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O Brasil ainda é um país de jovens? Quais as causas dessa mudança tão
rápida na pirâmide etária? Que implicações socioeconômicas isso trará para o Brasil? Observe os exemplos do Japão e da Itália. São países que estão preocupadíssimos com sua situação demográfica. Nós teremos esse mesmo perfil daqui a 40 anos, e, o que é crítico, com menos recursos. Quem sustentará essa proporção de idosos? Que políticas estão sendo postas em prática? Como estão sendo preparados os profissionais que estão se formando hoje? Que investimentos estão sendo feitos para que os futuros idosos envelheçam com saúde, continuando ativos e inseridos na sociedade? Quais as maiores carências hoje no Brasil para atender às necessidades dos idosos? O que deveria ser feito com urgência para que a população tenha qualidade de vida
nessa fase de envelhecimento? A OMS tem um projeto sendo implantando em caráter piloto em sete países, entre os quais, o Brasil. Trata-se do ‘Centro de Saúde Amigo do Idoso’, que está sendo testado em São Miguel Paulista e no bairro de Manguinhos, no Rio. Com estrutura apropriada e profissionais especializados, o intuito é prestar assistência efetiva aos problemas comuns nessa faixa etária, como perda de capacidades e doenças crônico-degenerativas, evitando que os idosos precisem recorrer a hospitais. De suma importância também é o experimento social que o Brasil (e a África do Sul, outro país em desenvolvimento com um esquema similar) está implantando: a aposentadoria não contributiva. Mais de 6 milhões de brasileiros com mais de 65 anos – os mais pobres, a maioria vivendo em zonas rurais – hoje se beneficiam dessa pensão, mesmo que não tenham contribuído para o sistema de seguro social. São os que trabalharam como camponeses sem direitos trabalhistas, no sistema informal da economia. Mesmo pequena, essa pensão tem sido, com freqüência, a única fonte regular de renda de toda a família. Que fazem com o que recebem? Compram alimentos, medicamentos e roupas para todos na casa. Têm acesso a crédito pela primeira vez na vida. Ganham um sentido de dignidade e auto-estima nunca antes sonhados. Calcula-se que mais de 2.000 municípios no Brasil têm suas economias hoje gravitando em torno dessas pensões. Estudos preliminares, tanto no Brasil como na África do Sul, mostram que a sociedade toda sai lucrando. Além
dos programas emergenciais, que outros aspectos deveriam ser repensados? Nesse sentido, a OMS lançou em 2005 um projeto mais amplo: “Cidades Amigas dos Idosos”. Tudo começou em Copacabana – onde nasci, numa maternidade transformada em hospital geriátrico. Um bairro que reflete os contrastes e contradições do país como um todo, abrangendo desde as classes alta e média até as mais baixas, inclusive várias favelas que a circundam, e hoje tem uma estrutura etária mais envelhecida do que a do Japão, da Itália ou dos países escandinavos. Urbanizada nos anos 1930, 40, 50, abriga hoje milhares de idosos, adultos que lá permaneceram, enquanto seus filhos e netos migraram para outros bairros. Alguns continuam ativos, fazendo suas caminhadas, indo às compras, freqüentando restaurantes. Mas muitos outros são ‘invisíveis’. Estão em suas casas com graus diversos de incapacidade, fragilizados, sem condições de uma vida melhor. Daí a idéia do ‘Copacabana Amiga dos Idosos’, buscando deles as sugestões e preferências, para depois ver o que é viável e colocar em prática por meio de parcerias com o governo, as organizações não-governamentais e o setor privado – todos juntos. “Cidades Amigas dos Idosos”, que de início era apenas ‘Copacabana’, acabou se estendendo ao mundo. Aproveitamos a metodologia para lançar outros, paralelos: ‘Londres Amiga do Idoso’, Xangai, Tóquio, Moscou, Istambul, Nova Délhi, Melbourne, Buenos Aires… São 40 cidades implementando a idéia. No dia internacional do idoso, 1º de outubro, divulgaremos o relatório final do projeto. Ele constitui uma das ações primordiais do Programa de Envelhecimento e Saúde da OMS, que v ê a questão do idoso de forma positiva. É sempre bom lembrar que todos estamos em envelhecimento e que o idoso tem um passado importante. Envelhecer é bom – o ruim é morrer precocemente. Por que nas últimas décadas houve um estreitamento na base da pirâmide etária?Resposta verificada por especialistas
Três possíveis causas do estreitamento da base da pirâmide etária brasileira são a entrada da mulher no mercado de trabalho, aumento do custo de vida e o surgimento de métodos contraceptivos.
Quais fatores levam ao estreitamento da base da pirâmide etária?Resposta: Podem-se citar como causas a queda na taxa de natalidade e na taxa de fecundidade da mulher, o aumento da expectativa de vida e a queda na taxa de mortalidade devido à melhora na qualidade de vida da população, com mais acesso à saúde e à educação, além do avanço e desenvolvimento na área de Medicina, a ...
Quais são as causas do estreitamento da base da pirâmide etária brasileira e do alargamento do seu topo?Esse cenário é resultado da queda da taxa de natalidade em conjunto com o aumento da expectativa de vida da população brasileira. Sendo assim, a pirâmide etária do Brasil possui um estreitamento da base e um alargamento do topo.
O que significa estreitamento da pirâmide etária da população?A base alargada da pirâmide de 1940 indica elevada taxa de natalidade e baixa qualidade de vida, visto que a pirâmide estreita-se à medida que se eleva a idade. A expectativa de vida também é baixa, como é mostrado pelo topo extremamente reduzido.
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