-se. No mesmo ano começou a namorar o ator Vladimir Brichta. Em fevereiro de 2006, após um mês morando juntos, eles se casaram oficialmente. No dia 17 de outubro de 2006, nasceu o filho do casal, Vicente Agostinho Brichta.[59] Ao casar, Adriana tornou-se madrasta de Agnes, nascida em 1997, que é filha de Vladimir com a primeira esposa dele, a cantora Gena, falecida em 1999 de leucemia. Agnes chama Adriana de mãe, e Adriana já disse em entrevistas "considerar de fato a menina ser sua filha", já que cria a enteada desde que ela tinha 9 anos, contando que a menina tem contato com a família da mãe. Vendo sua mãe em fotos, a menina a chama de mamãe. Assim como Adriana cuida de Agnes, seu marido Vladimir a ajuda na criação do filho Felipe, que sempre está visitando o pai, tendo Adriana declarado ser amiga do seu ex-marido. Até hoje, Adriana e Vladimir estão juntos, considerado um dos casamentos mais sólidos do meio artístico.[58] Em 2018, na novela das nove, Segundo Sol, a personagem de Adriana, Laureta em uma cena da novela, contracenando com Renata Sorrah e Vladimir Brichta, a personagem arremessa longe uma galinha que estava em cima da mesa; este ato trouxe várias críticas negativas à novela e a Globo foi acusada de maus tratos aos animais.[60] No ano de 2019, em uma entrevista, a atriz resolveu abordar o tema do assédio sexual, vivido por ela na série de streaming da Globoplay, Assédio, respondendo alguns do comentários machistas. Em um deles, um homem fez um questionamento que deixou a atriz irritada. “E agora? Como fica no metrô? Se a mulher achar que foi importunação, os homens terão que ir todos presos?”, perguntou o homem. Desapontada, Adriana respondeu a tal comentário dizendo: “Não sei se é ignorância, não sei se não tá entendendo nada, não sei se tá usando má fé… ‘Como vai ser?’ Tenha respeito no metrô, no ônibus, na rua, no táxi, a pé, na fila, em qualquer lugar que você tiver! Respeite quem estiver do seu lado!”, disparou a atriz sobre o assédio.[61] Em uma entrevista ao programa Fantástico, a atriz declarou que sua personagem em Avenida Brasil que fez sucesso de crítica e público[62] não foi considerada uma "vingança" por conta das críticas que recebeu no passado. Ela também afirmou: "Não acho que foi feita justiça. A gente vai crescendo. Sou uma atriz, e era uma atriz crua quando jovem… agora estou madura. Não é uma vingança da Adriana".[20] Filmografia[editar | editar código-fonte]Televisão[editar | editar código-fonte]
Filmes[editar | editar código-fonte]
Vídeos musicais[editar | editar código-fonte]
Teatro[editar | editar código-fonte]
Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
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