Referência : Martins, E.G.M., (2013) Tabela de frequências, Rev. Ciência Elem., V1(1):025 Show
Quando se está a analisar um conjunto de dados, começa-se por considerar as diferentes categorias ou classes, e para cada uma delas calcula-se a sua frequência absoluta obtendo-se a distribuição de frequências do conjunto de dados. Esta distribuição de frequências é representada na forma de uma tabela, a que se dá o nome de tabela de frequências. Uma vez que existe alguma especificidade na fase da definição das classes, conforme o tipo dos dados a analisar, far-se-á essa distinção a seguir, nas indicações para a construção da tabela de frequências. Índice
Tabela de frequências para dados de tipo qualitativoSe os dados são de tipo qualitativo, na tabela de frequências a informação é organizada, de um modo geral, em 3 colunas: coluna das categorias ou classes – onde se indicam as categorias observadas para a variável em estudo; coluna das frequências absolutas – onde se regista o total de elementos da amostra que pertencem a cada categoria e coluna das frequências relativas – onde se coloca, para cada categoria, a sua frequência relativa. Nesta última coluna, as frequências relativas podem ser substituídas pelas percentagens.
Castanhos, Pretos, Castanhos, Azuis, Castanhos, Castanhos, Pretos, Castanhos, Verdes, Castanhos, Pretos, Castanhos, Azuis, Castanhos, Castanhos, Pretos, Pretos, Castanhos, Pretos, Pretos pode ser resumida na seguinte tabela de frequências: Tabela de frequências para dados de tipo quantitativo discretoSe os dados são de natureza quantitativa discreta, as classes são os diferentes valores que surgem no conjunto dos dados. Na tabela de frequências para estes dados a informação é organizada, no mínimo, em 3 colunas: coluna das classes– onde se indicam todos os valores distintos que surgem na amostra, que representamos por ; coluna das frequências absolutas – onde se regista o total de elementos da amostra que pertencem a cada classe (ou número de vezes que cada valor \({\rm{x}}_{\rm{i}}^{\rm{*}}\); surge na amostra) e coluna das frequências relativas (ou percentagens).
\(1 \quad 2 \quad 1 \quad 0 \quad 1 \quad 1 \quad 0 \quad 2 \quad 3 \quad 1 \quad 1 \quad 1 \quad 0 \quad 2 \quad 3 \quad 1 \quad 0 \quad 0 \quad 2 \quad 2\) pode ser resumida na seguinte tabela de frequências: A partir da tabela anterior verifica-se que a mediana dos dados é 1, o quartil inferior é 0,5 e o quartil superior é 2.
Tabela de frequências para dados de tipo quantitativo contínuoSe os dados são de natureza quantitativa contínua, consideram-se classes na forma de intervalos. Sempre que possível estes intervalos devem ter a mesma amplitude.
Para obter o número k de classes, um processo que pode ser seguido consiste em começar por utilizar a regra de Sturges. Uma vez o obtido o número k de classes, considera-se para amplitude de classe h, um valor arredondado, por excesso, do que se obtém dividindo a amplitude da amostra por k.
\(164\quad 166\quad 170\quad 170\quad 147\quad 131\quad 151\quad 148\quad 173\quad 143\quad 180\quad 167\quad 166\quad 162\quad 160\quad\) \(180\quad 148\quad 158\quad 173\quad 150\quad 159\quad 174\quad 149\quad 158\quad 171\quad 140\quad 164\quad 158\quad 167\quad 160\quad\) Utilizando a metodologia descrita, pode-se obter a seguinte tabela de frequências: Ver
Referências1. GRAÇA MARTINS, M. E., LOURA, L., MENDES, F. (2007) – Análise de dados, Texto de apoio para os professores do 1º ciclo, Ministério da Educação, DGIDC. ISBN: 978-972-742-261-6. Depósito legal 262674/07. 2. MONTGOMERY, D. C., RUNGER, G. C. (1999) – Applied statistics and probability for engineers. John Wiley & Sons, Inc. ISBN: 0-471-17027-5. 3. PESTANA, D., VELOSA, S. (2010) – Introdução à Probabilidade e à Estatística, Volume I, 4ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian. ISBN: 978-972-31-1150-7. Depósito Legal 311132/10. 4. VELLEMAN, P.F. (1976) Interactive Computing for exploratory data analysis I: display algorithms, 1975 Proceedings of the Statistical Computing Section. Washington, DC: American Statistical Association. Criada em 23 de Março de 2012 Quais são os procedimentos para elaboração de uma distribuição de frequência?A ordem correta no procedimento para elaboração de uma distribuição de frequência é: I. Organizar os dados em ordem crescente; II. Colocar a frequência de aparecimento no conjunto de dados de valores por intervalo.
Quais os elementos básicos de uma tabela de distribuição de frequência?Quais os elementos de uma distribuição de frequência?. Tabela Primitiva. ... . Rol. ... . Classe (i) ... . Limites de classe (li, Li) ... . Amplitude de um intervalo de classe (hi) ... . Amplitude total de distribuição (H) ... . Ponto médio de uma classe (xi) ... . Tabela de Frequência Simples.. Como definir distribuição de frequência?Em estatística, a distribuição de frequência é um arranjo de valores que uma ou mais variáveis tomam em uma amostra. Cada entrada na tabela contém a frequência ou a contagem de ocorrências de valores dentro de um grupo ou intervalo específico, e deste modo, a tabela resume a distribuição dos valores da amostra.
Quais são os tipos de distribuição de frequência?Distribuição de frequência sem intervalos de classe, ou distribuição pontual, onde todos os valores dos dados coletados são apresentados, e não há perdas de valores ou, Distribuição de frequência com intervalos de classe, onde os valores estão representados por faixas de magnitude.
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