Embora tenham o mérito do pioneirismo, Portugal e Espanha não foram os únicos países Europeus a colonizar a América. Em diferentes momentos, a França, a Holanda e a Inglaterra também investiram na exploração do novo continente, contestando a divisão do território entre espanhóis e portugueses imposta pelo Tratado de Tordesilhas. Show Pare, Olhe, Reflita A instituição do Dia de Ação de Graças (comemorado em novembro) nos Estados Unidos se relaciona com a chegada dos primeiros colonos à Nova Inglaterra, no início do século XVII. O destino desses colonos era a Virgínia, mas o barco em que viajavam, o Mayflower, se aproximou da costa mais ao norte e eles decidiram ficar por lá mesmo. O primeiro Dia de Ação de Graças foi comemorado por esses colonos para agradecer a Deus pela primeira colheita. 1 - Povoar é preciso Ao contrário do que ocorreu na parte da América colonizada por espanhóis e portugueses, a
colonização inglesa no norte do continente não foi feita pelo Estado, mas por empresas privadas. O processo de ocupação também foi bem diferente: as colônias inglesas da América do Norte receberam, desde o começo do século XVII, enorme fluxo de europeus em busca de oportunidades nas novas terras. O Pacto do Mayflower Segundo a pensadora alemã Hanna Arendt, a diferença fundamental entre as colônias da América do Norte e todas as outras formas de colonização foi que apenas os emigrantes ingleses se empenharam, desde o início, no propósito de se congregar em "corpos
políticos civis". Esse porpósito foi claramente definido do Pacto do Mayflower, em 1620, quando um grupo de puritanos ingleses fundou a colônia de Massachusetts. Por esse acorde eles se comprometiam: 2 - As trez colônias O primeiro navegador a serviço da Inglaterra a explorar o continete americano foi o genovês Giovanni Caboto (John Cabot), que esteve na região duas vezes, em 1497 e 1498. Cabot percorreu a Terra Nova, no Canadá atual, mas não deu início à colonização do território. As primeiras tentativas de povoamento só seriam
feitas bem mais tarde. Entre 1584 e 1585, sir Walter Raleigh fundou na ilha de Roanoke o primeiro núcleo de colonização inglesa na América do Norte. A povoação, entretanto, desapareceu, possivelmente destruída pelos índios. Um brecha na política mercantilista As medidas restritivas com respeito à produção manufatureira que a Inglaterra impunha às suas colônias, na época mercantilista, tiveram de ser aplicadas de forma muito especial na América do Norte, pelo simples fato de que o sistema de agricultura de exprtação não dera resultado nas colôias do norte. As linhas gerais da política inglesa passaram a ser as seguintes: fomentar nas colônias do norte as indústrias que não competissem com as da metrópole, permitindo a esta reduzir suas importações de outros países. As medidas coercitivas começam a surgir quando as colônias do norte chegam a concorrer com a merópole nas exportações de manufaturas. A gênese da cidadania americana Quais as consequências da colonização inglesa na América?A colonização inglesa trouxe diversas consequências como a escravização de povos nativos que que habitavam nas regiões invadidas e o consequente massacre e descaracterização sofrida por esses povos.
Quais as causas da colonização inglesa na América?A perseguição religiosa aos puritanos, os calvinistas ingleses, principalmente depois da criação do anglicanismo com Henrique VIII, levou-os a se deslocarem para a América. O objetivo era criar espaços de vivência onde podiam exercer livremente seus preceitos religiosos.
Quais são as principais características da colonização inglesa na América?Diferente do sul, as colônias do norte eram caracterizadas pela policultura voltada à subsistência e pelo trabalho livre. Por último, surgiram as colônias do centro. Nova Iorque, Delaware, Pensilvânia e Nova Jérsei eram marcadas pela liberdade religiosa e o pensamento liberal.
Qual a consequência da colonização do continente americano para os europeus?Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões, com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro.
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