FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA ? Facinter ELZA APARECIDA BUENOS LIS PROFESSOR DE ARTE NO SÉCULO XXI QUEDAS DO IGUAÇU ELZA APARECIDA BUENOS LIS PROFESSOR DE ARTE NO SÉCULO XXI Monografia apresentada como requisito para obtenção do título de especialista no curso de Metodologia de Arte da Faculdade Internacional de Curitiba ? Facinter. QUEDAS DO IGUAÇU RESUMO Este trabalho
procura e analisar a história e refletir sobre o professor de Arte na Educação Brasileira. Qual o trabalho atual desses professores, suas práticas pedagógicas, dificuldades em relação ao ensino de Arte na escola pública? Quais os conhecimentos além das linguagens em Arte precisam ser dominados? Como entender a Educação de Jovens e Adultos, Educação Inclusiva, Educação Infantil, Educação do Campo e Educação de Adolescentes e Jovens, além de outros sabres. Na sua formação muitas vezes defasada,
como o professor pode superar as dificuldades em seu trabalho, quais os meios utilizados para diminuir esta lacuna em sua formação. Também neste estudo há referências bibliográficas sobre o assunto, que são analisadas, para obter informações de qual é o perfil do profissional que trabalha Arte nas escolas do Paraná. Com os resultados das entrevistas, são abordadas as seguintes questões: o professor e a sua formação, como envolver as quatro linguagens artísticas, quais as dificuldades encontradas
nas salas de aula, quais os critérios para selecionar os conteúdos de Arte e como fazer avaliação em Arte. Concluindo o trabalho, teremos o perfil do Professor de Arte na contemporaneidade: uma pessoa dinâmica, informada e pesquisadora, que conhece a realidade dos alunos e da escola, utilizam práticas pedagógicas inovadoras objetivando o ensino aprendizagem dos alunos. No mesmo trabalho, encontram-se alguns dados referentes à quantidade de professores concursados que atuam no Sudoeste do Paraná
e quais as modalidades artísticas em que atuam quantos professores temporários (PSS) e quantos profissionais fora da área de Arte atuam na Educação Básica do Paraná. Palavras-chaves: Professor. Perfil. Ensino Básico. Arte, Entrevista. SUMÁRIO RESUMO.....................................................................................................................3 INTRODUÇÃO Ao longo da história da educação brasileira, o ensino da Arte na escola pública, vem sofrendo significativas
mudanças. Tendo em vista que este trabalho apresenta uma preocupação de como os profissionais formados em Arte estão atuando nas escolas paranaenses, principalmente no sudoeste do Paraná, este trabalho abordará a sua formação e a realidade encontrada na escola. 1. ENSINO DA ARTE NO BRASIL No Brasil o Ensino da Arte vem sofrendo várias modificações ao longo dos anos. Na pedagogia tradicional o processo de aquisição dos conhecimentos é proposto através de
elaborações intelectuais e com base nos modelos de pensamentos desenvolvidos pelos adultos... a aplicação de tais idéia reduz-se a um ensino, desvinculado dos aspectos do cotidiano e com ênfase exclusivamente no professor que passa os alunos "informações" consideradas verdades absolutas.(FUSSARI & FERRAZ,1993,p.23) Mais tarde, nos anos 50 e 60, a arte se deu sobre a influência da Escola Nova, direcionando o ensino para a livre expressão, valorizando a criatividade no ensino da Arte
sem se preocupar com o conhecimento artístico e sim valorizando uma concepção espontaneísta. Nesta visão, Romanowski comenta que o professor nesta tendência: ...é visto como mediador para promover a aprendizagem... o professor é facilitador, artista ou profissional clínico que deve empregar sua sabedoria, experiência e criatividade para agir na promoção das condições do desenvolvimento, para a aprendizagem dos seus alunos. (ROMANOWSK, 2007, p.52 e 53). Já nos anos 70 com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 5692/71, onde ainda pairava a pedagogia tecnicista, o professor é considerado como técnico responsável pelo planejamento de suas aulas. Neste contexto usavam diversos materiais, tanto tecnológicos como audiovisuais, esquecendo-se dos conhecimentos artísticos, deixando seus alunos se expressarem de forma espontânea. De acordo com Ferraz & Fusari devido: ...à ausência de bases teóricas mais fundamentadas, muitos valorizam propostas e atividades
dos livros didáticos, que nos anos 70/80, estão em pleno auge mercadológico, apesar de sua discutível qualidade enquanto recurso para aprimoramento dos conceitos de arte.( FERRAZ & FUSARI, 1993, p.32 e33). Entre os anos 80 e 90, a educação escolar caminha para uma concepção histórica ? crítica, esta pedagogia se preocupa com o acesso dos conhecimentos básicos da arte, que são necessários para uma prática social transformadora, onde: "A consciência histórica é a reflexão crítica sobre
os conceitos, as idéias e as ações educativas de nossa época, possibilitando nossa contribuição efetiva na construção de práticas e teorias e teorias de educação escolar em arte..." (Ferraz & Fussari, 1993, p.36). 2. ARTE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Há várias formas de mudanças na educação neste século e a educação inclusiva é uma delas. Como educadores sempre preocupados com o ser social, não devemos estar alheios às mudanças que se apresentam na atualidade. Nas instituições de nível superior não se tem uma formação de como trabalhar a inclusão. Muitos professores já formados há muito tempo, talvez discutissem a educação inclusiva no ensino
regular. A inclusão é uma realidade que encontramos em vários níveis do ensino regular. A
escola é levada a repensar seus valores inclusivos e, assim, restabelecendo sua organização, seu currículo, seu planejamento e sua avaliação, de modo a superar suas próprias barreiras para aprender as necessidades dos alunos. (MIRIAM PAN, 2008.p.134). O professor de Arte em suas práticas pedagógicas deve estar direcionado para atender este aluno com necessidades educativas especiais, direcionando os saberes, em arte para desenvolver o potencial destes alunos respeitando a diversidade que
apresentam a diferença de tempo, para aquisição de conhecimentos que é próprio de cada um, todas as crianças podem aprender. Trabalhando de forma diferenciada, recebendo conteúdos iguais ou semelhantes à medida de suas possibilidades. Desse modo, Miriam Pan (2008, p. 136) indaga: "Não é o aluno quem deve se adaptar a escola, mas sim, esta que se presume, deve tornar-se um espaço inclusivo, a fim de cumprir seu papel social, pedagógico e político na busca pela educação na diversidade". No que se refere às metodologias e a organização didática das aulas, podem contemplar trabalhos em grupo que despertem valores
de cooperação e respeito e que possibilitam diversificadas formas de expressão, e não apenas a expressão oral e escrita. (MIRIAM PAN, 2008, p.135). A Arte é tão importante na vida das crianças e adolescentes, que fora da escola, encontramos vários grupos sociais que trabalham com crianças excluídas pela sociedade, onde a musica, dança teatro e artes visuais são utilizados como despertar a sensibilidade, entrosamento com o grupo e as relações sociais de forma a pensar no mundo. Para
Romanowski: Na atualidade, as preposições para a prática pedagógica incluem como princípios da atividade docente o respeito ao caráter ético da atividade de ensino, assim como, a importância dos valores que regem a intencionalidade educativa apresentados durante o processo, como, por exemplo, a democratização da educação, o respeito à diversidade cultural e aos alunos portadores de necessidades especiais, etc. (ROMANOWSK, 2007, p.55). . 3. A ARTE NA EDUCAÇÃO DO CAMPO O professor deve estar preparado para trabalhar com os alunos da zona rural, ou vindo do campo para estudar na cidade, assentamentos do MST entre outros. Valorizar a cultura dos povos do campo significa criar vínculos com a comunidade e gerar um sentimento de pertença ao lugar e ao grupo social. Isso possibilita criar uma identidade sociocultural que leva o aluno compreender o mundo e transformá-lo. (DCE- EDUCAÇÃO DO CAMPO, 2006, p.33). Em nossa região, temos escolas em assentamentos do MST e alunos filhos de pequenos produtores nas escolas da própria comunidade ou nas escolas de nossa
cidade. Por isso, professores de Arte precisam estar preparados para trabalhar arte com estes alunos. Na DCE da Educação do Campo (2006, p.29) o professor deve entender que: "Os conteúdos escolares são selecionados a partir do significado que têm para determinada comunidade escolar" É preciso entender a realidade, onde estão as crianças, adolescentes e jovens e quais seus anseios com o processo educacional para suas vidas. Neste sentido, os professores devem dar oportunidades, para compreensão
destes alunos, que são fazem parte de uma vida social e cultural. 4. ARTE E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Sabe-se que os alunos do EJA trazem consigo conhecimentos ao longo da sua trajetória de vida familiar, profissional, sua vivência social e sua própria cultura. Tendo como partida esses saberes, o professor desenvolverá seu planejamento e o plano de trabalho a ser desenvolvido por estes alunos. Quanto aos conteúdos específicos de cada disciplina, deverá estar articulados a realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, articulada ao mundo do trabalho ciência, as novas tecnologias, dentre outros. (DCE ? EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, 2006, p.22) Nas aulas de Arte se respeita e incorpora a diversidade, com propostas metodológicas significativas, utilizando de recursos e dinâmicas variadas, buscando a participação dos jovens e adultos nos processos individuais e coletivos de construção de conhecimento. Os docentes cabem conhecer o perfil de seus educando jovens e adultos e idosos. Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis tormando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando. O professor ao incentivar seu aluno à busca pelos conhecimentos, e estes os utilizará como instrumentos para modificar a sua condição social, dando continuidade a seus estudos. Sabemos que cada conteúdo, cada conhecimento e competência têm seu tempo para ser ensinado. Cada professor (a) sabe que, dependendo da série ou bimestre, terá de privilegiar determinados conteúdos na hora de preparar sua aula, e dependendo da diversidade dos alunos e turma terá de programar tempos diversificados de ensino. (MIGUEL G. ARRAYO, 2004, P.210) Assim o professor saberá quais os conteúdos, atividades artísticas que pode ser desenvolvida e aplicada a estes alunos. 5. A ARTE E AS TECNOLOGIAS É necessário adaptar as tecnologias para diferentes usuários de deferentes faixas sociais. As tecnologias presentes nas escolas como o CD, DVD, TV Pendraive, laboratório de informática, facilitam o trabalho docente. Que o aluno deve construir seu próprio conhecimento sem se preocupar em repassar conceitos prontos, o que frequentemente ocorre na prática tradicional, que faz do aluno um ser passivo, em quem se depositam os conhecimentos para criar um banco de respostas em sua mente. Ao transmitir conhecimentos, o professor além de utilizar várias tecnologias, deve levar sempre em conta o conhecimento que o educando já possui. Para Piaget (1972, apud MARIA ELIZABTH ALMEIDA, 2000, p.58): "O conhecimento não é transmitido". "Ele é construído progressivamente por meio de ações e coordenações de ações, que são interiorizadas e se transformam". "A inteligência surge de um processo evolutivo nos quis muitos fatores devem ter tempo para encontrar seu equilíbrio". O desafio atual dos professores e pais é repassar quais os valores que envolvem o uso do computador, plágio de trabalhos escolares, a infração de direitos autorais, pirataria, exposição de
crianças e adolescentes na internet. Por esse motivo o processo educacional é fundamental para ampliar os horizontes e ao estímulo da criatividade que tem que estar dentro de limites éticos e legais no uso da internet. Na revista pedagógica Pátio (2007, p.30) e quem deve ensinar isso: "Uma boa parcela da responsabilidade cabe à escola e ao professor, até mesmo hoje é o ambiente educacional que o aluno tem contato com o uso da tecnologia". Contudo alguns professores estão usando a tecnologia de
modo bastante criterioso e criativo. Porém na maioria dos casos, o uso da tecnologia é restrito, sem imaginação alguma e muita vezes como instrumental. Dessa maneira o professore tem que buscar se aperfeiçoar constantemente para uma permanente qualidade profissional. Um conjunto de conhecimentos e técnicas para o exercício da atividade docente que lhe permita o domínio da teoria pedagógica e da ciência específica, objeto do ensino e da prática docente, assim como conjuntos de valores éticos e normas autológicas que regem a função docente. (ROMANOWSKI, 2007, p.41). Jamais o professor deverá substituir as pesquisas em livros, por somente pesquisas virtuais, sem conteúdos, sem análises em sala de aula por parte dos alunos. Acredita-se que pesquisas virtuais sem a devida orientação acabam levando ao empobrecimento cultural tanto dos alunos como do professor. Um dos grandes desafios que os professores brasileiros enfrentam está na necessidade de saber lidar pedagogicamente com alunos e situações extremas: dos alunos que já possuem conhecimentos avançados e acesso pleno às ultimas tecnologias aos que se encontra em plenas exclusões tecnológicas; das instituições de ensino equipadas com as mais modernas tecnologias digitais aos espaços educacionais precários e com recursos mínimos para o exercício da função docente. O desafio maiôs, no entanto ainda se encontra na própria formação profissional para enfrentar esses e tantos outros problemas. (KENSKI, 2007, p.103) A tecnologia é a ferramenta que, com o passar do tempo, fica cada vez mais sofisticada. Ela evolui rapidamente, por isso parece-nos tão difícil adaptar a ela. 7. A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Atividades de arte propostas para o desenvolvimento do conhecimento das crianças, precisa ser um processo ativo onde elas fazem parte estas tem
significado. É através deste processo que garante a apropriação deste conhecimento. Educar não é fazer a criança abrir os olhos para um determinado saber, pré-estabelecido pelo professor, com soluções prontas que o aluno terá forçosamente aceitar junto com todos os outros para melhor funcionamento da sociedade e para o seu próprio bem. Educar É FAZER A CRIANÇA ABRIR OS OLHOS PARA O MUNDO QUE A RODEIA e dar-lhe a possibilidade de se maravilhar com cada nova descoberta que ela mesma vai fazendo do mundo que a cerca. (MARIA CLARA MACHADO) A escola necessita criar condições de aprendizagem, e o professor é o eixo principal de processo, partindo sempre da realidade dos alunos, estabelecendo múltiplas situações de aprendizagem, o que resultará no interesse do aluno em entender que o conhecimento faz parte da produção humana e é historicamente construída. Ferraz e Fusari (1993, p. 106) indagam que:
"Análises dos conceitos, dos saberes em Arte que as crianças ainda não dominam e que são considerados essenciais para que elas possam gradualmente diversificar, aprofundar, aprender " o fazer e o entender" produções artísticas e suas histórias". 8. ARTE E OS ADOLESCENTES E JOVENS O professor precisa entender os pensamentos, angústia, anseios, valores e preferências de sues alunos adolescentes e jovens, assim conhecendo-os na sua realidade, ao planejarmos nossas aulas, com conteúdos direcionados a estes, será produtivamente absorvido e de real aprendizagem. Na opinião de Furtado: O sujeito tem sua própria história e é a partir dela que reflete a realidade. Assim, para que ocorram mudanças, determinadas historicamente, mas como processo subjetivo, não basta o processo de assimilação através da linguagem e do pensamento (entendidos como sendo sempre mediados pelos sentimentos), seria simplista afirmar que a apropriação das determinações por parte do sujeito, a sua apreensão racional, é suficiente para a ocorrência do processo de re-significação, ou de transformação dos sentidos.(FURTADO, 2001, p.107). A partir da vivência dos alunos jovens, que nesta fase estão construindo sua identidade pessoal e também preocupada com sua inserção na sociedade, ocorrendo, neste momento, grandes transformações, tanto física, quanto de liberdade de escolhas e a sua própria visão de mundo. Neste momento no Ensino de Arte, deve-se explorar o máximo do potencial de seus alunos adolescentes
e jovens, levando-os a realizar descobertas sobre o mundo que o rodeia e a si próprio, possibilitando novas experiências, desenvolvendo aptidões onde lhe darão segurança sobre si para enfrentar o mundo dos adultos. 9. MÚSICA E DANÇA NA ESCOLA A música sempre esteve presente nas aulas de Arte, já a dança era contemplada no currículo de Educação Física. Só a partir de 1997 com os PCN é que passou a fazer parte da disciplina de Arte. A dança, assim como as
outras artes, tem sua linguagem de comunicação e expressão que lhes são próprias. Portanto, devem-se trabalhar esses códigos da dança na escola, de maneira que os alunos entendam e incorporem em seu dia a dia. Não bastam termos em mãos conteúdos desconectados e aprisionados a currículos e visões de arte das instituições educacionais. É necessário, como professores, revermos as atuações que implicam uma ruptura com as práticas que não dialogam com a realidade social do educando, por que é por meio de uma profunda compreensão das relações sociais que poderemos nos aproximar do valor articulador da dança no contexto educacional. (TADRA, 2009, p.53). Hoje é grande a preocupação dos professores de Arte em fazer a integração das quatro áreas artísticas. De modo que, não deve-se colocar os conteúdos no currículo de forma
isolada e esperar que o aluno possa integrá-los na sua cabeça. Há grandes dificuldades em estabelecer uma relação mais aprofundada entre as linguagens artísticas, mas mesmo assim, o professor pode compreender os elementos básicos de cada área da Arte e a partir de seu conhecimento e experiência, proporcionar aos alunos o contato com outras linguagens, que não a de sua formação. Ele deve observar e apreciar atividades de dança realizadas por outros (colegas e adultos), para desenvolver seu olhar, fruição, sensibilidade, a capacidade analítica, estabelecendo opiniões próprias. Essa é também uma maneira de o aluno compreender e incorporar a diversidade de expressões, de reconhecer individualidades e qualidades estéticas. (PCNs,1997, volume 6, p.69). A música, ao ser analisada sua composição e seus signos na escola, o professor de acordo com Isis Moura Tavares (2008, p. 73): "não pode perder de vista o fato de que os alunos têm suas vivências e experiências musicais e que estas devem ser sempre levadas em consideração". E que: Na dança, a música funciona como elemento de união e integração entre os dançarinos, que trabalharem em grupo precisa estar sincronizado. O estimulo sonoro normalmente determina o ritmo e a mudança nas seqüências de movimentos de uma dança. (ISIS MOURA TAVARES, 2006, p. 49). Dessa maneira devemos sempre utilizar a música e sons em consonância com o movimento de dança na escola. 10. ARTE E A REPRESENTAÇÃO TEATRAL O professor ao pesquisar alguns escritores sobre teatro na educação ou mesmo algumas metodologias desenvolvidas por estudiosos do assunto, nunca deverá aplicar as atividades e exercícios sem antes ter embasamento teórico ou analisar o pensamento de todo o processo que este desenvolve na vida dos alunos. Se apropriar de idéias soltas sem conhecer o todo, isso resultará em uma aula sem o compromisso de realmente ensinar os conteúdos propostos para o ensino do teatro na escola. Portanto na DCE de Arte: É fundamental que os conhecimentos específicos do teatro estejam presentes nos conteúdos específicos da disciplina a fim de contribuir para a formação da consciência humana e da compreensão do mundo. Esses elementos permitem que o Ensino de Arte, por meio do teatro extrapole as práticas que restringem o teatro a apenas uma oportunidade de produção de espetáculos ou mero intreterrimento.(DCE de ARTE, 2009, p. 78)
A revista Nova Escola (março, 2004 p.38) "O contato com a linguagem teatral ajuda as crianças e adolescentes a perder continuamente a timidez, a desenvolver e priorizar a noção de trabalho em grupo, a se sair bem de situações onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e autores variados". O professor deve organizar as aulas numa seqüência, oferecendo estímulos por meio de jogos preparatórios, com o intuito de desenvolver habilidades necessárias para o teatro, como atenção, observação, concentração e preparar temas que instiguem a criação do aluno em vista de processo na aquisição e domínio da linguagem teatral. (PCNs,1997 ,volume 6, p.86). Com vários jogos de improvisação e dramáticos aplicados na sala de aula, o professor desenvolve as expressões vocais, faciais e corporais onde mais tarde o aluno trabalha nas apresentações teatrais. 11. PROFESSOR DE ARTE E AS ARTES VISUAIS Com relação às Artes Visuais o professor tem um papel fundamental de ampliar esteticamente o olhar dos alunos em relação à produção cultural e este compreender que a expressão artística faz parte do processo da humanização do homem. No Caderno de Arte do Projeto Correção de Fluxo consta: Na prática, educar esteticamente é ensinar a ver, tomando como ponto de partida o estudo dos diferentes modos de compor com os elementos formais, não esquecendo que este conteúdo foi construído ao longo do tempo e sistematizado na forma de História da Arte. (SEED, 1998, p.9). Quanto a ensinar em Arte, o papel do professor precisamente trabalha com a apropriação dos conhecimentos através dos conteúdos estruturantes das Artes Visuais, para os alunos terem possibilidades de compreensão e fruição dos saberes artísticos. 12. A ARTE NA VIDA E NA ESCOLA Ao se falar em Arte temos que justificar e explicar, pois isso acontece por que as pessoas não têm o
costume de parar e pensar sobre a Arte e perceber que ela está presente em nossas vidas, e também não percebendo que necessitamos de Arte, inclusive para viver e viver melhor, pois a arte está em todos os lugares, em nossa vida, em nosso dia-a-dia. Historicamente, a criação em sala de aula privilegia o desenho e a pintura. As formas contemporâneas que saem do papel ? tais como objetos, instalações, assemblages ? também fazem parte da grande área das visualidades e possibilitam uma maior liberdade de criação. (PEREIRA, 2007, p.09). Entendemos que nosso aluno não percebe que dança, música e canto são grandes expressões artísticas e, na maioria das vezes, vem de uma educação de massa, mas devem ser contempladas no ensino da Arte, e o próprio aluno trata essas formas de expressão como lazer e não como arte. ...começam enfatizando a presença da dança na vida humana, para chegar à dança na escola como uma atividade que pode desenvolver na criança a compreensão de sua capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo funciona. Assim, poderá usá-lo expressivamente com maior inteligência, autonomia, responsabilidade e sensibilidade. (ZAGONEL, 2008, p.64). Percebe-se que a realidade cultural da escola ainda não corresponde ao interesse cultural do aluno, pois eles não têm acesso a instituições culturais, como cinema, teatro, apresentações de danças e concertos musicais, museus, teatros. A arte que eles têm acesso é o que o professor leva até eles, através do uso de algumas tecnologias como: TV, Pen-Drive, DVDs, CDs...., e também Festival de Arte da Rede
Estudantil do Paraná ? FERA, mas que contempla menos de 10% dos alunos. Para se ter um bom ensino da Arte que é de ter espaço próprio para se expressar artisticamente na escola além de professores formados, com aulas bem preparadas. A melhor maneira de tornar a Arte uma disciplina tão consistente como qualquer outra é indicar como as manifestações artísticas estão presentes no cotidiano. Como a Arte está também nas ruas, vitrines, roupas ou fachadas das casas, os conceitos e habilidades desenvolvidas nas aulas de educação artística são necessários para entender e usufruir o mundo que nos cerca. (Edição Especial, PCN ª a 4ª série, p. 64). A arte, em nosso meio, está presente tanto na forma popular como nas manifestações folclóricas, ritualísticas, artesanato e festas populares, como na forma erudita, pinturas, esculturas, teatro, dança, música, nos meios de comunicação, atuação de atores em filmes, novelas programas humorísticos, trilhas sonoras, imagem, música..., tudo isso faz parte da vida de nossos alunos e precisamos estar atentos como professores de arte, para aproveitar esta arte consumida pelos alunos fora da escola, relacionando, integrando com os conteúdos básicos do ensino da arte na Educação Básica. A arte não acontece somente na escola como disciplina curricular, mas também fora dela. Portanto: O grande desafio do ensino da arte, atualmente, é o de contribuir para construção crítica da realidade através da liberdade pessoal. Precisamos de um ensino de arte por meio do quais as diferenças culturais sejam vistas como recursos que permitem ao indivíduo desenvolver seu próprio potencial humano e criativo, diminuindo o distanciamento existente entre a vida e a arte. (RICHTER, 2003, p. 51). A função da arte hoje é de analisar, criticar, refletir a realidade humana social. Dessa maneira, os professores precisam ter cuidado ao planejar suas aulas, percebendo a arte como proposta na sua escola e fora dela. De acordo com o caderno da TV Escola Projetos e Trabalhos (1998, p.58): "deve-se repensar escola,
seu tempo, seu espaço, sua forma de lidar com os conteúdos das áreas e com o mundo da informação". Por isso, o professor precisa saber quais conteúdos se encaixam com a fase de desenvolvimento da turma. Nem tudo que está acontecendo ao alcance dos nossos alunos é pertinente a ser estudado e analisado em sala de aula. Sempre ter o cuidado de respeitar a faixa etária da turma. As linguagens da arte, da literatura, do lúdico e das mídias na escola podem e devem estar articuladas à produção de conhecimentos como processo criador, buscando a poética do cotidiano e a beleza nas pequenas coisas a fim de transformar os modos de interagir com a cultura.(CELDON E MOREIRA, 2008, p.63). A dança e a música que os alunos muitas vezes têm acesso, possivelmente são influências da mídia. Quando o professor trabalhar com estas linguagens em sala de aula, deverá escolher as que possam ser vistas e discutidas pela turma. A leitura estética destas manifestações levará o nosso aluno a ser mais critico diante de tais obras, deixando de ser um mero consumidor, com um conhecimento mais profundo de como os artistas produzem essas composições musicais e coreográficas. Também é fundamental a ser trabalhado em sala de aula, pois auxilia os alunos a aumentar capacidade de expressar sentimentos e interagir o corpo e a mente, assim adquirir liberdade e segurança de se relacionar com os seus colegas e na sociedade. 13. PROFESSORES DE ARTE E SUA FORMAÇÃO Dentre os professores entrevistados no Núcleo Regional de Laranjeiras do Sul temos: Concursados: Acadêmicos: No estado do Paraná, além de professores concursados, também há os acadêmicos de Arte que entram para ministrarem aulas de forma temporária e há também professores de outra área que tem em sua formação uma carga horária mínima de 120 horas de Arte. NRE Pato Branco: PSS: NRE Francisco Beltrão: PSS: NRE Cascavel: PSS: NRE Laranjeiras do Sul: PSS: NRE Dois Vizinhos: PSS: NRE Foz do Iguaçu: PSS: Com estas informações conclui que em nossa região há poucos professores fora de área de Arte, atuando em nossas escolas. 14. ARTE E AS QUATRO LINGUAGENS O professor que está cursando o curso de Arte-Educação na UNICENTRO em Guarapuava, diz que as quatro linguagens são trabalhadas por
semestre, tanto como disciplinas obrigatórias, quanto nas optativas, o que possibilita um conhecimento holístico da Arte. 15. BUSCA DE INFORMAÇÕES NA ÁREA DE ARTE Os professores entrevistados buscam informações nos livros, pesquisa na
internet, contato direto com acadêmicos do curso ou de profissão, filmes, músicas, revistas específicas, trabalhos e apostilas da faculdade, no portal dia a dia, com docentes do ensino superior, nos Núcleos Regionais de Educação. 16. ARTE E SUAS DIFICULDADES NA SALA DE AULA De acordo com as respostas dos professores entrevistados, as dificuldades encontradas na escola para desenvolver seu trabalho com o ensino da Arte são: Intelectual ? ser capaz de refletir, não ser dogmático, nem fechado; ser capaz de rever os pontos de vista; demonstrar inteligência no trato com a realidade, aprender seu movimento, ir além do senso comum; Aprendizagem ocorre em ambientes favoráveis e com materiais necessários, que facilitam e estimulam a produção artística do aluno. Dentre todos os personagens que integram uma instituição educacional, o professor fica o papel principal. Cabe-lhe a tarefa crucial de se apresentar várias horas por dia perante uma ou mais platéias heterogêneas é nada fácil de cativar. Os estudantes são crianças O professor deverá descobrir métodos para propiciar conhecimentos para aprimorar a capacidade criadora dos alunos. O professor tem como primeiro desafio em seu trabalho conseguir que o ambiente de aula funcione que o faça com fluidez, com atritos interpessoais mínimos, que os alunos se envolvam neste funcionamento e a medida do possível, conseguir que os currículos, por meio de práticas concretas de ensino ? aprendizagens sejam assimiladas com alguma eficácia por parte dos alunos. (SACRISTAM, 1998, p.275) Ao planejar suas aulas, elaborar conteúdos e atividades que ocupem o tempo todo disponível para a realização desta aula. Assim os alunos estarão envolvidos e procurar manter a atenção e a cooperação destes no desenvolvimento dos trabalhos. 17. CRITÉRIOS PARA SELECIONAR OS CONTEÚDOS DE ARTE Ao selecionar os conteúdos os professores entrevistados observam alguns critérios: Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica. (DCE de ARTE, 2009, p.69). Hoje a escola apresenta variadas questões para ser repensada, uma delas são a respeito das práticas pedagógicas desenvolvida pelos professores, quais os conteúdos que tem significado e qual a função social da escola na formação
humana. Para os professores entrevistados, a avaliação em Arte tem que ocorrer da seguinte forma: A avaliação escolar compreender a avaliação do aluno em processo-as perguntas que faz, a identificação das competências mais desenvolvidas, a reflexão sobre como melhorar as menos desenvolvidas. Ela também requer um desenvolvimento profissional do professor, pois a avaliação permite que ele decida como agir em relação a cada aluno. (LAKOMY, 2008, p.80). Uma avaliação
consistente e fundamentada permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Em uma avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha conhecimento das linguagens artísticas, bem como a relação entre quem cria e o que foi criado. Avaliação é uma bússola de excelente qualidade para o professor se orientar. Ela é um diagnóstico dos alunos, do professor e do assunto tratado, fornecendo um mapa claríssimo dos interesses e necessidades da turma. É ponto de chegada e de partida; é meio, começo, fim e reinício.(MARTINS< PISCOQUE E GUERRA, 1989, p.144). A avaliação acompanha todo o processo de construção e deve partir da organização dos conteúdos, da reelaboração do conhecimento adquirido, da ampliação dos sentidos e da percepção na resolução de uma leitura e de representação artística, ou seja, a criatividade. A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute dificuldades e progresso de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. (DCE de ARTE, 2009, p.81). Ainda nos PCNs (1997, p.103) que:" é fundamental que o professor discuta seus instrumentos, métodos e procedimentos de avaliação junto com a equipe da escola".Além da equipe da escola, principalmente os alunos necessitam saber quais os critérios que serão realizados para avaliar sua aprendizagem. 19. PROFESSOR DE ARTE NO SÉCULO XXI Ele precisa estar bem preparado e
motivado para dar boas aulas. Dar aulas não é tão simples. Por isso ele deve se preparar, ter conteúdo. Quem estuda, aprende a superar os desafios do dia-a-dia com mais segurança. CONCLUSÃO Conclui-se que a Arte está inserida na vivência dos professores e alunos que formam
a sociedade. Por isso, essa arte vivenciada deve ser considerada como ponto de partida no planejamento das aulas de Arte. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. E. DE. Informática e Formação de Professores. Vol.1 Brasília, DF: Secretaria de Educação a Distância/MEC, 2000. BRASIL. Ministério da educação e Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e ações para educação das relações étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2006. _________Ministério da educação e do desporto> Parâmetros curriculares nacionais (1ª à 4ª série): Arte. Brasília, 1997. V.6. _________Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996. _________Lei Federal n.7853, de 24 de outubro de 1889, Brasília. _________MEC. Diários, projetos de trabalho. (cadernos da TV escola, PCN na escola, ISSN, nº 3). Brasília, 1998. _________Parâmetros Curriculares Nacionais ? 5ª a 8ª séries ? Arte, MEC, 1998. _________Parâmetros Curriculares do Ensino Médio ? MEC, 1999. CALDART, Roseli Salete. Por Uma Educação do Campo: traços de uma identidade em construção. In: Por Uma Educação do Campo: Identidade e Políticas Públicas. V. 4. Brasília, 2002. FERRAZ, M. C. T; FUSARI, M. F. R. Metodologia do ensino da arte. São Paulo, SP: Cortez, 1993. FRITIZEN, Celdon; MOREIRA, Janine. (orgs). Educação e arte. Campinas: GALLARDO, Jorge Sergio Perez. Didática de educação física: São Paulo: FTD, 1998. GIKOVATE, Flávio. A arte de educar. Curitiba: Nova Didática, 2001. REVISTA BRASILEIRA E EDUCAÇÃO ESPECIAL. SP: ABPEE ? Assoc. Brasileira de Educação Especial, V II, nº 4, 1996. KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologia: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007. LAKOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas de aprendizagem. 2 ed. Curitiba: Ibepx, 2008. LURIA, M.; VYGOSTSKY Leontiev, e outros: Psicologia e Pedagogia: Bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Moraes Ltda, 1991. MARTINS, Miriam Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, m. Terezinha Telles. Didática do ensino de arte: a linguagem do mundo. São Paulo: FTD, 1998. MELO, A; URBANETZ, S. T. Didática. 20. Ed. Curitiba: Ibpex, 2008. ________ Diretrizes Curriculares de Arte para Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006. ________ Diretrizes Curriculares de Arte para Educação Básica. Curitiba: SEED, 2009. ________ Projeto de correção de fluxo. Curitiba: SEED, 1998. ________ Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE n. 02/2003. Curitiba: CEE, 2003. ________Proposta curricular para o ensino de educação artística. Curitiba: SEED, 1989. REVISTA NOVA ESCOLA. O teatro ensina a viver, n. 170, março, 2004. REVISTA NOVA ESCOLA. Só se aprende quem tem fome, n. 152, maio, 2002. REVISTA NOVA ESCOLA. Parâmetros curriculares nacionais fáceis de entender- 1ª a 4ª série. Edição especial. REVISTA NOVA ESCOLA. Edição especial. PCNs de 1ª à 4ª série. RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas: Mercado das Letras. 2003. SANTOS, Gisele do Rocio Cordeiro Mugnol, Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ibpex, 2007. TADRA, Débora Sucupira Arzua [et.al.] . Linguagem da dança. Curitiba: Ibpex, 2009. TAVARES, Isis Moura. Educação, corpo e arte. Curitiba: IESDE, 2006. TAVARES, Isis Moura. Linguagem da música. Curitiba: Ibpex, 2008. Teatro na Educação ? Maria Clara Machado VASCONCELOS, Celso dos Santos. Disciplina, construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula. São Paulo: Libetad, 1995. ZAGONEL, Bernadete. Arte na educação escolar. Curitiba: IBPEX, 2008 ANEXOS Quais são as 4 principais linguagem artísticas?A Arte abrange ao menos quatro linguagens bem definidas: artes visuais, mú- sica, teatro e dança. Há ainda outras linguagens, como o cinema e a performance, que adentram o currículo de Arte, mas são as quatro anteriores que o estruturam.
Quais são as 4 linguagens artísticas que atualmente o currículo escolar deve contemplar?Lei inclui artes visuais, dança, música e teatro no currículo da educação básica.
Quais são as linguagens artísticas estudadas nas aulas de artes?Linguagens artísticas são as diversas maneiras de expressões por meio das artes. Que podem ser: música, poesia, dança, teatro, cinema, pintura, desenho, música, dança, cinema, literatura, história em quadrinho, escultura, vídeo game, grafite, fotografia…
Quais são os tipos de linguagens artísticas?As linguagens artísticas são as maneiras de expressão utilizando as artes, como, por exemplo, a música, a poesia, a dança, o teatro, o cinema, a pintura, o desenho, a história em quadrinho, o grafite, a fotografia, etc.
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