Economia Açucareira no Brasil ColonialA economia brasileira no ciclo do açúcar teve como base a mão de obra escrava e a produção de açúcar para exportação. Show
Engenho: centro da economia açucareira Introdução Na História do Brasil, a fase açucareira corresponde ao período em que a produção e exportação do açúcar foram as principais atividades econômicas. Cronologicamente, esta fase está situada entre os séculos XVII e XVIII. Contexto histórico Em meados do século XVI, a coroa portuguesa resolveu colonizar o Brasil e, para fixar o homem na terra e obter lucro, deu início ao processo de cultivo de cana-de-açúcar no Nordeste do Brasil. O principal objetivo de Portugal era colonizar o território brasileiro, principalmente a faixa litorânea, para evitar o ataque de outros países. A região nordestina foi escolhida, pois seu solo e clima eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar. Principais características: - Cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos com o objetivo de produzir açúcar para, principalmente, vender no mercado europeu. - Uso, principalmente, de mão de obra escrava de origem africana. Havia também trabalhadores livres remunerados nos engenhos, porém, em menor quantidade. - Estabelecimento dos engenhos em grandes propriedades rurais (latifúndios), que eram propriedades dos senhores de engenho. - Poder econômico concentrado nas mãos dos senhores de engenho (formação da aristocracia rural). - Transporte e comercialização do açúcar no mercado europeu realizados pelos holandeses. - Neste período, o tráfico negreiro também gerou elevados lucros para os comerciantes de escravos. Esta atividade também era fonte de renda, através de impostos, da coroa portuguesa. - Sistema econômico da colônia definido e fiscalizado pela Coroa Portuguesa. - Existência do Pacto Colônia, fazendo que todo comércio da colônia fosse praticado somente com a Metrópole (Portugal). Desta forma, os produtos manufaturados não eram produzidos no Brasil, mas sim importados da metrópole. Crise da economia açucareira e suas principais causas A crise da economia açucareira teve início no Brasil em meados do século XVII, quando os holandeses foram expulsos do Nordeste e passaram a cultivar e produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas. O produto holandês ganhou grande espaço no mercado europeu, deixando o açúcar brasileiro para trás. Portanto, essa concorrência fez com que o cultivo e produção de açúcar no Brasil diminuíssem significativamente. Em meados do século XVIII, as atenções se voltam para a região das Minas Gerais (exploração de ouro), colocando de vez a economia açucareira em segundo plano. _____________________________ Última revisão: 11/06/2021. Por Jefferson Evandro Machado Ramos Fontes de Pesquisa e Bibliografia IndicadaFontes de pesquisa utilizadas na elaboração do artigo: - FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. - ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda História – História Geral e História do Brasil. São Paulo: Ática, 2001. Bibliografia indicada: A economia açucareira (volume 1 e 2) Autor: Melo, Jose Antonio G. de Editora: CEPE Esta proposta de atividade de História é destinada aos estudantes da 7ª série da Educação de Jovens e Adultos-EJA A produção de açúcar foi a principal atividade econômica da colônia portuguesa na América até o século XVIII. O sistema de plantation concentrou-se no litoral. Mas, durante o período colonial, outras atividades se destacaram. Vamos tratar de duas delas: a pecuária e a mineração do ouro. Questão 1Erivaldo Fagundes Neves é um historiador baiano que estuda o sertão. A seguir, você vai ler trechos de uma pesquisa dele sobre a pecuária. ”Na América Portuguesa, o gado vacum foi introduzido durante o governo de Tomé de Souza (1549-1552), através das capitanias da Bahia, de Pernambuco e de São Vicente” (NEVES, 2009, p. 91). “Na transição para o século XVIII, haveria nos sertões da Bahia mais de 500 criatórios. Somente na borda direita do São Francisco encontravam-se 106 fazendas de gado… Na margem esquerda haveria muito mais…” (NEVES, 2009, p. 93-94). “A interiorização da pecuária resultou de uma série de fatores. Na primeira metade do século XVII, as invasões holandesas precipitaram o afastamento dos rebanhos do litoral; na segunda, a expansão canavieira impôs a separação das atividades pecuaristas e monocultoras, e compeliu o deslocamento do gado para o sertão” (NEVES, 2009, p. 96). “Os rebanhos bovinos ocuparam inicialmente o Recôncavo da baía de Todos os Santos e o litoral norte, de onde avançaram para a margem direita do São Francisco… e pela esquerda, a partir de Pernambuco. Desses dois pontos de irradiação subiu o curso do grande rio do semi-árido e através dos seus afluentes disseminou-se pelos sertões, onde se expandiu livremente” (NEVES, 2009, p. 98). “Nos trânsitos de boiadas e tropas estabeleceram-se núcleos populacionais pelo sertão, onde era possível o abastecimento permanente de água. Formou-se, desse modo, no sertão semi-árido, uma sociedade pecuarista, com a predominância do latifúndio… a pecuária motivou o início do povoamento dos sertões, continuado em ritmo impactante pela mineração. O gado foi, portanto, o principal fator interveniente, tanto da conquista do território, quanto da sua ocupação econômica, organização das atividades produtivas e formação social sertaneja. As fazendas de gado constituíram-se nos primeiros núcleos de assentamento de grupos humanos, embriões de futuras cidades, que promoveram o povoamento colonizador do interior para o litoral…” (NEVES, 2009, p. 100). A partir da leitura, responda: a) Indique os lugares a partir dos quais o gado foi introduzido e se disseminou pelo Brasil. b) Quais os fatores apontados para a interiorização da pecuária? c) De que forma a pecuária tornou-se importante não só como atividade econômica mas também como fator de formação social? Questão 2Na década de 1690 os sertanistas paulistas descobriram ouro na região das Minas Gerais. Desenvolveram-se cidades imponentes que viveram o seu auge no século XVIII. Faça uma pesquisa e anote o nome das cidades mineiras dessa época. Questão 3De que forma a história de Goiás se relaciona com a história da descoberta do ouro? Questão 4“Os dados de importação de sal sugerem que a pecuária era, no final do século XVIII, uma atividade forte na economia goiana… não é exagero afirmar, que a pecuária substitui o ouro como motor para a manutenção, ainda que em volume menor, do comércio de importação na capitania” (SALGADO, 2022). A história de Goiás também se relaciona intimamente com a história da pecuária no Brasil. Escreva um parágrafo sobre isso. Saiba maisNordeste Canal Anísio Filho. Nordeste. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2X-cifcJlXc> acesso em 18, mar. 2022.Acesse os materiais referentes a essa atividade clicando aqui: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/propostas_didaticas/propostas-didaticas-historia-7a-serie/
Quais foram as principais atividades econômicas do Brasil Colônia?As características básicas eram monocultura, escravidão, latifúndio e exportação. Elas estão mais identificadas com a produção açucareira. Principais produções: açúcar e mineração. Atividades subsidiárias: algodão, tabaco, extrativismo vegetal.
Qual foi a principal atividade econômica durante o Brasil colonial?A produção açucareira foi o principal produto da economia até meados do século XVIII. O cultivo da cana-de-açúcar tinha como finalidade abastecer também o mercado europeu. Assim como o pau-brasil, sua mão de obra era executada principalmente pelos nativos indígenas e pelos negros trazidos do continente africano.
Quais são as principais atividades econômicas realizadas?Atividades como a pesca, extração mineral, metalurgia, indústria de alimentos, vestuários, construção e armamentos eram lucrativas e conseguiram manter economicamente bem um grande número de pessoas.
Quais foram as primeiras atividades atividades econômicas implantadas no Brasil colonial?A primeira atividade econômica que foi explorada no Brasil foi a extração de pau-brasil. A exploração de pau-brasil era feita pelos índios e intensificou-se com a chegada dos portugueses. A árvore foi tão explorada que quase chegou a ser extinta.
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